008 - PATIENTIA

offtopic escreveu:

Bom dia, boa tarde e boa noite, senhor narrador. Essa aqui é uma rota que finaliza a quest que eu comecei em Fortree, teve prosseguimento em Mountrock e tudo desaba aqui em Mu Island.  Vou fazer algumas mudanças no time antes de começar pra valer a pancadaria.
Obrigado por pegar a rota.

Eu estava suando frio, eu confesso.

Não sei quanto tempo fazia desde que aquilo tudo em Mountrock aconteceu. Eu sei que faz algumas semanas; não sei quantas exatamente. Mei não havia me mandado mensagens, mas pressenti que deveria ir para Mu hoje. Só esperava que não fosse uma premonição ruim...

Arthur estava do meu lado, como sempre. O Passimian parecia não se importar com o clima pesado que eu estava sentido. Eu e ele estávamos fazendo uma caminhada matinal pela cidade, por causa dos exercícios que o Senhor Brawly me pediu para fazer. Era um aquecimento para nós.

Comecei a correr rumo o Centro Pokémon. Lá, iria fazer algumas alterações no time e tomar um banho. Esperava que Mei me ligasse em algum momento, por mais improvável que fosse... Só a possibilidade de receber o chamado me fazia suar frio. Eu quero, mas não quero. Decidi que se até o fim daquele dia não recebesse a ligação, iria voar para a cidade do ginásio de Brawly, onde iria continuar treinando por mais alguns dias...

... Eu sinceramente nem sei o que esperar, agora. Olhei para o símio, sem conseguir disfarçar minha feição de preocupação. Ele apenas sorriu de volta, como sempre. Suspirei; acho que é tudo que posso fazer no momento.

fato que já faz algum tempo desde que Mei contatou Karen pela última vez. Mesmo sem saber se era o momento certo, resolveu que iria para Mu, mas para que, exatamente? Não tinha pistas de onde encontrar sua amiga, muito menos se ela rira contatá-lo em breve, mas resolveu que ficaria lá pelo menos até o final do dia e caso a garota não desse sinal de vida voaria para Dewford a fim de ver Brawly. Sempre acompanhada de seu fiel companheiro, Arthur, faziam uma caminhada pela cidade de Mu, que diga-se de passagem, não é um lugar muito seguro. O céu mal podia ser visto por conta da poluição havia muito carro na rua e os pedestres mal respeitavam a sinalização, quase causando acidentes.

Diferente do suposto bairro "barra pesada" de Mountrock, Mu demonstrava realmente ser um lugar do qual pessoas de fora deveriam manter distância, principalmente com seu visual consistente com a maior parte sendo de favelas e subúrbios passando a visão estereotipada de ser um lugar totalmente violento(não deixando de ser verdade). Andar com o telefone em mãos não era a melhor opção, por isso o mantinha guardado, apesar da preocupação.

Logo chegou à área comercial da cidade. Padarias, restaurantes, lojas de roupas, bancas de jornal, cafés, entre outras possibilidades eram vistas, uma placa indicava que a área industrial, onde ficavam as fábricas que poluíam a cidade, localizava-se a algumas quadras dali enquanto outra marcava o retorno para a área residencial. Em um poste na cidade marcava em um telão não muito grande a temperatura média, poderia estar mais baixa, mas por conta da poluição o ar ficava abafado e ruim de se respirar. Ainda assim, a previsão era de chuva leve em menos de uma hora.

Karen ainda estava preocupada, Mei não havia lhe contatado ainda. Quando isso iria acontecer? Talvez agora. Seu telefone tocou, mas rapidamente, quando conferiu viu que havia chegado uma mensagem nova.

Mei escreveu:

Lanchonete Espinho da Roseira, segundo piso, mesa 7-B. Saída leste da Praça Central de Mu. Siga o Vulpino.

Finalmente, o que estava esperando. O chamado de sua amiga veio em melhor hora. Assim que guardou um telefone, viu que surgiu sentado à sua frente um pokémon nada estranho, era um Vulpix de chapéu... Ok, essa última talvez fosse algo novo para Karen. Antes que pudesse fazer algo, o vulpino virou-se e começou a correr. talvez fosse bom ir atrás dele.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

Sabe quando você sente que seus pressentimentos vão se tornar reais quando você menos quer? Eu não sei bem como explicar isso, mas foi basicamente o que aconteceu. Antes que eu pudesse adentrar no CP, recebi a mensagem de Mei em meu celular, que vibrou e acabou até mesmo me assustando, graças a tensão que eu estava sentindo.

— Mei!

Talvez tenha sido estranho ver uma bela garota exclamar um nome de repente, no meio da rua, mas não consegui me conter. Assim que li a mensagem pobre em explicações na tela de meu celular, olhei para frente e enxerguei um pequeno vulpino avermelhado com um chapéu. Acho que era o meu sinal!

Olhei para os dois lados com muito cuidado, para ver se alguém me notaria seguindo o Vulpix. Como "a barra parecia estar limpa", toquei no braço de Arthur para avisá-lo e acenei com a cabeça para frente, indicando nossa direção. Ele sorriu como resposta, e em seguida nós dois começamos a seguir o pequeno quadrúpede.

Eu não tinha notado antes, mas essa cidade parece bastante mal encarada. É tudo tão cinza e perigoso... E eu não sei exatamente como estou descrevendo usando uma cor como um adjetivo, mas... Acho que deu para entender. De qualquer modo, só posso torcer para que eu não acabe trombando com nenhum esquisitão. Por mais que eu tenha Arthur como segurança, não queremos causar problemas até... Causar o maior dos problemas com uma contrabandista, não é?

...

...Não é?!

- 22/40
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ra preciso tomar cuidado para não perder aquele pequeno Vulpix de vista, principalmente nas áreas onde a movimentação das pessoas era maior. Por ser pequeno, o vulpino conseguia passar facilmente entre os pedestres sendo mais difícil para Karen e Arthur fazerem o mesmo, principalmente o símio por conta do seu tamanho. Com um pouco de esforço, conseguiram sem que o guia sumisse de seu campo de visão.

Finalmente, após muito esforço chegaram à praça mencionada e procurando na ala leste estava lá uma grande lanchonete de dois pisos com um outdoor com uma roseira e o mesmo nome da mensagem. Vulpix entrava pela porta que já estava aberta, era só segui-lo, não? assim fizeram, mas antes que pudessem entrar, um homem alto de esbarrou em Karen, passando por ela e parando em seguida. Ele olhou para traz e puxou o catarro.

-Pirralha - cuspiu o catarro no chão, próximo a ela -Olha por onde anda - deu para vê-lo muito bem. Um homem vestido no estilo punk com cara de poucos amigos e com uma voz mal-humorada. Por sorte ele não quis briga e seguiu seu caminho com passos fortes. Antes que pudesse se virar para o estabelecimento, uma das funcionárias a chamou.

-Entre, entre - quando o fez, ela a recepcionou -Bem-vinda à Espinho da Roseira. Devo lembrá-la de tomar cuidado, a cidade está mais agitada ultimamente e a criminalidade subiu - ela suspirou, dava para sentir a preocupação em seu aviso -Mas vamos ao que realmente interessa, não é? A senhorita deseja que eu lhe arrume uma mesa? Ou já tem reserva?

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

No começo foi levemente complicado, mas... Assim que peguei o jeito, consegui seguir o Vulpix sem muitas dificuldades. O problema era Arthur que geralmente se distraia no caminho, e puxar um símio de dois metros não é tarefa fácil. Enfim, conseguimos chegar sem muitos problemas até o nosso objetivo.

Assim que ia adentrar, entretanto, acabei esbarrando em um cara muuuito mal encarado que inclusive foi extremamente grosso comigo. Gostaria de falar algumas verdades sobre suas vestimentas e seu péssimo hábito de cuspir, mas não tive coragem. Ao invés disso, apenas engoli em seco e assenti.

—T-tudo bem... Desculpa.

Arthur, por outro lado, se preparava para acertar uma cocada na cabeça daquele homem. Fiz um sinal de negativo com a cabeça, pois não queria arrumar confusão tão cedo; só estava fazia dois posts na cidade. Enfim, após isso, adentrei na lanchonete.

Num primeiro instante me questionei sobre a higiene do local, mas só dentro da minha mente, é claro. Fui rapidamente recepcionada por uma atenciosa atendente, que logo me deu uma dica sobre a violência da cidade que parecia estar aumentando nos últimos tempos... Ótimo, era tudo o que faltava.

— E-entendi... Muito obrigada pela dica.

Eu não sei o que exatamente é suposto eu fazer com essa informação, sendo uma turista que tem um encontro por aqui. Segurar minha bolsa com mais força? Pedir pro Arthur ficar colado em mim? Comprar uma arma? Chamar o Tyrant pra apanhar por mim? Eu sei lá!

— Eu... Acho que quero uma mesa. Estou esperando alguém. — Espera, será que Mei já estava ali no local? Neste caso, seria melhor dizer que eu tenho uma reserva, né? Mas na verdade eu não tenho uma reserva, então é melhor ser honesta, eu acho...

aren só queria evitar confusão. Mal chegara na cidade, ter um grupo criminoso lhe perseguindo não seria uma boa ideia, então o melhor seria ficar na dela e apenas tentar encontrar sua amiga. Sua resposta à atendente foi simples, pediu por uma mesa.

-Muito bem. Vou lev...

A fala foi cortada por outra. Uma voz energética e familiar para a baixinha pôde sr ouvida vindo do andar de cima próximo às escadas -Hey! calma aí! Ela tá comigo! Pode mandar pra mesa 7-B, por favor! - sim, ela mesma. A encrenqueira Mei chamava por sua amiga acenando com os dois braços enquanto o Vulpix de chapéu desaprovava o modo como ela chamava atenção -Vem, karen!

A atendendo suspirou cabisbaixa -A senhorita lá em cima vem aqui todo dia e faz barulho, pelo menos ela é uma boa cliente na hora de consumir. Cuidado para não se meterem em confusão, ok? - Karen a acompanhou até a mesa de Mei que comia um cachorro quente bem recheado de molhos e tempero, comeu rapidamente para que pudessem conversar, claro, bebendo todo o suco que acompanhava a refeição para que ela pudesse descer bem.

-Hehe. Olha, você podia me avisar que tava vindo. Fiquei surpresa quando vi você na cidade, não é muito seguro andar por aqui sozinha, sabia? Principalmente para nós que aparentamos ser garotas frágeis e inseguras - Vulpix suspirou -Mas então, nós ainda não terminamos nossa busca por aquela mulher, então não queria te chamar agora. Mas já que está aqui- Mei apoiou suas mãos sobre a mesa e inclinou o corpo para perto da especialista -Que tal ajudar a gente na busca?

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

Para minha surpresa, Mei já estava no restaurante. Não apenas isso; a menina já estava comendo um grande cachorro quente! Bem, eu não queria interromper ela em seu banquete, mas foi a própria que me chamou para ir lá, então...

A atendente comentou sobre como ela era uma cliente que costumava ir lá e era bastante barulhenta. Sim, essa era uma qualidade inegável de Mei. Mesmo depois do que ela havia passado em Mountrock, ela... Continuou sendo uma garota boa e animada.

— He he... Eu sei bem disso... Muito obrigada.

Fui até a mesa, onde a menina comia como uma selvagem com muita velocidade. Bebia seu suco algumas vezes, de forma que conseguisse continuar engolindo a comida sem muitos problemas. Acho que... Eu nem sei mais o que achar. Me aproximei da garota e lhe dei um abraço.

— Oi, Mei! Eu estava com saudades! — Disse, ainda abraçando ela por mais algum tempo.

Assim como imaginei, olhar para a menina ainda me criava uma sensação bastante desconfortável. Tocá-la então, era... Difícil. Mesmo assim, eu já havia decidido que não iria mais ter medo disso. Era preciso ser mais forte do que jamais fui... De algum jeito.

— Desculpa, eu estava apenas treinando... Não sabia que você já estava recuperada. Demorei demais? — Indaguei para a garota, ajeitando seu cabelo e pegando um guardanapo. — Você deveria comer mais lentamente. Está parecendo o Arthur assim! — Disse, dando uma risada.

O Passimian também riu, coçando seu nariz em seguida. Ele assentiu com a cabeça para o pequeno Pokémon de Mei e para a menina também. Não me recordo do que ele viu e do que ele não viu, mas acho que, na cabeça dele, era uma antiga e divertida conhecida.

— ...Posso ajudar, sim. — Respondi, em um tom de voz mais sério e involuntário. — Eu estou carregando muitos ovos no momento. São vários para chocar, mas... Se pudermos ir no CP para que eu mude meu time um pouco, acho que estarei mais preparada.

momento de reencontro foi bom, enquanto Mei comia, Karen aproveitava para abraçá-la. Ela não se importava em receber afeto enquanto mandava o lanche pra dentro, era até confortante ver sua amiga sorrindo depois de tanto tempo sem se verem. Acabando, limpou a boca com um guardanapo e ouviu a especialista falar sobre o que ficou fazendo.

-Treinar é importante, até porque não sabemos a força daquela mulher - ela levantou e esticou o corpo, então voltou a sentar -Sabe, Karen, eu ia te chamar antes, mas aconteceu um imprevisto. Eu já tava melhor no hospital, mas eles não me deixavam sair, então eu tentei fugir de lá! Na primeira vez, eu tentei de noite pela porta do quarto, mas eu tropecei em alguma coisa e caí de cara no chão. Não era pra ser um problema, mas... Tinham uns três médicos do lado de fora. Voltei pra cama na mesma hora. Hahaha - ela se divertia com as histórias de como tentou ser irresponsável fugindo dos cuidados médicos -Teve uma outra que eu tentei fugir pela janela. Amarrei todos os lençóis pra poder descer pela janela, só que... Eu meio que esqueci que tava no sexto andar... Hehehe... Hehe... Daí eu caí... Mas não se preocupe! Caí em cima dos arbustos e do meu celular. Ele já era, mas eu tô bem. Foi por isso que parei de mandar mensagem... Hehe.

Acho que não é algo que você deva sair falando por aí, Mei. Mas vamos falar sobre a missão das garotas. Com o tom sério de Karen aceitando ajudar, Mei se sentiu disposta a começar os trabalhos, mas claro que não teria como ela fazer isso com o time atual de sua amiga. Ela tinha quatro ovos consigo, um grande problema se fossem agir em breve.

Então vamos pro CP e lá terminamos de nos preparar. Moça! - chamou pela garçonete -Eu vou querer um desse, um desse e um desse aqui pra viagem - ela logo voltou com alguns embrulhos junto da comanda para Mei -Agora vou lá pagar e já vamos, ok? - Paga a conta, foram ao centro pokémon sendo guiados por Mei. Apesar de meio doida, ela era uma boa guia e os levou por um caminho que chegaram bem rápido. Se Karen quisesse fazer algo, essa era a hora.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

 

Mudanças no time escreveu:

- Deixar time da seguinte forma, meu camarada:

- Passimian
- Kirlia
- Meditite
- Heracross
- Lucario
- Stufful (Apelidar ele de Kay, por favor).

Assim que Mei terminou de comer seu lanche e pediu mais alguns, encarie a menina da cabeça aos pés, checando se ela estava anoréxica ou algo assim. Isso explicaria seu ímpeto por comida, mas não era o caso. Acho que ela só... Gostava muito de comer. Muito mesmo.

Quando ela contou sobre o motivo de não ter me contatado, confesso que fiquei meio preocupada. Mas quando ela disse que estava bem... Acho que era um bom sinal. Ela não se abalava facilmente; isso era uma verdade.

— N-nossa... Eu nem sei o que faria se meu celular quebrasse. — Comentei, surpresa com a história.   — Que sorte a sua que você está inteira! Mas de onde você tirou essa ideia absurda de fugir do hospital?!

Bem... Acho que agora não adiantava bancar a mãe da menina. Ela estava saudável, ou ao menos parecia. Talvez com vermes, por cauda desse apetite incessante, mas... Bem, parecia estar bem!

— Vamos lá, então! — Disse, assentindo com a cabeça e concordando com a ideia de ir para o CP.

Mei era realmente uma ótima guia. Assim que chegamos, fiz questão de correr para o PC, onde iria fazer algumas mudanças no time, para me preparar melhor para nossa missão, é claro.

— Prometo que não vou demorar.

Eu apanho um pouco nessas mudanças de time, mas finalmente havia terminado. Agora era a hora de começar a busca por... Aquela pessoa. Me aproximei de Mei enquanto depositava as Pokebolas recém-retiradas do computador em minha bolsa.

— Podemos ir agora.

aren logo questionou Mei sobre tentar fugir do hospital e após a reação de surpresa ela respondeu -Ah! Isso não foi nada! Eu já tava me sentindo melhor e eles não queriam me deixar sair, então fiz o que tinha que ser feito. Hehe - com os lanches entregues, a refeição paga e já no Centro Pokémon, Karen aproveitou para fazer uma mudança em seu time enquanto Mei brincava com Vulpix em algum canto do saguão.

-soco, soco, bate, bate, soco, soco, vira, vira, so... Assim não! - Vulpix errava a sequência deixando a garota bolada -Tá, vamos de novo até você aprender - o vulpino grunhiu de cabeça baixa, mas não tinha outra saída, não é? A única coisa que passava na cabeça dele era que poderia estar dormindo em um tapete felpudo ao invés e estar viajando pelo continente com uma garota biruta -soco, soco, bate, ba.. Uuuuuuhhh!

No meio da brincadeira, começou a cair uma garoa fina sobre Mu, a previsão estava certa, era noite de chuva e parecia que iria ficar mais intensa, só que não tão forte. Daria para andar por aí de boa com os acessórios corretos, mas algumas pessoas não gostavam tanto assim do clima chuvoso -Vai alagar tudo de novo, quer ver? - Karen conseguia ouvir um grupo conversando, parecia que mesmo com a chuva fraca havia o risco de algumas áreas do subúrbio da cidade fiarem alagadas.

-Não se preocupe, eu sei como evitar isso. Só me seguir - pegou um guarda-chuva amarelo de sua bolsa e o abriu, também pegou uma capa de chuva da mesma cor e colocou em Vulpix, mas mantendo seu chapéu -Se não tiver um com você, pode dividir aqui comigo, ou vai na chuva mesmo. Você que sabe.

Era bom estar preparada e não pegar um resfriado bobo.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.