Pule do Penhasco para minha pokebola!
Alheio ao papo dos colegas arqueólogos, Katakuri seguia intrigado pelo sininho que estava ouvindo e que desapareceu de seu raio de visão, como mágica. Com sua lanterna comum, ia atrás do rastro até encontrar uma fenda que provavelmente dava acesso a outro lugar. Essa não parecia tão ruim quanto as que havia passado, na outra área, mas mesmo assim fazia o ruivo bufar, cansado de arriscar sua vida dessa forma. Sem poder usar seus pokemons, se sentia impotente naquele lugar que era perigoso!
Infelizmente, Katakuri já havia dito diversas vezes que era o segurança da dupla e como tal, tinha que entrar primeiro – Rayquaza do céu, me ajuda...não me faz morrer numa caverna escura e inacessível como essa – comentava bem baixo, apenas para ele mesmo ouvir e se virava para a dupla atrás – Vamos lá, só tem essa passagem aqui pelo visto. Se o Ching entrou, deve dar em algum lugar seguro...eu espero.
Arrastando-se pela rocha mais uma vez, depois de voltar suas duas dragoas, praguejando como sempre, chegava até um local totalmente escuro. Se não fosse a lanterna, estaria totalmente perdidos...já comentei que Katakuri precisava de um pokemon elétrico? Acho que não o suficiente! – Caralho, que escuro! Como esse pokemons conseguem viver aqui? – certamente seria uma resposta simples que os exploradores poderiam dar, mas a mente simplória de Katakuri estava curiosa mesmo assim.
Depois de uma vasculhada, descobriam que o terreno era bem menos irregular, permitindo andar de forma mais suave. Apesar disso, era recheado de rochas em que o grupo deveria desviar ou passar, além de outras tão altas que parecia pilares de um santuário ou algo do tipo – Acho que uma pessoa poderia explorar o Meteor Falls por 1.000 anos e mesmo assim não descobrir tudo desse lugar – comentava enquanto continuava passando a lanterna ao redor, tentando desviar das coisas.
Felizmente, para se guiar, o barulho do sino continuava por ali, no alto. Katakuri liberava Sindragosa e Visenya novamente, além de Alex – Garotas, mesmo esquema...ajudem a gente a sobreviver nesse lugar, ou vão ficar sem treinar hehehehe – Alextrasza observava o treinador com um olhar curioso, seguido de outro malicioso, como se a ideia de ficar livre na natureza não fosse tão ruim. Por fim, sorria de Katakuri que fazia uma careta para ela, estreitando os olhos – Tu é saliente em, safada!
Sindra, tente se guiar pelo barulho de sino pelo alto e veja se encontra algo ou o Chingling ou algum traço de Bagons...está aqui o coletor – mais uma vez, agora já acostumado ou quase isso, pegava a bosta coletada e dava pra suas dragoas cheirarem – Visenya, sobrevoe o resto do lugar, tentando encontrar alguma outra saída. Alex, danada, fica com a gente e nos ajude e passar por esses obstáculos – virando-se para seus colegas humanos, perguntava se estava tudo bem.