O professor escutou o garoto falar sobre sua mãe, mas como não conhecia ninguém de Galar, além da professora da região, ficou meio envergonhado.
- De Galar só conheço mesmo a professora Magnolia, então me desculpe se isso te ofende de alguma forma. - Ele passava a mão na cabeça meio sem graça.
Depois esperou que Mavis terminasse de falar para então começar a abordar os outros assuntos que havia perguntado.
- Entendo, infelizmente existem pessoas que colocam os pokémons nessas situações, mas ainda bem que existem pessoas como você que correm para ajuda-las. Eu gostaria de vê-la, se ela não estiver contigo agora pode usar aquele PC ali. – Ele se voltava para os papeis quando lembrou de pedir outra coisa também. – Aaah, quase me esqueci, também quero ver a sua Swampert.
Enquanto esperava o treinador fazer o que foi pedido Birch finalmente achava o papel que estava procurando.
- Aqui! – Ele colocava em cima da mesa dois mapas. Um era das cidades de Hoenn e o outros era das rotas, depois pegava uma caneta vermelha, mas antes de fazer qualquer coisa ele virou-se novamente para o rapaz. – A minha ideia é te fazer relembrar um pouco essas aulas de mergulho e também estudar um pokémon em específico para mim. Ele é bem comum, bem conhecido e muito desvalorizado, mas é muito espetacular, isso eu garanto.
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O comentário do professor sobre a mãe do treinador não lhe ofendia nem um pouco, ele dava de ombros e continuava a conversa normalmente, deixando aquele assunto para trás - Por sorte, estou com ambas aqui comigo, então não será problema. - Finalizava com um sorriso e em seguida pegava as respectivas pokeballs de sua pochete.
Antes de tira-los de suas esferas, Mavis prestava atenção na ideia de Birch, observando os mapas e tentando compreender melhor a missão que seria dada - Sem problemas, vai ser bom voltar a praticar mergulho, e quanto ao pokémon, se é um aquático desvalorizado, consigo imaginar de qual monstrinho o senhor está falando. - Talvez pudesse vir a parecer meio sério, mas Mavis só estava pensativo, tentando se preparar para o que estivesse por vir.
Com um suspiro final, o galariano decidia tentar parar de se preocupar, já que não iria lhe levar a lugar algum - Bom, quero que conheça Minerva e Kipper. - Finalizava, chamando a fada e a aquática, ambas em sua evolução final.
Gardevoir olhava para o laboratório meio assustada e em seguida parava seu olhar em Birch, e timidamente se escondia por trás de seu treinador. Kipper por sua vez, apenas observava aquele ambiente normalmente, afinal, ela havia passado por um laboratório antes... talvez passara por aquele laboratório, já que Mavis a recebeu de um dos assistentes do professor.
No momento em que Mavis liberou seus pokémons a atenção do professor se voltou totalmente para as criaturas. Ele largou a caneta e correu até uma caixa que estava em uma de suas várias estantes, remexeu um pouco e de lá de dentro tirou uma flauta e dois doces diferentes.
Primeiro ele se aproximou da Swampert. Colocou um dos doces e a flauta na mesa onde estavam os mapas, depois deixou a mão aberta com um doce dentro e foi levando até a aquática. Kipper estava mais curiosa do que qualquer outra coisa, ela sentia uma nostalgia muito grande, mas foi só quando comeu do pokéblock e Birch começou a fazer carinho nas suas bochechas que ela percebeu que realmente conhecia aquele lugar. Ela tinha nascido ali e viveu por um certo tempo aos cuidados do professor e dos seus assistentes.
- Essa aqui eu conheci ainda muito nova, era uma Mudkip e agora se tornou essa linda Swampert. Fico muito feliz por isso, parabéns, Mavis. – Ele continuava alisando as bochechas do pokémon, mas agora olhava para o treinador. – Você deve estar se perguntando como eu me lembro dela, né? Vou te explicar como. – Ele chamou o rapaz para mais perto e mostrou. – Tá vendo a ponta dos espinhos na bochecha dela? Normalmente eles são somente três pontas, mas a sua tem alguma modificação genética e nasceu com cada ponta se dividindo em duas. É bem pequeno, parece como uma ponta dupla em fios de cabelo, mas para quem convive com essa espécime por anos é fácil perceber esse detalhe. Então desde que a Kipper nasceu eu notei isso e quando cheguei mais perto notei novamente.
Enfim ele soltava a aquática e se virava para a mesa.
- Quanto a Minerva, vamos dar um jeito nela. – Ele primeiro pegou a flauta, segurou com as duas mãos e depois começou a tocar.
Quando a música começou a sair e ecoar pelo laboratório Mavis sentiu sua Gardevoir se desprendendo das suas costas. Ela passou ao lado de todos, com os olhos fechados, e quando parou em uma área aberta começou a dançar. Era uma cena maravilhosa, Minerva rodopiava pelo local, fazendo a sua saia se levantar graciosamente e enquanto se mexia como se estivesse flutuando no ar. As vezes pulava, as vezes se agachava e se fechava como um botão de flor, só para se levantar num perfeito desabrochar.
A música ditava os seus passos e seu ritmo, ela não parecia sentir cansaço já que uma aura de felicidade emanava do seu corpo e atingia a todos que estavam próximos. Ela conseguia transmitir uma boa parte dos seus sentimentos, principalmente para Mavis. Aquele mais ligado a ela. E perdido em toda aquela cena deslumbrante o galariano conseguia sentir alguns sentimentos da sua amiga começando a se esvair enquanto outros se reforçavam, mas restava a ele interpretar quais eram tais sentimentos.
Quando a música parou a Gardevoir também parou, ela andou até Birch que já estava com a mão estendia e quando colocou a própria mão em cima da dele fez uma reverencia como dançarinas fazem ao final de um espetáculo. O que era totalmente apropriado para o que tinha acontecido. Antes que Mavis perguntasse alguma coisa ou falasse, o professor tomou a dianteira.
- O que acabei de tocar foi uma canção que aprendi no continente de Alola usando uma flauta que dizem estar relacionada a um lendário pokémon da região. Esse pokémon se chama Lunala. – Ele esticava a flauta para o treinador ver e depois entregava um pokéblock para a Minerva. – E, assim como a Lunala, a sua parceira também é uma fada. Essa flauta e essa canção conseguem tocar o coração dessas criaturas de uma forma que não podemos explicar, é místico. Então elas acabam sentindo uma vontade imensa de dançar ou se movimentar, e, em contrapartida, essa dança consegue retirar delas alguns sentimentos difíceis de se livrar. – Ele parava um pouco para observar a pokémon se deliciando no doce, respirava fundo e continuava. – De qualquer forma, espero que tenha conseguido ajuda-la, mesmo que só um pouco. Nem consigo imaginar os sentimentos que ela guarda pelo que passou. Agradeço imensamente por ter cuidado tão bem de um pokémon tão lindo.
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Algo inesperado saia em uma das falas de Birch. O renomado professor havia cuidado da aquática quando ainda era apenas um bebe, e ainda por cima, lembrava dela por conta de sua mutação genética - Uau, eu nunca tinha percebido essa diferença. - O treinador dizia enquanto se aproximava de Kipper para observar melhor as bochechas. De fato era algo exótico e diferente do normal, mas a anfíbia parecia ainda mais linda agora que Mavis alisava sua cabeça de perto - "Ele é incrível... não acho que qualquer um lembraria de um pokémon no qual cuidou no passado, ainda mais quando esse pokémon já está completamente evoluído." - Pensava consigo mesmo, a respeito do seu novo mentor.
Como se não bastasse, logo em seguida, o professor usava mais uma de suas cartas na manga. De alguma forma, a musica que saia da flauta que o mesmo tocava, fazia com que a fada se soltasse aos poucos e fizesse uma bela apresentação, merecida de um óscar. Ela não dançava por obrigação ou algo do tipo, parecia que ela realmente estava se divertindo, pela primeira vez desde que o galariano havia lhe capturado.
Enquanto rodopiava e mostrava todo aqueles passos de dança contemporânea, Minerva inundava seu treinador com seus sentimentos. Primeiro ele sentia um aperto no peito, e aquela era parte de todo o trauma que a fada havia passado até o momento do encontro dos dois. Em seguida, algo diferente, não era ruim como aquela primeira sensação, mas não era boa o suficiente para se sentir bem... parecia algo como um relacionamento baseado em "mostrar que você presta para algo", talvez era assim que a Gardevoir se sentia no inicio de sua história com Mavis - "Faz completamente sentido. Parando para pensar, quando fomos para Kanto, Minerva se obrigava a lutar todas as batalhas que encontrávamos. Agora eu entendo." - O treinador pensava consigo mesmo, encharcando seus olhos de lagrimas, e tentando não transparecer.
Por fim, aquela ultima onda de sentimentos que chegava até Mavis era maravilhosa, algo leve e super carregada de agradecimento. De sua própria maneira, Minerva estava agradecendo por tudo aquilo que o seu treinador havia feito por ela. Toda a preocupação, amor e carinho que ele deu para a fadinha desde que era apenas uma Ralts traumatizada até o momento atual, onde aquele "pequeno bulbo" já havia se transformado em uma "linda flor". E assim, Minerva finalizava sua dança, reverenciando Birch como uma verdadeira dançarina profissional.
Por sorte, Birch começava a falar, caso contrario, era bem provável que o galariano viesse a chorar.
- Lunala? Que de mais! Eu nunca ouvi falar sobre esse pokémon antes. - O galariano começava a responder o professor - Eu adoraria conhecer melhor a região de Alola, afinal, nunca ouvi coisas ruins sobre o lugar, hehehe. - Com a explicação do professor, era mais fácil entender o que havia acontecido ali - "Um poder místico vindo diretamente de uma flauta que está ligada a um pokémon lendário." - Pensava consigo mesmo, boquiaberto com tudo aquilo - Pode ter certeza que ela se sente muito melhor agora, mestre. - O treinador corria até sua fada, abraçando-a enquanto se segurava para não chorar.
Aquele momento havia sido tenso o suficiente para que o galariano não percebesse que acabava de chamar o professor de mestre. Talvez por agradecimento ou até mesmo por admiração, depois daquela grande demonstração de conhecimentos. Mas apesar de não ter noção do que havia falado, aquela palavra estava longe de ser uma palavra vazia para si.
Birch ficou a maior parte do tempo calado enquanto assistia Mavis e Minerva, era um momento importante para treinador e pokémon, então interferir não era uma boa. E quando os dois finalmente se largaram ele voltou a falar.
- Alola é realmente bem legal, algum dia te mando numa missão lá, pode ficar tranquilo. E além da Lunala existe outro lendário também, mas isso vou deixar para você descobrir quando for lá. – O professor nem se incomodou em ser chamado de mestre, era até comum para ele. Então só foi pegando a flauta, guardando e depois voltando para a mesa que estava os mapas. – Fico bem contente em tê-la ajudado. Mas agora vamos ao que interessa, meu garoto.
Primeiro ele se sentou em um banco, puxou os mapas para perto e com a caneta vermelha em mãos começou a fazer algumas marcações. Depois virou os mapas de novo para o treinador e começou a falar.
- O lugar onde você deve ir é aqui. – Ele apontava para os lugares onde tinha circulado. – Sua missão vai começar na rota 103 e vai acabar na rota 110. Sendo mais específico, você vai acompanhar um cardume de Magikarps do rio até que cheguem ao mar.
Mapas :
Aconselho puxar as imagens pra abrir maior em outra guia.
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Birch não fazia muito rodeio para voltar a conversar sobre o assunto principal, a missão na qual Mavis iria colocar a prova suas habilidades de mergulho.
- Minerva e Kipper, venham aqui perto para escutar melhor as informações que precisamos para a missão. - O galariano dizia para seus monstrinhos, que obedeciam imediatamente. Cada um deles parava em um dos lados de Mavis, observando os mapas que o professor havia colocado em cima da mesa.
- Isso quer dizer que precisamos voar até Oldale primeiramente, né? - Dizia enquanto esticava seu pescoço para ver o mapa mais de perto - Mestre, tem alguma dica especifica para observa-los sem que eles percebam? - Talvez descobrir aquilo fizesse parte da missão do galariano, mas não custava nada perguntar.
Depois de marcar no mapa e deixa-lo nas mãos de Mavis o professor se sentou de uma forma mais correta no banco, adotando uma postura mais seria e profissional.
- Sim, é necessário que você vá para Oldale e depois entre na rota 103, ao norte. Seguindo um pouco por lá você vai encontrar uma bifurcação, então pegue a direita. – Ele pegava uma pasta e mais alguns outros equipamentos. – Quanto a eles te perceberem não é um problema. Além do comportamento dócil esses pokémons muitas vezes não atacam facilmente ou com tanta força, então não vão arrumar encrenca com você. Mas o bioma não tem só eles, você vai ter que dar um jeito de conseguir, o máximo que posso te falar é para não invadir territórios específicos de cada pokémon. Eles se misturam, mas você deve procurar um lugar meio neutro e ficar lá.
Enfim o professor se levantou e começou a arrumar algumas das coisas que tinha pego. Dobrou algumas roupas, colocou uns papeis na pasta e depois voltou a falar.
- Vou te falar agora o que necessariamente quero dessa missão. – Ele pegou um dos papeis que tinha separado e ainda não tinha colocado na pasta e então começou a escrever e falar ao mesmo tempo, mas olhando para a folha. – Você deve fazer anotações sobre o comportamento, a cadeia alimentar e os impactos da espécime naquele ambiente. Depois você deve localizar o local onde eles evoluem, presenciar e depois acompanhar a travessia deles até a rota 110, onde vão para o mar aberto. – Ele quase ia entregando o papel, mas lembrou de algo e voltou a escrever e falar. – Após a evolução você deve relatar quais seriam os impactos do pokémon evoluído naquele primeiro bioma estudado e também é necessário fazer um comparativo sobre a mudança de comportamento da espécime ao evoluir.
Aparentemente ele tinha acabado de escrever já que colocou o papel na pasta e estendeu para o rapaz.
- Aqui, acha que consegue fazer essa missão? Te garanto que não é simplesmente para te testar, com os relatórios que você trouxer para mim vou fazer uma apresentação para algumas pessoas seletas e posso te assegurar que irei referenciar o seu trabalho para todos. Lá estarão pessoas importantes e outros professores também. Mas não tenha pressa, pode fazer no seu tempo.
Birch esperava a resposta do garoto para entregar o restante das coisas e libera-lo.
Treino dos pokémon no daycare: Tynamo 115, Dottler 65, Alolan Grimer 11.
Birch contava detalhe por detalhe, com o intuito de ajudar o jovem treinador em sua missão. Mavis retirava seu Rotomphone do bolso e começava a notar todas as informações que achava necessário - Desculpa, você se importa se eu anotar no meu celular? - Retirava os olhos da tela do eletrônico para olhar nos olhos do professor.
De qualquer forma, Mavis estava fazendo uma lista dos principais pontos, afinal, não seria necessário anotar absolutamente todas as palavras que Birch falava, apenas as palavras chave.
- Certo, "não invadir território de outros pokémons". - O galariano repetia enquanto anotava - Sorte que tenho minha Swampert pra nadar mais rapidamente de baixo d'água. - Virava-se para sua aquática dando uma piscadela.
Não demorava muito para que o professor despejasse um balde de informações na cabeça do treinador, mas por sorte, conseguia anotar exatamente o que precisava - "Comportamento; Cadeia alimentar; Impacto da espécime no ambiente; Local onde eles evoluem; Travessia até a rota 110; Quais os impactos do pokémon evoluído no primeiro bioma; Comparativo sobre a mudança de comportamento após evoluir." - Eram todos os pontos chaves escritos pelo treinador.
- Claro que consigo, pode deixar comigo. - Sorria com um certo brilho em seus olhos. A missão agora era mais do que simplesmente um desafio a ser cumprido, para Mavis, era a chance de mostrar o potencial ao seu novo mestre - Espera aí... quer dizer que será um estudo utilizado por outras pessoas também? Isso é muito legal, me deixa super animado. - A euforia do garoto era contagiante, seus pokémons pareciam inquietos e prontos para ajudar com o que fosse.
Guardando os itens que Birch lhe oferecia como suporte para a missão, Mavis se direcionava para a porta do laboratório com um palpitar no coração - Mestre, estou indo até lá... logo estarei de volta. - Dizia enquanto acenava para o professor, saindo porta a fora.
Rapidamente corria até o centro pokémon trocando Jones por Birdo, que estava no Storage, desse jeito, Mavis seguia o plano de voar até Oldale com seu Swellow.
O professor não tinha como saber se o resultado da missão seria um sucesso ou não, mas o jeito com que Mavis e seus pokémons olhavam já era algo bem legal de se ver, e isso deixava Birch bem satisfeito.
- Sim, muitas pessoas vão dar uma olhada ou usar os seus estudos, então acho bom você se esforçar e fazer algo bem daora, hein? – Ele se levantou e foi andando até o rapaz com a pasta em mãos.
Quando foi entregar para o treinador e viu que ele tinha anotado tudo no rotomphone Birch ficou meio sem jeito, só colocou a pasta na mesa e saiu resmungando para pegar o resto das coisas.
- Essas tecnologias... Eu sempre esqueço delas e escrevo atoa. – Com o resto das coisas separadas ele voltou e entregou para o garoto. – Aqui, leva essas coisas junto com a pasta. Acho que a maioria vai ajudar.
Dentro da caixa tinha uma roupa de mergulho completinha, com óculos e respirador. Além de uma câmera a prova d’água e algumas outras coisas que poderiam ser uteis.
- Até logo, Mavis. Boa sorte e qualquer coisa pode me ligar pelo rotomphone, se eu não atender a Hariel atende e te ajuda. – O professor se despedia do garoto com um sorriso no rosto e logo depois voltava para as suas atividades no laboratório.
Mavis estava tão empolgado com a missão e com a aventura em si que logo que saiu dali correu até o centro pokémon, mexeu no seu time e saiu voando para Oldale. Local onde começaria a sua missão.
Boa sorte na missão, Guga. Qualquer coisa pode falar comigo que te dou um help. Até logo mais! <3
Treino dos pokémon no daycare: Tynamo 143, Dottler 93, Alolan Grimer 39.
Birdo aterrissava novamente com sucesso em Littleroot, e após um dia tão cansativo focado na missão dada pelo professor Birch, Mavis se perguntava se seria melhor ir descansar no Centro Pokémon ou ir encontrar o homem no dia seguinte pela manhã - Obrigado Birdo, você está cada vez mais perfeito com seus voos, agora volte para a sua pokeball. - Ele dizia enquanto acariciava a cabeça do seu Swellow e em seguida o guardava na esfera.
Com um breve suspiro de cansado, o galariano resolvia deixar para encontrar com Birch no dia seguinte - Ok, preciso descansar mais do que eu imaginava. - Chegava na conclusão, e se arrastava na direção do Centro Pokémon.
Chegando no quarto disponibilizado pela Joy dali, Mavis aproveitava para tomar um banho quente e organizava seus pensamentos enquanto isso - "Certo, amanhã termino a missão e então devemos fazer o que em seguida? Visitar algum ginásio ou treinar um pouco mais? Acho que não é necessário treinarmos excessivamente... todos do time mostraram quão fortes tem se tornado apenas com seus esforços." - Seu pensamento vagava entre vários assuntos, até finalmente voltar a pensar em Birch. Seu coração disparava e podia ser motivo do banho quente, mas o treinador via seu rosto meio avermelhado pelo espelho dentro do box - "Tenho medo de admitir que a Luna estivesse certa sobre meus sentimentos... mas como eu posso saber de algo que nunca nem vivenciei?" - Balançava a cabeça no final da conclusão, tentando afastar aqueles pensamentos e por fim saia do banho e se arrumava para dormir - "Amanhã vai ser um longo dia, melhor deixar para decidir meu próximo destino após conversar com o professor." - Finalizava deitando na cama e pegando no sono rapidamente.
Enquanto dormia, seus sonhos molhados só o deixavam mais confusos sobre seus sentimentos quanto ao professor. Repentinamente o despertador tocava, fazendo com que Mavis acordasse num pulo da cama - "Melhor esperar me "acalmar" antes de começar a me arrumar." - Chegava a conclusão enquanto lembrava de alguns detalhes mais aprofundados sobre seu sonho - "Acho que isso mexeu comigo... espero que as coisas não fiquem estranhas quando eu ver o professor hoje."
Quando finalmente estava pronto e com tudo em mãos, o galariano se direcionava para o laboratório com certo receio.