01 - A primeira rota

Após chegar na saída norte de Saffron Heitz estava muito pensativo sobre seus pais tanto que mal prestava atenção em seu caminho, seu companheiro de viagem Abra ia ao seu lado o mesmo ainda estava um pouco sonolento e caminhava um pouco mais lento. Heitz continuou andando até que se deu conta que estava indo rápido demais e parou para esperar seu parceiro, logo após o Abra se aproximar ambos continuaram seguindo em frente, mas algo estava estranho e Heitz logo percebeu.

- Sei que está um pouco sonolento, mas fique acordado Abra não sabemos que Pokemons podem aparecer aqui ou o quão eles podem ser perigosos. disse o garoto já desconfiado da rota em que se encontrava por estar calma demais.

OFF: Bom dia! Serei seu narrador nessa rota! Espero que a gente possa se divertir muito :) Qualquer dúvida, pode me mandar mensagem (aqui ou no discord)

Heitz se encontrava perdido em pensamentos, seus pais sempre voltando para suas dúvidas. Caminhava ao lado de seu Abra dorminhoco, que atrasava o avançar da rota. Seus passos lentos faziam o tempo passar devagar. Andavam nesse passo lento até que o treinador pressentiu algo: estava tudo quieto demais. E de fato estava: até mesmo o vento, que antes soprava por entre a grama alta, parecia ter parado de ventar. Fazia um silêncio tenebroso, o que fez aumentar a atenção do jovenzinho, que alertou seu Abra sonolento. Era bom ficarem atentos, pois essas rotas são cheias de pokémons agressivos e as vezes até mesmo bandidos!

Andaram nesse passo lento, atentos a qualquer coisa, até se encontrarem numa bifurcação: do lado esquerdo, o caminho levava para uma floresta escura e fechada, bastante abundante. Do lado direito, a grama era alta, mas o espaço era aberto, facilitando a visualização (que era pouca do lado da floresta). Ao longe, podiam avistar uma das fazendas abandonadas, um prédio cinza e encardido que jazia o efeito do tempo. Podia ter itens, pokémons misteriosos ou perigos! De toda forma, Heitz deveria escolher qual caminho seguiria a partir de agora: o da fazenda, ou da floresta. Qual escolheria?

OFF escreveu:

Bom dia!
Me desculpe a demora para postar estou meio sem tempo e também espero que possamos nos divertir.

Ao chegarem na bifurcação Heitz ficava pensando em suas possibilidades sejam elas negativas ou positivas para escolher um bom caminho e não muito perigoso, pois acabara de começar a sua jornada.

O jovem ficou perdido em pensamentos mais uma vez enquanto o mesmo pensava seu pequeno Abra sonolento adentrou o caminho em direção as fazenda mais ao longe. Ao perceber isso Heitz saiu correndo atrás do seu Abra que acabou escolhendo o caminho a direita aonde a grama era alta.

- Talvez esse seja o caminho certo a se seguir. Murmurou o garoto pensado no instinto de seu Pokémon psíquico.

OFF escreveu:

Imagina! Poste no seu tempo! Uma coisa: Você pode dar um nome e uma personalidade para o seu Abra! O nome você pode fazer narrando, como se nomeasse ele mesmo. Já a personalidade, basta escrever um textinho curto e me mandar (por mensagem ou aqui no OFF mesmo) que eu adiciono na sua ficha ^^ Pode fazer isso no seu tempo! Não tenha pressa! Pode fazer isso nessa rota ou em qualquer outra que vier :)

Após muito pensar em qual caminho deveria seguir, foi o Abra que acabou decidindo pela dupla. Ou será que só vagava distraído mais uma vez? A espécie de Abra era misteriosa por sua natureza: muitos cientistas afirmam que um desses saudável costuma dormir até dezoito horas por dia, exercitando seus poderes psíquicos enquanto sonham. O Abra de Heitz não era diferente. Dormia muito e tinha um comportamento um tanto quanto peculiar. O sono diminuiria eventualmente, conforme fosse evoluindo. Mas - por enquanto - ainda apreciava muito uma boa soneca.

O pokémon psíquico seguiu pela rota de grama alta, onde se podia avistar um galpão grande abandonado ao longe, onde antes residia uma fazenda. Continuaram se locomovendo, o silêncio esquisito ainda tomando conta da atmosfera, mas sem sinal algum de vida, só um pokémon sonolento e seu treinador vagando sem rumo. A coisa já começava a ficar entediante quando, repentinamente, um brilho misterioso veio do horizonte, perto do galpão. Parecia algo reluzente, como uma moeda polida ou um pequeno espelho contra o sol, e chamou a atenção do jovem treinador. Será que valia a pena investigar?

OFF escreveu:

Ok! Irei dar o nome do Abra no final da rota estou pensando num contexto para incluir a ideia enquanto eu penso também em um nome que condiz com ele   . E quanto a personalidade: Um Abra que persegue seu instinto acima de tudo embora que as vezes chegue a questionar seu próprio treinador e que embora estivesse sempre dormindo está completamente consciente do que está acontecendo ao seu redor como se estivesse acordado.

Ao adentrarem na grama alta o Abra seguia enfrente em direção a algo semelhante a uma moeda que era bastante reluzente.

- Abra devemos analisar bem nossa escolha dentro da rota não podemos simplesmente sair em direção a um provável perigo. Falou o garoto explicando a situação em que se encontravam no momento.

O Abra apenas ignorou o garoto e continuou indo na mesma direção, ambos continuaram andando até chegarem ao destino, o garoto se mal conseguia enxergar por conta da luz, pois conforme fosse chegando mais perto do galpão ela apenas ficava mais brilhante, Heitz apenas observava seu Abra indo um pouco mais na frente como se o mesmo estivesse sendo atraído por algo, oque será que realmente estava acontecendo com o Abra?!

OFF: Ficou muito boa a personalidade! Já adicionei. Se quiser adicionar mais algo até o fim da rota, só me avisar! ^^

Esse Abra em específico era um espécime bastante peculiar. Não é como se ele não respeitasse seu treinador; muito pelo contrário, ele respeitava e admirava Heitz. Entretanto, respeitava muito mais sua intuição. O pokémon psíquico parecia uma Dustox em direção de uma lamparina, encantado pelo brilho fugaz que algo emitia ao longe. Não tinha como pará-lo ou questioná-lo, então só restou ao treinador iniciante seguir seu pokémon em direção ao desconhecido.

Caminharam lado ao lado por entre arbustos e grama alta, verde e dourado, prosseguindo aquele silêncio sinistro que parecia anteceder o susto; mas o susto não veio. Nem sinal de pokémon algum, uma pegada, piado ou remexida de arbusto que seja. Heitz acho até estranho não ter sido abordado ainda pela natureza existente ali, já que estavam tão expostos. A sensação de ser observado crescia, e junto dela o brilho que viam de longe.

Quando finalmente chegaram para checar o que raios era aquele brilho cintilado, descobriram uma raridade que muito atraía o olhar: uma gema rosada. Abra imediatamente pegou a jóia cor-de-rosa na mão, absolutamente apaixonado. O achado emanava um brilho cativante, e parecia ter uma energia parecida com a do pokémon psíquico:




Abra ficou esfregando suas mãozinhas na pedra, como quem acaricia algo de precioso. Foi quando notou, junto de seu treinador, outro brilho no horizonte, perto do galpão abandonado. Imediatamente disparou em direção, sem nem checar se Heitz acompanhava. O que o treinador faria?