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Iter Criminis!

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Já é de praxe que situações desesperadoras, muitas vezes, requerem medidas desesperadas. Ora, desde o começo daquela bendita missão havia tido de se equilibrar pateticamente em uma corda bamba - a única diferença é que, até então, em momento algum tinha batido com a testa em um maldito de um beco sem saída como aquele no qual estava agora.

Não tinha muito tempo, mas era suficiente. Podia tentar sair do contêiner e fugir, correr uma maratona e não olhar para trás - entretanto, porém, contudo e todavia, não sabia se estava muito interessada em uma perseguição que podia custar muito, muito para si. Foi por isso que, abandonando a ideia de sair daquele contêiner, a moça respirou fundo e retornou para a respectiva esfera o belíssimo elétrico que a auxiliava ao que ele voltou e apresentou negativa para sua pergunta de se a barra estava limpa, libertando mais uma vez Cofagrigus e, dessa vez, Nidoking. O roedor torceu o focinho e observou, com certa confusão, o interior relativamente apertado e fechado no qual estavam presos daquela vez.

— ...Navi. — Chamou, retirando a Rocket Ball perdida em seus pertences e arremessando-a ao pokémon, despretensiosamente. Encolhida e consequentemente inutilizada, efeito algum o objeto teve no fantasma. — Guarde. — Instruiu, observando a maneira simplória com a qual a tampa do sarcófago se abriu e, sem nenhum cuidado, o animal arremessou aquele projeto de bola de gude para seu interior oco, batendo a superfície e aprisionando o objeto ali dentro. A situação não a preocupava: Não seria a primeira vez que faria algo do tipo, e também não eram raras as ocasiões que havia testemunhado pokémons engolindo e sumindo com pokéballs por aí - e pontuo isso apenas como um back-up para a situação. — Incinere isso aí. — Acrescentou, estendendo o crachá para o espécime egípcio, que se divertiu criando flâmulas e forçando-as contra o artefato.

— ...Zuby. — Virou para o arroxeado, então, um suspiro inquieto escapando enquanto os dedos trabalhavam em retirar o macacão vestido por cima das roupas. — Eu preciso que você me bata. — Sentenciou, encolhendo os ombros com discrição ao passo que o bípede torceu a expressão em uma careta indignadíssima, negando ferozmente com a cabeça e recuando, cruzando os braços em frente ao peito e emitindo um grunhido incomodado, nervoso. Em contrapartida, foi Cofagrigus que desviou brevemente a atenção de sua tarefa para prestar atenção à conversa, um brilho sádico cintilando com certa excitação em seus olhos escuros. A ruiva tinha consciência de que aquele era um problema que não poderia tomar mais ainda seu tempo; De qualquer jeito, foi com paciência que arremessou o macacão de qualquer jeito no lado oposto do contêiner, como se alguém o houvesse feito com certa pressa enquanto abandonava o local. Sobre ele, a treinadora jogou o walkie talkie, voltando-se para a mochila e se abaixando perto dela.

— Escute, eu sei que você não quer. — Disse, balançando a cabeça e retirando um par de cordas abandonado ali dentro desde a exploração à Granite Cave. — ...Mas, se você não fizer, acabou pra mim, Zuby. Eu tô ferrada. Eu preciso da sua ajuda. — Insistiu, retirando um pedaço de tecido da mochila, o colocando em volta da cabeça para se certificar de que o comprimento era suficiente. Por fim, retirou de um bolso interno um pequeno cadeado com senha numérica, passando-o pelo fecho de um dos zíperes e o deixando aberto para receber o outro.

Ainda tinha o fato de que, mesmo com tudo isso, acabasse entrando pelo cano de uma maneira ou de outra.
Mas, sabe como é... Não precisava revelar esse detalhe, sabe?

— Vai ficar tudo bem. — Disse, enfim, ao novamente se erguer e encarar o dócil dinossauro. — Você precisa confiar em mim. — Acrescentou, rápido, a respiração indo e vindo com inquietação. — ...Bate, Zuby. Só... Não precisa ir com toda a força, tá? — Deixou um riso sem jeito escapar, a cabeça balançando com suavidade e os orbes esmeralda cintilando na direção de seu pokémon. Ela ainda era capaz de perceber a hesitação faiscando em cada um dos movimentos do venenoso mas, oh, aquele era um laço firme o suficiente para que o espécime não tivesse tantas dúvidas quanto às decisões de sua dona.

...não que isso fosse, necessariamente, uma coisa boa. Sabe como é, às vezes nem ela tinha a menor ideia do que estava fazendo. Ha, ha...

Enfim, o fato é que: Os ponteiros do relógio corriam e, querendo ou não, o terrestre era capaz de detectar a urgência nas palavras e nos trejeitos de sua mentora. Apesar do receio, então, o grandão aproximou-se devagar, respirando fundo e cerrando as garras em um projeto de punho, os olhos escuros passeando pelo corpo frágil antes que as pálpebras caíssem em silêncio, indo contra tudo aquilo que todos os seus instintos lhe ordenavam fazer ou deixar de.

O primeiro soco veio na boca do estômago, duro, áspero - e, ainda que não fosse com força total, a diferença de ofensiva e resistência entre moça e réptil se demarcou com violência ao arrancar-lhe o ar de uma vez e forçá-la a cuspir uma pequena parcela de saliva. O equilíbrio do corpo foi-se quase que de imediato, as pernas cambaleando para trás e os membros quase de imediato sendo aprisionados pelas mãos negras de Cofagrigus, fortes, o sorriso aberto do sarcófago cintilando na escuridão. Mas, oh, não se engane; Ele não o fazia simplesmente para auxiliar sua treinadora, não; Suas atitudes eram meramente para que a imobilização facilitasse o trabalho de Nidoking para seu próprio bel-prazer, e foi com uma careta irritada que o arroxeado recebeu as atitudes do fantasma.

Impotente, porém, obedeceu em silêncio ao pedido da ruiva, soco pós soco, pancada pós pancada, colorindo a tez pálida e macia com tons sórdidos de roxo e vermelho, tecendo uma colcha de retalhos maldita que minava as energias da donzela e impunha marcas que demorariam sabem-se lá quantos dias para começar a desaparecer. Músculos trêmulos, visão quase embaçada pelo murro bem dado do bípede venenoso na face esquerda, roupas bagunçadas como consequência - e foi com um gaguejo de "chega" que o pokémon enfim se aliviou em retroceder com mais violência do que a qual havia utilizado para espancar a jovem, muito pouca sendo a distância que quase o fizera cair pra cima do sádico fantasma que, divertido, deliciava-se com aquela amaldiçoada situação.

Respira, respira.
...um riso oco e abafado na garganta foi a prova de que devia estar perdendo a sanidade para optar por aquele tipo de saída. No fim das contas, porém, se tudo desse errado, queria no mínimo fazer o possível para se passar por inocente, independente do que isso pudesse significar.

— Obrigada, Zuby. — Sussurrou. Um puxão fraco foi suficiente para que Navi a largasse de vez - e foi graças ao terrestre que não se estabacou com tudo no chão, dando um olhar de esguelha e estreito na direção do fantasma. Consciente de que não tinha muito tempo, os músculos forçaram através da dor (ora, não seria a primeira vez) e a moça agarrou uma das cordas largadas na frente, amarrando cuidadosamente os tornozelos um com o outro, firmando um nó forte. Então, retornou o dinossauro para sua esfera, largando-a dentro da mochila e volvendo a atenção para o sarcófago. — ...Preciso que você amarre minhas mãos. — Pediu, simplesmente, apontando com a cabeça para o pedaço de corda restante. Primeiro, amordaçou-se com o tecido retirado anteriormente, fazendo um nó firme atrás da cabeça - então, tomando a esfera de Navi entre os dedos, colocou os pulsos juntos atrás das costas, revirando os olhos com a graciosidade e a firmeza nada gentil com a qual o egípcio fazia questão de aprisionar os braços. Apesar da dificuldade da movimentação, não foi preciso muito para pressionar a pokéball e retornar o fantasma para seu interior, puxando a mochila com as pontas dos dedos livres e enfiando a esfera do animal com todo o cuidado ali dentro. Após isso, bastou um pouco de paciência para que puxasse o zíper e o juntasse ao primeiro fecho, pressionando o cadeado e trancando o conteúdo da mochila do lado de dentro.

...respira, suspira. Largou-se com peso no chão do contêiner, girando para um pouquinho longe da mochila, os cabelos espalhando-se pelo metal e as pálpebras enfim se permitindo cair, o corpo rogando por um pouco de descanso após forçá-lo além do limite - mas, hah, sobrevivência era essencial e, bem, não queria apodrecer na cadeia por estar tentando consertar as burrices daquela organização maldita, sabe?

...as pálpebras caíram, cansadas. Não devia levar muito tempo antes que curiosos percebessem funcionários abrindo os contêineres e, sinceramente, duvidava que precisasse se preocupar tanto até que algum vídeo escapasse na internet para que o verdadeiro fuzuê começasse. A verdade é que ali estava presa entre um oito ou oitenta - e não sabia se preferia que a achassem ali dentro ou que fosse forçada a se livrar, devagar e sempre, sozinha.

Era tarde demais para pensar a respeito, de qualquer forma.
Missão maldita.

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Sienna City
Temperatura Quente • Tarde

Relatório de Cindy escreveu:
Fico feliz em ajudar. Posso facilmente conseguir as cartas náuticas, porém entrarei em contato com alguns conhecidos sobre as rotas. Retorno assim que tiver mais informações!


Após receber a mensagem e começar a pensar num local específico para mandar o grupo de buscas, Will solicitava a ajuda de Helena para uma última tentativa de obter informações. Ela assentia com a cabeça, depois abaixava ainda mais o tom para responder.

- Bom, podemos solicitar para que minha irmã consiga acesso ao satélite da corporação. Ela provavelmente não terá problemas com isso embora não tenha autorização para tal ato - ela refletiu. - Mas... medidas desesperadas. Não vou fazer um pedido formal para as Sanders e aguardar alguma resposta

Os minutos seguintes daquilo tudo foi marcado pela supervisão dos chefes de segurança pelas janelas, onde as equipes de buscas estavam um tanto lentos por alguns dos containers possuírem cargas, onde facilmente alguém poderia se esconder. Se queriam encontrar algo, precisavam fuçar tudo. No entanto, antes que eles pudessem concluir aquele ato, sons de helicópteros surgiam em cima do porto e uma comoção começava a se formar.

- O que está acontecendo?

A resposta da mulher era dada quando o sobrinho de Ernest aumentava o volume da TV e a manchete por si só denunciava o tema: "Sienna Corp acusada de manter pessoa suspeita em custódia". As pessoas dentro da guarita apenas respiravam fundo e ficavam em silêncio para que apenas o som da TV ecoasse no interior.

"Os Ranger receberam uma denúncia anônima sobre a possibilidade da Sienna Corp, grande empresa influenciadora da cidade, de manter um suspeito em custódia de forma ilegal. Ainda não fomos informados sobre a veracidade da informação, no entanto uma explosão foi relatada por diversas testemunhas, embora o Departamento de Polícia e o Corpo de Bombeiros alega não ter conhecimento de nenhum acontecimento do tipo. Um cinegrafista amador nos concedeu essas imagens, mostrando as equipes do porto dissipando uma fumaça escura.

[Imaginem uma pausa em que eles exibem a gravação]

Grupos de especialistas estão avaliando a coloração da fumaça e solicitam uma posição da empresa sobre a possibilidade da mesma se tratar de um produto nocivo a saúde dos cidadãos da cidade. Até agora, não conseguimos contato com a empresa... espera, uma representante dos Rangers está aqui... POR FAVOR, UMA PALAVRA?"


Vários jornalistas tentavam conversar com a mulher, porém outros Ranger a acompanhavam e barravam suas passagens. Rapidamente ela tinha a passagem para dentro da área protegido do porto e caminhava rumo a guarita principal. Quando ela abriu a porta, todos a encaravam com curiosidade. A mulher vestia uma blusa preta, calça jeans escura e botas longas e laranja. Ela colocava a mão na cintura, na famosa pose "mulher-maravilha".

- Todos vocês parem o que estão fazendo imediatamente. Espero que todos aqui tenham uma identificação, pois vou precisar checá-las - ordenou, já conseguindo ver dois seguranças na frente de uma porta. - Imagino que eles não estão ali para proteger a geladeira. Alguém se importa de explicar o que está havendo por aqui?

•••

A criminosa não estava nos melhores dias e isso a fazia tomar uma decisão bem assustadora. Espancada e amarrada pelos próprio Pokémon, ela se jogava no chão do container enquanto se preparava para ser pega como uma pobre vítima de seja lá o que poderia ter ocorrido. O som do container ao lado sendo mexido a denunciava que em breve seria sua vez. Porém, antes que o abrissem, uma voz autoritária gritava, ainda que estivesse abafado lá dentro.

- Vocês ai! Parem imediatamente o que estão fazendo e reúnam-se

Com o sumiço da voz, tudo voltava a ser um completo silêncio, exceto é claro, um barulho deformado, mas que com um pouco de foco poderia ser identificado como helicópteros. Talvez, no final do dia, o plano de oferecer várias denúncias da mulher tinham surtido efeito. Porém o que ela faria agora que estava quase que completamente lesionada e ainda amarrada?


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Execução!
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- Muito bem! Mas não sinto segurança nesse lugar. Podemos ir para outra instalação de vocês? De preferência alguma que não seja pública? – Seu questionamento era justo, visto que em sua concepção existia 80% de chance de ainda haver um infiltrado no Porto e se esse também manjasse dos paranauês de computador, era provável que tentaria interromper o acesso ao satélite. Sabe-se lá como descobriam o tempo certo para isso. – Se você vai comunicar as Sanders ou não, ai é com você.

Will ignorou toda a comoção que se seguiu concentrando-se em seu Rotom Phone. Havia delegado a tarefa a Cindy, mas como precisava aguardar a irmã de Helena, resolveu fazer sua própria pesquisa na internet. Entretanto, por mais que tentasse se concentrar em sua tarefa, o som de fundo o incomodou de verdade. – “Mídia porca, sensacionalista da porra. Adoram morder e assoprar... Preferem acusar a Empresa por custodia ilegal a descobrir o motivo da explosão”

E os Rangers apareceram cheios de autoridade como se o mundo fosse deles e todos ao redor tivessem que se curvar. Quando a mulher entrou cheio de atitude na guarita, Will a ignorou e continuou a procurar por suas cartas náuticas no celular. Ele não era o chefe ali, não tinha que explicar porcaria nenhuma, era só um funcionário temporário, melhor, um consultor. A decisão era de Helena que respondia pelas Sanders. E Alya? Ela nunca foi de fato uma fonte de informação.

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O lado ruim de tomar decisões drásticas é que, bem, normalmente, independente do que aconteça a partir dali, se torna necessário e urgente que se siga nesse mesmo caminho até o final. Basicamente, essa era a conclusão na qual havia chegado, enquanto esperava a aproximação dos funcionários que seu eletrodoméstico denunciara anteriormente. No fim das contas, não poderia simplesmente ficar largada no interior do contêiner até sabe-se lá quando: Não tinha a mínima ideia de como estaria a segurança a partir daquele ponto, independente do horário, e a melhor coisa que poderia fazer era existir como um projeto de vítima para tentar desviar um pouco a atenção do foco das investigações - ou, bem, pelo menos para fazer um pequeno fuzuê e poder relaxar sem ter que ficar fugindo de um lado para o outro que nem uma barata tonta.

Entenda: Foi por esse motivo que, assim que ouviu o barulho de pessoas próximas, não ficou simplesmente em silêncio, tomando por garantia que a encontrariam. Fez o que qualquer pessoa naquelas circunstâncias acabaria fazendo: Um gemido abafado, dolorido, escapou da mordaça ao ouvir os benditos perto, o corpo usando todo o descanso mínimo que tinha gozado para se aproximar da parede do contêiner e dar um coice tão forte quanto possível na superfície metálica - o que rendeu outro som sofrido contra o pedaço de tecido, choroso, os músculos quase pedindo arrego diante daquela situação patética na qual havia se metido até o pescoço.

Mesmo assim, repetiu; Tanto quanto lhe era possível, fez o "escândalo" que podia. Tinha consciência de que ninguém a ouviria se os benditos fossem embora, mas também tinha quase certeza que só a ignorariam completamente e não investigariam os barulhos caso os endiabrados simplesmente fossem surdos dos dois ouvidos, levando em consideração a aparente proximidade que podia concluir ao ouvir a movimentação do lado de fora.

Esperava que fosse suficiente, porque...
Estava em maus lençóis, sim.

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Sienna City
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- Isso não será necessário. Podemos ter uma palavrinha? - disse Helena, tomando frente e se afastando da maioria dos funcionários.

As mulheres encostaram na parede e ficavam de costas para todos. Por mais que desse para ouvir alguns sons de seus cochichos, não dava pra entender nada do que discutiam. A Ranger torceu os olhos em determinada altura da conversa, porém depois começou a concordar até as duas darem um aperto de mão e retornarem.

- Bom, tivemos um acordo e Alya será conduzida pelos Ranger - proferiu ela, dando um sinal para os seguranças liberarem a porta. - De qualquer forma, não tivemos frutos na investigação
- Também conduziremos um interrogatório autônomo. Atualizamos vocês se obtivermos qualquer novidade - finalizou ela, antes de algemar a mulher e conduzi-la para fora.

No rumo para fora, os Rangers recrutas tomavam a condução de Alya enquanto uma outra da mesma facção guiava sua representante até um dos containers. Ernest e Helena espiavam a ação pela janela. Daquele ponto, eles podiam ver apenas pessoas de jaquetas vermelhas auxiliando uma mulher que parecia estar agonizando em dor. Estando tão perto da rua, os turistas e jornalistas miravam todas as câmeras na direção daquilo. A Ranger "líder" então retornou na direção da guarita e se apoiou no corrimão da escada.

- Acho que precisamos ter mais uma conversa

•••

Natalie não tinha feito tudo aquilo para ser ignorada, então lhe restou bater no container como podia para atrair a atenção do pessoal que estava por lá. O helicóptero era realmente incômodo e quase abafou completamente as batidas no metal, porém um dos Ranger, desconfiando dos próprios ouvidos, colocou as mãos sobre o container e o sentiu tremer.

Solicitando a ajuda de um funcionário, eles abriam a caixa e automaticamente se deparavam com a mulher jogada no chão, ferida e amarrada. O Ranger então se aproximou com um canivete e libertou a mulher, questionando:

- Senhorita? Você está bem? Sente dores em locais específicos?

Outro Ranger surgia em poucos segundos e depois sumia mais uma vez da visão. Nisso, os curiosos que estavam beirando o cercado questionavam ao funcionário o que estava acontecendo, mas ele ficou em completo silêncio. Finalmente, segundos após o sumiço do segundo ranger, uma outra mulher mais formada e bem mais confiante se ajoelhava para conversar com a criminosa disfarçada.

- Olá, sou uma Capitã dos Ranger e estou aqui para ajuda-la. Consegue se levantar e andar? - questionou, depois se virou para o recruta. - Ajude-a a sair daqui. Solicite a presença de um paramédico... temos assuntos a tratar nesse porto

Conforme os Ranger trabalhavam para retirar a mulher daquele container, os curiosos do outro lado da cerca esboçavam as mais diversas reações. Alguns se revoltavam e gritavam xingando a empresa. Outros fofocavam, gravavam e faziam tudo o que era possível para divulgar aquele acontecimento.


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Consumação!
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Helena assumiu a responsabilidade para falar com a suposta Ranger, como deveria ser. Provavelmente era a pessoa mais adequada para a tarefa, tinha o cargo necessário e sabia de tudo o que estava acontecendo. Sendo ela a pessoa que respondia diretamente as Sanders, também cabia ela a guardar o segredo que quisesse guardar. Will aproveitou para continuar sua tarefa.

“Essas cartas públicas não são de grande qualidade, mas já consigo um bom norte com elas” – Essa não, essa aqui pode ser útil... Seu dedo nervoso não parava de passar, selecionar, ampliar, minimizar e arrastar imagens.

Quando Helena mencionou que os Ranger levariam Alya, o Karateka só fez uma colocação. – Não esqueçam de pegarem o testemunho do Barney. Ele ainda precisa explicar para vocês o que foi aquilo que vimos nas imagens.

Após os Rangers saírem, Will questionou Helena ainda sentado em sua cadeira ao lado do Electivire – E sua irmã? Ainda vai demorar?  

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Ouso pontuar que provavelmente tenha sido justamente o olhar mareado aquele o responsável por estampar e carimbar a situação de vítima em sua testa. E ele não estava assim pelo alívio de ser encontrada ou algo do tipo, embora bem pudesse se passar de tal forma - em realidade, sua única razão era em consequência ao esforço exagerado empregado nos músculos doloridos, mas isso não era necessário de ser exposto aos seus belíssimos "salvadores", não é verdade?

Os ombros e o corpo se permitiram relaxar minimamente quando, enfim, o contêiner se abriu para revelar o homem fardado com trajes policiais. A cabeça repousou de vez contra o metal frio que revestia o piso e as pálpebras semicerraram, a respiração cansada e falha indo e vindo, o peito subindo e descendo em sincronia com os pulmões de ritmo afetado. Os punhos se remexeram em alívio natural quando o rapaz tratou de cortar as cordas amarradas de maneira bruta pelo maldito sarcófago sádico sub sua tutela; Ainda que, bem, acabou se encolhendo um pouco com a proximidade inevitável do cadete para que a soltasse daquelas amarras que infligira à si própria.

Admito, então, que a moça se deu ao luxo de sequer responder às questões do Ranger naquele primeiro momento. A tosse veio seca quando a mordaça abandonou os lábios, a visão borrada pela ameaça das lágrimas e pelo atordoamento dos golpes recebidos - ardência, dor intrincada em cada uma das células não só de eventos passados, mas principalmente daquele que há pouco fizera Zuby desencadear. A única reação maior, em realidade, foi que os dedos agarraram com certa fraqueza uma das alças da mochila largada um pouco próxima, uma denúncia silenciosa que aquele item lhe pertencia: A preocupação de abandoná-lo e também os companheiros ali aprisionados era de movimento quase robótico, reação automática, que fraquejou com as pernas quando tentaram pô-la de pé: Não que seja novidade, mas não é fácil simplesmente sair andando depois de uma onda bruta de espancamento, sabe como é.

Não sei se a forçaram mesmo assim ou se deram algum outro jeito, isso cabe ao meu belíssimo narrador; Entretanto, de uma coisa posso afirmar: Como se já houvesse se desacostumado com a vibrante luz do dia (talvez já não tão forte àquela hora, mas, enfim), o rosto virou para o ombro de seja lá quem a acompanhava, protegendo os olhos e ocultando as feições com delicadeza discreta das inúmeras câmeras e flashes que gritavam nas proximidades da cerca, junto com a multidão amontoada que gritava e protestava.

Não sabia se poderia sair dali com tranquilidade ou não, mas...
Pelo menos podia imaginar estar livre de perguntas em um primeiro momento, huh?

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Helena colocava a mão na testa ao ver a gritaria da população ao redor do porto, depois encarou por algum tempo Ernest. Ela então sinalizou para que ele e Will a seguissem. Descendo a escadaria, eles se deparavam com o olhar sério da Ranger e não tinham muito o que fazer. No entanto, a pergunta do jovem entrava na cabeça da chefe de segurança, que estava pronta para negociar.

- De fato, creio que terá muito a ser discutido com esse novo contratempo, no entanto devo reforçar que - disse, abrindo visão e apontando para Will. - Ele não é um funcionário da empresa e ainda é menor de idade. Creio que seja melhor deixarmos que ele seja liberado
- Não parece que ele é menor, porém não quero que arrumem mais problemas que esse local já tem. Mas fique ciente que os Ranger ainda poderão entrar em contato com o senhor eventualmente - alertou a mulher  dando passagem.
- Espere aqui minha irmã, ela não vai demorar. Retornem para a Corporação e façam de lá tudo o que precisarem

O trio então se despediu do garoto e caminhou para um ponto mais distante, conversando inclusive longe de imprensa para não serem ouvidos. Nesse meio tempo, a cópia de Helena surgia e chamava a atenção do garoto. Os guardas do porto faziam a proteção do portão, evitando até que os jornalistas chegassem perto demais. No carro da mulher, eles faziam o caminho de volta para a Sienna Corp. O telefone do detetive então vibrava, anunciando a mensagem:

Relatório de Cindy escreveu:
"Desculpe a demora, acabei indo além do que planejava. Vou te enviar as cartas náuticas com as recomendações dos contatos que consegui, espero que possa ter um bom uso. Aliás, pode ser curioso, porém o sistema de registros do porto de Cinnabar parece ter sofrido uma queda. Vou ficar de olho nisso já que parece interessado no assunto."

[As imagens das rotas marítimas estavam anexadas na mensagem, com uma linha perfeita vermelha com as legendas que indicavam de onde saíram para onde foram. Obviamente, a rota mais longa era a de Slateport, porém também havia uma anotação dizendo que a rota de Olivine era a mais movimentada.]


•••

Natalie era conduzida numa maca pelos paramédicos que foram solicitados pelos Ranger. Eles faziam um trabalho muito rápido, evitando que a mulher ferida se tornasse uma notícia para a imprensa. Deitada na ambulância, o paramédico que a acompanhava analisava as marcas da mulher.

- A senhorita consegue me ouvir e falar? Pode descrever se há alguma dor mais pulsante em algum ponto? Você toma algum remédio com frequência? Porta alguma doença que deveríamos saber?

Daquele momento, a criminosa tinha perdido completamente o rastro do garoto e, considerando o balanço da ambulância, eles estavam em movimento. O paramédico separava algumas seringas e frascos enquanto aguardava a resposta da mulher.


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Consumação!
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Will acompanhou Helena em silêncio, não tinha o que dizer naquela situação, já havia lavado as mãos quanto as decisões e atitudes daquela empresa. – Sem problema, senhora. Se precisar falar comigo, Helena sabe como me contatar.

Antes que a chefe de segurança partisse com a Ranger, ele tocou o seu ombro, parando ela e Ernest no processo. – Preciso do Ernest ou de algum funcionário que conheça o Quebra-Ondas Majestosa com a palma da mão.

Assim, aguardou junto de seu Electivire pela irmã de Helena e o tal funcionário, vendo toda aquela algazarra do lado de fora com desgosto. Aquele povo não tinha mais o que fazer? Bando de desocupado.

Ela não demorou muito mais a aparecer, mas Will só saiu dali quando a pessoa que requisitou chegou. – Eu ainda não sei o seu nome, Helena não me disse. – Perguntou a gêmea assim que entrou no carro, sendo seguido pelo Electivire, que infelizmente, devido ao tamanho e o espaço, precisou retornar para a pokebola. Logo após o veículo começar a se mover, o relatório da Cindy chegou. O faixa preta agradeceu pela ajuda, como sempre o trabalho dela era excelente, encontrara uma carta náutica muito mais detalhada do que aquelas que tinha selecionado para usar. – “Ótimo, com isso talvez o encontremos e o meu palpite se torne uma certeza”.

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E... Basicamente, era isso.

Foi somente quando o corpo encontrou a maca gélida que a ruiva se permitiu, enfim, relaxar, os dedos finalmente se folgando na alça da mochila sofridamente carregada. Com simplicidade quase apática (e obviamente dolorida), a moça simplesmente negou às questões do paramédico com a cabeça, as pálpebras caindo e praticamente se cerrando durante seu transporte para, imaginou, o hospital.

Estava livre das cercas daquela corporação e isso, por si só, era uma vitória belíssima - agora, sinceramente, só podia contar com o segurança da guarita para falar alguma coisa e, quem sabe, com alguma sorte, estragar a confiança que todo mundo punha nas mãos do agente da Avengers. Principalmente naquele momento, tendo perdido as cordas para saber onde o investigador estava, bem... Considerando que estava mais que ferrada naquele momento, aguardaria pela (in)competência e por um pouco de sorte.

Já tinha bagunçado demais.
Podia descansar um pouco, né?

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