Sabe quando você acorda e pensa: hoje eu vou fazer o melhor possível… e talvez o impossível também. Só tem uma coisa engraçada; quase sempre esses são os dias mais frustrantes. Pulei da cama, fui para o banheiro e vi - sem muita escolha - minha cara refletindo para mim. O olho caído, o cabelo bagunçado e, o pior dos piores, a pele oleosa de quem dormiu sem tomar banho - mais uma vez -, mas não fez por preguiça. Simplesmente apagou.
“Argh, hoje vai ser o dia em que eu seria mais esforçada!”, pensei para mim mesma. Afinal de contas, deve ser impossível pensar para outra pessoa; ainda mais quando a imagem refletida é de si para si.
Só que essa não foi a primeira coisa que pensei… na verdade foi: “... eu podia dormir mais quinze minutinhos antes, né?”, e logo em seguida um “NÃO!” grotesco ecoou dentro da minha cabeça, pulando de um lado para o outro, como num Ping Pong.
E o terceiro pensamento foi… “Argh, eu já to fedendo, preciso de um banho”. E ai sim! Foi só depois de decidir enfrentar a água, o sabão e o frio que eu decidi enrolar mais um pouco no espelho e finalmente pensei que este será meu melhor dia.
E então eu fui para o chuveiro. Ok, eu vou ter o melhor dia de todos, mas o que diabos isso significa?! Rodei a pupila pela minha esclera branca, alcançando o teto branco do banheiro e tentando achar a resposta por ali.
E não é que tinha?! Outrora pendurei naquele teto uma pequena lebrancinha que ganhei ao me inscrever no Battle Pyramid: uma pelúcia em formado piramidal com uma ventosa na ponta. Pois é, ela estava ali; fora do Box, mas sombreando o restante do teto e me fazendo entender porque diabos eu sentia que tinha que “dar o meu melhor”.
- Ah é… tem isso - Reforcei, levantando a mão brevemente para apontar a pirâmide. Quando o fiz, um punhado d’água escorreu pelo meu braço, juntando no cotovelo e pingando diretamente na minha cara, entrando no meu nariz e me fazendo tossir.
Começamos mal.
Mas ao menos, nada de muito relevante aconteceu além disso. Quer dizer, isso é relevante?! O mais importante é que eu li (e reli) os acordos, combinados, termos de consentimento e regras do Battle Pyramid, completamente inspirada pelo espírito do “Dharma Azul”.
Você não sabe o que é um Dharma Azul?! Bem… eu também não, mas quando eu penso “hoje o dia vai ser ótimo” eu lembro da minha mãe se forçando a ver aulas de yoga e tentando ser uma praticante árdua. Ela nunca durava muito; mas a moça (orientadora?) falando “A-go-ra… Res-pi-re o Dhaaarma Azuul” nunca saiu da minha cabeça.
Então é isso; dominada pelo espírito Dharma Azul, li tudo. Uma, duas, três vezes! Isso me fez largar as Pokebolas no Centro Pokémon, além de varas, selas, jaquetas e mais um bocado de coisas “inúteis” para aquela situação. Levei comigo - em suma - itens medicinais e Battle Itens. A Mega Stone de Hati estava com Hati, O Crystal de Kommo-o estava com Kommo-o. Levei mais um ou dois destes e deixei o resto lá.
E depois fui para o cofre, guardar o que não ia levar. Minha bolsa de CDs, minha nova Intristing Stone, o restante dos Z-Moves, insígnias e blá-blá-blá. Isso definitivamente é o menos importante aqui! O importante é que dali eu fui para o… ponto de ônibus?! Sim. O ponto de ônibus.
E não foi nem para pegar um ônibus. Pelo que eu entendi do folheto, uma piramide me buscaria em um Ponto de Ônibus afastado do burgo. Sim… era isso. Uma tecnologia completamente alienígena. Meio OVNI, meio “abduzente”… Talvez isso faça eu me sentir como uma vaca no meio do pasto; solitária e suscetível a Aliens, mas o que eu não faço por uma experiência traumatizante como treinadora… não é?!
Convenhamos, o dia está um pouco esquisito demais para eu poder chamá-lo de bom logo ao início.
#TreinoLarvitar 01
“Argh, hoje vai ser o dia em que eu seria mais esforçada!”, pensei para mim mesma. Afinal de contas, deve ser impossível pensar para outra pessoa; ainda mais quando a imagem refletida é de si para si.
Só que essa não foi a primeira coisa que pensei… na verdade foi: “... eu podia dormir mais quinze minutinhos antes, né?”, e logo em seguida um “NÃO!” grotesco ecoou dentro da minha cabeça, pulando de um lado para o outro, como num Ping Pong.
E o terceiro pensamento foi… “Argh, eu já to fedendo, preciso de um banho”. E ai sim! Foi só depois de decidir enfrentar a água, o sabão e o frio que eu decidi enrolar mais um pouco no espelho e finalmente pensei que este será meu melhor dia.
E então eu fui para o chuveiro. Ok, eu vou ter o melhor dia de todos, mas o que diabos isso significa?! Rodei a pupila pela minha esclera branca, alcançando o teto branco do banheiro e tentando achar a resposta por ali.
E não é que tinha?! Outrora pendurei naquele teto uma pequena lebrancinha que ganhei ao me inscrever no Battle Pyramid: uma pelúcia em formado piramidal com uma ventosa na ponta. Pois é, ela estava ali; fora do Box, mas sombreando o restante do teto e me fazendo entender porque diabos eu sentia que tinha que “dar o meu melhor”.
- Ah é… tem isso - Reforcei, levantando a mão brevemente para apontar a pirâmide. Quando o fiz, um punhado d’água escorreu pelo meu braço, juntando no cotovelo e pingando diretamente na minha cara, entrando no meu nariz e me fazendo tossir.
Começamos mal.
Mas ao menos, nada de muito relevante aconteceu além disso. Quer dizer, isso é relevante?! O mais importante é que eu li (e reli) os acordos, combinados, termos de consentimento e regras do Battle Pyramid, completamente inspirada pelo espírito do “Dharma Azul”.
Você não sabe o que é um Dharma Azul?! Bem… eu também não, mas quando eu penso “hoje o dia vai ser ótimo” eu lembro da minha mãe se forçando a ver aulas de yoga e tentando ser uma praticante árdua. Ela nunca durava muito; mas a moça (orientadora?) falando “A-go-ra… Res-pi-re o Dhaaarma Azuul” nunca saiu da minha cabeça.
Então é isso; dominada pelo espírito Dharma Azul, li tudo. Uma, duas, três vezes! Isso me fez largar as Pokebolas no Centro Pokémon, além de varas, selas, jaquetas e mais um bocado de coisas “inúteis” para aquela situação. Levei comigo - em suma - itens medicinais e Battle Itens. A Mega Stone de Hati estava com Hati, O Crystal de Kommo-o estava com Kommo-o. Levei mais um ou dois destes e deixei o resto lá.
E depois fui para o cofre, guardar o que não ia levar. Minha bolsa de CDs, minha nova Intristing Stone, o restante dos Z-Moves, insígnias e blá-blá-blá. Isso definitivamente é o menos importante aqui! O importante é que dali eu fui para o… ponto de ônibus?! Sim. O ponto de ônibus.
E não foi nem para pegar um ônibus. Pelo que eu entendi do folheto, uma piramide me buscaria em um Ponto de Ônibus afastado do burgo. Sim… era isso. Uma tecnologia completamente alienígena. Meio OVNI, meio “abduzente”… Talvez isso faça eu me sentir como uma vaca no meio do pasto; solitária e suscetível a Aliens, mas o que eu não faço por uma experiência traumatizante como treinadora… não é?!
Convenhamos, o dia está um pouco esquisito demais para eu poder chamá-lo de bom logo ao início.
#TreinoLarvitar 01
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O Mahiro é o melhor do mundo <3