Recruta recrutando

OFF escreveu:

What will we do with a Drunken Sailor, what will we do with a Drunken Sailor What will we do with a Drunken Sailor early in the morning!

Hey, carinha! ^^ Estarei assumindo sua rota. Boa rota pra nóis! Percebi que já tem algumas metas para esta rota, então bora ver de trabalhar com isso aí, Natu e Spinarak. Qualquer dúvida que tenha no decorrer da rota, pode falar, seja por aqui mesmo, Pm, Discord, ou sinal de fumaça, que seja. kkk

PS: Curti o teu sprite. Hahaha

Para a sorte de Drun, aparentemente já estava acostumado com os efeitos colaterais de uma dura ressaca matinal, de maneira a reunir seus pertences de maneira eficaz e então partir cedo para a Rota 22, a caminho da Ilex Forest. Lá, o jovem esperava poder cumprir com sua primeira Missão Oficial como um verdadeiro Ranger. Bem... Em verdade já havia cumprido uma missão anterior, mas aquela se tratava mais como um teste afim de verificar suas reais habilidades, afinal, apesar da idade, ainda contava com uma equipe de pokémons um tanto inexperiente e diminuta, que consistia basicamente apenas em Totodile. Mas isto logo estaria a mudar, pois a caminho de sua missão, já parecia planejar algumas novas adições a sua equipe, que o auxiliaria em diversos aspectos. NO ENTANTO, estes eram seus planos, ainda incertos de sua real concretização.

Ao lado de Slardar, o tal Totodile que o homem trazia consigo, Drun caminhava pela rota 22, tendo ainda há pouco tempo saído de Goldenrod. O cenário por ali era realmente impressionante, onde seus passos guiavam-se por uma espécie de trilha de terra batida à encosta de onde a porção de terra se conectava com uma ponta do mar, que o acompanharia por boa parte de seu caminho até a Ilex Forest. Uma brisa fresca soprava pela manha vindo da parte marítima da rota, ao mesmo tempo em que o sol ainda não muito intenso brilhava sobre sua silhueta. Ao outro lado, a vegetação era abundante, com diversas árvores e pequenos arbustos a crescerem. Por vezes, até mesmo uma doce e sutil fragrância floral era capturada por seu olfato.

Entretanto, talvez fosse por ainda ser consideravelmente cedo, não haviam mais ninguém por ali, ou ao menos, não que seus olhos tivessem encontrado algo de fato. Era um tanto silencioso por ali, onde o pouco som que podia capturar era do som de pássaros a piar enquanto cruzavam o céu azul da manha, ou o som de alguns gravetos secos que eram quebrados enquanto Drun caminhava. Totodile, por vezes, parecia pisar nos gravetinhos apenas por pura diversão como um passatempo enquanto caminhavam.

No entanto, o silêncio era quebrado quando um grito era ouvido a vir da porção mais arborizada da rota. O grito parecia ligeiramente abafado, mas certamente não estava tão distante. Slardar prontamente se voltava a seu mestre, como se a perguntar como exatamente tinham de reagir face a uma situação como aquela... Bem, ao menos com a reação do aquático, Drun poderia ter certeza que não era apenas um delírio seu. Então, como reagiria nosso herói de ressaca?

OFF escreveu:

Ah! Um Stalker! Huehuehue BRINCADERA!

Gracias pelo elogio. É bacaninha brincar com templates e talz.

Quanto a pedir algo, se acanhe não, jovem. Kkkkk Se tiver algo que tu queira dos meus pokes, é só pedir. Sendo algo que esteja a meu alcance, eu te faço de boas. Só é meio difícil fazer egg de pokes Machos, por que precisa de Ditto... Mas, fora isso, é tranquilo.

Com o grito, o jovem mudava seu trajeto, seguindo até a área mais arborizada da Rota 22, e consequentemente desviando-se um pouco daquela trilha de terra batida. Bem, por vezes um pequeno desvio era necessário para o progresso, uma vez que são nestes pequenos desvios da vida onde se escondem as coisas mais belas. Mas, não era desta vez que isto ocorria, pois seguindo até a direção em que ouvira o sonoro grito, o velejador talvez se surpreendesse com o que se deparara...

Não era algo exatamente belo, ou sequer algo a causar grande preocupação, não imediatamente. Se tratava de uma pequena construção em madeira... Um estabelecimento com o qual Drun já estava bem acostumado, pois a um bem ornamentado letreiro em madeira, encontrava-se a escrita "BAR", acompanhada por letras menores que por sua vez indicava a quem o prédio pertencia, que no caso era um tal de Júlio. Era uma construção rústica, em madeira, como um pequeno chalé, porém de visual bem cuidado e planejado. Mesmo que se tratasse apenas de um pequeno bar um tanto próximo da trilha inicial, era evidente que a construção fora feita com muito carinho e suor.

À frente do Bar do Júlio, estava um homem de meia idade, por cerca de seus quarenta e poucos anos, em sobrepeso e já evidentemente alcoolizado, com uma garrafa vazia em sua mão direita enquanto a outra batia à porta. O tal grito que tanto Drun quanto Slardar ouviram ainda a pouco pertencia àquele homem, que apesar do horário, já batia à porta do Bar, aos berros e murros. Por sorte, a porta do local era resistente o suficiente para resistir a seus socos; ou talvez, o dono já tivera imaginado que algo do gênero pudesse acontecer e posto portas mais resistentes por ali. - Ei, Julio! Abre aqui, vai! - Emitia o homem, a meio a pancadas e soluços. - Preciso de só mais um golezinho antes de voltar pro mar!

- Ei, ei ei! Quer fazer o favor de esmurrar minha porta? - Emitira uma voz no interior do Bar, que aparentemente também se tratava da residência daquele tal Julio. Uma das janelas próximas à porta se abria, e dela surgia uma segunda figura, com alguns poucos sutis fios grisalhos em meio a seu cabelo enegrecido, e uma feição amigável e sorridente. - Você não sabe ler, seu velho? Ainda falta meia hora para abrirmos... Tsc. - Continuara ele, a apontar para uma segunda plaquinha próxima a porta, na qual dizia o horário de atendimento. - Mas tudo bem... Não é como se eu estivesse ocupado mesmo, e você é um dos meus melhores clientes, então que seja. - Finalizara, já a desaparecer da janela e seguir até a porta, que era enfim aberta.

- Ei! - Emitira Julio, ao avistar Drun um pouco distante, e já a deixar que o primeiro homem entrasse ao estabelecimento. - Deixa eu adivinhar... É um destes viajantes a se aventurar pela região? Por que não entra um pouco? Não se preocupe... Temos café também! Não há nada melhor para iniciar o dia que um bom cafézinho. - Dizia o homem em bom tom, para que Drun o ouvisse mesmo que ligeiramente distante. No entanto, é claro, que a decisão cabia apenas a Drun, se decidiria fazer uma breve pausa ou seguiria diretamente a seu objetivo.

OFF escreveu:

Ah... Breed não é muito diferente do que é nos jogos. kkkk

Tu precisa de Dois Pokémons do mesmo Egg-Group, Macho e Fêmea, e botá-los no Day Care. Tem uma pequena taxa, 300PK$ mas não é algo absurdamente caro. Depois de 7 dias que tu botou os pokes lá pra Breeding, o Egg fica pronto. Mas a fêmea só pode cruzar de novo dali 1 mês. Pode usar até pokes de outras pessoas, se elas deixarem o poke lá. Por exemplo, tu deixa Totodile pra fazer Breed com minha Sandile. É permitido também.

Só que o problema é que minha Sandile ainda é um ovo. Kkkkk Eu teria que chocar e acho que upar ela até o Lvl 10 no mínimo. Mas assim que acontecer, te faria um Egg de boas.  

Ao adentrar a construção, o homem logo confirmara que seu interior era tão bem cuidado quanto a seu exterior. Havia um longo balcão em madeira à lateral do ambiente, onde diversas banquetas eram postas para que os clientes ali pudessem permanecer. Claro, tinham também algumas mesas e cadeiras extras espalhadas pelo ambiente, caso os visitantes desejassem algo mais apropriado que o balcão. Toda a decoração era feita em madeira, onde à parede atrás do balcão, havia até mesmo uma espécie de Magikarp a saltar, também entalhada em madeira, envernizada e a ser exposta ali como um quadro ou algo do tipo. As prateleiras logo abaixo de tal quadro estavam repletas das mais diversas bebidas alcóolicas, e apesar de não estarem visíveis, abaixo do balcão haviam Freezers, onde Júlio mantinha suas cervejas sempre na temperatura a que julgara ser ideal. Júlio, ainda com um sorriso em sua face, gargalhara ao um tapa ao ombro de Drun, dizendo-lhe:

- Vejo que é um dos meus! Hahaha Isto é ótimo! - Dissera o simpático proprietário enquanto acenava ao ambiente, dizendo que poderia se sentar em qualquer lugar enquanto ele mesmo já caminhava ao balcão. O homem que estivera a pouco a bater à porta do bar, já se sentava a uma banqueta frente a este balcão, a lançar olhares a Júlio, como se a dizer para que o homem se apressasse. - Tá aqui, Bernardo! Antes que comece a fazer um novo escândalo. Hahaha - Dissera o homem, já a se abaixar e retirar do freezer uma garrafa de cerveja que era imediatamente entregue ao ansioso pescador. Abaixara-se mais uma vez, e dali retirara mais duas garrafas. - Uma para nosso visitante! E outra pra mim, é claro. - Continuara o homem, com um largo sorriso enquanto entregava a garrafa a Drun, e ficando com a outra. Trazia também uma caneca a Drun, caso preferisse. Já abria também ambas as garrafas enquanto com um olhar curioso observava Drun. - A primeira é por conta da casa! Então não se preocupe com dinheiro.

Júlio, no entanto, continuava a observar Drun como se já o conhecesse de algum lugar, apesar de ainda estar incerto. - É novo por estes lados? Não me lembro de tê-lo visto por aqui, mas você me parece familiar. Geralmente este bar é mais visitado por pescadores. - Continuara ele, a baixar seu olhar ligeiramente a Totodile, como se a perguntar a si mesmo se aquele era também um destes tantos pescadores, ou um treinador pokémon ou algo do tipo. - Ou é um destes treinadores e veio de passagem após ouvir falar dos ataques ocorridos próximos daqui? - Continuara o homem, que apesar do assunto e curiosidade, mantinha o sorriso em sua face.

- Ei, ei! - Emitira o segundo homem, um pouco mais afastado. - Não vai me dizer que você acredita naqueles boatos, Júlio. - Continuara pouco antes de interromper a si mesmo com uma alta gargalhada. - Uma aranha de Dois Metros e meio atrás de pescadores? Isto é a maior besteira que já ouvi, amigo! Qualquer um que acreditar nisso não tem nem cérebro. - Continuara o homem a resmungar, apesar de ter baixado seu tom um pouco, ao notar que talvez estivesse falando alto demais.

Júlio, por sua vez, dera de ombros, e após um gole de sua cerveja, continuou. - Bem, se é verdade ou não, continua sendo um boato E mesmo que boatos sejam falsos, ainda assim atraem atenção, então se isto faz com que mais pessoas passem por aqui, estou é mais do que satisfeito. Melhor para os negócios. Hahahaha - Gargalhara também o proprietário. - E você? Acredita no boato? - Continuara o homem, a apontar para Drun. - Alias, como disse que se chamava mesmo?

OFF escreveu:

Então tu entendeu direitinho o sistema daqui. kkkkk Geralmente quando negociamos trocas é por Ovos. Mas algumas vezes, também é por Pokémon mesmo, apesar de ser mais raro.

Julio parecia se iluminar ao ouvir os elogios de Drun quanto a seu bar. Claramente aquilo tinha grande importância ao homem, ao ponto de fazer seus olhos se encantarem enquanto observava o seu próprio estabelecimento, como se fosse a primeira vez a fazê-lo. - E não é que isto ficou mesmo uma beleza? Tive algumas mãos extras a me ajudar em algumas partes, mas basicamente fui eu mesmo quem o construí. - O homem lançava um rápido olhar a Bernardo, que levantava a garrafa e murmurava um "por nada", como se este fosse um dos que lhe ajudaram. - Antes de vir para cá, costumava ser um marceneiro em Goldenrod City. Sempre tive o sonho de me mudar para um lugar mais pacato, e após minha esposa me deixar,  construí isto aqui... Não dá muito retorno, mas é bacana e tranquilo por aqui. - Continuara ele, a expor um pouco da sua vida, já que Drun também expusera um pouco da sua. Imaginou ser sentado fazê-lo.

- Ah! Então seu pai é aquele dos "Bebados de Goldenrod"? Não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente não, mas pelo que já ouvi falar de alguns dos outros pescadores ao redor, ele é um bom homem... - No entanto, o homem parecia repentinamente, surpreso, como se algo lhe surgisse a mente, mas se tratara de algo um tanto delicado para ousar trazer a tona em uma tranquila conversa de bar. - Não era o filho do proprietário do Bebados de Goldenrod que tinha perdido a esposa a um tempo atrás? - Pensara o homem consigo mesmo a disfarçar com um gole de sua cerveja, que logo era interrompido por Bernardo. - Ei! Então você é aquele que...

Júlio se engasgara com a bebida imediatamente, quase fazendo com que a cerveja saísse por seu nariz. - Sim, sim! É um navio bem conhecido pela área. - Interrompia Julio, antes que Bernardo pudesse falar qualquer besteira, o que parecia ser o caso. E claro, parecia mais que disposto a trocar de assunto - Mas quanto ao boato, juro que não fui eu que o espalhei. Hahaha Seja lá quem o espalhou, sou grato. - Continuara o homem a sorrir tranquilamente a Drun. - Ei, Bernardo. Nosso amigo aqui parece ter ficado curioso com o boato. E você parece não ter acreditado mesmo na história, então não deve estar com medo, não é? - Continuara ele, a bater com sua garrafa já vazia ao balcão. - Tecnicamente este lugar ainda era pra estar fechado, então por que não vamos até onde disseram ter visto a tal criatura? Hehehe

Bernardo imediatamente parecera mais pálido que o normal, não dizendo nada a não ser disfarçar com mais um gole de sua bebida gelada. - Ih! Olha só, parece que alguém aqui não é tão corajoso quanto parece. E você, Drun? O que acha? Um pouco de aventura não faz mal a ninguém! Hahaha A não ser que seja um medroso como o Bernardo ali! Hehehe

EI! - Exclamava o homem ao lado. - Eu vou!

OFF escreveu:

Hey, carinha! Perdão pelo atraso. Tive de fazer uma viagem meio repentina, e acabei não conseguindo postar. Mas cá estamos novamente. kkkk

Julio parecia surpreso ao ouvir que o homem era em verdade um dos tais Rangers a que tanto ouvira falar. Ele mesmo não conhecia muito daquele seleto grupo de treinadores, mas ainda assim era difícil desconhecer o básico de tal grupo, uma vez que estavam a quase todo o momento na televisão. - OH! Um Ranger, é? Então podemos dizer que estamos em boas mãos caso algo sair do controle. Hahaha - Brincava Julio, em um tom animado e empolgado enquanto um largo sorriso cheio de dentes continuava estampado em sua face.

- Ih! Não sei não. - Bernardo respondia a brincadeira de Drun, também com um ar de diversão. - Por que ligar para os outros? Você não se garante? Ou você é um destes de muito papo e pouca ação? Hahaha - Continuara ele, a se sentir realmente confortável ao brincar com Drun. Bem... Talvez Drun não gostasse da brincadeira, mas estava a torcer para que o homem seguisse a encarar a situação com bom humor.

- Bom, os dois concordaram, não é? Então vamos nessa. - Emitira Julio, a guardar as garrafas abaixo em um compartimento abaixo do balcão, ao mesmo tempo em que ele já pegava um pequeno cooler azul ali disposto. - Hehe Sempre guardo algumas geladinhas aqui. Nunca se sabe quando vai precisar, não é? hehehe Mas não sou apenas um bebúm para carregar isso por nada. Tenho aqui também alguns frutos para curar meu parceiro pokémon caso precise. Afinal, deve estar sempre preparado para algo do tipo quando se vive em uma Rota aberta. Hehe - Dizia o homem, a dar uns tapinhas à tampa do objeto, a deixar claro do que estava falando. Não era muito pesado, ou grande, portanto também não seria de grande dificuldade carregá-lo. Seguia até as janelas, fechando-as, e logo seguira também à porta, indicando a saída a Bernardo e Drun, pois claro, estes precisariam estar fora da construção para que ele fechasse as portas.

Assim, o grupo deveria estar uma vez mais em meio ao ambiente bem arborizado. - Pelo que ouvi dos boatos, a tal criatura foi vista em uma área mais baixa, a leste daqui. Então... É pra lá que vamos! - Seguia Bernardo.