Os dias seguiram passando de maneira intensa e as idas a cachoeira se tornaram uma rotina. Passado uma semana Riolu já não sentia mais tanta dificuldade em apoiar seus pés na realidade parecia normal para ele contar com a resistência contrária ao seu movimento e a ausência das pressões do gigantesco corpo de água o deixavam um pouco incomodado. Seu mestre o instruíra que estava pronto para partir.
Seu corpo estava fortalecido e sua mente agora conseguia suportar bem os impulsos vorazes que surgiam vez ou outra diante de situações desconfortáveis. As noites já não eram mais tão aflitas agora que o pequeno riolu aprenderá a arte da meditação. O sonho se repetira outras vezes mas ele já não era mais um prisioneiro daquela história. Ele a enxergava de cima como um corpo astral que tentava viver o sonho em busca de novas informações.
Sua velocidade de aprendizado surpreendia a todos. Talvez ele fosse especial? Ou quem sabe era uma facilidade natural dos filhotes? Seja qual fosse a resposta para isso...ela não estaria no rio ou junto de suas primeira memórias. O topo da montanha o chamava mais uma vez. No dia da partida seus amigos e mestre preparavam uma pequena sacola improvisada com grande folhas flexíveis. Nela não deveriam haver mais do que três ou quatro frutas mas todas eram de coração. Seu mestre tinha um presente especial para ele. Uma faia escura e bem desbotada pelo tempo que ele amarrou na testa de seu discípulo
. Por algum motivo aquilo o fazia se sentir diferente como se pudesse entender melhor a essência lutadora dentro de si mesmo.
Riolu tinha algumas lágrimas em seus olhos. Afinal de contas aqueles eram sua família e dizer até mais para eles fazia seu peito doer de maneira estranha. Ele engoliu seu choro e deu um abraço em cada um. Se fosse seguir esse sentimento jamais iria embora mas era preciso partir.
Depois da despedida ele seguiu os conselhos dos mais velhos quanto a trilha a seguir. Se manteve na estrada principal o máximo que pode até que ela chegasse ao seu fim. Outras criaturas haviam pisoteado o solo molhado. Criaturas que ele nunca havia visto até então. O rastro terminava em uma construção de madeira levantada no meio da mata. Riolu tinha muita confiança em suas pernas ágeis então por que não tentar aprender mais coisas? Se houvessem problemas ele poderia fugir de volta para a mata ou se esconder na floresta.
Com essas ideias na cabeça ele foi investigar a cabana. Uma janela estava semi aberta e foi por ela que ele entrou. Lá dentro um casal dos estranho bipedes estavam deitados e aparentemente não usavam suas peles protetoras já que elas estavam largadas pelo chão. Uma cor singular chamava a atenção do pequeno lupino. Um trio de bebidas que ficava exposto sobre a mesa. A Coloração de diversas cores enfeitava a bebida. Riolu não resistiu e experimentou. O resultado? Ele adorou a bebida e tomou as outras duas. O casal se mexia e resmungava algumas vezes mas não parecia que iam acordar. Um pingente dourado com o símbolo de um Pyroar estava largado no chão. Riolu se interessou pelo objeto mas achou que estava na ora de voltar a subir pela montanha antes que a noite chegasse...só havia um problema...seu corpo começou a emitir o clássico pulsar azul da evolução. Nós caros leitores sabíamos disso...mas ele ainda não...e nem das consequências que iria vai lhe trazer em um futuro breve no próximo capitulo....
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Infos Importantes para os narradores:- Treinador Ás IV: Bônus de Experiência de 20% para qualquer tipo de Pokémon.
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