Route 111
Ground Zero
Ren começava a me seguir, o que não sei dizer se era algo sábio da parte dele ou não, pois eu realmente não tinha ideia de onde estava indo, podiam ser apenas alucinações causadas pela insolação, embora Ren diz estar vendo coisa parecida também o que talvez anulasse a possibilidade de ser de fato uma alucinação. Afinal, qual a chance de duas pessoas estarem vendo a mesma miragem? Não é assim que a mente humana funciona, cada pessoa tem estimulos diferentes. Porém, nossos estímulos eram os mesmos, nós dois queríamos ver qualquer coisa que possa significar ajuda, mas isso não significaria que veríamos miragens iguais.
De qualquer modo, quanto mais me aproximava, mais ficava claro de que de fato não era mais uma miragem. Eu conseguia perceber até mesmo a cor das bandeiras que flamulavam ali, um verde, bem contrastante com o resto do ambiente e claro, o mais importante: vozes. Eram pessoas, e eu tenho certeza que minha mente não era capaz de criar vozes completamente novas, por mais louca que eu estivesse. Consegui ouvir um nome... Edna. Não sei o que aquelas pessoas estavam fazendo acampando em um deserto, mas convenhamos, eles também não devem ter ideia do porque dois moleques como nós estão se arrastando por aqui.
- O-oi. Desculpe pela inconveniência. - Eu dizia após Ren se introduzir com palavras que diríamos não serem as mais convencionais. Mas não o culparia, também estou tendo dificuldades em falar: - Umm.... Umm... não sei se é pedir muito, mas... vocês sabem de ruínas aqui nesse deserto. É pra isso que estamos aqui... - sem contato visual, eu acabava por falar o que estávamos fazendo aqui. E olha, pensando bem, não parece uma boa ideia. O que aqueles dois vão achar disso? Dois moleques atrás de ruínas no meio do nada em um ambiente inóspito desses.
E no fim, minhas pernas fraquejavam e eu caía de joelhos na areia. Conseguia me segurar para não desmaiar por completo, mas acho que não duraria muito tempo. Pelo menos, tentaria ouvir a resposta daquele casal.
De qualquer modo, quanto mais me aproximava, mais ficava claro de que de fato não era mais uma miragem. Eu conseguia perceber até mesmo a cor das bandeiras que flamulavam ali, um verde, bem contrastante com o resto do ambiente e claro, o mais importante: vozes. Eram pessoas, e eu tenho certeza que minha mente não era capaz de criar vozes completamente novas, por mais louca que eu estivesse. Consegui ouvir um nome... Edna. Não sei o que aquelas pessoas estavam fazendo acampando em um deserto, mas convenhamos, eles também não devem ter ideia do porque dois moleques como nós estão se arrastando por aqui.
- O-oi. Desculpe pela inconveniência. - Eu dizia após Ren se introduzir com palavras que diríamos não serem as mais convencionais. Mas não o culparia, também estou tendo dificuldades em falar: - Umm.... Umm... não sei se é pedir muito, mas... vocês sabem de ruínas aqui nesse deserto. É pra isso que estamos aqui... - sem contato visual, eu acabava por falar o que estávamos fazendo aqui. E olha, pensando bem, não parece uma boa ideia. O que aqueles dois vão achar disso? Dois moleques atrás de ruínas no meio do nada em um ambiente inóspito desses.
E no fim, minhas pernas fraquejavam e eu caía de joelhos na areia. Conseguia me segurar para não desmaiar por completo, mas acho que não duraria muito tempo. Pelo menos, tentaria ouvir a resposta daquele casal.
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BY MAHIRO