Pokémon Mythology RPG
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A Floresta e o Guardião

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Eu bem que estava precisado de um gole d'água no momento.

De um desejo também; queria não temer tanto um simples poço, que agora percebia ser inofensivo. Quer dizer, por enquanto não emergiu nenhuma criatura assustadora com zilhões de dentes e um cheiro pútrido de morte... O básico para quem veio de Ecruteak, uma cidade que definitivamente tem seus fantasmas.

De toda forma, vomitar parecia ter me feito bem; ainda com lágrimas nos olhos do esforço contínuo e repetitivo, me sentia limpo. Calmo novamente; até Serena parecia ter se livrado daquele mal humor vespertino. O mundo se tornava um local pacífico e temperado novamente. O poço, antes responsável pela revirada estomacal que sofri, agora não era tão amedrontador. Quer dizer, todo mundo saiu na minha frente pra beber um pouquinho da sua água cristalina e ninguém morreu. Acho que era um bom motivo para eu não surtar novamente.

Me aproximei com toda a cautela do mundo do buraco no chão. Sem olhar muito, alcancei um copinho com sua água das mãos do guia, que parecia consternado com meu estado depois de depositar matéria orgânica num arbusto repetidas vezes.

- Tô bem, obrigado. - Falei, tranquilamente.

Agora, sobre o desejo... Desejava muita coisa, era verdade. Vivia com a cabeça nas nuvens; o universo onírico me interessava mais que a vida real. Desejava reaver minha irmã, mas sabia ser impossível. Desejava passar mais tempo com Ambrose, mas agora também estava fora de cogitação. Pensei então no meu desejo mais antigo e bobo; coisa de criança mesmo. Relembrando minha mente pueril, bebia daquela água enquanto mentalizava:


"Desejo mais fadas".

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OFF: Bu! Voltei! Fim de semana é foda pra eu postar, e eu qualifico minha dissertação dia 13 agora, então ta foda pra mim esse mês galerinha, eu queria dizer que talvez eu não suma mais segundas, mas talvez eu suma ): perdão, viu?! Vou tentar evitar esses atrasos fora de fim de semana, mas é que to dando um enlouquecida já.

A pergunta de Mavis veio com um grande sorriso e um enorme afirmativo de cabeça do Gio!
- Mas é claro! Tente e me conte como foi! - Disse o homem, feliz pela receptividade e pelos garotos entrarem na brincadeira.

O que lhe deixou ainda mais bobo é que Vincent - sim, o mais acoado - foi o primeiro a entrar na brincadeira. Depois do vômito, este passou na frente, foi até o posso, pegou um belíssimo gole d'água e foi certeiro e objetivo. Ah, mas essa é fácil! E o pior: eu posso realizar pra ti! Só não agora, é claro.

Fora quase que imediato! Assim que bebeu a água, fez o pedido e se esforçou para por o 'balde' de volta no lugar, olhou na beirada do poço e viu um cogumelo fincado entre os benditos tijolos. Nada muito anormal, né?! Local meio escuro e meio úmido, normal que haja "fungos" por ai, né?! O mais engraçado é que o cogumelo imediatamente virou-se para Vincent e deu um sorrisinho e, logo em seguida, SE MOVEU! Isso mesmo, saiu de lá e desceu um pouco o poço, abanando um de seus 'guarda-chuvas' como mãos, como quem convidava Vincent para o seguir.

... aquele cogumelo queria mesmo que o mocinho de cabelo rosa DESCESSE AQUELE POÇO?! Bem, parando para pensar, não era tão impossível assim. Tinham as cordas normais e... como era um ponto turístico muito visitado, acidentes já haviam acontecido, então construíram uma escada alumínio bem resistente, rente aos tijolos.

Progresso Mavis :


Progresso Vincent :

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A Floresta e o Guardião - Página 4 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Essa água devia ser alucinógena, pois o que eu via agora em frente aos meus olhos era difícil de se acreditar...

Primeiro de tudo: me sentia orgulhoso de não ter desmaiado dessa vez. Vivas! Você não caiu pra trás com o primeiro sinal de vida de dentro daquele fosso abissal! Eba!

Acho que acabei simpatizando com o pequeno cogumelo ambulante. Era fofinho até! Amo cogumelinhos; e sei bem que muitos pokémons simulam seu formato peculiar ou até mesmo são dominados pelos fungos mágicos. Agora, porque ele me pedia para entrar no poço - se é que era isso mesmo - não sabia dizer; mas sabia que algo dentro de mim sentia que era isso que faria em seguida. Parece loucura, eu sei: tinha acabado de vomitar por muito menos. Mas não sei, de repente uma lucidez súbita, uma iluminação que adentrava minhas entranhas e abria meus olhos se instalava em todo meu ser. Era isso, não era?

- Acho que vou entrar. - falei, quase que por pensar alto demais, me direcionando para Mavis. - Você vem comigo, né? Parece que enlouqueci, mas acho que aquele cogumelo quer que entremos aí.

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Ilex Forest - Johto


A Floresta e o Guardião


Off :


Antes que o próprio galariano pudesse beber um gole da agua do poço, Vincent aparecia novamente e a bebia - Onde você tinha ido? - Perguntou para o amigo, mas ele parecia estar focado no desejo.

- Bom, também quero fazer o meu. - Dizia antes de pegar um copo e fazer o mesmo que seu amigo - "Desejo mais homens!" - Era a primeira coisa que vinha a sua cabeça, e claramente não falaria aquele desejo em voz alta. Apesar de ter bem solidificado em sua cabeça qual era o tipo de homem que ele havia desejado, só Arceus sabe o que viria daquele pedido.

- Tudo bem não falar em voz alta né? - Indagava ao guia com um pouco de preocupação estampada em seu rosto. Logo Vincent começava a falar algo sobre cogumelo querendo algo... Mavis não havia percebido aquilo acontecer. Talvez só não estivesse prestando atenção o suficiente - Hmm, está tudo bem mesmo? Estar conversando com cogumelos não parece ser um bom sinal. - Falava num tom mais baixo para que não constrangesse o amigo.

- Eu vou junto, sem problemas... só acho que se tiramos agua lá do fundo, é provável que vamos acabar nos molhando, se é que tem algo mais que apenas agua dentro do poço. - Era difícil imaginar que tivesse algum tipo de terra em que pudessem pisar ao descer a corda do poço, mas o galariano não era do tipo que deixava os amigos na mão - Pode deixar que eu vou na frente para ver se é seguro. - Tomava a corda em suas mãos e começava a desgalgar poço abaixo.

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Ainda bem que agora eu sei que aspas não são falas... imagina se Gio tivesse ouvido isso?! Pois é! Para nossa sorte, eu aprendi e o desejo de Mavis foi bem silencioso. Talvez por isso, diferente do de Vincent, a resposta parecia ter sido bem silenciosa também, visto que nada acontecera a priori... na verdade, Gio apenas lhe respondera com um balançar de ombros, como quem dizia "Não sei! Nunca tentei!" para a pergunta do rapaz, e gastava o restante dos seus miolos tentando entender se o garoto-de-cabelos-rosas estava falando sério ou não.

"Ah, ele ta brincando, não é?", pensou o guia, meio descrente. Foi só quando viu Mavis se aproximar num tom mais 'sério' e o menino passar por cima da mureta que seus olhos se arregalaram e ele engasgou com um gole de água que dera a pouco.
- MAS O QUE É ISSO? - Questionou em alto o bom tom, mas parecia tarde demais, a cabecinha de Vincent já havia desaparecido poço a baixo, e de Mavis também ia sumindo.

Ele e as meninas, ainda meio assustadas, correram para a beirada para entender a situação. Ainda abismadas, olharam a cena de cima e viram os dois descendo sem intervir. Não sabiam muito bem o que fazer... deviam fazer algo?
- ... eles vão voltar? - Perguntou uma das meninas, mas Gio não sabia o que responder.

---

Sabe a estrela-guia que só você vê?! Pois é, Só Vincent pode ver o bendito do Morelull. Claro, só ele estava olhando para o fundo do poço quando ele apareceu! Além disso, quando o cogumelinho começou a caminhar, ele desceu, desceu, desceu, deu um pulinho, chamou o mono-fada e pulou em uma junta-entre-tijolos. Quando Vincent começou a descer, ele reparou que ali havia uma fenda e, quando deu por si, o cogumelinho (que agora pode notar ser um Morelull) havia desaparecido.

Fora por isso (e só por isso) que Mavis não vira o bendito do fungo. Não por ele não existir ou alguma coisa maluca! Juro! Eu não droguei ninguém, viu?! A escadinha levaria até uma belíssima altura, mas quando chegassem na altura do buraco-nos-tijolos-que-Morelull-entrou, veriam que aquele buraco se tratava de uma 'passagem-secreta'... que eu não sei se é secreta, mas como ninguém comentara sobre ela até então, era secreta... certo?!

Bem, foi ali que o Morelull entrou e... pera... OLHA ELE LÁ! Ele ta ali no fundo! No fundo dela tem uma luz! E tem ele lá! Ele ta acenando pra vocês! Com um sorriso meio animadinho. Oh, ufa, o Mavis consegue ver ele também. Viu?! Eu disse que não droguei ninguém!


Progresso Mavis :


Progresso Vincent :

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A Floresta e o Guardião - Página 4 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Por mais que odiasse largar nossa excursão pela metade - e consequentemente, nosso guia desesperado com a cena - eu sabia bem que minha intuição era soberana para mim. Já passei por mais de uma situação que, se eu contasse, não acreditariam. Até mesmo um dos momentos mais importantes dos últimos tempos, talvez até mesmo da minha vida, era algo místico e inacreditável: ser capaz de conversar e interagir com o espírito da minha falecida irmã, Violet. Não contei isso nem pro Ambrose; nem mesmo meus pais estão sabendo. Temo ser mal interpretado, como estava sendo agora: não sentia que acreditavam em mim. Por um milisegundo, nem mesmo eu acreditava que aquele cogumelo realmente me chamou para o poço. Pensava nisso - e no papel de ridículo que eu devo ter feito vomitando e logo depois entrando num buraco - quando finalmente o avistei.

- EU DISSE! - falei, alto demais. Minha voz ecoou por toda a extensão subterrânea. Temia incomodar algo ou alguém ali debaixo. - Quer dizer, eu disse. Você tá vendo, né Mavis? Serena? E digo mais! Acho que é um Morelull, mas não tenho certeza. Você que é de Galar, amigo, sabe me dizer se é? Fascinante! Vamos atrás dele!

Dizia, agora eufórico. Não é possível que meu pedido tenha sido atendido em tão pouco tempo! Mal pedira, e de repente um serzinho feérico me conduzia túnel abaixo, tal qual aquela história da Alice nos País das Maravilhas. Me pergunto que hora apareceria o Scorbunny atrasado, com seu terninho, cartola e relógio de bolso gigantesco.

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Ilex Forest - Johto


A Floresta e o Guardião


Off :


Era bem provável que a dupla atrapalharia os planos das meninas que estavam junto do grupo, mas não pretendiam demorar... ao menos era o que Mavis imaginava.

Descendo com bastante cuidado, o galariano colocava seu Popplio por dentro de sua camisa para que o monstrinho se segurasse sem que o treinador tivesse que usar uma de suas mãos para tal, afinal, precisava de ambas para descer com segurança.

Não demorava muito até que Vincent encontrasse algo interessante - Ãn? Deixa eu ver também. - Mavis falava tentando espiar pela passagem - Sim! Sem sombra de duvidas aquele é um Morelull... eles são bastante comuns nas florestas que cercam minha cidade natal. Principalmente sua evolução. - Complementava ao ver o pequeno cogumelo.

- São uma fofura né? - Dizia com um sorriso doce em seu rosto. Era fato que o galariano adorava os monstrinhos pequeninos e fofinhos - Acha que conseguimos passar tranquilamente até onde ele está? - Indagava o galariano com um tom de preocupação, afinal, se era aquilo que o garoto queria, não custava nada tentar.

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Sim! Eles conseguiam! Não só conseguiam como... foram?! Sim, foram atrás do bendito do Morelull. Bendito mesmo, viu?! Porque o bichinho era espertinho! Ele não era rápido, mas por ser pequeno e acostumado com aquela viscosidade, escuridão e musco todo, ele era muito mais veloz que nossos amigos, passando pelo túnel muito primeiro, saindo um pouco das vistas.

O primeiro a 'chegar do outro lado' foi Vincent, sendo pós-cedido de sua companheira fada e depois de Mavis. Depois disso?! Bem, depois disso veio a maldita surpresa.

Sabe quando seus olhos não acreditam muito bem no que você ta vendo?! Pois é, é exatamente essa a sensação. O baque fora dado logo depois que o primeiro feixe de luz bateu nos olhos de cada um dos seres-vivos protagonistas. Assim que a pupila contraiu, numa resposta fisiológica, eles puderam notar o quão estranho todo aquele ambiente era.

Ao primeiro piscar de olhos, a estranheza inicial era do ambiente. As árvores não tinham balanço, ela não eram naturais, eram todas quase-imóveis, como se não houvesse vento, mas o problema não era esse, afinal de conta, eles sentiam o vento... e viam o vento. Sim, o vento era visto por linhas moveis, que curvavam. Como em um desenho! Ao notarem que o vento era 'desenhado', eles puderam perceber o que havia de estranho nas árvores: elas eram idênticas àquelas de animações de filmes encantados antigos.

Elas não se mexiam porque não havia folha, galhos ou células, elas eram simplesmente desenhadas. Ao olhar melhor, veriam que tudo naquele mundo era assim: o chão era como de uma animação da Disney, a grama era feita a lápis-de-cor, as flores tinham pétalas grosseiras e idênticas, todas de tons vibrantes e sem muito degradê. O céu era de um azul monótono, e as nuvens realmente bolas-de-algodão, como quando crianças desenham na escolinha primária.

Apesar do carácter grosseiro daquele 'universo desenhado', ele tinha sua beleza esquisita.

O mais estranho foi olhar para suas próprias mãos e parceiros e reparar que eles também se tornaram desenhos caricatos. Vincent estava com o cabelo ainda maior do que o normal! Sua franja caia no olho mas, estranhamente, isso não o atrapalhava a ver em momento algum! Os dois eram mais altos do que nunca, tendo cerca de dois metros de cinquenta, num exagero sem precedentes! E os cabelos de Mavis iam até os joelhos, sendo ele a própria Rapunzel.... só falta o castelo.

Até os pokémons eram desenhados, mas isso a gente já consegue imaginar bem, né?! Eles já são mesmo.

No mais, o Morelull não parecia se abalar com nada disso, na verdade ele parecia já bem acostumado com essa 'passagem', tanto que ele só seguia sua viagem até seu objetivo. Ele seguiu correndo até uma pedra alta e caricata, onde havia um homem de tamanho normal. O que isso significa nesse mundo?! Não sei, mas ele tinha cabelos normais, ombros EXTREMAMENTE largos e pernas finas; lembrava um pouco o Jhonny Bravo. Sua expressão era de choro, e um pouco irritado, pegava ferramentas e cortava a lenha com bastante força.

Ele estava, como devem imaginar, sem camisa, como um bom lenhador. Já a calça estava no lugar... também como um bom lenhador. Ele claramente não estava fazendo aquilo por obrigação, mas sim por algum tipo de desencargo de consciência ou desabafo, enquanto Morelull subia nas costas dele e tentava acalmá-lo, como quem dizia "vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem".

Ele? Bem... ele não parecia nada bem, porque logo pegava outra lenha pra cortar e sentava o machado nela com toda a força e gritava meio irritado.


Progresso Mavis :


Progresso Vincent :

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Ilex Forest - Johto


A Floresta e o Guardião


Off :


Enquanto se arrastava logo atrás de Vincent, o galariano não tinha bem uma noção do que estava por vir... mas aparentemente, nem o garoto de cabelos rosados estava bem ciente.

Assim que Mavis chegava do outro lado, não conseguia deixar de demonstrar sua reação exagerada. Boquiaberto, falava alto e quase que gaguejando - M-Mas o que? - Não sabia quais palavras usar para se expressar - Vincent, você está vendo o mesmo que eu? - Fazia uma breve pausa para observar os arredores, mas o ambiente só fazia com que o galariano ficasse mais e mais confuso. Arvores imóveis, vento visível, grama pintada em um chão duro... nada ajudava o treinador a se sentir menos chocado - É possível que aquele cogumelo tenha afetado minha cabeça de alguma forma? - Indagava mais uma vez passando uma de suas mãos por seus cabelos.

- É o que? - Mais uma vez exagerava no tom de voz - Olha o tamanho do meu cabelo... quando foi que cresceu tanto? - Claramente não esperava que o amigo soubesse a resposta.

- Acho melhor continuarmos seguindo o Morelull, parece que ele está se aproximando de algum homem. - Seu coração batia mais forte ao prestar mais atenção no homem que ainda estava distante - Sim, acho melhor irmos até lá, talvez ele nos explique o que está acontecendo aqui. - Podia ter uma segunda intenção por trás daquela ideia? Claramente sim, mas sem sombra de duvidas era o mais sensato a se fazer naquele momento.

Com seus longos cabelos atrapalhando no andar, Mavis o enrolava em um grande coque em cima de sua cabeça, deixando ainda praticamente um metro caído por ambos os seus ombros. Não era fácil lidar com toda aquela cabeleira e muito menos tinha um espelho naquele momento para fazer algo melhor quanto aquilo - "Ta bom por enquanto." - Pensava consigo mesmo enquanto caminhava na direção do musculoso cortando madeiras.

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OFF :


Foi como num sonho...

Meus sonhos costumam ser bastante lisérgicos, isso é fato; já acordei inúmeras vezes sem saber em que mundo estava e já confundi lembrança com delírio. Mas o que se erguia agora em frente aos meus olhos era diferente de qualquer coisa que já vivenciei: real demais para ser um sonho e muito psicodélico para ser real.

- Eu... Acho que tô... - respondia Mavis, notando como seu cabelo crescera. O meu também, agora percebia; seu tom de rosa era da cor de um chiclete de tutti-frutti. - Será que Morelull...?

E conforme minha vista alcançava o cogumelo para confirmar se a distorção era obra dele, notava uma figura esquisita. Um lenhador com o corpo bastante cartunesco que parecia estar... frustrado? Era difícil identificar suas emoções no estado em que eu me encontrava. Aliás, era difícil identificar QUALQUER coisa. Tudo era berrante e tudo parecia absurdamente vivo, de um jeito nada natural e orgânico.

- Tô começando a me preocupar, Mavis. - Logo depois que falei percebia como essa frase soava idiota; Só AGORA que você se preocupou, Vincent? - Quer dizer... Enfim, não tô sabendo... falar direito. Serena, volte.

A pequena Clefairy devia ser a mais distraída do meu time. Jamais que eu a deixaria zanzando por aí num mundo ao qual eu não conheço e sei bem que para ela devia parecer uma utopia maravilhosa.

- Deixa eu pensar... Qual deve ser o mais responsável de nós... Link, né? Link, é com você!

Dizia, lançando a pokébola do meu Azumarill no ar na tentativa que meu pequeno herói ancore minha consciência de volta ao mundo real. O que eu não esperava, é claro, era invocar por acidente Yue, a minha Vulpix gélida. A pequena parecia incomodada, como se eu tivesse interrompido seu imaculado sono, e imediatamente eu sentia a atmosfera cair alguns graus. Onde Yue ia, trazia o inverno junto.

- Droga, não tô conseguindo achar a pokébola certa... Vai ser você mesmo, Yue! Me ajude a entender o que tá acontecendo peloamordeArceus... - dizia, e com cuidado, me aproximava do lenhador, que parecia ser o mais perto de um humano por ali (o cabelo de Mavis estava me assustando; parecia ter vida própria). - Ei, tudo bem aí contigo, amigo? Precisando de ajuda?

Era nítido que ele precisava; agora gritava colericamente. Detesto gente violenta. Ai Violet, se você tiver acesso a esse mundo esquisito, ajude o seu irmão, por favor.


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