Eu bem que estava precisado de um gole d'água no momento.
De um desejo também; queria não temer tanto um simples poço, que agora percebia ser inofensivo. Quer dizer, por enquanto não emergiu nenhuma criatura assustadora com zilhões de dentes e um cheiro pútrido de morte... O básico para quem veio de Ecruteak, uma cidade que definitivamente tem seus fantasmas.
De toda forma, vomitar parecia ter me feito bem; ainda com lágrimas nos olhos do esforço contínuo e repetitivo, me sentia limpo. Calmo novamente; até Serena parecia ter se livrado daquele mal humor vespertino. O mundo se tornava um local pacífico e temperado novamente. O poço, antes responsável pela revirada estomacal que sofri, agora não era tão amedrontador. Quer dizer, todo mundo saiu na minha frente pra beber um pouquinho da sua água cristalina e ninguém morreu. Acho que era um bom motivo para eu não surtar novamente.
Me aproximei com toda a cautela do mundo do buraco no chão. Sem olhar muito, alcancei um copinho com sua água das mãos do guia, que parecia consternado com meu estado depois de depositar matéria orgânica num arbusto repetidas vezes.
- Tô bem, obrigado. - Falei, tranquilamente.
Agora, sobre o desejo... Desejava muita coisa, era verdade. Vivia com a cabeça nas nuvens; o universo onírico me interessava mais que a vida real. Desejava reaver minha irmã, mas sabia ser impossível. Desejava passar mais tempo com Ambrose, mas agora também estava fora de cogitação. Pensei então no meu desejo mais antigo e bobo; coisa de criança mesmo. Relembrando minha mente pueril, bebia daquela água enquanto mentalizava:
"Desejo mais fadas".
De um desejo também; queria não temer tanto um simples poço, que agora percebia ser inofensivo. Quer dizer, por enquanto não emergiu nenhuma criatura assustadora com zilhões de dentes e um cheiro pútrido de morte... O básico para quem veio de Ecruteak, uma cidade que definitivamente tem seus fantasmas.
De toda forma, vomitar parecia ter me feito bem; ainda com lágrimas nos olhos do esforço contínuo e repetitivo, me sentia limpo. Calmo novamente; até Serena parecia ter se livrado daquele mal humor vespertino. O mundo se tornava um local pacífico e temperado novamente. O poço, antes responsável pela revirada estomacal que sofri, agora não era tão amedrontador. Quer dizer, todo mundo saiu na minha frente pra beber um pouquinho da sua água cristalina e ninguém morreu. Acho que era um bom motivo para eu não surtar novamente.
Me aproximei com toda a cautela do mundo do buraco no chão. Sem olhar muito, alcancei um copinho com sua água das mãos do guia, que parecia consternado com meu estado depois de depositar matéria orgânica num arbusto repetidas vezes.
- Tô bem, obrigado. - Falei, tranquilamente.
Agora, sobre o desejo... Desejava muita coisa, era verdade. Vivia com a cabeça nas nuvens; o universo onírico me interessava mais que a vida real. Desejava reaver minha irmã, mas sabia ser impossível. Desejava passar mais tempo com Ambrose, mas agora também estava fora de cogitação. Pensei então no meu desejo mais antigo e bobo; coisa de criança mesmo. Relembrando minha mente pueril, bebia daquela água enquanto mentalizava:
"Desejo mais fadas".