Segurei a mão de Mavis com força, ainda que delicadamente; não só porque não queria me perder do meu amigo, mas também por perceber que ele precisava de apoio agora, mais do que nunca. Tinha ficado evidente por sua despedida breve porém profunda que ele e o Príncipe talvez nunca mais se encontrassem. Pertenciam a mundos diferentes - se é que isso tudo não passou de sonho - e havia chegado a hora de nos separarmos.
Por um momento, quando Morelull mencionou o Santuário, foi como se minha cabeça tivesse emitido um ~click~ em alto e bom som. Finalmente me lembrara o que estávamos fazendo aqui! Nas últimas horas - ou minutos, já que perdi a percepção de tempo faz um... tempo - eu tentava me lembrar de algo importante que parecia estar na ponta da língua, mas nada vinha. Era isso, afinal! Estamos numa missão, gente! Como que eu pude esquecer isso???
- Mavis, é o Santuário! É aqui que precisávamos vir esse tempo todo! É o Santuário!!!
Dizia, proclamando em tom alegre e cantado. Não sabia dizer se meu amigo entendera, porém, já que não esboçara reação. Tudo bem. Mavis precisava de seu tempo para processar tudo. Não é todo dia que se vive um tórrido e breve caso com um príncipe de um mundo encantado, afinal. Talvez a cabeça dele tenha dado tilt assim como a minha, os dois mundos - real e onírico - se colidindo e coligando por um instante. Será que era esse o mesmo Santuário ao qual fomos incumbidos de investigar? Será que havia de fato um Santuário? E seria a Rainha confiável o bastante? Eu confiava em Morelull, mas temia cair numa armadilha ao mesmo tempo. Tudo aqui era tão intenso e colorido, quase como um sinal de aviso. Será que teríamos tomado a melhor decisão ao confiar nesses seres encantados?
Por um momento, quando Morelull mencionou o Santuário, foi como se minha cabeça tivesse emitido um ~click~ em alto e bom som. Finalmente me lembrara o que estávamos fazendo aqui! Nas últimas horas - ou minutos, já que perdi a percepção de tempo faz um... tempo - eu tentava me lembrar de algo importante que parecia estar na ponta da língua, mas nada vinha. Era isso, afinal! Estamos numa missão, gente! Como que eu pude esquecer isso???
- Mavis, é o Santuário! É aqui que precisávamos vir esse tempo todo! É o Santuário!!!
Dizia, proclamando em tom alegre e cantado. Não sabia dizer se meu amigo entendera, porém, já que não esboçara reação. Tudo bem. Mavis precisava de seu tempo para processar tudo. Não é todo dia que se vive um tórrido e breve caso com um príncipe de um mundo encantado, afinal. Talvez a cabeça dele tenha dado tilt assim como a minha, os dois mundos - real e onírico - se colidindo e coligando por um instante. Será que era esse o mesmo Santuário ao qual fomos incumbidos de investigar? Será que havia de fato um Santuário? E seria a Rainha confiável o bastante? Eu confiava em Morelull, mas temia cair numa armadilha ao mesmo tempo. Tudo aqui era tão intenso e colorido, quase como um sinal de aviso. Será que teríamos tomado a melhor decisão ao confiar nesses seres encantados?