Camilla Hyades
Cidade Natal: Slateport
Carreira: Treinador/Coordenador
Idade: 15
Altura: 1,52cm
Peso: 44kg
Descrição física: A garota tem cabelos azuis e que batem nos ombros, normalmente bagunçados ou arrumados simplesmente com uma presilha, sem muitos cuidados. Olhos castanhos claros, cílios largos e sobrancelha fina, dificilmente usa batom, mas quando o usa, prefere cores fortes e chamativas.Carreira: Treinador/Coordenador
Idade: 15
Altura: 1,52cm
Peso: 44kg
Por ser nativa de Slateport, suas roupas são quase todas na narrativa de uma marinheira, seja uniforme escolar ou casuais mesmo, em dias de visita à praia, costuma usar um maiô por baixo das roupas.
Gosta de mochilões folgados, pois os mesmos cabem todo tipo de item ou necessidades e como não tem muita força física, prefere os de viagem que se amarram no peito.
Usa sapatos confortáveis e é adepta de que meias são feitas para substituir calças, usando meias grossas no frio (não extremo como nevascas, óbvio) ou meias curtas em dias de calor, dificilmente usando chinelos ou similares, preferindo até usar meias emborrachadas na sola.
Personalidade: Nos portos, pessoas vão e vem, logo, conhecer pessoas diferentes nunca foi um problema, lidar com elas tão pouco. Sempre tentou amizade com tudo e com todos, sabendo seu lugar quando rejeitada. Costuma falar com qualquer pessoa facilmente como se já as conhecesse, assim como ajuda quem precisa sem a necessidade de uma chamada, afinal, o que puder fazer, faz.
Tem um amor pelos pokémons que pode ser chamado de obsessão, pois gosta de mantê-los vestidos ou com acessórios, assim como a própria irá tentar partilhar de seu tipo (como usar um gorro enquanto tem um pokémon do tipo gelo, ou carregar um pedaço de capim na boca enquanto tem um do tipo grama, etc). É o tipo de pessoa que vai na casa de outras e fica brincando com o Meowth ao invés de confraternizar.
Quanto a amizades, tanto com humanos ou pokémons, é bem ligadas a seus laços, porém não é do tipo que mendiga afetos, não forçando interações quando não é bem vinda e focando no objetivo se por algum motivo tiver de interagir com alguém que é contrário de suas ideias.
Gosta de doces (que contenham pedaços de frutas, de preferência) e de coisas chamativas. Sua cor preferida é o roxo, assim como os seus tipos preferidos de pokémons são inseto, metal e veneno.
Biografia: Desde pequena fora matriculada em uma escola para aprender a batalhar, os tipos, itens, vantagens e desvantagens e como superá-las, mas com certeza a sua matéria preferida era em relação à biologia das criaturas de bolso, onde viviam e quais eram suas evoluções.
Quando pequena, tinha um Eevee que ganhou de aniversário de seus pais, este que fora apelidado de "Kiwi". Eram grandes companheiros e em dias de batalha, ele era levado para a escola.
As lutas eram ferozes. Os colegas que tinham um pokémon treinado de casa normalmente eram os mais poderosos, tanto por seus laços e conhecimento íntimo de suas habilidades, também parecia que eram mais poderosos que os demais. Aqueles que não tinham um, os professores emprestavam e eram deixados à sua própria sorte e habilidades. Mesmo tendo um Eevee só seu, dificilmente se destacava, pois não sabia muito das habilidades de combate do pequeno felpudo e era justo, pois nada faziam além de brincar o dia inteiro juntos ou passear nas praias de Slateport.
Estudava os tipos de evolução do Eevee para deixá-lo mais forte, porém nunca teve coragem de mudá-lo apenas pelo bem de seus poderes.
No que começou a ter idade e ir melhor nas demais matérias, mesmo que ainda não fosse a melhor treinadora de sua turma, tinha uma nota mediana (apenas o suficiente para passar). Os problemas começaram na adolescência, a idade dos rebeldes.
Seus dias eram consumidos pela televisão e computador, onde assistia batalhas profissionais em ginásios ou de eventos. Kiwi ainda era bem ligado à menina, então ficava deitado no sofá, na cama ou no colo dela, não se mostrando mais um lutador, tendo se aposentado das arenas escolares.
Um dia sua mãe, preocupada com o estilo de vida que a garota levava, já que quando pequena, passeava pelos portos com seu companheiro, conhecia muita gente e criaturas vindas de outras regiões, pegava Sol e se divertia com outras crianças, e hoje, só queria saber de ficar atrás de uma tela, assistindo treinadores batalhando seus caminhos para a grandeza. Isso obviamente incomodou a mãe, então ela esperou o pai chegar e fizeram um plano.
No aniversário de 15 anos, receberia um dinheiro, seria levada a uma loja de roupas para escolher uma indumentária para viagem, uma "flauta de captura de pokémons" (vendida por um homem suspeito que entendeu a situação e talvez tenha tido a oportunidade de conseguir um dinheiro em cima de alguns trouxas ingênuos). Não queria admitir, mas ficava alegre pela ideia de ambos, incentivando-a a viajar e conhecer mais criaturas além dos mesmos Wingulls que via todo dia.
Em teoria, o pokémon já tinha, mas ao ver Kiwi deitado no sofá com a pancinha pra cima, ficou meio incomodada em levá-lo para uma jornada em que teria de voltar a batalhar, logo ele, que tinha já uma vida tão pacata de receber comida farta e dormir ao Sol durante a tarde. Não poderia fazer isso com o companheiro de longa data, então deixando-o como "guardião" da casa e indo em busca de verdadeiros lutadores, colocando à prova seus conhecimentos adquiridos na escola.
Tinha um certo preconceito com o clichê de Wingull ser o melhor amigo de um marinheiro, mas já que era tão comum tê-los por perto, tentaria capturar um por si.
Estava de bobeira na praia, vendo-os circulando nos céus ou viajando junto dos navios que iam e vinham. Quando um aportava, tentava se aproximar, mas os pokémons nem se preocupavam com ela. Lembrou que pedra é forte contra voador, então catou aqui e ali algumas e ia atirar neles, mas recebeu uma olhada dos marinheiros e treinadores que a deixou constrangida... Talvez fosse melhor ir a um laboratório e pegar um da forma tradicional.
Não se podia dizer que a vida em Slateport era monótona...