Nome: Cassandra Zofia Wardellin
Sexo: Feminino
Classe: Treinadora
Idade: 25 anos
Nascimento: 27/05/1996 - Saffron City
Altura: 1,74m
Peso: 60kg
Descrição física: Ela é uma moça bastante bonita, com traços finos e elegantes, uma digna "patricinha", como V. gosta de chamar. Cassandra possui um olhar sereno, mas que ao mesmo tempo é como se estivesse aflita com alguma coisa, bem no fundo, apenas visível pra quem é bastante observador. Os olhos perolados em tons azuis dela ornam bem com os cabelos loiros platinados (é pintado), quase prateados e com sua pele bastante branca. Ela é do tipo que parece ser extremamente delicada, em aparência. Pros padrões femininos ela é levemente acima da média em altura. Para a altura que tem, ela está um pouco abaixo do peso mas quando olha-se para ela, aparenta estar bem saudável, com uma pele impecável e sem parecer magra demais. A única pessoa que diz que ela deveria ganhar um pouco de peso é justamente o rapaz que abusa de sua benevolência e testa os limites de sua paciência, V.
Seu vestuário varia: Costuma usar vestidos pretos (sempre com um shortinho por baixo) elegantes, que vão até o meio da coxa, com um par de saltos altos, e acessórios cintilantes, geralmente de ouro ou prata (de verdade), sendo os principais um par de argolas e um colarzinho pequeno. Mas a maior parte do tempo ela é vista com uma calça jeans, uma camisa de lã simples como aqueles casacos de vó e um jaleco por cima de tudo isso. Isso é porque ela nunca havia precisado se aventurar.
Aos poucos, conforme foi aprendendo na pele como era um pouco da vida que seu amigo Victor vivia, ela foi optando por visuais mais eficientes acima da beleza. Atualmente ela segue dando preferência ao preto, mas faz mais uso de calças, sapatos grandes e pesados pra poder caminhar por longas distâncias e camisas de manga comprida pra se proteger do frio caso necessário, mas também guarda consigo algumas regatas pros dias quentes. Tudo preto. Ela realmente gosta de se vestir de preto, o que faz um contraste com sua personalidade.
Personalidade: A mulher tem um aspecto bastante agradável a priori. É uma pessoa capaz de sorrir mesmo que não esteja feliz, ser educada mesmo que esteja irritada, elogiar mesmo que não seja totalmente verdade, ou seja, plenamente capaz de manter as aparências, principalmente quando se trata de lidar com alguma pessoa desconhecida. Ela tenta sempre mostrar a melhor versão de si mesma para todos. Por conta de sua criação um tanto diferenciada, por ser de um berço de ouro, ela acaba não tendo muita noção das dificuldades que outros podem passar por conta de situações financeiras ruins. Infelizmente ela é daquelas que acha estranho que nem todo mundo ganhe um carro por passar na faculdade, enquanto outros mal tem grana pra pagar um ônibus pra se deslocar até a faculdade. Mas isso não é inteiramente culpa dela, a garota não foi muito bem preparada por seus pais pra lidar com a realidade da vida, passando muito tempo numa bolha.
Isto é, até ter se esbarrado com um rapaz, que logo viraria um grande amigo, Victor Crane. Ele tentou muito fazê-la chamá-lo apenas de "V." mas ela simplesmente não consegue não utilizar o nome real do garoto, que ela descobriu ao ver a ficha médica dele. Na cabeça dela, se ele tem um nome, este deve ser usado. Isso também mostra que ela é um pouco cabeça dura e quando está convicta de algo, é difícil de mudar. Isso não a torna alguém que não é influenciável, no entanto. Por ser um tanto ingênua em relação às malícias do mundo, ela acaba sendo um pouco boba. O ditado "todos os dias um malandro e um otário saem de casa e geralmente eles se encontram" foi ouvido por ela mais vezes do que ela gostaria. Obviamente, quem falava isso estava insinuando que ela era a otária. Novamente, não é inteiramente culpa dela, por não ter sido ensinada a ser um pouco mais desconfiada. Cassandra é um espírito puro, raramente enxerga maldade nas coisas. Está começando a ver esse tipo de coisa no mundo pela influência do jovem Crane.
No mais, ela é uma pessoa extremamente benevolente e tem um sorriso de derreter corações, mesmo os mais congelados. Ela guarda muito carinho pelas pessoas que se importa e também por sua Chansey, companheira de longa data, uma Pokémon que sempre viveu com a família, mas não é exatamente pertencente à Cassandra. Não só a Chansey, como praticamente qualquer Pokémon que encontra. Ela é uma criatura que tem bastante afeto pra dar e não poupa nem um pouco com as pessoas que se importa. Ênfase nisso, pois ela é muito seletiva sobre as pessoas que se envolve, pra evitar decepções.
Biografia: Nascida em Saffron, ela é uma pessoa que nunca viu ou sentiu na pele o que é ter problemas financeiros. Vinda de um berço de ouro, a família dela sempre proveu tudo o que ela poderia precisar ou querer, portanto ela sempre teve tudo do bom e do melhor, não passou por nenhuma dificuldade e também não passou por nenhuma vontade. Os pais nunca foram rígidos, portanto sempre davam a ela tudo o que queria, o que ocasionou numa moça um pouco mimada demais e que sempre pensa que terá tudo o que quer, quando quer.
Sua vida não teve grandes altos e baixos. Alguns diriam que teve apenas altos mas ela própria considera que sua vida foi bastante tranquila e que nada de especial aconteceu. Ela estudou, se formou uns dois anos mais cedo que o normal, entrou na faculdade de medicina por querer ajudar as pessoas e os Pokémon mas acabou se apaixonando ainda mais por ajudar as pessoas, se formou novamente e passou a atuar como Clínica Geral em Saffron. Continuou se especializando um pouco mais, fez sua pós-graduação e todos os cursos necessários, pagos com o abundante dinheiro da sua família e se tornou uma cirurgiã. Sua vida seria apenas isso, ela seguiria exercendo sua profissão pro resto da vida e continuaria mantendo seu padrão de vida, se tudo aquilo não acontecesse...
Em um dia qualquer, há três anos atrás, quando a jovem estava em seu primeiro plantão no hospital depois de ter se tornado uma cirurgiã, ela foi abordada com uma situação bastante complicada. Um paciente, com um aspecto bem acabado e um buraco no ombro. Tinha sido alvejado com um tiro e precisava de uma cirurgia pra remoção do projétil alojado. Para uma menina prodígio como ela, foi difícil mas tudo correu bem. Ela havia simpatizado com esse paciente, que lhe contou um pouco de como ele havia acabado com uma bala no ombro. Depois de tudo feito, ela precisava receber o pagamento pela cirurgia e aí percebeu que ele não tinha o dinheiro de imediato. Por ter simpatizado com o rapaz, ela fez um contrato verbal com ele pra que ele fosse pagando aos poucos, conforme pudesse. Tudo extraoficial, é claro. Para o hospital, ele nunca apareceu naquela noite.
Esse jovem era ninguém menos que Victor Crane, um homem que se auto intitula mercenário, capaz de fazer muitas coisas por dinheiro. Ele manteve a sua palavra com a cirurgiã e eles começaram a se ver com muita frequência. Sempre que ele terminava um dos seus "trampos", ele separava uma parte pra ir pagando para a doutora pela cirurgia que havia recebido. No entanto, ele sempre voltava machucado e ela sempre o ajudava. Depois de um tempo, pra que ela não queimasse seu próprio filme no hospital, ela começou a atendê-lo em casa. Como se não bastasse ser um atendimento caseiro, era tudo às escondidas. Obviamente os pais da menina não poderiam saber que ela estava colocando um "marginal" dentro de casa. Mas isso não importava pra ela. Eles já haviam se tornado amigos e, para ela... Talvez um pouco mais do que isso. Para o rapaz, ele estava no lucro, por conseguir um atendimento que jamais conseguiria num hospital e ainda "com uma cirurgiã tão bonita", como ele costumava dizer.
Eles começaram a sair juntos, não mais se viam apenas quando ele precisava de ajuda médica, agora ele realmente fazia parte da vida da moça e ela da dele. Visitas a bares obscuros com temática punk, caminhadas pela madrugada, um pouco de álcool e houve até mesmo uma experiência de uso de drogas entre o casal (no sentido de ser um homem e uma mulher, não casal romântico). A moça, fascinada com um mundo que não tinha conhecimento, foi entrando cada vez mais de cabeça nessa relação estranha.
Esse relacionamento quase parasítico, onde ele se aproveitava completamente das habilidades da garota, enquanto o dinheiro que ele dava a ela não era uma pequena fração do que ela detinha, teve uma reviravolta um pouco inesperada quando, em uma das vezes que o jovem Crane estava sendo atendido por ela, foi encontrado posteriormente na cozinha dela, completamente desacordado e com um dos colares dela no seu bolso. Para Cassandra, aquilo foi um choque imenso. Ela não conseguia acreditar que, depois de tanto ajudá-lo, ele ainda teria a coragem de tentar roubá-la. Ela o expulsou de sua casa sem dar oportunidade pra que ele se explicasse e assim ele o fez, prometendo a ela que descobriria alguma coisa que ela não prestou atenção por estar muito conturbada.
E aí veio a inundação em Tohjo, forçando a garota e sua família a irem para Hoenn, de helicóptero, é claro. No entanto, o arrependimento bateu e ela sentiu que deveria procurar por Victor pra poder pedir desculpas por ter se excedido tanto naquele dia. O fato de ela talvez nunca mais poder vê-lo e talvez até o rapaz estar morto, dada a forma como se falaram pela ultima vez, estava a corroendo por dentro. Por isso, ela decidiu conseguir um Torchic com o Professor Birch e partir numa jornada de autodescoberta e aprimoramento, tudo com o intuito de restaurar uma amizade preciosa. Seus pais a tentaram impedir, obviamente, como todos os bons pais super ricos e super protetores, mas ela insistiu que precisava fazer isso. Então, já que ela resolveu realmente partir e os pais vendo que não poderiam a impedir, propuseram algo diferente: Que, em vez de receber um Pokémon inicial do Laboratório, que ela recebesse um dos Pokémon da família. Não, não era a Chansey e sim um simpático Swablu. Fofinho, com uma personalidade parecida com a da mulher, ele foi bem recebido por Cassandra e então se tornou seu companheiro de viagem.
Apesar de ser uma relação meio parasítica, o jovem arruaceiro contribuiu muito com o crescimento da mulher, mostrando pra ela um mundo que ela não conhecia. Era uma realidade que a fez se tornar alguém muito mais madura, consciente da realidade das coisas, da diferença entre as classes sociais, do submundo de Saffron. Ela não mais era apenas uma "paty" apesar de V. ainda chamá-la assim. Por isso, ela valoriza muito essa relação (sem contar que ela está sentindo algo a mais, mas não percebeu ainda) e começou uma aventura pra pelo menos conseguir notícias de seu amigo. Não só dele, como de outras pessoas que ela perdeu contato pela inundação
Como Hoenn é uma região relativamente grande, ela não sabia muito bem por onde começar a procurar. Os pais dela tinham um apartamento em Lilycove e foi pra lá que eles foram para fugir da inundação. Tudo o que ela sabia é que ela tinha que fazer isso pelas pessoas que se importa, buscar esse contato novamente. Ela perdeu o contato de V. completamente depois da inundação, todas as mensagens que ela manda sequer chegam até ele e ela vai ter que dar algum jeito de encontrá-lo... Engraçadamente, do outro lado da moeda, ele está fazendo o mesmo por ela.
Então a primeira aventura da cirurgiã platinada começava. Por ter recebido um pouco mais de dinheiro dos seus pais, que queriam garantir que ela não passasse por problemas, ela teve um início mais tranquilo. Cassandra decidiu que poderia começar capturando alguns Pokémon na Safari Zone de Lilycove, por estar num ambiente controlado e não precisar arriscar tudo numa batalha apenas com seu Swablu. Saindo de lá, ela conseguiu dois novos companheiros: Um Beautifly recém evoluído e um Nosepass. Ela não estava muito seletiva quanto aos seus novos Pokémon, portanto pegou os primeiros que apareceram, gastando todas suas Safari Balls no processo.
A partir daí, ela foi se deslocando a pé mesmo, com o intuito de se tornar mais forte e poder enfrentar maiores desafios caso fosse necessário. Ela tinha a mesma mentalidade que seu amigo, nesse sentido. Cassandra viajou até Fortree e conseguiu alguns conselhos de como treinar melhor seu Swablu e sua Beautifly, com ninguém menos que a Winona. Elas não chegaram a batalhar (teria sido um massacre a favor da Líder) mas pelo menos uma dica ou outra foram bastante valiosas. Enquanto isso, o treinamento foi seguindo. Batalhas com selvagens, com outros treinadores no meio do caminho, tudo isso foi fortalecendo a loirinha aos poucos.
Ela foi descendo a rota 119 até cruzar a 118 também, visando chegar em Mauville. A intenção da garota era recarregar as energias em uma das maiores cidades de Hoenn, também reavendo algum conforto, depois de ter passado algum tempo no matagal denso. Por sorte, ela aprendeu com V. a nunca usar um salto alto fora de um baile de máscaras. Ao chegar na metrópole, durante um dos seus dias de descanso, ela se encontrou com uma Skitty que estava sendo atacada por alguns Voltorbs que planejavam explodir em cima dela por alguma razão. Antes que isso pudesse acontecer, ela usou seu companheiro narigudo pra poder salvar a gatinha, que então resolveu ficar ao seu lado. Agora ela ainda se encontra em Mauville e, a partir desse local, pode ir pra muitos outros com o trem ou então optar ir pra Slateport procurar pelos principais pontos de refugiados, já que a cidade portuária foi a que mais abrigou a galera de Kanto. Talvez as pessoas com quem ela se importa (e, principalmente, V.) estejam por ali. Mas podem estar, também, em qualquer lugar. É uma decisão difícil a se tomar.
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