The last Farm! Or not?

Voltei para meu lar depois de mais uma aventura épica. Por algum motivo tudo parecia um pouco diferente do normal. Um ar saudosista se fazia presente. Eu tentava não pensar muito sobre os grandes dilemas do planeta dessa vez.. Só seguir com o fluxo calmo e tranquilo que a fazenda normalmente me trazia.

Primeiro fui até o campo aproveitar para dar um oi a todos meus pokémons. Slug vinha me receber na porteira como sempre. O companheiro de longa data não era do tipo psíquico, mas parecia sempre saber quando eu estava para chegar.

Fazia um afago na parte que do caramujo onde não fritaria minha mão enquanto íamos juntos caminhar pelo terreno dar uma olhada no que estava acontecendo pelo açude e arredores dos campos.

- Sabe Slug. Lembra de quando nós chegamos aqui e não tinha nada? Nem casa direito. Nem plantação. Nem açude. Nós construímos esse lugar junto de tantas memórias felizes.

Uma ideia vinha em mente. Algo que eu sempre havia feito, mas nunca com a intenção que me vinha em pensamento.

- Vamos fazer um álbum de recordação dos melhores momentos na fazenda. Assim independente do que acontecer no futuro sempre teremos o registro do solo sagrado para revermos. O que acha?

Eu nem precisava ver o meu camaradinha para saber que ele havia gostado da ideia.













Última edição por RafaelLuck em Qua Mar 09 2022, 20:09, editado 1 vez(es)

Realmente. Estava o caos lá fora. Não era nem muito bom sair de casa. O céu, num rosa avermelhado, revelava duas faces: a) beleza da vida e a natureza selvagem; b) uma poeira espacial em contato com a atmosfera terrestre provocando o fenômeno com o reflexo solar. Sim. Uma nova equipe estava querendo dominar o mundo. Nada novo sob este sol. Acontece que o criador nada tinha a ver com isso, e como outro civil qualquer, era melhor ficar dentro de casa, deixas a polícia internacional, junto dos rangers e alguns rockets interessados em não perder seu domínio, resolverem.

Sim, estava tudo bem na fazendinha feliz de Rafael Luck. Quer dizer... Parecia cedo demais para falar... Slug estava tentando relatar um problema na horta. Ele quase queimava a mão do jovem rapaz para que o seguisse. Assim que foram para os campos ocupados. Logo que chegaram, Rafael viu MARCAS de mordidas na polpa das frutas rosadas. Ao que tudo indicava algum pestinha se aproveitou da ausência do criador para perturbar seu santuário de repouso e fé. Talvez a fotografia teria de esperar até tudo estar perfeito outra vez.

Não só isso. O mato estava alto, o que permitia ninhos indesejados e também uma mistura de ervas plantadas com outras pestes surgidas. Água estava secando na reserva e no açude. E havia algum problema para resolver na fiação elétrica da varanda do sobrado laranja.

Sinto muito, mas casa de campo é assim. Os primeiros dias são de resolver problemas para só então poder descansar no sétimo dia com a espingarda na mão rs

OFF: Irei narrar como se estivesse realmente em casa de sítio, com problemas reais, então vamos com calma. Os 2 pokémon que preparei serão NPC, então se quiser narrar algum pokémon ao estilo Mystery Dungeon enquanto o personagem faz tarefas é contigo, mas para mim não fará diferença.
A única coisa que não sei se terei tempo (e paciência) é treino x--x vamos vendo

Ao inspecionar os locais que precisavam de mais carinho, Rafa tratava de cuidar primeiro da grama alta que muito provavelmente possibilitara a invasão do comedor de frutos. Ora, como não tinha mais pistas evidentes ao redor, fazia sentido cuidar do mais explicito mesmo.

Nada que o trabalho braçal não resolvesse! Pelas horas seguintes o criador percorreu os campos livres com seu equipamento, tratando do grosso. E depois disso era bom olhar os lotes ocupados para arrancar com luva e utensílios melhores as invasões da flora indesejada.

Cuidar da terra era uma tarefa comum, mas que poderia significar demais para os que tinha essa ligação com a criação das coisas. Fazendeiros, agro-people, etc. Tinha um negócio de joy envolvido, né? Então o tempo de serviço não era gasto, como horas no poketube, mas sim um tcham a mais na vida.

Contudo, a exaustão vinha, junto com fome e sede.

Descanso! Todo roceiro precisa de pelo menos 2h de ciesta! infelizmente nem todos eram afortunados como Luck, mas este poderia se permitir o ócio... Que não era o caso. Enquanto fazia o próprio suco, já pensava na produção do que faria com a máquina. E enquanto jantava, imaginava a demanda de tempo e esforço para alimentar a TODOS os pokémon que se aglomeravam na fazenda (credo, que delícia).

Pois bem, após se alimentar e hidratar, o jovem criador retornava às atividades da fazenda. Alimentar os pokémon não era apenas uma tarefa de jogar a ração e tudo certo. NAAAAAO! Tinha também o afeto. Pensa o tanto de criatura carente naquele pedaço de terra. Não sabia nem como cabia tanta criatura, mas cabia! Alguns estavam com saudades, outros mais tristonhos por receber pouca atenção, mas igualmente eufóricos pelo momento da refeição onde seu mestre lhes agraciava com a presença ilustre que emanava, muito diferente dos que faziam favores vez ou outra.

Certo de que o restante da noite foi topado com isso, o jovem foi tomar um banho e se preparar para o descanso.

Durante seu turno na casa, Blaziken fazia uma ronda e ficava de alerta no que foi indicado a ter atenção. Isto é, o galo de briga tendia ter uma pré-disposição a lutar, não a vigiar, mas fazia de bom grado e não é que era bom nisso? Ele ouvia um bater de asas esquisito e poderia ir identificar de onde era e se fazia parte do grupo, apesar de todos os voadores estarem recolhidos àquela hora... Ou então chamar Rafael. Qual atitude Blaziken tomaria?

Surpresa narrativa? Ei! Eu que sou o narrador! F OP Hydreigon? A quebra de espectativa vem ai rs

Enfim, já que havia uma dupla em ação, nada mais justo que uma música tema, certo? Pois bem, vamos imaginar aquela trilha de suspense e mistério, tipo scooby-doo procurando por pistas, que no caso surgiam logo com a audição de um deles, indicando de onde vinham o bater de asas. O blaziken logo se adiantou enquanto Ghi estava nos céus com uma visão mais aberta. Ela captava a movimentação do avermelhado e seguia com atenção nos arredores até identificar que não era uma única forma de vida invasora. Eram duas! E ao passo que Pro ficou sem pistas, pois a criatura parou de bater as asas, outra tomava conta do pomar, onde as frutas estavam! Só que nada escaparia do olhar noturno da dragão de 3 cabeças.

Ela avançava para o solo e agora estava de frente com o invasor, que revelavar ser nada mais que um simples zubat. Quer dizer... zubats tinham linguão e presas enormes, certo? Porque além disso, aquele tinha olhos rubros como os de um vampiro... O que a Hydreigon faria?

No quadro policial de hoje, temos uma Hydreigon enquadrando um meliante Golbat. Frente a frente contra o invasor a pokémon territorial defendia seu lar que tanto amava. Ela concentrou sua energia noturna em um Raio de cima para baio contra o Golbat emitindo o pulsar noturno que iria servir de alerta não só para o morcegão de olhos rubros como para a maioria dos invasores alados. Se um combate viesse a ter início ela não pensaria duas vezes em alçar os céus e tentar levar a luta para longe do solo da fazenda. Fosse por um convite simples ou aplicando força bruta.

O Blaziken seguia buscando pistas no solo. Como não as tinha de imediato focou em tentar usar seus sentidos em busca de onde o conflito estava acontecendo. Ele não tinha a percepção áurea de um Lucario e muito menos as asas e olhar noturno de uma Hydreigon, porém compensava isso com a sua de suas habilidades.

Ele deu o maior salto que pode enquanto procurava indícios de combate pela fazenda. Ele evitava usar suas chamas para conseguir luminosidade pois isso provavelmente era um risco de incêndio leve. No mais...Rafael seguia dormindo sem saber os perigos que atacavam na madrugada enquanto Slug esquentava os ovos de pokémon com muito esmero.









Última edição por RafaelLuck em Sex Mar 11 2022, 15:43, editado 5 vez(es)

Enquanto Rafael dava um pulinho de última hora nos correios da cidade, Ghi tinha que lidar com um meliante! Pego em flagrante, o danado tentou até fugir, vendo que a dragão era IMENSAMENTE maior e mais poderosa que si, contudo, o golpe sombrio que ela desferia fazia com que o fujão perdesse as asinhas e sucumbisse ao golpe recebido.



Blaziken chegava bem a tempo. Bom, talvez um pouco atrasado, em relação ao dragão negro de três cabeças, mas em tempo de identificar o primeiro invasor e perceber na visão periférica um segundo, idêntico àquele, se aproximando pela esquerda.






Última edição por thito em Sex Mar 11 2022, 15:46, editado 1 vez(es)