Investigação II - Desvendado o segredo da Mega Stone

O grupo de jovens estava pronto para a encrenca. Encrenca em dobro! Quer dizer, quíntuplo!! E a parada estava para ficar tensa quando algo explodiu. E não foi uma explosão simples. Toda a montanha estava tremendo. Tipo. TREMENDO MUITO!! E o barulho parecia que vinha de cima, apesar das demais entradas das cavernas que dissipavam o som. Detritos se soltavam da caverna, ameaçando humanos e pokémon. Tanto era que os geodude ignoraram o que acontecia antes e usavam DIG para fugir.

Agora, o que o grupinho faria? Dava meia volta e saia de onde vieram ou procuravam um canto pra se abrigar seguindo em frente?

OFF: Hello, vamos terminar isso logo? Você vai entender o que aconteceu, porque tem a ver com o evento que ocorria quando deu entrada aqui.

A equipe achou melhor retornar de onde vieram. Interessante. As vezes um longo caminho conhecido é melhor que o desconhecido, pois seria como contar demais com a sorte e talvez o destino dos que ficassem naquela caverna em específico não fosse dos melhores. Eles sabiam disso por conta de COMO os selvagens fugiram. Eles não simplesmente se afastaram e seguiram caverna adentro. Eles foram pra outro canto, longe dali. E as criaturas nativas dos lugares sabiam quando algum desastre estava pra ocorrer por perto.

No caminho para a mesma entrada, pequenos pedregulhos caiam sobre a cabeça de Paulo e Lyo tropeçava em outra pedra caída ao acaso diante de si, precisando da ajuda de Vanyo para levantar e continuar correndo para se salvar dos abalos. Eles conseguiram sair da caverna. Já estava de noite, mas não era a mudança do tempo que mai chamava atenção. Havia um grande buraco brilhoso no céu, por onde uma espaçonave insistia em sair. Havia também feixes luminosos cortando o céu e o pico da montanha pegava fogo cm algo que explodia novamente bem diante deles, fazendo a montanha tremer de novo.

Ficar no interior era perigoso. Subir era atestado de insanidade. Fugir era assinar o contrato de covarde do grupo. Qual seria a ação do squad? Se separar? Continuar junto? E para onde?

Não era preciso pokémon para descobrir o que Gaulvi queria saber. Uma outra explosão foi ouvida, sentida e apontada. Era bem no topo da montanha. A figura de um cogumelo laranja e fumaça ilustravam a explosão de mais maquinários rocket, assim se pensava, já que encontraram algo do tipo antes.

Se prestassem bastante atenção, veriam que a nave estava recuando. Isso era… bom?

Quanto tempo se leva para subir uma montanha? Uma vez, quando estava bem disposto, subi para ver o Cristo redentor. Mas, assim, o Mt. Silver era um dos maiores da região. Não seria como ir na padaria e voltar. Ainda mais porque estava escuro e atenção precisava ser redobrado.

Vamos dizer que tardou 2h. E durante todo o percurso eles viram algumas outras explosões seguidas daqueles, os feixes estavam mas nítidos. Eram disparos de luzes de batalhas pokémon e armas de lasers. A teoria de Paul se mostrava correta. O buraco no meio do céu estava diminuindo e a espaçonave recuando. Em pouco tempo antes de alcançarem metade do caminho ela já tinha partido e com o encerramento da fissura no céu, os sons de batalha cessavam em 80%. Já em um espaço plano e aberto em um ponto alto, eles viam maquinários gigantescos em chamas. Fuligem pelo chão de terra por conta das explosões. Má formação no relevo por conta das lutas. Era um verdadeiro cenário de guerra. Algumas poucas pessoas ainda estavam por lá. Haviam Rangers, Treinados e Coordenadores de sociedades importantes conhecidas e alguns líderes de ginásio. Todos ocupados cuidando de Rockets com um R colorido estampado no uniforme, como também de corpos estirados no chão. A morte tinha ganhado um bolão naquele episódio do qual o grupo chegou atrasado pra festa.

Independente se ligavam ou não, estavam em “missão”particular. E, olha só, Gaulvi encontrou um rosto bem conhecido. Não era Winona ali com sua altaria?

Não da para saber se você tem estômago forte antes de vivenciar algo do gênero. O grupo teve de passar por alguns corpos dilacerados e outros simplesmente ensanguentados até chegar ao ponto que Gaulvi queria. Sua mestra, Winona. Ela mesma estava com alguns cortes e uma faixa que já estava rubra na altura da cocha. Aparentemente um machucado feio. A parte do gorro que lhe protegia a cabeça e prendia o cabelo tinha virado trapo. O rosto tinha envelhecido 10 anos com a expressão exausta na face jovem dela. E assim que ouviu seu nome, junto do termo “mestra”, o susto. Junto do espanto, lhe veio a confusão. Então olhou melhor ao redor para verificar e encontrou apenas Gaulvi Silva.

— O que faz aqui? - Ela questionou um tanto quanto autoritária, mas tinha preocupa’c~ao em seu semblante. - Não lembro de ter dado autorização para aprendiz nenhum se envolver nisso… Isso aqui está uma zona.

Ela ainda estava na ativa, como se esperasse um dos corpos levantarem para um efundo round. Aquela experiência certamente tinha traumatizado ela de alguma forma.