A minha mão suada não desgrudava da mão de Kiki. Quando saímos correndo pelo laboratório parcialmente destruído – em breve, totalmente – não quis olhar para trás, mas ao ver Raboot brilhar (mais que o normal), eu não pude evitar de correr sem olhar para frente. Por alguns segundo, Kiki quem me direcionava para que eu pudesse contemplar uma evolução oportuna no meio do caos. Ver Cinderace batendo na cara do lendário Pokémon primeiro foi lindo. Mas não diminuía todo o drama que vivíamos ali.
Pele suja de pó, suor e uma seriedade no olhar. Quando finalmente cruzamos o campo e abrimos a porta, tive que olhar para trás para chamar meus Pokémon. Lampent fez um excelente trabalho nos protegendo, mas ao ver o gigantesco Mew sendo partido ao meio por Absol e Cruella... Ok, aquilo me chocou! Mew era mais estranho que o normal, mas não pensei que seu corpo fosse tão sensível. Confesso que não notei as Pokébolas rolando para fora e entrando na sala de saída. Sala?
O local onde entramos não era bem uma saída de emergência. Parecia nem ter saída! Esperei os Pokémon entrarem e bati a porta, ouvindo e sentindo pedras caírem, isolando a gente ali debaixo. Sem sinal de Rotom phone, com certeza. Iriamos ficar ali e torcer par um resgate? Se a mansão cedesse e caísse, com certeza iriam procurar por vítimas nos escombros. Problema é se julgarem não ter ninguém ali...
- Ok... Vai ficar tudo bem... Vai dar certo... Não sei como, mas vai... E sim! Era um Mew- como é que eu não vacilava em falar em momentos como aqueles? Talvez já estivesse ficado diante do perigo por muito tempo... - Só não sei como!- um semi sorriso fechado, com um tom humor de série de comedia tentava preencher o local.