Com os dois pés na porta - pt. 3
Academia—K.
Enquanto desacordado, tive diversos sonhos. Um deles era revivendo a cena do Rocket fazendo o que bem entendia com minha mãe e aquela Marill, enquanto eu tentava ajudar mas apenas era escorraçado e havia levado uma grande surra, quando tinha apenas pouco mais de 10 anos. Outro sonho retratava um momento fictício, que não havia acontecido, mas dificilmente poderia acontecer, onde minha mãe estava me encorajando a acabar com todos os Rockets e trazer o máximo de dor para eles que eu puder. Pelo contrário, eu imagino que minha velha jamais iria querer que eu fizesse as coisas que pretendo fazer. Um outro sonho... Mostrava o que eu pretendia fazer com os Rockets.
Então, ao acordar, ainda desnorteado, começo a recobrar os sentidos com a voz do Dux. A primeira coisa que eu penso é: "que porra é essa". A segunda: "que filha da puta", ao olhar para a garota que eu havia acabado de 'resgatar'. Meu olhar já não tinha mais nenhum tipo de empatia com ela. Tudo o que eu falei sobre ter ficado feliz por estar ali pra salvá-la já não era mais válido, retiraria. Eu não conseguia evitar de franzir as sobrancelhas, num olhar raivoso, quase como se quisesse matar as duas ali mesmo.
Inconscientemente já estava forçando os grilhões gosmentos que me prendiam, tentando sair sem perceber que provavelmente estava numa teia forte de Ariados, que não é facilmente removida com qualquer força. Apesar de já estar buscando minhas forças pra me libertar e ir na direção das duas pra mostrar praquela mais tímida o que eu realmente disse que não era nada bonito sobre ter virado Ranger, eu não tinha ainda forças pra falar alguma coisa. Ou, melhor, não queria falar nada.
Apenas respirava pesadamente, enquanto cada fibra dos antebraços e braços se contraía tentando rasgar aquela teia na marra. Os cabelos cobriam os olhos parcialmente e as lentes vermelhas que uso apenas por estética acabavam por me deixar com um olhar escarlate que até mesmo brilhava levemente naquele ambiente mais escurecido. Sem acesso à Pokébola eu não podia pedir para Peach rasgar essas teias como se fosse nada com sua mordida potente, então eu poderia apenas contar com minha própria força ali. Não havia mais espaço pra conversas com a garota tímida, a única coisa que tava coçando pra falar ali eram meus punhos.
Então, ao acordar, ainda desnorteado, começo a recobrar os sentidos com a voz do Dux. A primeira coisa que eu penso é: "que porra é essa". A segunda: "que filha da puta", ao olhar para a garota que eu havia acabado de 'resgatar'. Meu olhar já não tinha mais nenhum tipo de empatia com ela. Tudo o que eu falei sobre ter ficado feliz por estar ali pra salvá-la já não era mais válido, retiraria. Eu não conseguia evitar de franzir as sobrancelhas, num olhar raivoso, quase como se quisesse matar as duas ali mesmo.
Inconscientemente já estava forçando os grilhões gosmentos que me prendiam, tentando sair sem perceber que provavelmente estava numa teia forte de Ariados, que não é facilmente removida com qualquer força. Apesar de já estar buscando minhas forças pra me libertar e ir na direção das duas pra mostrar praquela mais tímida o que eu realmente disse que não era nada bonito sobre ter virado Ranger, eu não tinha ainda forças pra falar alguma coisa. Ou, melhor, não queria falar nada.
Apenas respirava pesadamente, enquanto cada fibra dos antebraços e braços se contraía tentando rasgar aquela teia na marra. Os cabelos cobriam os olhos parcialmente e as lentes vermelhas que uso apenas por estética acabavam por me deixar com um olhar escarlate que até mesmo brilhava levemente naquele ambiente mais escurecido. Sem acesso à Pokébola eu não podia pedir para Peach rasgar essas teias como se fosse nada com sua mordida potente, então eu poderia apenas contar com minha própria força ali. Não havia mais espaço pra conversas com a garota tímida, a única coisa que tava coçando pra falar ali eram meus punhos.