Re: SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN

por **Renzinho** Ter 10 Jan 2023, 00:44

❁ lost under the surface

Shimmer Ruins

— Realmente. Às vezes, parece até mesmo que a morte deixou de ser algo tratado como místico e especial, banalizando-se cada vez mais. — Respondi, entrando na linha de Katheryne, que parecia querer conversar um pouco mais. — Como alguns diriam, ela deixa de ser um medo, e se torna um fato, e para outros, até mesmo esperança. Hoje em dia é difícil enxergar a morte como algo belo, como era antes: enfeitada por joias, ritos, danças, crenças.

... Talvez essa não seja a melhor maneira de se prosseguir um diálogo.

A verdade é que nem mesmo eu sei exatamente como me sentir em relação a morte. Por um lado, meu coração se aperta sempre que penso na partida de minha avó. Por outro, ela parece uma dura e inescapável realidade: se um dia ela de fato vai chegar, por que não recebê-la de portas abertas? Ao menos a ceifadora não tem distinções nenhumas, já é melhor que muitas pessoas.

Não bastando a pontada no peito em relembrar de Diana Hughes, minha cabeça também tornou a pulsar em dor. Maldito deserto. Não aguento mais estar a correr por suas veias arenosas. Esquerda, direita, meio, no fundo, tudo levaria a mais areia.

— Ugh, sei lá. Vai fazer alguma diferença? No final, a gente pode simplesmente voltar aqui e pegar o outro caminho. — Disse por fim, um tanto quanto irritado. Eu estou cansado de usar lógica e raciocínio. Quero apenas uma porta aberta, para deitar em uma cama, tomar um chá quentinho e dormir para nunca mais acordar.

Direita. Peguei o caminho que parecia mais cômodo possível, para ver se isso acabava logo. Já estava daquele maldito lado, então por que não? Puxei Hoku pela mão, e chamei a loira para nos seguir.

84 - Day Care

09 - Day Care

por Convidado Qui 19 Jan 2023, 12:05

Off:

SHIMMER RUINS DUNGEON

Trilha sonora aqui

Contribuindo com a oferenda proposta, Kath deposita uma Oran Berrie naquele pequeno altar improvisado. Ela e Ren trocavam alguns pensamentos e visões sobre a morte e sua banalização, de como os tempos modernos compreendiam a passagem como sendo algo menos belo e cultuado que os povos antigos. Mas afinal, eles estavam em um local funerário? Ali era, na verdade, uma câmara funerária para algum tipo de família real? Talvez sim, talvez não, mas o que realmente dava para tirar como conclusão era que o caminho se dividia, como um bom clichê.

Talvez o caminho do meio traga a pedra rolante dessa, vez, talvez o caminho da direita leve a um poço de najas, talvez o caminho da esquerda levasse a uma gaiola de crocodilos. Muitos “talvezes” a serem ponderados diante de uma decisão. A boa notícia é que agora havia dois Pokémon fornecendo a iluminação agora. Clefable e Starmie iam na dianteira, enquanto os dois treinadores seguiam na retaguarda, formando o time de exploração que decidia por tomar o caminho da direita.

Estranhamente, este corredor não possui inscrições em língua antiga nas paredes. E era um caminho menos trabalhado que os demais. O revestimento do piso, paredes e teto eram mais rústicos, parecendo mais pedra escavada que algo edificado. E para a tristeza de Ren, mais areia. A cada passo que avançam, parece que há mais areia que oxigênio. Sim, o ar começa a ficar mais rarefeito, mesmo que não seja a ponto de provocar alterações metabólicas maiores. Era só a respiração mais pesada, por enquanto.

Até que, enfim, chegaram ao final do corredor, e encontraram um beco sem saída. Uma grande parede esculpida com algumas inscrições em língua antiga. Ao centro, o desenho de um grande Pokémon com múltiplos olhos. Talvez fosse possível decifrar parte das inscrições com o conhecimento e ferramentas certas, mas para além disso, estavam sozinhos, e o único caminho a seguir era o caminho de volta.

Progresso da Rota - Sleepy:

Progresso da Rota - Ren:

por **Sleepy** Qui 19 Jan 2023, 18:24

Shimmer Ruins

The Dungeon

A conversa sobre morte ainda me deixava pensativa, mesmo tendo passado um considerável momento após a mesma e agora eu tinha que pensar sobre qual caminho tomar. Mas, aquele assunto ainda pesava em minha mente, não de uma forma negativa, mas como alguém que perdeu a mãe eu não consigo parar de pensar se as convenções sociais em relação à tal passagem que foi tão dolorosa pra mim fossem diferentes, eu não me sentisse tão horrível com isso. Mas enfim, apenas estou enchendo minha cabeça de questões sobre cenários simplesmente hipotéticos e pensar neles só vai me deixar confusa.

- Então, não tenho como saber, idealmente a gente poderia voltar, mas quem sabe algum tipo de armadilha perigosa esteja nesses caminhos. - Dizia para Ren, após voltar ao mundo real, em resposta ao seu comentário sobre o caminho ramificado. O mesmo já começava a seguir pelo caminho da direita, logo eu ia logo atrás.

E eu já começava a sentir que aquilo parecia ser uma decisão errada. O jeito que aquele corredor não era tão bem trabalhado quanto o resto das ruínas, dando um ar de que pessoas não deveriam circular por ali. Mas por mais desconfortante que a disposição daquele corredor era, nada de ruim havia acontecido. E aconteceria? Não sei. E a areia começava a pesar, literalmente, pesando na minha respiração. Era tudo tão estranho, mas minha cabeça veio com um pensamento positivo, talvez esse caminho esteja desse jeito porque ele esconde algo.

E depois de tantas perguntas que fiz a mim mesma, tais perguntas eram respondidas, com uma resposta que não era ruim, mas também estava muito longe do ideal. Um beco sem saída, com uma parede com mais inscrições naquela língua antiga e duas estátuas de um espécime de pokémon peculiar. Fora isso, nada demais. Claro, eu tentaria ler as inscrições na parede.

- Sigh, parece que é um caminho sem saída. Imagina se o que está escrito nessa parede fosse a dica para encontrarmos uma passagem secreta, hehehe. - Eu fazia um comentário bem humorado para Ren enquanto me dirigia as paredes. Falei aquilo brincando, mas quem sabe não é verdade?

por **Renzinho** Sex 20 Jan 2023, 00:01

❁ lost under the surface

Shimmer Ruins

Morte. Às vezes, nem parecia ser um destino tão ruim assim.

Às vezes.

Parece fácil apenas abrir os braços, me render aos fantasmas do passado que vinham me perseguindo, me entregar às vozes que não deixavam minha mente em paz. Um cerrar de olhos, um voltar pra casa, um baixar de cabeça para aquele que talvez um dia fora meu pai. Um esquecer da doce e velha alma de vó que me acolheu quando eu não tinha mais nada.

Um suspiro.

Eu não podia deixar a memória da Dona Diana morrer assim. Se não por mim, ao menos em nome da gentil senhora que tomou conta de mim e de tantos outros. Sim, eu precisava continuar andando, um passo de cada vez. Não importa que minha cabeça esteja em cacos ou que meus músculos estejam rasgados: eu só não posso parar. Preciso chegar a algum lugar.

Só assim eu teria coragem de encarar vovó ao morrer. Que fizéssemos da morte, mais uma vez, um grande festival a se comemorar.

Areia. Uma ligeira asfixia. Não importa, é preciso continuar. Paredes já me prenderam por tempo demais. Há sempre uma rachadura, uma linha a seguir, uma decisão a tomar. Não vou deixar paredes me prenderem de novo. O simples pensamento faz minha garganta sufocar mais que qualquer ar rarefeito.

Não importa o caminho que eu tome, não vou voltar a me submeter àquela vida.

Já faz quanto tempo desde que saí de casa? Parece que foi ontem que eu deixei Petalburg, mas ao mesmo tempo, as roupas apertadas, o cabelo desbotado, o olhar irreconhecível no espelho me dizem o contrário. Droga, eu não sei nem há quanto tempo estava vagando naquele maldito deserto, quem dirá há quanto tempo estava fugindo de casa.

... Provavelmente evitar os calendários não ajudava também. — Em que ano nós estamos...? — A pergunta escapou-me, involuntária, antes que eu pudesse processar o quão idiota parecia ser. Eu ri de minha própria estupidez. O quão fora de si uma pessoa pode estar até ser considerada insana? Tratei de balançar a cabeça logo em seguida, quase como que dizendo para Katheryne ignorar o que havia dito.

Não precisava de outro caminho sem saída na minha vida. Se o universo não me oferecesse a luz mística de Hécate com suas encruzilhadas, pois então eu faria meu próprio caminho. — Pois se não houver nada escrito, eu vou muito bem fazer ficar. — Respondi, tirando sabe-se lá de onde uma determinação inexplicável e uma recusa a terminar em um beco sem saída.

— Hoku, quero que preste atenção ao que consegue ouvir. Avise caso sinta qualquer coisa fora do comum. — Disse por fim, instruindo a fada a utilizar sua sensível audição para detectar quaisquer anomalías. Enquanto isso, daria meu melhor para tentar entender aquelas paredes.

85 - Day Care

10 - Day Care

tá tudo bem!!! eu fiquei 1 mês sem postar n tenho nem direito de reclamar por 1 semana
....eu não quero catar mais bicho não moço, obrigado, pode tacar o que o sleepy quiser ~~nenhum tbm~~ ou o com mais bst qqqq

por **Sleepy** Sex 20 Jan 2023, 01:10

Shimmer Ruins

The Dungeon

Quando eu pensava em analisar a parede para ver se eu obtia alguma resposta, eu era surpresa por uma pergunta de Ren. Uma pergunta um tanto peculiar, que embora quem a fez a percebesse como algo bobo de se questionar, esse não era o caso. Eu estava perplexa. Huh, eu realmente perdi a noção do tempo desde que virei uma viajante. Talvez por causa de eu não ser presa a horários como uma cidadã média urbana. Quer dizer, eu passei boa parte da minha adolescência como reclusa, então eu já não era presa por horários naquela época.

Que pergunta estranha, eu queria responder na hora, mas as palavras me fugiam da boca. Eu queria dizer que não sabia, mas ficava com medo de parecer uma idiota, pois afinal, eu sempre penso no que os outros podem pensar do que eu falo e multiplico por 1000 vezes. Era como se eu pensasse que Ren fosse me abandonar no deserto após essa resposta. Tch, não tenho tempo pra isso, vou dizer o que eu penso, a minha falta de noção do tempo realmente me deixou perplexa e eu quero compartilhar esse dilema com alguém.

- Se eu te disser que eu também não sei. Tipo, se parar pra pensar a vida de viajante não é tão presa a horários quanto a vida urbana. Claro, existem certos eventos importantes, mas essa tal, como posso dizer... liberdade, faz com que a gente perceba a passagem do tempo de uma maneira diferente. - Eu quis dar a minha resposta boba e parecer que não era boba ao falar tudo aquilo e provavelmente não funcionou. - Mas se eu fosse estimar, devo dizer que estou a cerca de um ano como treinadora Pokémon. O que é bastante tempo, mas ao mesmo tempo parece muito pouco.

E deixava a conversa no ar, para que Ren pudesse continuá-la caso quisesse. É um assunto interessante. Será que é simplesmente por estarmos livres de horários? ~~Ou por causa de efeitos que transcendem a quarta parede?~~ Mais um pensamento superfluo pra ser adicionado a lista de pensamentos que boiam nessa minha mente. Isso chegou até a parecer profundo, como eu sou "pensativa", mas acho que é mais a minha cabeça que é espaçosa, entendam isso como quiserem.

Enquanto eu mesma estava distraída em minha espaçosa mente, Alya era quem decidia desbravar o desconhecido, com as estátuas chamando a atenção do Pokémon estrelado. A Starmie a princípio "encarava" as estátuas, brilhando o seu núcleo vermelho em direção delas, como se estivesse emitindo algum sinal para as mesmas e elas fossem algum tipo de automaton de uma civilização antiga. Depois a Starmie resolveu ser mais destemida e tocar na estátua da esquerda, quer dizer, mais que tocar, girando rapidamente na direção da mesma. Quando eu percebi o que a Starmie fazia, eu apenas a observei, vai que as estátuas respondessem de alguma forma.

E que essa forma não seja hostil. Por favor não sejam automatons deixados por uma civilização antiga e estranhamente avançada.

por **Renzinho** Sex 20 Jan 2023, 12:49

❁ lost under the surface

Shimmer Ruins

Se você pensar por muito tempo, o próprio termo acaba ficando um pouco confuso, sem sentido. Tempo. É um conceito humano criado meramente para nos fazer capazes de tentar administrar as vontades do universo. Ora, se Palkia chegasse à Terra agora mesmo e dissesse que tempo era fazer xixi de quatros então assim seria, e nada importaria o que os humanos achassem.

Ao menos eu não era o único que me sentia um tanto quanto deslocado naquela configuração binária de noção organizacional. "A vida de viajante"... Será que eu poderia mesmo me considerar um? Na maior parte do tempo, me sinto mais um fugitivo fora da lei. Inclusive, parte de mim está até um pouco surpresa que nenhum Oficial Jenny bateu à minha porta para dizer que Petalburg estava em busca de mim.

Liberdade definitivamente não era algo que podia se encaixar com perfeição na minha situação. De um jeito ou de outro, eu sempre estaria um pouco amarrado.

— Um ano...? E quanto tempo faz isso? — Questionei, depois de ouvir a reflexão da loira. Saber daquilo não me ajudava de fato a situar-me no tempo, mas eu agradecia a tentativa mesmo assim. — Honestamente, eu não sei também. Às vezes, parece que ao mesmo tempo que eu saí de casa, tudo que podia trazer à memória a palavra casa parece ter saído de mim também. Não gosto de olhar muito para calendários. Me deixam desconfortável.

Claro, uma coisa era perguntar a data de um evento e olhar brevemente sem pensar muito mais. Outra coisa era ter sua vida planejada em uma agenda, com os horários e dias de todas e quaisquer coisas que poderia fazer, sem deviações. Outra coisa era estudar minuciosamente as palavras e números escritos no papel, tentando encontrar uma brecha, buscando uma brisa de ar fresco para respirar em meio à sufocante pressão da perfeição.

Foco, Ren Hughes. Olhe para a porra das paredes.

— Eu... Forina... Eu me lembro que teve um evento no Teatro de Forina no mesmo mês em que saí de casa. Você já tinha saído também quando isso aconteceu? — Perguntei por fim, arriscando uma memória antiga, quando o êxtase de estar vivendo tantas novas experiências superava em muito as preocupações de enfrentar o passado.

86 - Day Care

11 - Day Care

por Convidado Seg 23 Jan 2023, 13:37

SHIMMER RUINS DUNGEON

Trilha sonora aqui

Tempo. Para uns uma variável na grande equação cósmica, para outros uma classe numérica para fins de medição, para a grande parte da população, são horas, dias ou anos. Parar para pensar em como lidamos com essa variável cósmica/existencial no faz encarar vários pontos de nossa própria existência, e sabe o que dizem quando se encara algo por muito tempo, não é? Pois é, esse algo te encara de volta. Se for o abismo, prepara-se para estar de frente com a imensidão obscura. Se for uma parede, bem, talvez seja possível tirar algumas conclusões, até mesmo artísticas ou estéticas. Se for uma imensidão luminosa, se abra para receber a luz! Mas lembre-se, a diferença entre o abismo e a luz plena é apenas o elemento que te cega. Se a ausência de algo te devora pela inanição, a abundância te afoga, te engole, te reduz a um fragmento minúsculo e irrisório.

Talvez o diálogo entre o casal naquelas ruínas não fosse algo tão profundo a esse nível, mas sinceramente? Quem liga? Por mais que nossos pensamentos possam nos sabotar e nos enganar, o que sentimos é algo real. Produz elementos reais, mesmo que a “fonte”, ou seja, o estímulo, não seja. Sim, estou falando de hormônios, de química, de produto real. Ora, se é real, não é ilegítimo, logo todo o sentimento é válido, correto? E assim, o papo sobre passagem de tempo e como ela é controversa também é real. Pelo visto, passar algum tempo nestas ruínas tem provocado isso. É uma sensação semelhante ao seus corpos sentirem a caminhada de menos de um dia, mas suas mentes estarem cansadas como se tivessem passado meses, até ter virado o ano! As paredes, os mistérios, e os perigos, sim. Tudo muito desgastante. Ah, e a areia. Se uma tarde na praia já te faz descobrir areia em lugares nunca antes desbravados de seus corpos, “magina” passar um dia inteiro numa ruína onde, literalmente, chove areia?

Bom, Starmie toca uma das estátuas, mesmo que seja apenas o lado de uma única estrutura. Mas nada acontece com esse toque. E então, a Clafable, atenta ao redor, alerta sobre uma presença estranha por ali. Aliás, uma não: quatro! As areias contidas nas paredes laterais se erguem, enquanto quatro Pokémon corpos-celestes se aproximam. E eles pareciam incomodados com a presença daqueles humanos enxeridos!

SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 3 Lunatone

SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 3 Solrock

Progresso da Rota - Sleepy:

Progresso da Rota - Ren:

por **Sleepy** Seg 23 Jan 2023, 14:53

Shimmer Ruins

The Dungeon

- Sim, eu já tinha começado a minha jornada na época desse tal Teatro de Forina, mas não cheguei a participar, senti que eu não estava pronta. Quer dizer, eu cheguei a te contar que eu só tinha um Abra que só tinha Fire Punch como movimento quando comecei? - Eu respondia a pergunta de Ren e aproveitava e descrevia um pouco do meu começo de jornada apertado. E pensar que Zen agora é um poderosíssimo Alakazam, chego até a pensar como ele seria se eu conseguisse botar as mãos na mega stone de sua espécie.

Não prestei atenção se foi Alya quem causou os acontecimentos que se desenrolariam naquele momento ou não, mas parece que não estávamos sozinhos naquela sala. Quatro Pokémon de formas misteriosas, mas bem conhecidos pelo povo de Hoenn apareciam, não muito feliz com os dois pirralhos que encontraram vasculhando o local. Notei que Alya estava distraída demais, então preparei para sacar uma outra Pokébola, para caso algum combate acontecesse. Quer dizer, teríamos um combate naquele exato momento.

- Metang, agora é a hora de você me ajudar mais uma vez. - O Pokémon que decidiu vir comigo do Valley of Steel, nossa relação ainda não estava florescendo, mas não floresceria de jeito nenhum se o mesmo apenas ficasse em sua pokébola. Ele parecia um pouco incomodado com o ambiente, que embora um tanto parecido, era ainda bem diferente das profundezas do Valley of Steel que o metálico estava acostumado com, mas ele rapidamente entendia o que estava acontecendo.

- Comece atacando os Lunatones com o seu Metal Claw. Um ataque em cada um deles. - Rapidamente dava o comando para o meu Metang agir.

por **Renzinho** Seg 23 Jan 2023, 18:54

❁ lost under the surface

Shimmer Ruins

... Então eu já estava rondando pelo mundo há pelo menos um ano. Talvez mais, até. Em algum canto de minha cabeça, fiz uma anotação mental de conferir os vídeos de Nise, minha amiga vlogueira, para ver a data exata. Não que eu de fato fosse me lembrar disso, mas era bom deixar ressalvo em algum lugar. A internet as vezes pode fazer mágica, afinal.

Ainda assim, um sorriso não pode evitar de surgir no canto de minha boca, ainda que tímido. — Fire Punch? Parece terrível. Eu imagino que também não tenha contado a história do Machamp Drag Queen da Rota 104? — Disse, respondendo a pergunta da loira com uma outra que, julgo eu, era ainda mais intrigante. Não é todo dia que se ouve uma bomba dessas, quem dirá ver, e até mais ainda: participar.

E então, mais uma vez, o mistério do tempo aconteceu.

Em um momento, sorrisos e brincadeiras. No outro, eram cercados por um grupo de rochas flutuantes aparentemente hostis. Odeio a expressão "tudo que é bom dura pouco", mas as vezes ela é dolorosamente precisa.

... Pelo menos não eram zumbis.

Eu acho.

Mas isso não significa que eu esteja disposto a deixá-los chegarem perto de mim e fazer o que bem entenderem. Até onde eu sei, luas voadoras podem muito bem ser a causa de zumbificação alheia. Não demorei muito para trazer minha companheira de confiança de volta para o campo, ainda equipada com a faixa rósea.

— Hyper Voice. — Eu disse. Não era preciso muito mais. Laylah já estava comigo há tempo bastante para entender que deveria repetir seu movimento-assinatura o quanto fosse necessário. Eu também sabia que não se preocupava em ter que lutar: a segurança vinha antes. Por mais que me doa deixá-la se ferir, também estou no processo de aceitar as dores como parte nata de nosso existir.

87 - Day Care

12 - Day Care

Se precisar escolher alguma coisa de novo mais tarde, aceito um Banette!!
A Sylveon continua de Power Item (spatk).

por Convidado Seg 23 Jan 2023, 21:02

SHIMMER RUINS DUNGEON

Trilha sonora aqui

Não havia mais tempo para conversar, eles estavam cercados por um quarteto nada amigável de rochas flutuantes! E elas estavam com coisas, digamos, curiosas consigo. Dois deles traziam consigo uma berry, mesmo que estejam no meio do deserto. Já outra estava com um item de metal brilhante, muito familiar para nossos intrépidos exploradores. Parecia como um relógio de bolso… onde eles já viram um relógio antes? SIM! Estes corpos celestes sencientes traziam consigo as oferendas que ambos deixaram para trás como oferta de boa paz para os mortos ali presentes! Que sinal seria esse dado pelo destino? Um aceite, uma recusa ou o puro e simples acaso?

Bom, vamos à batalha! Graças aos equipamentos que traziam consigo, Metang e a valente Laylah ficavam menos ágeis que o habitual, fazendo com que ficassem para trás na execução dos comandos. Porém, o quarteto estelar apenas girou em seus respectivos eixos, convocando para cada um deles uma energia vinda diretamente do cosmos, seja lá como conseguiram isso! (Cosmic Power +1 Def/Sp. Def para todos) Laylah então se posiciona, abrindo sua boca e disparando ondas sonoras poderosas em todos os incômodos interceptores! (Lunatones -35, Solrocks -50) Um dos Solrocks, após receber esse ataque, devorou a berry que carregava, revitalizando-o um pouco! (Solrock 1 +10) Metang então fazia uma de suas garras brilhar e desferiu um golpe poderoso em uma das luas (Lunatone 1 -24), e esta também se viu obrigada a recorrer para sua berry! (Lunatone 1 +10)

Depois de receberem estes golpes, que poderiam ter sido mais perigosos se não fossem suas defesas aprimoradas, os celestes partem para a ofensiva! As duas luas paravam na frente dos dois adversários e emitem uma frequência psíquica que envolve cada um deles! O resultado disso? Ambos caem no sono! (Hypnosis on, Laylah e Metang dormiram) Os sóis então aproveitam essa distração e provocam um deslizamento de terra, que poderia acarretar riscos bem grandes por estarem embaixo da terra, mas em termos de dano, não muito. (Laylah -4,-4/Metang -5,-5) E pelo visto, nem esse pequeno desastre pseudo natural foi capaz de despertar os Pokémon! (Laylah e Metang dormindo)

O quarteto rochoso se movimenta no ar, preparando mais uma ofensiva, enquanto seus adversários não davam sinais de despertar. E agora? O que fariam nossos heróis?

Lunatone: +1 Def/+1 Sp.Def Lunatone: +1 Def/+1 Sp.Def Solrock: +1 Def/+1 Sp.Def Solrock: +1 Def/+1 Sp.Def	Hold Item 1: ~~Oran Berry~~ Hold Item 2: Relógio de Prata (interpretativo) Hold Item 3: ~~Oran Berry~~ Hold Item 4: ~x~	Trait 1: Levitate Trait 2: Levitate Trait 3: Levitate Trait 4: Levitate	lv25 Lunatone ☼ 31/80 lv25 Lunatone ☼ 45/80 lv25 Solrock ☼ 40/80 lv25 Solrock ☼ 30/80
	lv39 Metang ☼ 86/96 lv47 Laylah ♀ 130/146	Trait 1: Clear Body Trait 2: Pixilate	Hold Item 1: Power Band Hold Item 2: Power Lens	Metang: Slp (1/?) Laylah: Slp (1/?)

Campo: Chão de terra batida e escavada, subsolo/ruínas

Battle Log:

Progresso da Rota - Sleepy:

Progresso da Rota - Ren:

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