Dreams Don't Fit in Drawers!

Acordar com o som do transporte indicando que havíamos chego na cidade de Striaton era empolgante. Eu nunca fui uma pessoa amiga de algo que me despertasse em um som alto, mas estar numa jornada ainda mais em uma região diferente da qual nasci e a que cresci era extremamente emocionante. Era fim de tarde e como uma boa turista fui até o jardim planejado da cidade. Pensa comigo, jardim, flores, por do sol um cenário perfeito para uma foto com meus parceiros. E assim fiz uma foto voltada para o jardim pegando o por do sol ao fundo e outra pegando os prédios totalmente diferentões por conta da sua arquitetura única.

Por já ser tarde decido ir em um dos restaurantes os quais recebi bastante indicações depois de perguntar pela cidade, experimentar pratos locais era o que iria fazer em cada cidade que eu fosse. Fotos, vídeos foi aí que eu decidi ter uma ideia porque não fazer uma página voltada a isso no pokegram. Aproveitando que estava com os cabelos loiros, corri no banheiro do restaurante e coloquei minha lente roxa ninguém da minha família iria me reconhecer ainda mais depois dos cortes feito no meu cabelo e a nova franja. E eis então uma nova personagem,

Não demorou pra eu pedir mais dois pratos locais e uma sobremesa também típica da região, e lá estava eu fazendo vídeos e tirando fotos como uma verdadeira influencer culinária. Depois de comer decido fazer um pequeno tour pelo jardim e mostrei um pouco da riqueza da arquitetura da cidade, além das barraquinhas locais com diversas guloseimas as quais também experimentei e mostrei na gravação.

Depois de uma noite de divertimento, editei alguns vídeos para que eu pudesse postar depois que saísse da cidade, todo cuidado ainda era mantido, caso se minha família descobrisse eu não estaria mais no local onde foi postado o vídeo. Após dormir igual uma criança, levantei cedo para poder correr como de costume nas minhas manhãs por sorte o centro pokémon possuía armários parar eu poder fazer isso livremente e depois de 1 hora de corrida era hora de fazer o que eu realmente vim fazer na cidade.

Depois de um banho bem tomado, um bom almoço no estômago e minha mochila na costa, era hora de ir até o laboratório da professora Fennel. Aonde eu descobriria o propósito atrás daquele cartaz que eu havia visto em Littleroot.

A cada passo que eu dava mais perto eu chegava do laboratório, não deixei de observar ao meu redor no caminho e notei que tinha mais pessoas que ontem. Estranhamente fui surpreendida com o som de uma sirene de ambulância e uma multidão em frente ao laboratório da professora Fennel. "O que será que houve?" a pergunta pairava sobre meus pensamentos.


Me aproximando mais pude notar uma jovem sendo carregada acompanhada de um pokémon, provavelmente seu parceiro pois o mesmo estava apavorado e machucado. Me aproximei mais do local e tentei buscar informações do que havia acontecido com a garota. Tentei perguntar para alguma senhora ou alguma mulher ali presente. - Alguém sabe o que aconteceu? - perguntei para as pessoas que estavam perto de mim tentando obter alguma resposta. De qualquer forma eu teria que passar por aquela multidão para chegar até o laboratório, então decidi ir perguntando, não era hora de perguntar para as pessoas que estavam trabalhando cuidando da menina, mas sim para as pessoas que eram bastante curiosas assim como eu.

Em busca de respostas, consegui com uma jovem +- da minha idade pelo menos era o que parecia. Assim que a mesma disse o que havia acontecido fiquei parada por alguns instantes viajando "Porque ela estava quase morrendo... Será que essa missão da professora Fennel na verdade não era uma simples missão? O que aconteceu lá dentro?" as perguntas estavam martelando minha mente até que a moça retornou a falar.- Certo obrigada pelo conselho - disse após a mesma se despedir.

Logo a ambulância fechou as portas e foi embora já as pessoas que estavam ali foram se dissipando voltando a sua rotina, algumas pessoas permaneceram, aparentemente estavam pensando se iam entrar no laboratório. Apesar da cena perturbada ali, não me afetou tanto como minha vó e aparentemente ela estava viva quando saiu, então apenas dei os passos em direção ao laboratório. Se eu fosse morrer pelo menos estaria com a minha vó e da mesma forma eu seguiria feliz.

A cada passo mais próximo do laboratório pude ver pela janela algumas pessoas aparentemente frustadas pelo acontecido, mas prossegui para as portas abertas ao qual cheguei entrando procurando por alguém. - Olá?.. Procuro a professora Fennel... - disse indo pra direção da janela que havia visto os cientistas anteriormente. - Vim me voluntariar.. -

Não demorou muito para que a professora Fennel viesse falar comigo, porém o que eu não esperava é ela me dispensar. - Como sabe se estou apta a entrar se não me conhece? - disse olhando a mesma que estava triste. - Você não pode desistir por causa de um problema. Se você me rejeitar hoje eu posso passar por uma mesma situação em 1, ou 10 minutos após sair daqui, nunca se sabe. - respirei um pouco e prossegui - vai permitir que uma má experiência interfira no seu objetivo? - eu sabia que aquilo tinha sido péssimo, mas eu estava ali por um motivo e não ia deixar simplesmente ela me rejeitar.

- Sabe o que eu quero pra minha vida é simplesmente o que você tem, você é uma inspiração pra mim assim como para outras pessoas. Pesquisadores são pessoas que ajudam a tornar o mundo conhecido e responder questões que é difícil obter-se sem pesquisa.  Eu tenho um longo caminho pela frente ainda, mas eu também quero responder perguntas que não se obteve respostas ainda por isso vim até aqui. Deixe-me ajudar responder a sua pergunta pra essa anomalia que viu no Dreams World. - falei da melhor forma que eu pudesse convencê-la a não me dispensar de participar de sua pesquisa.