Pokémon Mythology RPG 13
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Life is Strange

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Mensagem por Bliss Seg Nov 27 2023, 09:51

life is
strange
In my mind, in a future five years from now
I'm a hundred and twenty pounds



Bem-vindo ao meu diário "Life is Strange"! Aqui, vou compartilhar resumos, contos e relatos sobre o meu personagem principal, Chris, e os NPCs que estou desenvolvendo para serem seus companheiros de jornada, Martina e Patrick - e quem sabe outros personagens também. O arquivo será bastante dinâmico, e as entradas não seguirão necessariamente uma ordem cronológica. No entanto, você pode usar o sumário abaixo para se orientar, pois ele estará organizado de forma cronológica. Inicialmente, usarei três categorias: os gaidens, que exploram o passado dos personagens antes do início do RPG in-game; os contos, que são histórias que não necessariamente ocorrem durante o jogo oficialmente, mas que gostaria de contar com esses personagens; e os diários, que são descrições de eventos e caminhos que aconteceram in-game.




gaidens:



MARTINA:

Capítulo 1: MARTINA MENDOZA
Martina Mendoza, uma jovem treinadora em busca de independência, celebra a conquista de seu próprio apartamento em Eterna. Contudo, uma noite aparentemente comum se transforma em caos quando o fogo desencadeia um evento devastador.



PATRICK:

Capítulo 1: PATRICK POLSK
Patrick Polsk, um garoto com problemas pulmonares decide fugir da casa de sua tia em Snowpoint, enquanto a cidade ainda dormia. No entanto, um encontro local o faz questionar se já está pronto pra se aventurar sozinho.








Última edição por Bliss em Ter Nov 28 2023, 14:52, editado 7 vez(es)
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Life is Strange Empty MARTINA MENDOZA

Mensagem por Bliss Seg Nov 27 2023, 17:16

MARTINA
MENDOZA
Live fast, die young
Bad girls do it well



Martina Mendoza percorria as ruas de Eterna, a brisa noturna envolvendo-a enquanto seu Chimchar, ágil e inquieto, brincava ao seu lado. A luz dos postes iluminava os paralelepípedos gastos pelo tempo, revelando sorrisos satisfeitos nos rostos dos moradores que passavam por ali. Aos 20 anos, Martina sentia um peso leve nos ombros, fruto do esforço para juntar cada centavo necessário para finalmente conseguir sua própria casa. O sonho agora estava tangível, uma promessa no horizonte que a fazia caminhar com um misto de ansiedade e alegria contida.

O apartamento, modesto e acolhedor, refletia a personalidade da nova inquilina. Móveis fofos, cuidadosamente escolhidos, preenchiam os espaços, conferindo um ar peculiar ao ambiente. A mudança, auxiliada pelos pais que insistiam em retê-la sob suas asas, culminava na primeira noite solitária na morada recém-adquirida. Nas mãos, sacolas plásticas revelavam os ingredientes simples, mas promissores, para uma refeição especial: macarrão, alho, manjericão e uma passata de tomate. Um jantar celebração se desenhava. Entre os itens, um pacote de poképoffins, abrigado em uma lata metálica cor-de-rosa, aguardava para ser presenteado a Vulcan, o Chimchar companheiro.

A menina, rotulada como a filha dos relojeiros locais, carregava consigo a reputação de ser tão volátil quanto um relógio antigo. Temida pelos rapazes e moças da cidade, sua natureza explosiva era um obstáculo ardente erguido contra as constantes ondas de insegurança que a assombravam. Enquanto os outros viam apenas o fogo, ela entendia que aquelas chamas eram a única defesa contra os martelos incessantes de seus próprios pensamentos. Cada tic-tac mental a guiou cuidadosamente por mais de um ano antes de tomar a decisão de mudança, uma escolha que transcendeu o tempo meticulosamente ponderado de seus pais relojoeiros.

O segundo andar do prédio que abrigava a mercearia era o modesto lar que conquistara, cortesia de um acordo camarada com seus patrões, Luther e Kont, um casal peculiar e amigável. No interior, o espaço compacto contava a história de um lar improvisado, onde sonhos maiores flutuavam, mas o amor pelo trabalho ao lado de seus empregadores era uma constante que ela apreciava mais do que admitiria em voz alta.

Ao retornar para casa, Martina deparou-se com uma surpresa inesperada. Kilin, sua melhor amiga, ocupava o espaço, apresentando um bolo confeitado com maestria, ostentando tons brancos e detalhes dourados, e a palavra "Parabéns" escrita com firmeza em glacê. Apesar de fingir indignação pelo intruso em seu apartamento, Martina não conseguia esconder a genuína felicidade. Entre risadas e brincadeiras, prepararam juntas o macarrão que compartilharam, enquanto Vulcan e Torrone, o Turtwig de Kilin, desfrutavam avidamente dos poffins oferecidos.

Por horas, as duas amigas se entregaram a uma conversa animada sobre o futuro, discutindo casamentos imaginários, empregos dos sonhos e as cidades que almejavam conhecer. Curiosamente, embora seus sonhos não parecessem estender-se muito longe geograficamente, as aspirações eram colossais, flutuando entre as palavras trocadas e os risos compartilhados.

"Tchau, amiga!", despediu-se Martina, fechando a porta. O mundo lá fora perdeu sua relevância imediata. Ela seguiu para a cozinha, onde o filtro de barro presente da avó aguardava. Entre goles de água, contemplou a metamorfose do líquido, lembrando-se da avó que, ao saber da mudança, fizera questão de presentear a neta com aquele filtro. Os remédios da beleza, rotina inquestionável, escorregaram pela garganta na esperança secreta de alcançar a pele imaculada das estrelas dos concursos Pokémon, como aquelas que ilustravam capas de revistas. Martina, então, encerrou o ritual noturno e entregou-se ao descanso.

Numa noite peculiar, Martina mergulhou num sonho estranho, onde seu Chimchar já evoluíra para um Infernape, e com movimentos de fogo, devorava seus cabelos. Ao despertar, descobriu que o odor de fumaça que impregnava o ar era alarmantemente real, emergindo do andar inferior, da pequena loja. Ao levantar-se, constatou que Vulcano, seu companheiro, ainda descansava, a chama de sua cauda apagada. Com uma pontada de pânico, percebeu que, durante a noite, o inquieto Pokémon acordara e, possuído pelo desejo por bananas, lançara um ataque noturno à vendinha. O repreendeu, mas Vulcano, confuso e alheio, parecia não entender a dimensão da confusão que causara.

Com o pequeno em seus braços, Martina correu para fora, testemunhando o edifício se consumir em chamas. Lágrimas de desespero escorreram por seu rosto, não só pela perda dos pertences que com tanto esforço adquirira ao longo de meses, mas também pelo iminente colapso de sua vida. Seu Pokémon, inadvertidamente, tornara-se o arauto da destruição, comprometendo não apenas o prédio, mas seu emprego e, possivelmente, seu futuro na liberdade, agora enclausurado pelas consequências de um incêndio desastroso.

Ela usou seu Rotomphone para ligar para seus chefes, que chegaram correndo. Ela confessou tudo, disse que provavelmente foi culpa do Chimchar e pediu para que eles não prestassem queixa contra ela, que de alguma forma ela os pagaria. Ela diz para que ela se acalme, que é preciso que averiguem primeiro o que aconteceu. "Calma, Martina. Vamos ver o que houve antes de tomar qualquer decisão drástica", disseram os chefes, tentando acalmar a tensão do momento.

Martina agarrou seu Rotomphone, os dedos trêmulos enquanto discava para seus chefes. Eles chegaram correndo, rostos sérios confrontando a cena de desastre. Em um ato de desespero, ela confessou tudo, apontando para o Chimchar como possível culpado e suplicou para que não registrassem queixa contra ela, prometendo de alguma forma compensar os danos.

"Martina, acalme-se", disse Luther, tentando tranquilizá-la. "Precisamos primeiro entender o que aconteceu antes de tomarmos qualquer decisão precipitada."

Os chefes, semblantes sérios, conduziram uma análise minuciosa das imagens captadas pelas câmeras de segurança, revelando uma trama inesperada. Os responsáveis pelo caos não eram Vulcano, mas sim ladrões da infame equipe Rocket. Um misto de alívio e raiva tomou conta de Martina, que, por um fugaz instante, sentiu-se libertada da culpa. Contudo, a onda de indignação cresceu ao perceber que seu tão sonhado começo fora brutalmente encerrado pela ação impiedosa dessa equipe criminosa, manchando seu primeiro dia com o amargor da derrota.

Os chefes, Luther e Kont, olharam para Martina com semblantes pesarosos. "Sinto muito, Martina. Isso é terrível", disse Luther, coçando a cabeça. "Podemos devolver o dinheiro do aluguel para ajudar um pouco. Além disso, o prédio está segurado, então você deve conseguir recuperar pelo menos parte do valor dos seus pertences. Mas, você sabe como é, burocracia. Vai levar um tempinho", acrescentou Kont, soltando um suspiro.

Entre soluços, Martina agradeceu aos chefes, sua voz trêmula carregada de emoção. "Obrigada por serem tão bondosos. Vou para a casa dos meus pais agora. Não sei mais o que fazer..." Seus olhos vermelhos refletiam uma mistura de gratidão e resignação diante da inesperada reviravolta em sua vida. Martina percorreu o caminho sombrio com uma mistura de raiva e desespero, soluçando e chorando a cada passo. Vulcano, seu Pokémon, olhava para ela com uma expressão confusa, incapaz de entender completamente a dor que assolava sua treinadora. Caminhava ao lado dela, cabeça baixa e a chama de sua cauda, que costumava dançar com vivacidade, agora bruxuleava fracamente, ecoando a atmosfera da noite.

Os dias seguintes foram envoltos em melancolia. Sem ter muito o que fazer, pois a vendinha permanecia fechada, Martina mergulhou nas páginas de livros, buscando refúgio na narrativa para escapar da realidade sombria que a cercava. Embora passasse tempo com os pais na tentativa de amenizar a dor, a amargura persistia, ancorada em sua alma. Kilin, a amiga fiel, fazia visitas pontuais, oferecendo um consolo efêmero diante da tristeza latente.

Num dia como outro qualquer, seu pai a abordou com uma serenidade que só ele conseguia transmitir e disse: "Filha, a vida é uma jornada cheia de reviravoltas. É como se fôssemos Pokémon, e ficar parado, estagnado, é como estar numa jaula. O verdadeiro poder está em encarar os desafios, em evoluir constantemente. É assim que nos tornamos mais fortes, mais resilientes. Não permita que um contratempo defina seu destino. Lembre-se, até as asas mais poderosas ficam enfraquecidas se não ousamos voar."

Nos primeiros dias, ela descartou as palavras do pai como meras ilusões. Parecia um devaneio otimista. No entanto, as frases dele continuaram a ecoar em sua mente, provocando uma mudança sutil. Martina não ficaria à mercê da companhia de seguro esperando seu dinheiro de volta. Uma nova determinação a envolveu: ela perseguiria aqueles que causaram seu sofrimento. Decidiu-se a se tornar uma treinadora formidável, a desafiá-los e a garantir que pagassem pelo que fizeram. Para ela, Eterna, antes considerada grande, agora parecia uma cidade pequena diante de sua nova perspectiva.








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Life is Strange Empty PATRICK POLSK

Mensagem por Bliss Ter Nov 28 2023, 14:48

PATRICK
POLSK
I can't help the way I feel
But my life has been so overprotected



Patrick deslizou pelos becos vazios de Snowpoint, seu Bulbasaur acompanhando-o com passos silenciosos. O carrinho de oxigênio guinchava atrás deles, como se protestasse contra a fuga matinal. Os telhados das casas estavam cobertos de uma fina camada de neve, e o ar frio mordia a pele de Patrick. Ele ria como se estivesse roubando o próprio tempo, consciente de que o resto da cidade ainda estava em um sono profundo. Os olhos de seu Bulbasaur brilhavam com uma mistura de empolgação e cumplicidade, enquanto as luzes das lanternas piscavam timidamente, sem testemunhar o escapismo sorrateiro deles. Os pais de Patrick, sem dúvida, estariam preparando um discurso furioso para sua tia desavisada. Mas, por enquanto, entre as ruas desertas e os flocos de neve dançantes, Patrick continuava a sua fuga sorridente, abraçando a liberdade que só a manhã congelada podia oferecer.

Ele costumava viver num mundo circunscrito pelos limites de sua condição, onde a solidão era sua fiel companheira. A infância se desdobrava entre brinquedos que recebiam mais banhos do que muitos humanos, uma precaução contra os males da poeira e sujeira. Ele não tinha conhecido a camaradagem dos amigos, seu mundo era um universo particular moldado pela necessidade de proteção contra uma condição pulmonar rara. Cada risada das crianças do lado de fora era uma melodia distante, uma nota perdida em seu cotidiano recluso. Mas algo mudara. Ele se via no limiar de algo novo, algo que desafiava a solidão que se tornara sua aliada. O que estava por vir era uma experiência desconhecida, uma jornada que quebraria as barreiras do isolamento, uma incursão nos domínios onde a amizade habitava.

Seu cotidiano pós-transplante carregava uma sombra persistente: a superproteção incessante de seus pais. Apesar da bênção e da limitação do pulmão recém-chegado, a liberdade era um luxo escasso, o cilindro de oxigênio preso como uma extensão de si mesmo. As ruas chamavam, a curiosidade queimava, mas a cautela alheia o cercava como um manto sufocante. Sentia-se mais como um recluso indesejado do que como alguém que respirava o ar da renovação. Queria desafiar os limites, não ser eternamente considerado um frágil coelho com a pata ferida. A vontade de se aventurar, de sentir o mundo fora das grades impostas, pulsava dentro dele como uma revolta silenciosa.

Ele cruzou a fronteira daquela vida restrita, sem olhar para trás. O cartão de crédito dos pais guardado como um talismã para o reabastecimento constante do cilindro agora repousava em seu bolso, uma chave para a independência recém-descoberta. Ao seu lado, Vine, a Bulbasaur relutantemente permitida após um ardil médico, era mais que uma criatura de treinamento; tornou-se uma aliada na rebelião silenciosa contra as restrições impostas. Os olhos do garoto refletiam uma mistura de liberdade e determinação, enquanto as ruas se estendiam diante deles, um convite para desvendar o desconhecido. Vine, serena como sempre, parecia compreender a importância da paciência na jornada que tinham à frente. E assim, com o cartão no bolso e a Bulbasaur ao lado, eles se aventuraram juntos, prontos para explorar um mundo que até então só conheciam através das grades da cautela parental.

A rota 212 se estendia diante deles, gelada e insensível como um coração congelado. A umidade pairava no ar, penetrando mais fundo do que a frieza de Snowpoint. O garoto, acompanhado de Vine, diminuiu o passo, os olhos fixos na paisagem que se revelava. A natureza exibindo sua beleza, embora o menino de Kanto se sentisse mais como um intruso nesse espetáculo congelado. Seu corpo esquálido, uma figura pálida entre as árvores, o cabelo castanho brilhando sob os tênues raios de sol. As sardinhas em seu rosto pareciam flores teimosas desafiando o rigor do inverno.

O frio apertava os pulmões, mas a sensação de estar vivo era quase eufórica. Uma toalha xadrez, branca e ciano, saiu da mochila e foi desfraldada com um gesto prático. Um par de sanduíches, recheados de ricota e azeitonas, emergiu da mesma mochila, um presente para Vine. Sob a leve queda de neve, eles se sentaram e devoraram a primeira refeição do dia, um banquete improvável em meio ao silêncio das árvores e à brancura imperturbável da paisagem.

A serenidade foi bruscamente quebrada por um som estranho, um bzzz inconfundível. Seriam Beedrils, atraídas pelo aroma tentador dos sanduíches? O garoto e Vine, seus olhos alertas, trocaram olhares. O barulho zumbia no ar, e a incerteza se instalava como uma nuvem passageira na paisagem nevada.

O zunido cresceu, revelando a chegada de três Pokémon insetos. O garoto, com a confiança momentânea de um treinador inexperiente, sacou sua Pokédex da mochila e apontou para as pequenas abelhas. "Combee, o Pokémon Pequena Abelha. Coleta e entrega mel para a colônia. À noite, se agrupam para formar uma colmeia e dormir", declarou a máquina com uma frieza mecânica. Olhos curiosos do menino observavam os Pokémon, enquanto Vine parecia mais intrigada do que ameaçada. Os Pokémon desprezaram os sanduíches, focando na seiva doce que exalava do bulbo de Vine. O garoto, preso entre a surpresa e o pânico, se viu confrontando uma realidade inesperada. A escapada solitária parecia uma jogada menos brilhante agora. A incerteza pairava no ar gelado da rota 212, enquanto o menino se questionava se fugir sozinho tinha sido, de fato, uma jogada inteligente.







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