Nascida como um precário centro portuário, Levincia passou por longuíssimos períodos de escassez de recurso e baixa produção. Suas faturas advinham de trabalho artesanal e a culinária era majoritariamente pescada. Aos poucos, com um pequeno boom migratório de pokémons aquáticos para esta região, até mesmo a pesca alimentícia ficou prejudicada, tornando a caça predatória muito mais rentável a curto prazo. Tal prática, que custou bons anos de escuridão para nossa Metrópole, ao menos inflacionou o porto, tornando impossível atravessar o intempestivo oceano de Paldea sem atracar aqui.

A prática começou a se popularizar pela via do monopólio, visto que os navios precisavam de docas especializadas em limpar cascos de Mareanies, Eleektross e plânctons mais invasivos. Com o tempo, tudo que entrava em Paldea pelo mar precisava passar por Levincia. A transformação seguiu o ritmo da Revolução Industrial, trazendo à cidade o minério e a energia necessária para crescer.

Todas as técnicas portuárias que hoje são empregadas em Port Marinada foram exportadas daqui: os grandes e caros pedágios, as feituras de canais livres, as estadias em docas, os estacionamento de grandes e médios navios. Outrora isso permitiu que Levincia se desenvolvesse e, como já bem imaginava os visionários moradores, não dava para viver apenas de navegação por muito mais tempo.

Com o desenvolvimento tecnológico, o mar virou apenas mais uma forma de transporte de mercadoria e a informação começou a ser priorizada como mercadoria. Antecipando esse movimento do mercado, Levincia fundou algumas usinas nucleares e investiu em grandes empresas de segurança digital e analógica. Hoje, a cidade tem a maior emissora do continente, conhecida por ser a Capital Comercial de Paldea e o comportar as maiores empresas de entretenimento do mundo.


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