Pokémon Mythology RPG
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1 - Dente de Leão

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O vale das Eólicas sempre algo muito presente na vida de Meguru. Seja pela beleza vagarosa das pás dos cata-ventos, ou pelo incômodo barulho das hélices atrapalhando o sossego.
No entanto, era geralmente só isso. O vale não tinha a mais confortável das estradas e dificilmente era necessário atravessá-lo. Decidiu ir com paciência, então.
É a chance de olhar com novos olhos algo que sempre esteve ali.

O vento é um elemento tão comum de tantas crenças. Ventos de mudanças, ventos agourentos. Alguns dizem que a origem da vida está no sopro da divindade, que nos inflou de vigor e nos fez existir. É importante ressaltar que é muito difícil discordar dessa ideia quando o vento fresco da manhã bate com gentileza no seu rosto. Existe algo de poético no vento também, uma incerteza e rapidez das coisas que não permanecem.
Meguru se lembra de olhar as nuvens em dias de vento, elas pareciam correr em direção a algo.

Se desfazem folhas no farfalhar.

O objetivo é a cidade de Celestic. A previsão de chegada ainda não foi determinada. Zagar foi tirado de sua pokebola.

- Vem, sobe. - disse o rapaz dando dois tapinhas no seu ombro. O Paras subiu como uma mochilinha e ficou nessa posição. Era algo comum entre os dois nos dias em que Megu precisava colher mel. - Fica aí e me avisa se ver algo estranho, tá bom?

E se puseram a andar.


Off: Olá para quem vai me narrar. Sou o PBD, pode me chamar tanto aqui quanto no discord do fórum, se precisar. O objetivo principal dessa rota é chegar até a sua outra ponta, partindo de Floaroma. Sempre que possível, descreva o cenário e a natureza para mim, por gentileza, pois gosto de incorporar esses elementos nos turnos. Espero encontrar o Pokémon que estou procurando aqui nessa rota hihihi <3 thank you

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off. :


Qual o dia, de qual mês e qual ano, exatamente? Adianto a você, leitor, que sou péssimo com datas em um universo fictício — digo-lhe até que é um detalhe tão ordinário e de nada afetará os passos morosos deste ser humano que observo. Bom, mas quem sabe, seja algum aniversário ou data especial que Meguru se recorde? Acredito não ser o caso, afinal, ele poderia lembrar disso em algum lapso de memória. No entanto, um dia trivial poderia se converter numa lembrança sublime, já que o rapaz agora estava registrado devidamente na Liga Pokémon como um aspirante a treinador e mesmo sendo acostumado com os arredores ariscos e incertos de onde outrora fora sua residência na cidade de Floarama.

O sentimento fantástico poderia ser observado — isto é, se ele o sentisse — somente no âmago do rapaz que se pôs a calcorrear em um ambiente pouco hostil. A principal estrela do sistema solar não brilhava a pino, mas seus esplendores banhavam a maior parte da porção terrestre no Valley Windworks. A água que cercava o vale — muito importante para garantir a circulação de vento, uma releitura do fenômeno físico de convecção — estava calma e somente se Meguru fitasse bem, poderia ver alguns seres vivos dando o ar da graça. Uma extensão do corpo de Zéfiro sibilava não com total veemência, mas Paras deveria fazer alguma forcinha se quisesse se manter no ombro de seu treinador. A construção onde residiam os engenheiros responsáveis pela produção de energia — noutras palavras, a usina — tinha uma movimentação banal, ao menos indicava que era um dia de trabalho para alguns ali. A grama alta e o início da porção de floresta cantarolava com o ritmo do assobio do ar que por ali passava, sem muitos sinais de vida selvagem por ali ainda que houvesse.

Recordo-me de inferir no início que não sou bom com horas, certo? Acabei de consultar o meu relógio e percebo que é por volta das duas da tarde. A pouca movimentação na usina é porque alguns poucos estão saindo para almoçar em um refeitório ao lado; o prédio não era tão suntuoso, pelo contrário, era simples, com uma única entrada guardada por um segurança e uma moçoila entregando fichas a quem estivesse adentrando o recinto — provavelmente o benefício de alimentação no local, huh?

A movimentação, o coral arbustivo e o movimento infimamente escasso Meguru poderia vislumbrar mais ao longe, afinal, tomei a liberdade de posicionar o rapaz próximo à entrada do Valley Windworks. Tinha uma singela entrada de pedestres com passagem livre e ao lado um portão mais largo para quem estivesse com seu carro, pudesse seguir viagem; todavia, não somente passar, já que tinha uma guarita, uma cancela e um porteiro controlando o fluxo de veículos em um provável software legado com uma visualização mais feia que bater em mãe que essas empresas de portaria tem.

Com todas essas divagações e especificações, Meguru e Zagar poderiam decidir se adentrariam o vale ou não: caso não, tinha uma mata singela próxima ao acostamento da estrada que levava até aquela portaria mais à frente; se sim, recorda-se das infinitas possibilidades mais ao lado de dentro, com pessoas, até um lugar para — friso: tentar — filar uma boia, alguma grama alta que poderia residir algumas espécies e a continuação da via que leva até rota duzentos e cinco.

Não sei qual seria a escolha a seguir de Meguru, caro leitor, ou mesmo o que permeia seu consciente. O que será, hein?

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Zagar (Paras) — Effect Spore — Lv. 5 — HP: 19/19.


Progresso — Meguru Salamanca. :


Última edição por Nico' em Seg Out 21 2024, 13:19, editado 2 vez(es)

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1 - Dente de Leão  Sakura-Toki-code-breaker-32743699-500-180
"take me to the magic of the moment on a glory night."

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O pensamento sobre almoçar na usina continuava no fundo da mente de Meguru. Na verdade ele queria mesmo era um doce. Mas era importante notar que não era esse o objetivo ali hoje! Estímulos demais geralmente deixavam Megu meio atordoado.
A entrada da usina tinha algumas pessoas que o recém treinador não conhecia. Na verdade, um deles era um vizinho, mas ninguém realmente íntimo. Ao mesmo tempo o cabelo comprido balançava no vento forte do Vale. O rosto de Meguru ligeiramente franzido devido ao impacto na face. Seus olhos ligeiramente cerrados também tentavam se proteger.
Apesar de tudo, era agradável andar ao vento.

Zagar, por outro lado, tinha alguma dificuldade de se segurar nos ombros de seu treinador.
- Ficar nas minhas costas então, vai te proteger melhor do vento. - Disse Meguru ao dar dois tapinhas na parte mais central das suas costas para que seu Pokémon se deslocasse até ali. - Fica igual mochilinha mesmo, Zagar. Se quiser vir pra frente, vem pelo meio, pra não cair.

Assim, deixaram a entrada da usina e foram adentrando o vale, onde algumas fileiras de barulhentas turbinas Eólicas rugiam como cata-ventos tirânicos. Algo nessa grandiosidade de uma natureza dramática com a domesticação pela gigante técnica humana dava um tom bom agouro ao início da jornada.
Continuaram seguindo em direção à Rota 206. Atentos a possíveis Pokémon que pudessem aparecer naquelas campinas, ou a algo interessante que chamasse a atenção.

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Era banal, mas a ideia do recém-cadastrado treinador pela Liga Pokémon surtira efeito: o pequeno artrópode gramíneo jazeu em suas costas, e somente o corpo de Meguru cortava o sibilar agressivo do vento, servindo como um obstáculo para a corrente de ar; Zagar respirava mais aliviado, e não mais tão esbaforido como outrora — esforço repentino tem suas consequências, ora. Assim, ainda divagando muito em sua mente, o garoto passava pela entrada de pedestres. Um porteiro que residia no interior da guarita somente levantava a mão, saudando o rapaz; era um “boa tarde” não verbal.

Agora, Meguru começava a caminhar já no interior da usina, e acredito que a estrutura apesar de singela, atendia muito bem as necessidades. O parque eólico ainda não compreendia todo aquele vale, afinal, a maior parte de Sinnoh ainda é abastecida por fontes fósseis e em algumas outras porções, hidráulica. No entanto, não eram poucas turbinas instaladas esparsas milimetricamente por entre o terreno; os estudos indicavam que essa energia renovável poderia substituir em boa quantidade as não-renováveis, alimentando as casas com eletricidade e diminuindo a quantidade de poluentes pairando pela atmosfera. Aparentava ser um projeto ambicioso, com a construção maior tendo uma expansão planejada.

Mais ao fundo, Meguru poderia ver um edifício não tão grande onde os carros de trabalhadores estacionavam seus carros; alguns eram mais populares e com raridade singular, podia-se vislumbrar alguns possantes de diferentes modelos — SUVs, esportivos, coupês. Ao seu lado, um prédio com mais alguns andares, claramente administrativo, onde a equipe do núcleo de engenharia não jazia por mera divisão de espaço e padronização; não sei se Meguru prediria isso, estamos falando de áreas adjacentes ao núcleo que faz a roda — ou melhor dizendo, a turbina — girar, isto é, profissionais complementares a engenheiros e projetistas: computação, comunicação, etc.

Os demais edifícios era o refeitório já descrito e mais ao longe, um café — daqueles em que podíamos ver pessoas distintas sentadas e saboreando alguma iguaria díspar de um prato de comida comum. Ainda mais ao fundo, um outro prédio com o seu letreiro mais maculado pela distância de onde Meguru jazia até lá, assim sendo, sabia somente que tinha mais alguma coisa lá. Não obstante, alguns borrões entrando e saindo, indicando fluxo de pessoas.

Era uma estrutura desirmanada para uma meta tão arrojada da CES — sigla para Companhia Elétrica de Sinnoh.  

Foquemos, agora, em Meguru Salamanca e seu fiel escudeiro, o artrópode gramíneo Zagar. Conforme entravam, não somente a estrutura de cair o queixo lhe saudava, como mais à direita — à margem de todo o parque eólico, mesmo sendo parte do espaço —, como era também cumprimentado pela grama alta que, se me recordo, devo ter-lhe descrito. Ela farfalhava com toda a ventania e até mesmo emitia um som crédulo. Esse soído era diferente do bailar verdejante à sua frente, ou seja, havia algo de discrepante: tinha o tom de uma risada, mansa e monossilábica. Será possível ser algum monstrinho selvagem? Se o rapaz estreitasse suas pálpebras e bailasse com seus orbes por ali, poderia ver um vulto lilás.

Ignorar ou seguir em frente? Eis a questão.

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Progresso — Meguru Salamanca. :

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Essa risadinha na grama alta era quase sinistra. Meguru ficou curioso e tentou ignorar "deve ser só um Pokémon". Mas que tipo de Pokémon que ri daquele jeito? E o vulto lilás também não trazia nada a sua mente. Nenhum Starly ou Bidoof, sempre tão comuns, tinha aquelas cores tão diferentes.
Como era comum, sua curiosidade falou mais alto.

Megu era muito alto e até mesmo espaçoso, entrar na grama alta não era uma dificuldade, mas entrar discretamente era praticamente impossível. Zagar estava meio confuso, um pouco por fora do que acontecia, já que só via a retaguarda de seu treinador.

Ao chegar mais perto do farfalhar, Meguru se colocou em uma posição mais retraída e com delicadeza tentou mexer na relva agitada.

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Receoso, Meguru se dirigiu até a grama alta intrigado com aquele soído advindo dali, provavelmente a fonte era aquilo vulto lilás que vira outrora. Começou a remexer pela vegetação e, até então, parecia não encontrar nada. Foi somente quando tornou seu pescoço de repente e vislumbrou uma forma não-humanoide na altura de sua barriga, curiosamente próximo a Zagar.

Era um Drifloon selvagem. Um monstrinho fantasmagórico cuja presença era trivial em alguns lugares de Sinnoh — como Hearthome —, ainda mais no Valley Windworks, já que o parque eólico trouxera mais alguns para perto com as obras e sua expansão. O monstrinho trocou olhares com o artrópode gramíneo que emudecera naqueles longos segundos. Quebrando o silêncio, o balão violáceo emitira um som similar a um trivial e manso “bu” — ou seria um “floon”, já que tem sonoridades parecidas e não é segredo que pokémons se comunicam pelas sílabas de seus nomes próprios? Zagar deu um pulinho de susto e ameaçou cair das costas de Meguru, no entanto, tal um alpinista, jogou seu corpinho para frente e se agarrou à sua camisa. Numa corrida desenfreada, correu até o seu peito, vez ou outra fitando o rapaz, temeroso.

Era um ataque de Drifloon? Não, caro leitor, pelo contrário!

Se Meguru voltasse na direção do pequeno monstrinho, perceberia o selvagem subindo na altura de seu rosto, cerrando as pálpebras e ensaiando um sorriso largo — ainda que não tivesse boca. Seus dois membros com um coração acoplado em sua ponta erguiam-se habilmente, como se acenasse para o rapaz. Não sei falar a linguagem ininteligível dos monstrinhos, mas acredito estar saudando-o.

Vindo do que seria a guarita, achegou-se do agora trio um homem careca trajando um terno trivial de equipes de segurança. A gravata era azul e a calça mais larga; no peito, bordado o logo da terceirizada que fazia parte: um Lucario com sua mão destra erguida e aberta, tal um sinal de parar. Sua tez era branca e tinha uma barba mais rala. Algumas rugas pela sua testa, indicando seus quarenta e poucos anos. Se pudesse chutar sua altura, tinha algo próximo a um metro e setenta e cinco centímetros. Sua respiração parecia ofegar em raros momentos, evidenciando os passos rápidos para chegar até Meguru.

— Ô chefe, tudo bem? — A aproximação era plácida. O segurança olhou para os dois lados, como se estivesse apreensivo em relação a algo desconhecido para o turista. — Cara, a gente não colocou aviso, mas tamo pedindo pros treinadores não ir na grama alta só por umas horinhas. Daqui a pouco tá vindo uma inspeção do órgão de criadores de Sinnoh pra ver se não tá causando problema aqui a expansão do vale. Conseguia dar essa forcinha? — Conforme requisitava para Meguru, o Drifloon seguiu bailando ao redor com mais uma risada mansa, demonstrando júbilo.

Eram tantas informações. Órgão de criadores de Sinnoh inspecionando o vale, especialmente a grama alta onde habitam pokémons? Apesar de selvagem, o Drifloon parecia estar feliz de ali estar e em momento nenhum ameaçava a presença do segurança ou Meguru. Quiçá, tenham até mais perguntas que o garoto pode ter, mas pararei por aqui.

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- Ah, sim, desculpa. Eu não sabia. - Meguru se sente um pouco abalado, atordoado, pelo Pokémon tentando chamar sua atenção e o homem falando com ele. - Eu vim vem um vulto lilás na grama e tinha esse Drifloon aqui. - Ele usava sua Pokedex para identificar o pequeno balãozinho. - Mas ele não me atacou nem nada, e não teve batalha também. - ele ia falando e mexendo suas mãos tentando evitar levar alguma bronca ou algo do tipo. - Eu... Aí, desculpa, não quero trazer problema. Tem certeza que não posso só ver o Drifloon? Eu prometo que não vou batalhar e eu já logo saio da grama, mas ele tá todo empolgado, olha!

No seu turbilhão de palavras sem graciosidade, Meguru apontava as mãos ao Drifloon brincalhão rodopiava entre eles. Seu Paras não havia gostado tanto assim da brincadeira e ainda estava emburrado após ter levado o susto.

- Deixa que eu converso com os Criadores quando eles chegarem, não vou causar problema não, prometo.

E assim dizendo, colocou a mão em Zagar, pronto para colocá-lo na Pokebola caso necessário. E olhou para o segurança como criança pedindo doce.
Meguru ia falando e olhando o Drifloon, tentando garantir que ele não iria sair voando para longe. Por vezes o vento batia com força e o Pokémon rodopiava com alegria, mas a cada lufada como esse o treinador ficava receoso que seu encontro fosse terminar com o pequeno Pokémon indo embora e deslizando no ar.

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O segurança não estava alerta. Conforme Meguru explicava as suas ações, ergueu a mão direita até sua nuca sem proteção capilar e coçou-a algumas vezes, vendo o fantasma roxo flutuando no ar, para cima e para baixo, como se fosse um Gogoat galgando pelas campinas, em volta de ambos. A clemência do rapaz aparentava ser sincera, fazendo o careca respirar fundo e logo em seguida ensaiar um meio sorriso. Ele ergueu a palma da sua mão na direção do céu e como um algodão, Drifloon aterrissava sobre ela, e com a esquerda passou a afagar o topo do selvagem.

— Esse carinha aqui é conhecido, viu? Ele sempre fica ali na espreita de, principalmente, treinadores — começava a explicar, conforme afagava o topo da cabeça de Drifloon. O monstrinho dava alguns grunhidos, aproveitando a oportunidade de receber um mimo. — Deve ser um filhotinho, já que os “ataques” deles são pra dar susto e brincar. Olha como ele é mansinho, parece até um Lillipup — e de repente, o fantasma irrompera de sua posição, açodando na direção da bochecha do segurança em avanço terno, encostando sua bochecha com a do moço. — Ele tenta ao máximo seguir os treinadores, mas não tem tanta coragem de ir longe. O que eu sei que ele gostou de você, viu?

Parou de afagar o monstrinho, deixando que ele seguisse a corrente aérea. Dessa vez, foi a vez do selvagem se aconchegar próximo de Zagar ao peito de Meguru — espero que o artrópode não seja ciumento, já que filhotes demandam carinho e tempo de qualidade, viu?

— Eu acho que ele vai seguir você naturalmente agora e cê já viu que ele é bem carinhoso — acredito que não devo ter descrito um pouquinho melhor o porte físico do segurança e aproveitando a ocasião oportuna, digo-lhe que ele é um pouco mais rechonchudo. — Pra não parecer que eu chamei a atenção sua e nem você foi lá na grama, vou só te pedir um favor — novamente, o careca olhou de um lado para o outro. — Conseguia me acompanhar até ali o ponto cego perto da guarita e me ajudava numa batalha com seu Paras? — Um pedido bem excêntrico, penso. — Você tá começando agora a jornada e eu tenho um filhinho novo que quer ser treinador, aí pra ajudar ele, tô com um Wooper que é filho do meu Quagsire. É legal que ele mantém o legado e ainda cumpre o sonho, né? — Essa requisição excêntrica parecia até mesmo animar o pequeno Drifloon. — Vai até que ele queira ir com você. Digo, que você capture e tal.

Meguru aceitaria a proposta? Uma batalha e a possibilidade do filhote de Drifloon acompanhá-lo parecia palatável, eu diria.

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Que oportunidade incrível! Parecia bem o tipo de coisa que um treinador faria.
- Claro. Adoraria. Eu mesmo não sou muito experiente, então vai ser uma batalha interessante. - Meguru dizia, um pouco nervoso.

Assim, fez o sinal para que o segurança fosse na frente para que ele pudesse seguir.

Durante o caminho, pagou Zagar nas mãos e foi conversando.
- A gente vai participar de uma batalha Pokémon de verdade agora, você tá animado?
Apesar de que eu não sei muito bem seus movimentos pra luta... Seria mais fácil se fosse um duelo de colher flores, né? Você sempre sabe escolher as que estão no ponto correto pra colher sem machucar as outras. Acho que podemos usar isso, por enquanto. Você arranha o Wooper como se estivesse cortando mato, combinado?

E assim foi seguindo o segurança para seu destinado duelo, mas com a apreensão de quem estava indo lutar contra um líder de ginásio. O maior medo de Meguru era envergonhar seu parceiro Pokémon.

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Indago-me: que tipo de treinador não gostaria de receber um convite amistoso como esse? Ainda assim, o receio do rapaz era compreensível, partindo do pressuposto que era a primeira vez que avançara fora dos limites que outrora o limitavam em Floarama. O pequeno Paras indicara animação ambígua sabendo que seria a primeira vez combatendo, no entanto, assentia jocoso para a colocação de Meguru por poder exercitar uma prática diferente.

O segurança foi até o local combinado e vez ou outra, ainda dava umas pescoçadas para ver se tinha gente — não se esqueçamos que ele ainda estava em horário de serviço. Parecia estar tudo limpo apesar dos pesares.

— Tá tudo certo e vai ser bem rapidinho — disse o segurança. — E fica tranquilo que eu também não faço muito isso — inferiu ao ver a apreensão de Meguru sobre aquele embate —, tô só fazendo o possível pro meu menino no futuro.

Sem muitas cerimônias, arqueou uma esfera bicolor e pressionou o botão ao centro para ativar o mecanismo. O apetrecho evocou um feixe de luz alvo com uma silhueta pequena tremeluzindo; não tardou para o casulo enérgico se rompesse e um Wooper fosse materializado. Saltitou duas vezes sem sair muito do lugar em júbilo ao ver o mundo exterior com seus olhinhos inocentes.

— É esse daqui que eu vou usar, rapaz. Tá pronto? — Indagou retoricamente. O embate estava prestes a se iniciar. — Wooper, Water Gun duplo!

Essa é a hora de responder, Meguru e Zagar!


Wooper:
Hold Item:
---
Trait:
Unaware

lv10 Wooper


31/31
1 - Dente de Leão  Wooper
1 - Dente de Leão  Paras
lv5 Zagar


19/19
Trait:
Effect Spore
Hold Item:
~x~
Zagar:
~x~


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Zagar (Paras) — Effect Spore — Lv. 5 — HP: 19/19.


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