Sejam todos bem-vindos para a revelação dos vencedores de nosso primeiro concurso cultural.
Primeiramente gostaria de me desculpar, pois havia dito que traria os resultados ontem, entretanto por motivos maiores mal consegui entrar no fórum.
Recapitulando então, o concurso esta divido em três modalidades, Design, Narrativa e Ideia de evento. Os primeiros de cada modalidade, como prêmio, receberão um pokémon, Leafeon, Ledyba e Poliwag, cada um com move exclusivo
Então vamos aos resultados.
[spoiler="Narração":e45d][quote:e45d="ColorChange"]
O dia estava bastante calmo, por enquanto, na região de Unova.
As águas que rodeiam o grande continente demonstravam muito bem isto. Porém, algumas breves ondulações causadas pela ação do vento tiravam toda a calamidade do local.
Além disso, pouco se podia ver no fundo das águas da fechada Baía de Undella.
Como percebido antes, tudo calmo na superfície, porém, num lugar muito, mais muito profundo da Baía...
- Isto é impossível, como pode? - Saia uma voz mais parecida com um relincho.
- Se acalme, minha majestade, estamos em uma pequena crise, mas eu preciso de vossa nobre paciência... - Insitigou a voz que saia de um enorme templo, montado por diversas pedras, de tamanhos e formas variadas empilhadas umas em cima das outras, cada uma com um inscrição.
O templo em questão, não era um templo, era algo mais parecido com uma ruína, bem velha, que era rodeada por bolhas coloridas que saiam de dentro de seu interior.
A tal ruína, abaixo d'água, era posta por pilares de uma pedra, mais assemelhada por um metal, bem liso e compacto, que fora encravado de algumas palavras, parecidas com que inscritas por uma língua estrangeira, seus traços se assemelhavam bastante com os indecifráveis códigos e enigmas na língua Japonesa.
As pedras, como foram ditas, estavam colocadas bem acima dos pilares, formando uma espécie de teto. Algumas das pedras que estavam no teto do ''templo'' até haviam caído, com a ação do tempo e das correntezas, e acabaram encravadas na areia do fundo da Baía.
- Por favor, eu peço, só mais um pouco de paciência... - Implorou a voz do fundo do templo.
- Eu não posso aceitar isto, precisamos preservar as nossas culturas, veja, o que seria do nosso povo, sem que nossos ancestrais tivessem nos guiado até este ponto do nosso reino! E agora vocês querem que eu fique aqui, sentado, enquanto esses pobres plebeus tentam defender o nosso reino? - Falou a outra voz, ou melhor dizendo, relinchou, colocando ao redor do templo um pouco de aflição.
- Majestade, eu entendo o quão profundo é o vosso sentimento de proteger nosso reino, porém tenho certeza de que nossas tropas irão voltar vitoriosas. - Explicou novamente a outra voz, deliberando um ar mais suave e pacífico.
- Se vocês queriam tanto proteger o reino, não deveriam nem ter mandando nosso povo para a guerra! - Colocou novamente a voz áspera em forma de relincho. - Imagine quantas mortes irão acontecer... Quantas vidas serão perdidas... - Continuou.
- Compreendo isto também, mas não devereis se arriscar tanto à ponto de entrar no meio da guerra, eu devo dizer que é um absurdo vossa majestade ultrapassar as barreiras do nosso povoado. Arceus que me perdoe, quem me dera o que lhe acontecerá! - Falou novamente a voz, desta vez, aflita e sem sua quietude.
- Chega, eu preciso de... Pensar... Me traga um pouco de Damascos-Marinhos... - O relincho prosseguiu, desta vez, num tom pensativo e paciente.
- Estarei providenciando, vossa excelência. - Colocou a voz, desta vez um pouco mais calma, devido ao tom que a sua ''majestade'' havia lhe respondido.
Tudo estava mais calmo ao redor das ruínas, um Jellicent passeava pelos corredores encobertos de água do templo e ele carregava consigo uma bandeja, feita de um material parecido com cobre, com formato arredondado, e com decorações feitas de um metal parecido com ouro. Eram lindas abas de ouro que estavam colocadas logo ao redor da bandeja, que o Pokémon aquático usava para carregar a mesma. Dentro da bandeja, estavam algumas frutinhas redondas e azuladas num tom azul-marinho, e de uma aparência muito apetitosa.
Ao passar por uma série de lápides de pedra que rodeavam o local, o Jellicent azulado, chegou à um enorme saguão, porém, o mesmo estava vazio.
- Essa não! Não me diga que minha majestade foi... - Antes mesmo de terminar a frase, o Pokémon se surpreendeu por uma voz que havia vindo de repente em sua mente.
- ''Eu estarei bem, não se preocupe comigo, tudo vai dar certo''...
Era aquele mesmo relincho que houvera chegado na mente do Pokémon.
- Não me diga que... - Pensou o Pokémon azulado, e com uma expressão pasma no rosto, estava bastante preocupado.
Enquanto isso, longe dali, foi ouvido um barulho semelhante à uma cavalgada. O que fora visto era um Pokémon bastante apressado, que corria através de um templo sub-aquático, em cima de algumas pedras de um tom metálico. O barulho era bem leve, devido à pressão que a água exercia, dificilmente pôde-se ouvir o barulho que aquele Pokémon fazia enquanto corria pelo corredor de pedras, cobertas por algumas insicrições.
De repente, o Pokémon parou, ficou de frente à uma parede, desta vez sem inscrições. Era uma parede falsa, a partir de um dispositivo instalado logo abaixo de onde o Pokémon estava, a parede se levantou, e um barulho estrondoso foi formado pela parede de pedra ter sido puxada para cima, e entrado em contato com outra parede de pedra.
Da parede falsa, uma passagem para o lado de fora do templo foi aberto. Do lado de fora pôde-se identificar o Pokémon que havia saído de lá. Era um Pokémon com seu corpo assemelhado à um potro. Ele tinha uma grande crina de um tom avermelhado, e tinha uma espécie de arestas pontiagudas, no tom azul-escuro que passavam de sua cabeça e se erguiam até o fim de sua crina.
Em sua testa estava um chifre esbranquiçado, e parte de trás de sua cabeça possuía uma pelagem diferente da esbranquiçada em sua face e o resto de seu corpo, tal pelagem possuía uma cor azul-clara que passava por toda a extensão de seu pescoço até seu peitoral. Por fim, ele possuía uma cauda de pelagem também azulada, e suas patas tinham cascos reluzentes à luz que se infriltava da superfície do mar até o lado de fora do templo de pedra.
O potro marinho, então fica parado por um tempo, como se estivesse refletindo, e observando um pouco do lado de fora da enorme construção de pedra.
- Eu vou... Salvar meu povo... - Pensou o Pokémon, fechando seus olhos.
De repente o animal foi coberto por um manto de água, sobreposto ao da água já existente ao redor do local. Ele estava um pouco pensativo, e o manto de água foi se tornando mais expesso, e, para diferenciar com a água do local submerso, o tom desse manto de água era mais escuro do que a água azul natural.
- Eu sempre quis usar isto... Vamos lá, Aqua Jet! - Relinchou o potro bem alto, e saiu em disparada para fora da colossal estrutura de pedra. Ele parecia estar voando no meio de tanta água, sendo coberto pelo ''cobertor'' de água, que se extendia até por onde passava.
Não muito longe dali, um Pokémon parecido com um sapo observava uma pequena pedra jogada no chão, nela, algumas inscrições estavam encravadas.
- Então... Finalmente estamos chegando ao reino de Undella... - Falou o sapo bípede para si mesmo.
Enquanto isso, o Pokémon potro vagava por águas misteriosos, no meio de tanta água, ainda em seu Aqua Jet.
- Eu sinto... A presença de um Pokémon aqui por perto... - Pensou o animal, ''planando'' no fundo do mar.
Logo, um grupo de três Pokémons cercam o pequeno potro, que imediatamente cancela seu ataque.
- O que vocês querem aqui no meu reino? - Perguntou o potro, questionando para os três que ficaram posicionados de frente para o Pokémon.
- Acalme-se, vossa majestade, Keldeo... Estamos aqui apenas para lhe entregar um pequeno presente das autoridades de nosso reino... - Falou o Pokémon do meio, que por sua vez, tinha o formato de uma tartaruga que estava sobre dois pés.
Era um Carracosta, e ao lado do mesmo estavam um Pokémon macaco, um Simipour, e o outro, à sua direita, um Palpitoad.
Rapidamente, o Carracosta levantou seus braços para cima, criando cinco pontos brilhantes bem alinhados, logo acima do corpo do Pokémon, agora reconhecido como Keldeo.
Dos cinco pontos diversas pedras começaram a cair na direção do Pokémon, aquele era o Rock Slide.
- Droga, fui pego de surpresa... Eu consigo me livrar disso, eu acho... Double Kick! - Relinchou o nobre Pokémon, dando diversos coices para cima, e levantando algumas pequenas bolhas de ar para cima. As pedras caíram e Keldeo conseguiu se livrar das que caíram em cima do mesmo, com os coices, quebrando as mesmas e deixando-as em pedaços que caiam ao redor do Pokémon que continuava a dar os coices.
Agora, um monte de pedras cercavam Keldeo, impedindo que o mesmo se locomovê-se.
- Eu preciso me livrar daqui... Aqui vai, outro Double Kick! - Relinchou alto, dando novamente os coices nas pedras, que apenas foram arremessadas na direção do grupo dos três, que ainda observavam o Pokémon, preso na armadilha.
O grupo dos três veio bem preparado, eles foram cobertos por um círculo brilhante e esverdeado, que tratou de protegê-los das pedras arremessadas pelos coices de Keldeo.
- Está querendo uma batalha, majestade? - Indagou o Carracosta.
- Isso é muito desnecessário, eu não tenho assuntos para tratar com vocês, quero ver o seu líder, e acabar de uma vez por todas com essa guerra! - Colocou o potro, explicando o quão mal-intencionada era aquela batalha.
- Isso não interessa agora... Mas... Você nos poupou um grande trabalho, saindo de seu majestoso templo, Keldeo, não vamos decepcioná-lo... Se quer falar com nosso líder, deverá esperá-lo estirado e derrotado no chão! - Exclamou a tartaruga.
- Vocês me obrigaram... - Começou o Pokémon marinho.
- Vamos acabar com isso logo, BubbleBeam! - Relinchou novamente o Pokémon potro, abrindo sua boca, e liberando da mesma uma rajada de bolhas azuladas na direção do Pokémon tartaruga.
- Podem ir, Simipour, e Palpitoad, eu cuido dele... - Pediu o Carracosta, levantando seu casco para direção da superfície. - Que tal isto, Keldeo? Hydro Pump! - Exclamou a tartaruga, jogando de sua bocarra uma quantidade exagerada de água, que foi atirada na direção das bolhas, que foram facilmente estouradas e o ataque atingiu em cheio o Pokémon potro.
Antes mesmo de soltar o ataque, o Simipour e o Palpitoad sumiram misteriosamente, como se fossem teletransportados.
- Esse ataque... É muito forte... Preciso reagir... - Pensou Keldeo, encarando o jorro d'água contra seu corpo, fazendo o mesmo só levar danos.
- É isso, eu preciso tentar! - Continuou o pokémon colocando seu chifre na direção da água que saia da boca do Carracosta.
- Aqua Jet! - Relinchou o potro, entrando no meio do Hydro Pump, e passando como um jato pelo ataque.
O Aqua Jet colidiu com o Carracosta, e tirou bastante danos, comparados à seu poder, acrescido do Hydro Pump.
O golpe que colidiu com o Carracosta tirou alguns danos, porém a tartaruga de pedra ainda estava de pé.
- Nada mal... Majestade... - Confirmou o Pokémon, demonstrando cansaço.
- Mas seu poder não é comparado ao o que eu tenho aqui... Veja o que acontece quando eu uso o meu Whirlpool debaixo d'água... - Propôs o Pokémon levantando seus braços para cima.
- Não! Se fizer isso você levará o dano também, e o ataque ficará fora de controle... Você quer mesmo arriscar sua miserável vida só tentando me derrotar? - Exclamou Keldeo, um pouco assustado.
- Se for para que você morra e vá para onde quer que for... SIM! - Gritou o Carracosta criando um pequeno tornado de água no meio de seus braços.
Logo, o redemoinho de água foi aumentando de tamanho, e logo um imenso redemoinho de água estava sugando tudo ao redor. O carracosta foi rapidamente engolido pelo próprio ataque, que ficou fora de controle e começou a sugar tudo ao redor.
- Ele não fez isso... - Pensou o Keldeo, tentando se enganar. - De qualquer forma... Preciso destruir isto de um jeito ou de outro... - Comentou o Keldeo, resistindo à força do redemoinho de água que ainda sugava tudo ao redor.
- Esse golpe... Eu preciso tentar usá-lo... - Continuou conversando com si mesmo, enquanto ainda resistia ao ''tornado'' no fundo d'água.
O corpo do potro foi coberto por uma aura azulada, que se misturou com outras três auras que surgiram ao redor de seu chifre. Eram auras no tom vermelho, verde e esbranquiçado. Cada uma delas contornou o chifre do Pokémon, canalizando uma espécie de poder maciço em seu próprio chifre.
Logo, seu chifre foi encoberto por um brilho amarelado, e com um brilho esbranquiçado, que contornou toda a aura enquanto o mesmo canalizava o poder.
- Dessa vez... Secret Sword! - Relinchou o potro, dando um pulo em frente ao redemoinho, e se entregando ao poder do ataque. O chifre do Pokémon ficou em contato com o redemoinho, que ficou rapidamente parado. Depois, o redemoinho foi se discipando, de pouco a pouco, e sendo drenado pelo chifre do Pokémon.
Com a destruição do redemoinho, o corpo do Carracosta finalmente apareceu. O mesmo estava caido de bruços sobre o chão de areia, em baixo d'água, e o Keldeo ficou novamente em pé no chão, ele viu que o Carracosta ainda estava acordado, e se aproximou lentamente, com seus cascos sobre a reia, que ia flutuando sobre o meio do mar.
- Me diga... Quem mandou você aqui, é a mesma pessoa que eu estou procurando? - Questionou o Pokémon potro, parando frente-a-frente o corpo da tartaruga, com seu casco e corpo caídos sobre a areia. Ele só não deve ter flutuado devido o peso de seu corpo e seu casco por terem sido feitos de pedra...
- Seja quem for... Eu não mereço mais ficar por aqui... Me golpeie, para que eu tenha uma nobre morte... - Lamentou, falando com dificuldade a tartaruga.
- Você não merece tudo isto. Terás que jurar ser fiel a mim, e responder todas as minhas perguntas, para que sua vontade seja aceita. - Esclareceu o potro, observando o estado deplorável da tartaruga.
- Aquele que se chama Torle... Quer você vivo ou morto... - Respondeu o Carracosta.
- Torle? - Relinchou o Pokémon cavalo, numa expressão de dúvida.
- Bem... Acho que não reuni muito as minhas ideias... Preciso que venha comigo até meus aposentos e me informe melhor quem é este Torle... Mas antes disso, preciso de sua ajuda... - Falou Keldeo, ajudando o Carracosta a se levantar, apoiando lateralmente sua cabeça em seu casco.
- Obrigado... Mas a propóstio, meu nome é Corth... A seu dispor, majestade...
Primeiramente gostaria de me desculpar, pois havia dito que traria os resultados ontem, entretanto por motivos maiores mal consegui entrar no fórum.
Recapitulando então, o concurso esta divido em três modalidades, Design, Narrativa e Ideia de evento. Os primeiros de cada modalidade, como prêmio, receberão um pokémon, Leafeon, Ledyba e Poliwag, cada um com move exclusivo
Então vamos aos resultados.
Modalidade: Design
Prêmio para a melhor arte:
(F)
Lvl11 [220/400]
Pontos de felicidade: 76
MoveSet
- Tackle
- Energy Ball
- Aerial Ace
- Swift
Vencedor: Allan0012
Prêmio para a melhor arte:
(F)
Lvl11 [220/400]
Pontos de felicidade: 76
MoveSet
- Tackle
- Energy Ball
- Aerial Ace
- Swift
Vencedor: Allan0012
"Arte" :
Modalidade: Narração
Premiação para melhor narração:
(F)
Lvl09 [170/300]
Pontos de felicidade: 35
MoveSet
- Tackle
- Supersonic
- Comet Punch
- Struggle Bug
Premiação para melhor narração:
(F)
Lvl09 [170/300]
Pontos de felicidade: 35
MoveSet
- Tackle
- Supersonic
- Comet Punch
- Struggle Bug
Vencedor: Color Change
[spoiler="Narração":e45d][quote:e45d="ColorChange"]
O dia estava bastante calmo, por enquanto, na região de Unova.
As águas que rodeiam o grande continente demonstravam muito bem isto. Porém, algumas breves ondulações causadas pela ação do vento tiravam toda a calamidade do local.
Além disso, pouco se podia ver no fundo das águas da fechada Baía de Undella.
Como percebido antes, tudo calmo na superfície, porém, num lugar muito, mais muito profundo da Baía...
- Isto é impossível, como pode? - Saia uma voz mais parecida com um relincho.
- Se acalme, minha majestade, estamos em uma pequena crise, mas eu preciso de vossa nobre paciência... - Insitigou a voz que saia de um enorme templo, montado por diversas pedras, de tamanhos e formas variadas empilhadas umas em cima das outras, cada uma com um inscrição.
O templo em questão, não era um templo, era algo mais parecido com uma ruína, bem velha, que era rodeada por bolhas coloridas que saiam de dentro de seu interior.
A tal ruína, abaixo d'água, era posta por pilares de uma pedra, mais assemelhada por um metal, bem liso e compacto, que fora encravado de algumas palavras, parecidas com que inscritas por uma língua estrangeira, seus traços se assemelhavam bastante com os indecifráveis códigos e enigmas na língua Japonesa.
As pedras, como foram ditas, estavam colocadas bem acima dos pilares, formando uma espécie de teto. Algumas das pedras que estavam no teto do ''templo'' até haviam caído, com a ação do tempo e das correntezas, e acabaram encravadas na areia do fundo da Baía.
- Por favor, eu peço, só mais um pouco de paciência... - Implorou a voz do fundo do templo.
- Eu não posso aceitar isto, precisamos preservar as nossas culturas, veja, o que seria do nosso povo, sem que nossos ancestrais tivessem nos guiado até este ponto do nosso reino! E agora vocês querem que eu fique aqui, sentado, enquanto esses pobres plebeus tentam defender o nosso reino? - Falou a outra voz, ou melhor dizendo, relinchou, colocando ao redor do templo um pouco de aflição.
- Majestade, eu entendo o quão profundo é o vosso sentimento de proteger nosso reino, porém tenho certeza de que nossas tropas irão voltar vitoriosas. - Explicou novamente a outra voz, deliberando um ar mais suave e pacífico.
- Se vocês queriam tanto proteger o reino, não deveriam nem ter mandando nosso povo para a guerra! - Colocou novamente a voz áspera em forma de relincho. - Imagine quantas mortes irão acontecer... Quantas vidas serão perdidas... - Continuou.
- Compreendo isto também, mas não devereis se arriscar tanto à ponto de entrar no meio da guerra, eu devo dizer que é um absurdo vossa majestade ultrapassar as barreiras do nosso povoado. Arceus que me perdoe, quem me dera o que lhe acontecerá! - Falou novamente a voz, desta vez, aflita e sem sua quietude.
- Chega, eu preciso de... Pensar... Me traga um pouco de Damascos-Marinhos... - O relincho prosseguiu, desta vez, num tom pensativo e paciente.
- Estarei providenciando, vossa excelência. - Colocou a voz, desta vez um pouco mais calma, devido ao tom que a sua ''majestade'' havia lhe respondido.
...
Tudo estava mais calmo ao redor das ruínas, um Jellicent passeava pelos corredores encobertos de água do templo e ele carregava consigo uma bandeja, feita de um material parecido com cobre, com formato arredondado, e com decorações feitas de um metal parecido com ouro. Eram lindas abas de ouro que estavam colocadas logo ao redor da bandeja, que o Pokémon aquático usava para carregar a mesma. Dentro da bandeja, estavam algumas frutinhas redondas e azuladas num tom azul-marinho, e de uma aparência muito apetitosa.
Ao passar por uma série de lápides de pedra que rodeavam o local, o Jellicent azulado, chegou à um enorme saguão, porém, o mesmo estava vazio.
- Essa não! Não me diga que minha majestade foi... - Antes mesmo de terminar a frase, o Pokémon se surpreendeu por uma voz que havia vindo de repente em sua mente.
- ''Eu estarei bem, não se preocupe comigo, tudo vai dar certo''...
Era aquele mesmo relincho que houvera chegado na mente do Pokémon.
- Não me diga que... - Pensou o Pokémon azulado, e com uma expressão pasma no rosto, estava bastante preocupado.
Enquanto isso, longe dali, foi ouvido um barulho semelhante à uma cavalgada. O que fora visto era um Pokémon bastante apressado, que corria através de um templo sub-aquático, em cima de algumas pedras de um tom metálico. O barulho era bem leve, devido à pressão que a água exercia, dificilmente pôde-se ouvir o barulho que aquele Pokémon fazia enquanto corria pelo corredor de pedras, cobertas por algumas insicrições.
De repente, o Pokémon parou, ficou de frente à uma parede, desta vez sem inscrições. Era uma parede falsa, a partir de um dispositivo instalado logo abaixo de onde o Pokémon estava, a parede se levantou, e um barulho estrondoso foi formado pela parede de pedra ter sido puxada para cima, e entrado em contato com outra parede de pedra.
Da parede falsa, uma passagem para o lado de fora do templo foi aberto. Do lado de fora pôde-se identificar o Pokémon que havia saído de lá. Era um Pokémon com seu corpo assemelhado à um potro. Ele tinha uma grande crina de um tom avermelhado, e tinha uma espécie de arestas pontiagudas, no tom azul-escuro que passavam de sua cabeça e se erguiam até o fim de sua crina.
Em sua testa estava um chifre esbranquiçado, e parte de trás de sua cabeça possuía uma pelagem diferente da esbranquiçada em sua face e o resto de seu corpo, tal pelagem possuía uma cor azul-clara que passava por toda a extensão de seu pescoço até seu peitoral. Por fim, ele possuía uma cauda de pelagem também azulada, e suas patas tinham cascos reluzentes à luz que se infriltava da superfície do mar até o lado de fora do templo de pedra.
O potro marinho, então fica parado por um tempo, como se estivesse refletindo, e observando um pouco do lado de fora da enorme construção de pedra.
- Eu vou... Salvar meu povo... - Pensou o Pokémon, fechando seus olhos.
De repente o animal foi coberto por um manto de água, sobreposto ao da água já existente ao redor do local. Ele estava um pouco pensativo, e o manto de água foi se tornando mais expesso, e, para diferenciar com a água do local submerso, o tom desse manto de água era mais escuro do que a água azul natural.
- Eu sempre quis usar isto... Vamos lá, Aqua Jet! - Relinchou o potro bem alto, e saiu em disparada para fora da colossal estrutura de pedra. Ele parecia estar voando no meio de tanta água, sendo coberto pelo ''cobertor'' de água, que se extendia até por onde passava.
Não muito longe dali, um Pokémon parecido com um sapo observava uma pequena pedra jogada no chão, nela, algumas inscrições estavam encravadas.
- Então... Finalmente estamos chegando ao reino de Undella... - Falou o sapo bípede para si mesmo.
...
Enquanto isso, o Pokémon potro vagava por águas misteriosos, no meio de tanta água, ainda em seu Aqua Jet.
- Eu sinto... A presença de um Pokémon aqui por perto... - Pensou o animal, ''planando'' no fundo do mar.
Logo, um grupo de três Pokémons cercam o pequeno potro, que imediatamente cancela seu ataque.
- O que vocês querem aqui no meu reino? - Perguntou o potro, questionando para os três que ficaram posicionados de frente para o Pokémon.
- Acalme-se, vossa majestade, Keldeo... Estamos aqui apenas para lhe entregar um pequeno presente das autoridades de nosso reino... - Falou o Pokémon do meio, que por sua vez, tinha o formato de uma tartaruga que estava sobre dois pés.
Era um Carracosta, e ao lado do mesmo estavam um Pokémon macaco, um Simipour, e o outro, à sua direita, um Palpitoad.
Rapidamente, o Carracosta levantou seus braços para cima, criando cinco pontos brilhantes bem alinhados, logo acima do corpo do Pokémon, agora reconhecido como Keldeo.
Dos cinco pontos diversas pedras começaram a cair na direção do Pokémon, aquele era o Rock Slide.
- Droga, fui pego de surpresa... Eu consigo me livrar disso, eu acho... Double Kick! - Relinchou o nobre Pokémon, dando diversos coices para cima, e levantando algumas pequenas bolhas de ar para cima. As pedras caíram e Keldeo conseguiu se livrar das que caíram em cima do mesmo, com os coices, quebrando as mesmas e deixando-as em pedaços que caiam ao redor do Pokémon que continuava a dar os coices.
Agora, um monte de pedras cercavam Keldeo, impedindo que o mesmo se locomovê-se.
- Eu preciso me livrar daqui... Aqui vai, outro Double Kick! - Relinchou alto, dando novamente os coices nas pedras, que apenas foram arremessadas na direção do grupo dos três, que ainda observavam o Pokémon, preso na armadilha.
O grupo dos três veio bem preparado, eles foram cobertos por um círculo brilhante e esverdeado, que tratou de protegê-los das pedras arremessadas pelos coices de Keldeo.
- Está querendo uma batalha, majestade? - Indagou o Carracosta.
- Isso é muito desnecessário, eu não tenho assuntos para tratar com vocês, quero ver o seu líder, e acabar de uma vez por todas com essa guerra! - Colocou o potro, explicando o quão mal-intencionada era aquela batalha.
- Isso não interessa agora... Mas... Você nos poupou um grande trabalho, saindo de seu majestoso templo, Keldeo, não vamos decepcioná-lo... Se quer falar com nosso líder, deverá esperá-lo estirado e derrotado no chão! - Exclamou a tartaruga.
- Vocês me obrigaram... - Começou o Pokémon marinho.
VS
Carracosta / Keldeo
Carracosta / Keldeo
- Vamos acabar com isso logo, BubbleBeam! - Relinchou novamente o Pokémon potro, abrindo sua boca, e liberando da mesma uma rajada de bolhas azuladas na direção do Pokémon tartaruga.
- Podem ir, Simipour, e Palpitoad, eu cuido dele... - Pediu o Carracosta, levantando seu casco para direção da superfície. - Que tal isto, Keldeo? Hydro Pump! - Exclamou a tartaruga, jogando de sua bocarra uma quantidade exagerada de água, que foi atirada na direção das bolhas, que foram facilmente estouradas e o ataque atingiu em cheio o Pokémon potro.
Antes mesmo de soltar o ataque, o Simipour e o Palpitoad sumiram misteriosamente, como se fossem teletransportados.
- Esse ataque... É muito forte... Preciso reagir... - Pensou Keldeo, encarando o jorro d'água contra seu corpo, fazendo o mesmo só levar danos.
- É isso, eu preciso tentar! - Continuou o pokémon colocando seu chifre na direção da água que saia da boca do Carracosta.
- Aqua Jet! - Relinchou o potro, entrando no meio do Hydro Pump, e passando como um jato pelo ataque.
O Aqua Jet colidiu com o Carracosta, e tirou bastante danos, comparados à seu poder, acrescido do Hydro Pump.
O golpe que colidiu com o Carracosta tirou alguns danos, porém a tartaruga de pedra ainda estava de pé.
- Nada mal... Majestade... - Confirmou o Pokémon, demonstrando cansaço.
- Mas seu poder não é comparado ao o que eu tenho aqui... Veja o que acontece quando eu uso o meu Whirlpool debaixo d'água... - Propôs o Pokémon levantando seus braços para cima.
- Não! Se fizer isso você levará o dano também, e o ataque ficará fora de controle... Você quer mesmo arriscar sua miserável vida só tentando me derrotar? - Exclamou Keldeo, um pouco assustado.
- Se for para que você morra e vá para onde quer que for... SIM! - Gritou o Carracosta criando um pequeno tornado de água no meio de seus braços.
Logo, o redemoinho de água foi aumentando de tamanho, e logo um imenso redemoinho de água estava sugando tudo ao redor. O carracosta foi rapidamente engolido pelo próprio ataque, que ficou fora de controle e começou a sugar tudo ao redor.
- Ele não fez isso... - Pensou o Keldeo, tentando se enganar. - De qualquer forma... Preciso destruir isto de um jeito ou de outro... - Comentou o Keldeo, resistindo à força do redemoinho de água que ainda sugava tudo ao redor.
- Esse golpe... Eu preciso tentar usá-lo... - Continuou conversando com si mesmo, enquanto ainda resistia ao ''tornado'' no fundo d'água.
O corpo do potro foi coberto por uma aura azulada, que se misturou com outras três auras que surgiram ao redor de seu chifre. Eram auras no tom vermelho, verde e esbranquiçado. Cada uma delas contornou o chifre do Pokémon, canalizando uma espécie de poder maciço em seu próprio chifre.
Logo, seu chifre foi encoberto por um brilho amarelado, e com um brilho esbranquiçado, que contornou toda a aura enquanto o mesmo canalizava o poder.
- Dessa vez... Secret Sword! - Relinchou o potro, dando um pulo em frente ao redemoinho, e se entregando ao poder do ataque. O chifre do Pokémon ficou em contato com o redemoinho, que ficou rapidamente parado. Depois, o redemoinho foi se discipando, de pouco a pouco, e sendo drenado pelo chifre do Pokémon.
Com a destruição do redemoinho, o corpo do Carracosta finalmente apareceu. O mesmo estava caido de bruços sobre o chão de areia, em baixo d'água, e o Keldeo ficou novamente em pé no chão, ele viu que o Carracosta ainda estava acordado, e se aproximou lentamente, com seus cascos sobre a reia, que ia flutuando sobre o meio do mar.
- Me diga... Quem mandou você aqui, é a mesma pessoa que eu estou procurando? - Questionou o Pokémon potro, parando frente-a-frente o corpo da tartaruga, com seu casco e corpo caídos sobre a areia. Ele só não deve ter flutuado devido o peso de seu corpo e seu casco por terem sido feitos de pedra...
- Seja quem for... Eu não mereço mais ficar por aqui... Me golpeie, para que eu tenha uma nobre morte... - Lamentou, falando com dificuldade a tartaruga.
- Você não merece tudo isto. Terás que jurar ser fiel a mim, e responder todas as minhas perguntas, para que sua vontade seja aceita. - Esclareceu o potro, observando o estado deplorável da tartaruga.
- Aquele que se chama Torle... Quer você vivo ou morto... - Respondeu o Carracosta.
- Torle? - Relinchou o Pokémon cavalo, numa expressão de dúvida.
- Bem... Acho que não reuni muito as minhas ideias... Preciso que venha comigo até meus aposentos e me informe melhor quem é este Torle... Mas antes disso, preciso de sua ajuda... - Falou Keldeo, ajudando o Carracosta a se levantar, apoiando lateralmente sua cabeça em seu casco.
- Obrigado... Mas a propóstio, meu nome é Corth... A seu dispor, majestade...