Com um ótimo ataque, o Pokémon orelhudo finaliza a batalha, nocauteando seu adversário sobre aquela terra áspera e vegetativa. A comemoração foi imediata, Lopunny saltou em direção ao seu companheiro, que o abraça fortemente, sentindo-se aliviado pelo termino da luta. Mas algo estava estranho, e percebia isso, foi muito rápida, porém tudo permanece em silêncio e o jovem esperava por ataques de outras criaturas, que poderiam ser atraídas devido ao barulho causado.
Lopunny ainda nos braços de seu treinador, se agoniza por conta do veneno em seu corpo por um instante, logo voltando ao normal. Esse processo se repete algumas vezes, cada vez mais intenso. O garoto coloca seu pokémon deitado sobre o chão, de forma cuidadosa, e rapidamente vira sua mochila para sua frente, colocando-a no chão e retirando um frasco amarelado no qual fez o orelhudo tomar.
- Tem que tomar tudo amigão, para que possa se recuperar rapidamente. – Dizia o rapaz preocupado com seu parceiro.
- Lopunny, Lop! – Responde o coelho, que se recupera imediatamente.
Ambos se abraçam, o amor e amizade que tinham não há palavras para explicar, somente os dois sabiam o que era aquilo. A emoção realmente toma conta de nossos jovens viajantes, que estão em busca de batalhas e desafios ainda mais difíceis, caminhando naquela floresta densa, mas nada de aterrorizante. Uma das pokébolas do cinto começa a se balançar de uma forma que o garoto aparenta estar dançando, até que um clarão vermelho como um raio laser dispara em direção ao chão e assim, forma-se aos poucos um pequeno pássaro.
- Ei, que isso! Oras se não é o pidgey, o que houve amigão? – Assustado, mas logo tranquilo, pergunta Isirus ao pequeno a sua frente.
- Pidgey, piiiiiidgey! – O passarinho não estava enfurecido, e sim irritado com algo.
- Calma! Que estresse todo é esse? – Após a pergunta e vendo a avezinha abrindo as asas e se balançando, o treinador percebe que seu amigo de penas esta agoniado por ficar muito tempo na esfera em seu cinto. – Aaaaah! Entendi o seu problema, me desculpa por lhe soltar, me sinto até culpado poxa, desde sua captura. – Se entristece.
- Pidgey, piiih! – O pequeno pássaro, em um curto voo para imediatamente sobre os cabelos azulados do jovem, se aconchegando e uma leve expressão de alivio.
O coelho vendo a situação toda, apenas sorri e percebe a angustia de seu companheiro, também nunca gostou de ficar preso e sempre esteve fora todos os momentos. O Rapaz se alegre ao ver que seu passarinho tinha lhe desculpado, e assim prossegue a jornada.