Não pude explorar tanto quanto queria a mansão, mas não havia como fazer isso com o local cheio de rockets e tendo que proteger uma garota assustada e sua Pokémon. Era melhor escapar e deixá-las em segurança. Quem sabe, depois o local estivesse livre para ser explorado? Quer dizer, os rockets não ficariam ali para sempre.
Estávamos tão perto do portal, que por alguns momentos, me permiti acreditar que conseguiria. Que Aya e Pikachu ficariam bem. Acredito que, seja lá o que estivesse me esperando do outro lado daquele portal, não seria pior que a mansão maldita e que adorava mostrar que era perigosa. Mas tudo deu errado e da pior forma possível...
Aquele ser estranho pegava Aya e Pikachu novamente, mantendo-as longe do portal. Preparei-me para gritar com ele, para comandar Cass a atacar, mas minha mente ficou confusa com a aproximação de outro rapaz. O rosto familiar de um amigo devia ser bom, mas o olhar dele me deixou muda. Era realmente Gabriel? Minha cabeça se lotava de perguntas, que se multiplicavam quando o mesmo me empurrou. Não tive tempo nem de perguntar o que estava ocorrendo, o que ele fazia ali, ou de pedir para ele parar.
Cai dentro do portal, Cass me seguindo, enquanto o mundo real se tornou distante. Fechei os olhos, rezando para que tudo não passasse de um estranho sonho. Ao criar coragem e visualizar o mundo novamente, me deparei com um mundo sombrio.
O que aconteceu? Novamente, por tão pouco, tudo ficou tão ruim... Aya totalmente sozinha naquela mansão. O que os rockets fariam com ela? E Gabriel... Ele era seu amigo, não era? Então qual era a razão dele estar lá? De empurrá-la no portal e deixar Aya nas mãos daquele rocket estranho? Baixei o olhar, sem entender nada, fitando o chão mórbido. Era estranho, geralmente o local era vivido. Florestas verdes, cavernas, penhascos com densas florestas logo abaixo. Agora era tão macabro... Vegetação morta, a neblina, o céu negro.
Permaneci imóvel, olhando o solo e Cass me observando aos tradicionais três passos de distância. Fiquei surpresa ao ver uma gota atingindo o solo e passei os dedos pela minha própria face. Só então percebi que chorava. Não queria pensar, mas me sentia traída e inútil. Mais uma falha e, provavelmente, sentret não seria mais o único fantasma que me assombraria agora.
Um raio escarlate saia de uma das esferas. Utau se materializava bem a minha frente, me olhando compreensiva. Não sabia o que ocorreu, estava segura dentro da pokébola, mas sabia que era mais fácil me irritar do que me abalar, que não era fácil haver algo que me fizesse parar e chorar. A olhei ainda cabisbaixa.
-O que eu faço?...
Perguntei para ela. Com um leve gesto da cabeça, Utau me dava a resposta. Levante a cabeça e lute. Não era de se surpreender, era quase sempre essa resposta que ela me dava, mas estava certa. Sentar e chorar não ajudaria nada. Talvez, eu pudesse voltar para a mansão e ajudar Aya. Passei as costas da mão sobre os olhos, limpando o breve choro e me ergui. Peguei a esfera de venonat e o vi tomar forma em frente aos meus olhos. Um breve olhar para Utau e ela acenou com a cabeça, ficando em posição e atenta ao seu redor. Pronta para me proteger.
Cass não precisou de comandos, sei que ele sentiria e avisaria a aproximação de alguém. Venonat olhou confuso, sem entender o que estava ocorrendo. Sorri para ele.
-Desculpe te chamar nessa situação, mas preciso de você. Pode usar seus olhos e vigiar ao nosso redor? Avise-me quando encontrar algo estranho?
Ele me observou e pude ver meu próprio reflexo nos olhos grandes e vermelhos dele. Venonat acenou com a cabeça. Parecia perceber que a situação não era boa. Sorri.
-Antes que me esqueça, bem vindo à família Vini.
Digo, já o apelidando. Ele sorriu e meu trio já se posicionava, ficando todos atentos para qualquer movimento estranho. Começamos a avançar com cautela, tentando encontrar algo. Preciso me manter forte e não me abalar, futuramente talvez tivesse as respostas das minhas perguntas, mas por enquanto, só podia tentar e seguir em frente. Primeiro sair dali, depois voltar para a mansão salvar Aya, depois bater em Gabriel enquanto o faço responder todas as perguntas que tenho.
Estávamos tão perto do portal, que por alguns momentos, me permiti acreditar que conseguiria. Que Aya e Pikachu ficariam bem. Acredito que, seja lá o que estivesse me esperando do outro lado daquele portal, não seria pior que a mansão maldita e que adorava mostrar que era perigosa. Mas tudo deu errado e da pior forma possível...
Aquele ser estranho pegava Aya e Pikachu novamente, mantendo-as longe do portal. Preparei-me para gritar com ele, para comandar Cass a atacar, mas minha mente ficou confusa com a aproximação de outro rapaz. O rosto familiar de um amigo devia ser bom, mas o olhar dele me deixou muda. Era realmente Gabriel? Minha cabeça se lotava de perguntas, que se multiplicavam quando o mesmo me empurrou. Não tive tempo nem de perguntar o que estava ocorrendo, o que ele fazia ali, ou de pedir para ele parar.
Cai dentro do portal, Cass me seguindo, enquanto o mundo real se tornou distante. Fechei os olhos, rezando para que tudo não passasse de um estranho sonho. Ao criar coragem e visualizar o mundo novamente, me deparei com um mundo sombrio.
O que aconteceu? Novamente, por tão pouco, tudo ficou tão ruim... Aya totalmente sozinha naquela mansão. O que os rockets fariam com ela? E Gabriel... Ele era seu amigo, não era? Então qual era a razão dele estar lá? De empurrá-la no portal e deixar Aya nas mãos daquele rocket estranho? Baixei o olhar, sem entender nada, fitando o chão mórbido. Era estranho, geralmente o local era vivido. Florestas verdes, cavernas, penhascos com densas florestas logo abaixo. Agora era tão macabro... Vegetação morta, a neblina, o céu negro.
Permaneci imóvel, olhando o solo e Cass me observando aos tradicionais três passos de distância. Fiquei surpresa ao ver uma gota atingindo o solo e passei os dedos pela minha própria face. Só então percebi que chorava. Não queria pensar, mas me sentia traída e inútil. Mais uma falha e, provavelmente, sentret não seria mais o único fantasma que me assombraria agora.
Um raio escarlate saia de uma das esferas. Utau se materializava bem a minha frente, me olhando compreensiva. Não sabia o que ocorreu, estava segura dentro da pokébola, mas sabia que era mais fácil me irritar do que me abalar, que não era fácil haver algo que me fizesse parar e chorar. A olhei ainda cabisbaixa.
-O que eu faço?...
Perguntei para ela. Com um leve gesto da cabeça, Utau me dava a resposta. Levante a cabeça e lute. Não era de se surpreender, era quase sempre essa resposta que ela me dava, mas estava certa. Sentar e chorar não ajudaria nada. Talvez, eu pudesse voltar para a mansão e ajudar Aya. Passei as costas da mão sobre os olhos, limpando o breve choro e me ergui. Peguei a esfera de venonat e o vi tomar forma em frente aos meus olhos. Um breve olhar para Utau e ela acenou com a cabeça, ficando em posição e atenta ao seu redor. Pronta para me proteger.
Cass não precisou de comandos, sei que ele sentiria e avisaria a aproximação de alguém. Venonat olhou confuso, sem entender o que estava ocorrendo. Sorri para ele.
-Desculpe te chamar nessa situação, mas preciso de você. Pode usar seus olhos e vigiar ao nosso redor? Avise-me quando encontrar algo estranho?
Ele me observou e pude ver meu próprio reflexo nos olhos grandes e vermelhos dele. Venonat acenou com a cabeça. Parecia perceber que a situação não era boa. Sorri.
-Antes que me esqueça, bem vindo à família Vini.
Digo, já o apelidando. Ele sorriu e meu trio já se posicionava, ficando todos atentos para qualquer movimento estranho. Começamos a avançar com cautela, tentando encontrar algo. Preciso me manter forte e não me abalar, futuramente talvez tivesse as respostas das minhas perguntas, mas por enquanto, só podia tentar e seguir em frente. Primeiro sair dali, depois voltar para a mansão salvar Aya, depois bater em Gabriel enquanto o faço responder todas as perguntas que tenho.
Off: No problems \o
Off2: Apelido do Venonat > Vini
Personalidade:
Spoiler :
Personalidade: Uma criaturinha muito calma e confiável. É leal e doce, compreensível e amistoso, gostando da calmaria e de apreciar a brisa, entretanto, isso tudo muda quando vê a bolsa de Melissa. Ao ver a bolsa da jovem, parece ser tomado por algum espírito maléfico, passando a atacar o objeto com a fúria de um Gyarados. Protege a bolsa de tudo e todos, para que apenas ele possa atacar. Possessivo, protetor e agressivo apenas com a bolsa, partindo para a batalha se qualquer um, além de Melissa, ousar tentar superar os 3 passos de distancia que ele permite que os outros cheguem perto do objeto. Quando não está com a bolsa por perto, volta ao normal, olhando todos que tentam conversar com ele com cara de paisagem, parecendo mais altista que Castiel. Parece ouvir apenas Melissa, sempre tentando ficar perto dela, o que rendeu o apelido.