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Pokémon Mansion: Novas Amizades e Muitas Confusões!

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descriptionPokémon Mansion: Novas Amizades e Muitas Confusões! - Página 4 EmptyRe: Pokémon Mansion: Novas Amizades e Muitas Confusões!

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Off: estou ficando preocupada e me perguntando se devo realmente colocar sangue nesse frasco >.> mas tu ta me deixando ainda mais curiosa <.< curiosidade ganho @.@



Mel


É... Esse é o Cass... Deixando-me no meio do nada, me pergunto por que não estou surpresa? Mas bem, paciência. Pelo menos Vini começou a nos guiar e não demorou a chegarmos ao templo. O teleport não foi totalmente preciso, mas meus pés agradecem a economia de passos.

Chego perto de algumas pedras, Utau correndo atrás de mim, Vini e Cass se aproximando, embora um pouco mais atrás, quando paro de repente. O brilho parecia ter ficado mais intenso e, sem ter tocado, passei a escutar uma voz familiar. Será que enlouqueci?

“Era apenas ilusão” penso, mas antes que pudesse perceber, já pensava se tinha alguém para aquecer o prisma. Suspiro pesadamente, tentando ignorar, mas era difícil. O prisma, o desenho, aquele templo definitivamente estava me fazendo mal. Olho para meus companheiros, não pareciam ouvir nada. Não quero expô-los ao perigo, mas não podemos ficar presos aqui.

-Utau, acho que vou fazer algumas loucuras.

Minha companheira e melhor amiga me olha chocada e logo começa a contestar. Aproximo-me do prisma e sinto-a morder a ponta de meu casaco, para tentar impedir meu avanço. Olho e sorrio, tentando parecer confiante.

-Quantas loucuras nós duas já fizemos, mas no final, tudo terminou bem?

Digo. A resposta era simplesmente “muitas”, nossa sorte nos deixava em apuros várias vezes, mas de alguma forma, sempre sobrevivemos. Relutante, ela me solta e deixa eu me aproximar do objeto brilhante. Observo, tentando ver o quanto havia sido congelado. Sinto que devo aquecê-lo, embora talvez fosse ele me atraindo de alguma forma novamente.

Tento enrolar o prisma em algum cachecol que eu possua, para tentar mantê-lo aquecido, quando fito de relance o frasco e lembro-me do desenho. Mordo o lábio com alguma força, indecisa, quando me aproximo da presa e vejo se havia ponta, caso houvesse, usaria para furar a ponta do meu dedo, deixando algumas gotas de sangue escorrer para dentro do frasco. Se não tivesse ponta, morderia a ponta do indicador até sair um pouco de sangue, seguindo o restante igual. Rezo para que nada de ruim aconteça.

Utau


É... Esse é o Cass... Deixando o grupo no meio do nada, me pergunto por que não estou surpresa? Mas bem, paciência. Pelo menos Vini começou a nos guiar e não demorou a chegarmos ao templo. O teleport não foi totalmente preciso, mas economizou alguma caminhada.

Melissa corria para perto das pedras, a sigo de perto e estranho quando ela para. Parecia refletir, estando preocupada com algo. O que havia ocorrido? Ela me observa brevemente e inclino a cabeça para o lado, confusa. Geralmente é fácil para mim entendê-la, mas parece que há coisas que apenas ela vê e escuta. Isso me deixa perdida.

Fico boquiaberta quando ela menciona que ia fazer alguma loucura. Ela pirou? Surtou? Enlouqueceu de vez? Mordo a barra do casaco dela, para impedi-la de chegar perto do prisma de novo. O que essa coisa fez com o pouco de sanidade que existia na cabeça da Mel?! Vou congelar essa coisa até ele ficar coberto de tanto gelo, que vai parecer ter saído da era do gelo!

Mel me observa e força um sorriso, tentando parecer confiante. Seu argumento não é seguro, dependendo da sorte dessa forma, embora seja verdade. Ela está contanto com um milagre, mas tenho certeza de que é uma má ideia. Quero dar uma ideia melhor, mas não tenho nada. A solto, muito relutante, observando nervosa enquanto ela faz o que acredita que tem que fazer.

descriptionPokémon Mansion: Novas Amizades e Muitas Confusões! - Página 4 EmptyRe: Pokémon Mansion: Novas Amizades e Muitas Confusões!

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Melissa tentava se convencer de que aquilo tudo não passava de uma ilusão, mas aquela se mostrava uma tarefa difícil começava a se aproxima dele, mas Utau não permitia, assim a criadora tentava convencê-la novamente, por fim a Pokémon de gelo largava a criadora e deixava-a prosseguir, mesmo não gostando da ideia dela fazer alguma loucura.

Melissa chegou perto do cristal e o envolveu com um cachecol, tapando seu brilho enfeitiçador, mas logo as outras coisas sobre a mesa chamavam a atenção da criadora. Ela pensava que talvez a respostada daquilo fosse colocar um pouco de seu próprio sangue no frasco e logo começou a colocar o plano em prática.

Com a pressa nas mãos, Melissa conferiu se ela era bem afiada e logo constatou que era, então segurou-a com sua mão direita enquanto fazia um pequeno furo no dedo oposto, logo uma esfera de sangue brotou, assim a criadora colocou seu dedo sobre o frasco, então algumas gostas de sangue caíram, molhando o tecido.

O frasco começou a emitir um brilho tão forte quanto o do cristal, que pelo que era possível ver dele, adquiria um brilho igualmente forte e dele a voz de Gabriel voltava a falar, porém Melissa não conseguia discernir nenhuma palavra conhecida, parecia outra língua nunca escutada pela criadora. Do frasco uma fumaça começou a crescer, era azulada, mas em um tom mais escura, ela cobria tudo sobre a mesa e Melissa começou a se afastar.

Mas mesmo assim, os olhos continuavam vidrados, vendo após algum tempo a fumaça ficar menos densa e atrás dela, algo se tornava visível, parecia uma pessoa, talvez fosse Gabriel, mas então a fumaça se dissipou completamente revelando algo que Melissa nunca tinha visto. Parecia um fantasma, fumaça saía da capa que cobria todo seu corpo, sem que fosse possível ver suas mãos, nem se ele as possuía. A cara era coberta por uma máscara, era branca, mas os olhos de um azul profundo e levemente brilhante.

- O que aconteceu, Melissa, não precisa ter medo de mim. - Dizia aquela pessoa, a voz, idêntica a das últimas palavas de Gabriel, quando ele parecia estar arrependido.

Então, ele contornou a mesa e ficou mais perto de Melissa, que sentia um arrepio na espinha, assim como bem mais frio do que antes, talvez ter deixado o cachecol na mesa não tinha sido uma boa ideia. Utau tomava a frente da criadora e parecia determinada a não deixar aquela coisa se aproximar mais.

Off: Não era nada de mais, você só invocou um ser estranho...

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Off: Virei uma invocadora (O( -apanha


Mel

Não ousei respirar. Meu coração falhou uma batida, enquanto aguardava o pouco de sangue atingir o tecido. Meus olhos fixos não ousaram piscar. O que eu esperava com aquilo? Realmente não sei... Tecnicamente, não deveria ocorrer nada, mas tecnicamente, cristais não saem hipnotizando pessoas e esferas luminosas não surgem do nada, conversando unicamente com uma única pessoa, enquanto os outros não ouvem nada.

Quando o frasco brilhou, recuei alguns passos. Não sei se fico feliz ou receosa. Ocorreu algo, como eu queria, mas seria bom? O frasco e o prisma brilhavam e eu ouvia palavras estranhas, como se fosse outro idioma, mas não um que eu conhecesse. Afasto-me mais ainda quando a fumaça tomava conta da mesa. Chego à conclusão que, colocar sangue num frasco misterioso de uma dimensão misteriosa, pode não ser uma boa ideia...

Não desvio o olhar, não ouso nem ao menos piscar. Um grito fica entalado em minha garganta quando a fumaça se dissipa. Não sei o que está na minha frente, mas era possível ver a fumaça escapando por baixo de sua capa, omitindo totalmente seu corpo e a mascara não revelava nada além de olhos azuis.

Engulo em seco quando ele fala e se aproxima. Meus pés pareciam ter virado chumbo, não consigo convencer minhas pernas a se moverem. Tudo o que consigo fazer é me envolver com meus próprios braços num abraço, tentando me aquecer. Estava tão frio assim? Acho que devia ter tentado nadar o lago, não devia ter arriscado e voltado aqui! Utau ficava na minha frente, rosnando para o fantasma, ameaçando-o e tentando mantê-lo longe de mim.

-Pedir para alguém não ter medo, nas mesmas condições que estou no momento, é pedir algo um pouco difícil...

Respondo, gaguejando enquanto tentava falar e me encolhendo um pouco, desviando o olhar dele e observando um pedaço do chão como se fosse algo realmente interessante. Agora não sei o que fazer, se posso perguntar algo, se devo fugir. Estou me sentindo fraca, odeio isso. Respiro fundo, a voz dele não tem um tom agressivo, então talvez eu pudesse me pronunciar.

-Que... Lugar... É esse?... Quem... É você?...

Murmuro, espero não ter problemas. Acho que nunca mais vou entrar num portal em toda a minha vida! Nunca mais vou fazer uma loucura na minha vida! Ta, não vou dizer nunca, sei que as chances de fazer outra loucura nas próximas horas são muito altas, mas por enquanto, vou tentar não fazer besteira!

Utau

Eu poderia ter ido com qualquer outro coordenador enjoado, cheio de frescura, mas nãããããão... Fui com a garota loira teimosa e orgulhosa que me deu bronca e me identifiquei. Minha vida teria sido mais fácil se eu tivesse ido com os outros que apareceram e saíram chorando quando levaram uma mordida, mas fui com essa azarada que prometeu me deixar mais forte.

Levei um susto ao ver fumaça saindo do frasco. É... Mel fez uma idiotice, mas não seria a primeira. Já perdi a conta de quantas besteiras ela já fez... Agora estamos diante de um sei-lá-o-que, provavelmente quase vamos morrer (de novo), mas com sorte, sairemos com vida e voltaremos para a dimensão normal. Pena que nossa sorte parece não ter atravessado o portal...

Fico entre o ser e a Mel, rosnando para ele, numa ordem silenciosa, mas espero que bem clara “fique longe”. Melissa tenta responder, mas fica gaguejando, não se move muito, deve estar apavorada. Como eu queria que isso fosse um sonho... Podíamos tentar correr, fugir dali, mas seriamos rápidas o bastante? Ele não parece ser rápido, mas não posso julgar um livro pela capa. Observo com atenção o que ele fará, tentando mantê-lo longe. Irei atacar se for preciso.

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Utau avançava para frente de Melissa e começava a rosnar para que aquele homem não se aproximasse mais, o homem ficou parado a frente de Utau, mas nem olhou para a Pokémon de Gelo, apenas escutou o que Melissa dizia, tentando identificar o que a garota estava dizendo, para então respondê-la.

- Senão me engano, acho que estamos em um templo. - Disse ele, sendo um pouco irônico, apesar de não transparecer isso pela sua voz. - E eu não sou ninguém importante, você é quem é o centro das atenções aqui, querida. - Terminava ele cortesmente.

Então ele começou a se aproximar um pouco mais, os rosnados ficaram mais fortes, até que ele estava quase encostando na Pokémon de gelo, que não aguentou mais e avançou contra ele, porém Utau atravessou o pano que cobria o homem, enquanto ele virou um pouco para o lado, fazendo um pequeno "olé" na Glaceon e voltou a se aproximar de Melissa.

A criadora voltou a se afastar lentamente, mal conseguindo se manter de pé, indo pé-ante-pé, porém a garota acabou tropeçando e assim caiu no chão. O homem logo se abaixou levemente e ofereceu a mão a Melissa, para ajudá-la a levantar, a mão era coberta por uma luva alva, ainda não deixando Melissa ver nada além dos olhos do homem.

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Off: Pode adicionar a personalidade do Vini (Venonat)?
Spoiler :

Thanks =3




Mel

Utau sabe ser assustadora quando quer. Sei bem disso. Prefira nem imaginar quando alguém faz o Juan chorar! Mas ele pareceu nem mesmo vê-la... A companhia dela me conforta, mas a indiferença dele me preocupa. Devia ter tentado fazer uma jangada e atravessar o lago! Ouço a resposta dele, parecendo um pouco irônico e dizendo que eu era o centro. Beleza, agora minha preocupação está em um nível alarmante.

Eu queria ser cantora, mas não famosa. Eu queria participar de contest, mas sem chamar a atenção. Queria uma jornada simples e sem grandes desafios. Porque então tenho que chamar a atenção de um fantasma?!

-Eu sei que é um templo... Refiro-me a tudo, não conheço um lugar na Terra que seja assim... – Respondo, tentando parecer mais confiante do que realmente estava, sem grande êxito... – Você sabe meu nome, mas eu não sei o seu, não gosto de me referir a quem conheço como “ninguém”... E como eu poderia ser o “centro” das atenções? Sou uma recém-chegada que não sabe nada desse lugar...

Pronuncio-me de forma educada e amena, quero saber o que está acontecendo e quem é ele. Talvez ele saiba como voltar para casa... Utau fica mais nervosa com ele se aproximando, tentando atacá-lo, mas ele facilmente desviava e fico surpresa. Engulo em seco, rezando para que ele não se aproximasse, mas acontece o inverso de meu desejo e ele se aproxima.

Sinto minhas pernas tremulas, a cada passo que ele da, me afasto um passo, passando a amaldiçoar mentalmente a mim mesma quando tropeço. Penso em gritar uma ordem para Castiel, porém, fico muda quando vejo o fantasma me oferecer ajuda. Escuto Utau rosnando.

-Espera!

Digo para ela bem a tempo, vendo-a ficar ranzinza, ainda ansiosa em atacar o ser com seu combo. Olho para Castiel, em busca de alguma reação dele, ele costuma reagir quando sente que alguém com más intenções esteja por perto, mas não sei se essa habilidade funciona com ele... Observo desconfiada, esticando minha mão para aceitar a ajuda, mas parando a alguns centímetros de distancia, ainda incerta.

-Vou perguntar de novo: Quem é você?

Pergunto, aguardando uma resposta dele. Rezo para que ele seja confiável, que eu esteja exagerando em relação a tudo e as coisas não pareçam tão ruins assim...

Utau

Fantasma infeliz! Melhor ser um fantasma mesmo e já estar morto, se não eu mato ele! Desviar do meu ataque, me fazendo de trouxa, para depois chegar perto da Mel e deixar ela ainda mais assustada, que abuso! Quero tanto usar a combinação de ataques que eu e Mel criamos nele... E me preparo para usar quando percebo que minha criadora caiu e ele está desagradavelmente próximo, mas Melissa me pediu para esperar.

Fecho a cara e fico ranzinza. Quero atacar e transformar ele em um cubo de gelo. Meus pelos ficam espetados, fico preparada para atacar e, sendo sincera, ansiosa para acertá-lo... Melissa parece tentar definir se ele é bom ou mal, para decidir até onde confiar. Gostando ou não, ele é nossa única pista de como escapar daqui, mas... Tenho certeza que poderíamos achar outra forma! Qualquer coisa, só não congelar a cabeça, para ele poder falar! Hora bolas, coisa mais simples... Mas não, ela quer dialogar... Argh quero morder ele!!!!! Vai Mel, diz “Utau, morde ele!”, diz, diz, diz, diz, diiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiz!!!!!

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A criadora não ficava contente com as respostas do homem - fantasma, ser estranho, "ninguém", o que quer que fosse - e voltava a perguntar onde estava, quem ele era e o que ele quis dizer com aquilo tudo, mas ele simplesmente chegava mais perto de Melissa, que se afastava lentamente, até tropeçar e cair.

Utau quase o atacou, mas a criadora o impediu e aceitou a ajuda, pegando na mão, porém persistia, perguntando quem ele era novamente. Ele apenas ajudou a garota a levantar, puxando-a docemente, porém foi bem rápido para levantá-la, jogando-a em seus braços, mas não era um abraço, uma mão dele ia a cintura de Melissa, a outra ainda segurava a mão, parcialmente esticada agora e sua boca perto do ouvido dela.

- Eu era um dançarino, mas o tempo não foi gentil comigo e sinto que já estou enferrujado, mesmo assim, peço humildemente. Concedê-me essa dança? - Apesar do que falou, sua voz não era de alguém velho, ela ainda era bem parecida com a de Gabriel, mas com um tom bem gentil.

Melissa até então não tinha reparado no cabelo loiro do homem e agora que estava encostado nele, não parecia-lhe que se tratava de um fantasma, mas sim um cavalheiro. Mas o olhar da criadora encontrou Utau, ainda zangada, um pouco a frente do altar, olhou um pouco para o lado estava Castiel, com uma feição que não era costumeira dele, parecia confuso, ficava parado, sem saber o que fazer, apenas mantinha seus olhos no que agora parecia ser um casal.

Seu pequeno Pokémon psíquico não foi de grande ajuda, já que parecia que ele não conseguia avaliar ou entender aquele homem, já o que Utau achava era bem evidente, não gostava nem um pouco dele, muito menos da diminuta distância entre ele e Melissa, parecia que poderia atacar a qualquer momento e Vini apenas os olhava sem nenhum problema, o que deixava a pergunta do homem no ar, Concedê-me essa dança?...

Off: Feito ^^

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Off: Obrigada ^^




Mel

Meu coração falhava uma batida e, por alguns instantes, parecia que havia me esquecido como se respirava... Ele, seja lá quem ou o que for, parecia vir com manual de instruções para saber como me irritar, confundir e me assustar, além de me deixar sem saber o que fazer, tudo ao mesmo tempo...

Não entendo porque ele não me responde. Quando o faz, suas palavras não são o suficiente. O que ele quer de mim? Talvez a atenção seja porque sou a única pessoa por perto naquele local... Ou talvez o “Gabriel”, prisma, cristal, ou sei lá o que, esteja certo e seja divertido me irritar e confundir. Se for isso, não vou ficar feliz...

Aceitei a ajuda dele, o que haveria de mal? Se quisesse fazer alguma coisa de ruim, acho que já teria o feito, não? Infelizmente, ele fica perto demais, falando perto de meu ouvido. Imagino que meu rosto deva estar tão vermelho quanto um tomate... Levo alguns segundos para processar tudo o que aconteceu...

Ele não é um fantasma, isso é fácil notar agora. Fico o fitando, vendo o cabelo loiro, surpresa com o pedido. Abro a boca para responder, mas não consigo dizer nada a principio. Era como se as palavras estivessem atoladas em minha garganta. Não consigo entendê-lo. Utau, ao contrario, é fácil de entender, sendo visível que, por ela, ele já estaria congelado até o pescoço... Busco socorro em Castiel, para tentar saber o que se passava na mente de “ninguém”, mas ele não parecia entender o que estava ocorrendo.

-Tudo bem...

Respondo, desviando o olhar. Posso ouvir alguns rosnados de Utau, ela está com certeza me contrariando. Não sei o que fazer, não estou acostumada com aquilo. Deixo a dança começar, quem sabe ele me respondesse finalmente minhas perguntas dessa forma?

-Você tem um nome?

Pergunto. Já que “Quem é você” ele não respondia, então tentar uma questão mais simples. Espero que pelo menos isso ele me responda, mas não fico muito esperançosa quanto a isso.

Utau

A Mel surtou de vez... Só pode! Ele estava perto demais dela e ela faz o que? Não afasta ele! Fico chocada com a audácia desse homem/fantasma/ser. Meus olhos ficam estalados e vejo que Melissa está com a face vermelha. É difícil vê-la assim, mas essa é uma situação que a deixaria dessa forma facilmente.

Ela me observa e parece notar minhas intenções “amigáveis” em relação ao desconhecido. Quero que ela se afaste para que eu possa começar a congelar ele, mas hoje ela parece querer me contrariar e não se afasta. Só quando ela olha para Castiel, que lembro da existência de meu parceiro de time. Ele fica neutro quando não há sentimentos ruins, mas indica quando sente algo ruim se aproximando. Pela primeira vez o vejo confuso, como se não conseguisse sentir o que o homem sente.

Isso me preocupa. Nunca o ralts ficou sem saber o que se passa no coração de quem está por perto, então porque com ele era diferente? Isso me deixa nervosa... Já o novato parece não ver nada de errado... Eu mereço...

Melissa ainda não se afastou e começo a rosnar, quero que eles se distanciem o mais rápido possível. Não confio nem um pouco nesse sei lá o que! Percebo que minha treinadora está bem perdida, sem saber como reagir. Ai não, ela só faz besteira quando fica perdida! Fico ainda mais nervosa, cuidando cada ação dele, pronta para investir contra ele caso note alguma coisa errada. Só espero não atingir a Mel também... Me pergunto o que ela pretende, se é que ela tem um plano formado...

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Melissa ficava corada, mas eles não podiam ver a face um do outro, então a criadora olhou para seus Pokémons em busca do que fazer, mas não teve muita ajuda, no fim decidindo aceitar o convite. O homem se afastou um pouco e felizmente a cara de Melissa já não está como um pimentão, apenas tinhas as bochechas levemente rosadas, então ele deu o primeiro passo.

Assim começaram a valsa, Glaceon grunhia, porém logo o som dele foi sobreposto pelo de uma música(?), então a garota percebia que o prisma que a reproduzia, ou pelo menos achava que era ele, era uma valsa famosa, mas não tinha certeza de qual era, apenas seguia os passos do homem e aproveitou do momento para perguntar-lhe o nome.

- Nome, já faz tanto tempo que não me chamam por um, receio que nem ao menos me lembre mais dele, senhorita. - dizia um homem a priore com um pouco de nostalgia, mas no fim ficava um pouco decepcionado consigo.

Então eles voltavam para a dança, eles rodavam pelo templo harmoniosamente, muitas vezes a criadora fechava os olhos, sentindo a música, a dança, seu parceiro, então ele se aproximou um pouco de Melissa e disse novamente perto de seus ouvidos, mas sem parar de dançar.

- Minha vez, agora. Por que tem medo de mim?

Off: Eu demorei pra atualizar ontem porque saí e já arrumei sua Box, quando quiser, me mande o resto das informações também Wink

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Mel

Fico surpresa quando uma valsa começava a tocar, olhando brevemente para os lados, tentando localizar a origem do som. Não sei dizer com exatidão, mas só posso desconfiar do cristal. O que ele seria? Talvez fosse melhor não perguntar... A valsa parecia familiar, mas não identifico qual era.

Escuto a resposta do homem e abaixo a cabeça. Não recordar o próprio nome, há quanto tempo ele estava lá? Um arrepio percorre minhas costas quando a possibilidade de ficar presa ali se passa em minha mente. Parece solitário e angustiante demais. Talvez fosse por essa razão que ele não me respondia, não devia ter insistido no assunto. Se fosse eu no lugar dele, me sentiria péssima... Fico em silêncio, sem saber o que responder.

Fecho os olhos, aproveitando a dança e a música, já fazia algum tempo desde que tive oportunidade de dançar, abrindo os olhos novamente quando percebo que ele se aproxima. A pergunta dele me pega de surpresa e novamente não sei o que falar.

-Eu acho que... Não é medo de você exatamente... Não conheço esse lugar, não sei para onde ir ou o que fazer... Não sei nem mesmo o que pensar... Fico com medo de dar algum passo errado e... – Fico muda. Esse medo nasceu ainda no começo de minha jornada, quanto tomei a pior escolha de como reagir às ameaças de Dakota. Sentret pagou caro por meu erro e, por muito pouco, eu também não paguei. O que poderia ter acontecido com Utau se aquela mulher tivesse a encontrado? Tive pesadelos por dias... – Tento ser cuidadosa, mas já me deparei com situações que queria a todo custo evitar, tendo que tomar cuidado com o que faço para não acontecer algo ruim... Isso que me assusta...

Digo, a voz ficando mais baixa sem que eu percebesse. Suspiro pesadamente, tentando me livrar dos pensamentos negativos. Já basta esse lugar ser sombrio e deprimente, não preciso ficar com a cabeça cheia de pensamentos e possibilidades.

-Minha vez. O que aconteceu com este templo? Digo... Você sabe a história desse lugar?

Utau

Eles começaram a dançar e dou um pulo quando escuto uma música tocar. Olho confusa para todos os lados, até meus olhos pousarem no prisma... De novo... O que é essa coisa? Atrai a Mel, invoca coisas que apenas ela vê e ouve, agora funciona como rádio... Esse lugar vai me deixar maluca... Mel já pirou com certeza, Castiel e Vini são dois avoados que nem devem ter notado que estamos em outro lugar...

Não há nada que eu possa fazer, então me aproximo da dupla que apenas observava, cuidando os movimentos da minha treinadora e seu “par”. Estou frustrada. Posso ouvir a pergunta que Melissa faz a ele, talvez não seja tão loucura o que ela esteja fazendo afinal... Mas ela tinha que estar tão perto dele?! E porque ela não pergunta de uma vez “Sabe como sair daqui?”?!

Cada nota da música me da mais vontade de congelar o prisma de novo. Cada passo de dança dos dois me da mais vontade de me meter no meio deles, congelar ele e morder ela. Eu devia ser uma vaporeon, assim teríamos atravessado o lado sem problemas! Odeio ter que ficar sentada, esperando, sem poder fazer nada...



Off: Sem problemas ^^
Atualizações:
Glaceon :

Budew :

Castiel :

Joltik :

Zubat :

Venonat :


Assim? @u@

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A dança continuava e uma pequena conversa surgia, era estranho o tanto que aquele lugar parecia ficar menos aterrorizante, talvez até agradável, o homem ainda sabia dançar muito bem e conduzia a criadora bailando por todo o tempo, enquanto escutavam a música que enchiam-lhes os ouvidos. Então Melissa respondeu-lhe.

- Não precisa ficar assim por isso, tudo dará certo. - dizia ele tirando a mão da cintura de Mel para colocar os cabelos dela atrás da orelha enquanto falava, mas em seguida voltava mão para o lugar correto.

A Glaceon já estava perto de surtar, o cristal sempre dava um jeito de tornar as coisas mais estranhas, para não dizer piore e agora aquele homem, não via motivo para ele tocar nela, muito menos para eles começarem a dançar, incrivelmente com o consentimento de Melissa (!), mas ele esperava que a criadora estivesse fazendo aquilo para descobrir a saída. E então a conversa continuou.

- Dizem que aqui era um lugar sagrado, algo relacionado a criação desse lugar, mas não creio que seja verdade. De qualquer maneira, como deve ter percebido, quando cheguei aqui, já estava exatamente desse jeito e não sei muito a respeito.

Após ele terminar de falar, a música entrou em sua parte principal e o homem começou a dançar com mais vigor, rodou Melissa e voltou a segurá-la, continuando a dançar e logo voltou a valsa normal, se aproximando de Melissa para fazê-la uma nova pergunta.

- Você gostaria de mudar algo em sua vida?

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