Pokémon Mythology RPG
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Innocent

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-Flying
Mamoru
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Thanks ^^

Talvez a inocência não tenha sido feita para ter um verdadeiro significado, talvez essa palavra tenha sido criada apenas para demonstrar um estado de espírito que mudara que acordo com o seu tempo de vida no mundo, e talvez essa seja a graça da vida. Mudar.

Pelo visto, a garota tinha parentes que realmente se preocupavam com ela, um avô que parecia ser tão doce. Me surpreendi, talvez ainda aja pessoas boas, e inocentes e os não-inocentes são apenas uma “mutação” de nos mesmos que surgem quando alguma coisa da errado na transformação fisica.

Era reconfortante saber que a garota agora estava em boas mãos. Acho que foi o certo a fazer em meu ponto de vista, não ajudálLa , seria muita falta de caridade, e certamente qualquer pessoa que aparece me julgaria como errada, e sem contar que fazendo isso ganhei a oportunidade de tomar um chá.

- Eu adoraria. Respondia ao senhor, com um sorriso doce e reconfortante, com meu pequeno caderno de anotações em mão, ia aos poucos escrevendo sobre o ambiente. Já que a inocência tinha perdido seu significa tanto em minhas mãos, tanto no mundo, talvez a melhor coisa a fazer era mudar de assunto e começar uma matéria totalmente nova.

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Prestativo e extremamente grato, o idoso pediu para que a jovem então o acompanhasse. Primeiro trataram da garotinha, levando-a para seu quarto, aonde se deitou confortavelmente em sua cama e foi tratada com alguns curativos.

Minutos depois o senhor chamou Carrie para que a mesma fosse até a cozinha com ele. Lá ele fervia o chá e se sentava à mesa junto com ela, aonde trocaram algumas palavras breves num papo superficial qualquer. Passado um tempo, a chaleira apitava indicando que o chá estava fervendo e portando, estava pronto.

O senhor se levantou, pegou duas xicaras de porcelana com uma imagem de uma Bellossom e serviu para os dois. Ele tomava o chá calmamente e parecia feliz ao ver a garota apreciar a bebida, que tinha um sabor suave e doce.

Mas nem tudo eram flores: após os dois primeiros goles de chá, Sookie sentiu seu corpo esquentar de forma brusca. Levando sua mão até a testa, percebeu que estava suando demais. Num reflexo, se levantou, mas suas pernas ficaram um pouco bambas, indicando que a garota estava enfraquecida.

Enquanto isso, o velhinho apenas olhava para a loira. Em seu rosto, um sorriso perverso.

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A garota era levada para um quarto não muito grande, mas bem aconchegante. Enquanto o velho fazia os pequenos curativos nos grandes machucados da garota, ficava cada vez mais eminente que era essa carreira que eu gostaria de seguir. Após alguns minutos, e com os curativos já feitos tal homem me levou até a cozinha.

- Então como eu estava dizendo, sou uma quase uma jornalista, e se você não se importar gostaria de te entrevistar. Enquanto dizia, era possível ver ele colocando o chá para ferver, estava ficando um pouco nervosa, mas um chá teria o poder de me acalmar.

- Belossom, são belos Pokémon. Estava praticamente arrancando algum assunto da gaveta, e já que o mesmo não tinha respondido minha pergunta anterior, era melhor deixar para lá.

Tomava alguns goles do chá, que por sinal estava realmente bom. Enquanto sentia o quente do chá descer sobre minha garganta, senti meu corpo inteiro esquentar, um suor seco e sem odor, vinha em minha testa e na tentativa de limpa-lo passo minha mão sobre a mesma, e logo sem seguida me levantava, mas com minhas pernas tremendo, não consegui ficar muito tempo de pé, e aos poucos sentia que estava caindo.

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off :




Sookie havia tentado entrevistar aquele senhor, porém, não obteve sucesso. Ainda assim ela fez questão de saborear um delicioso chá que ele havia preparado para a jovem. Enquanto ela tomava a bebida quentinha, o homem a observava com um sorriso perverso.

Poucos segundos depois ela sentiu seu corpo fraco, começou a ver tudo ficando escuro até perder completamente a consciência. Momentos antes de apagar totalmente, a jovem ainda sentiu o homem se aproximando e levantando-a. Para onde ele a levaria?

O medo e o pânico falaram mais alto e fizeram com que a garota pensasse que não deveria ter sido tão inocente ao aceitar o chá de um estranho. Será que ele realmente era o avô daquela criancinha? O que seria dela e da jovem?

Quando finalmente acordou, a jovem sentia que seus braços estavam o pouco doloridos, principalmente em baixo dos ombros. Ao olhar para o local dolorido, Carrie percebeu que haviam marcas de mão. Provavelmente o velho a arrastou para algum lugar.

Ao olhar com atenção para onde estava, percebeu que era um local sombrio. A jovem estava no meio de uma estrada de chão batido. Em sua volta, havia um gramado mal cuidado e árvores mortas, retratando o que mais parecia um cenário de filme de terror. Principalmente graças ao nevoeiro que surgiu ali minutos depois da futura jornalista despertar.

Estava sozinha em um lugar sombrio. Será que seria salva por sua inocência? Ou precisaria trocar de pauta?

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Inocência. Uma palavra que não foi feita para ter um significado, e que nasceu para ter um companheiro: A desconfiança, os dois separados só te trazem problemas, mas juntos, talvez te ajudem a tomar umas das decisões mais importantes da sua vida.

Desconfiança sem motivo, iria acabar com você podendo assim cometer um grande erro que nunca poderá consertar, e já uma inocência é um estado de espírito, que enquanto esta ativado, fará você se arrepender profundamente, e também não terá chance de consertar.

Olhe para mim, confiei plenamente naquele homem, e agora estou aqui jogada em algum lugar, completamente sozinha, vulnerável. Talvez os não-inocentes, tenham sido criados a partir de pessoas assim, sendo apenas pessoas normais que com medo de serem enganadas na vida começam a fazer o mesmo que muitos “criminosos” fazem, apenas para se sentir seguro com sigo mesmo, e saber se virar em qualquer improviso.

E eu uma não não-inocente, sou como uma pessoa protegida em sua casa de cristal desde de sempre, sempre tendo alguém para me ajudar e me servir, me tornando uma verdadeira boneca, que sempre foi controlado por seus pais e parentes, e mesmo assim nunca percebeu e sem experimentar nenhum azedo, continuou a viver.

Agora que parei para pensar nisso, será que os pais, com todo essa coisa de nos deixar preparado para o mundo nos protegendo do exterior, estão apenas nos despreparando cada vez mais? Ou será isso também um estereotípico.

Estava caída em algum lugar, um cenário de filme de terror, um pântano, uma selva, ou qualquer coisa assustador que você possa pensar. Terra batida, grama mal cortada e nevoeiro, esse eram os elementos que me cercavam nesse dia. Pelo mais incrível que pareça não estava com medo e sim com ódio, de mim mesma, por ter acreditado em tudo que uma pessoa desconhecida faz.

Ainda com raiva me levantava aos poucos e com meus olhos atentos a qualquer coisa começava a andar sobre aquele local, a procura de alguma coisa ou lugar para poder voltar ao mundo “real”.

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Off: Olá, Sookie-chan, sou sua nova narradora, perdão pela demora, vamos nos divertir. =v=

Sozinha em um local desconhecido e sem qualquer sinal de vida, a futura jornalista decidiu por seguir o caminho a procura de qualquer ajuda ou guia para sair dali, seja lá onde aquilo fosse. A neblina era tão densa e parecia aumentar a cada passo dado, aos poucos se tornou quase impossível de se enxergar o que havia em frente, Carrie não conseguia saber se tinha saído da estrada ou se havia algo a sua volta, pois até a silhueta das arvores mortas e folhagem decrepita não eram mais visíveis, passo ante passo, ela pode ver, com dificuldade, uma sombra passar por ela, parecia uma mulher de vestido, ela passou outra vez e depois de novo, cada vez mais perto da garota. O que seria aquilo?

_Mo-moça... _ Um gemido veio de baixo e uma mão o seguiu e se agarrou no tornozelo de Carrie, a assustando. _ Socorro...

Era a menininha de antes, esta severamente ferida, seus braços estavam quase esfolados, as lagrimas já não caiam mais, mas ela conservava o medo em seus olhos.

_O vovô, ele...

"Volte aqui, sua peste!" um som agudo e ressonante surgiu de repente, parecia que uma mulher tinha gritado dentro da mente de Carrie, cortando a sentença da menininha, esta ficou branca como papel ao ouvi-lo.

_Fuja, salve-se! _ Disse a menininha, apertando com força, a pouca que ainda tinha, o tornozelo da jornalista, seu olhar suplicava que a levasse junto, mas em seu estado seria somente um peso. _ Rápido! Eles vão te pegar também, fuj...!

Antes que pudesse completar a ultima palavra, ela foi puxada por algo ou alguém, embora nada tivesse aparecido, para o interior do profundo e denso nevoeiro, por um segundo tudo que se ouviu foi os gritos da menina e depois veio u longo silencio mórbido. Nada parecia se mover depois disso, a sensação sufocante de que algo ainda estava ali com Carrie, algo escondido na nevoa, vendo cada movimento dela, a espera de um descuido. O que a futura jornalista faria? Tentaria fujir como lhe fora dito ou iria atrás daquela criança, que talvez já estivesse mais respirando. O que fazer?

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Enquanto caminhava pela densa neblina, em questões de segundos foi possível ver algo de vestido. Era medonho, quer dizer, eu não pude ver o rosto ou qualquer parte do corpo, mas os “efeitos” especiais daquele lugar eram realmente medonhos. A cada passo ficava mais difícil de ver qualquer coisa que estava perto, e com essa função ativada.

Ao olhar para o chão, foi possível ver a garota, que eu “salvei” ainda na rota 30, e em um impulso quase dava um chute na garota. Não sabia que falar ou fazer, estava apavorada, mesmo a garota apenas pedindo ajuda. A mesma estava com machucados piores que quando a encontrei, talvez o tal avô, não seja uma pessoa tão boa assim.

E essa informação tinha acabado de ser confirmada, com a voz forte e penetrante daquele homem rondando minha cabeça, uma vontade imensa de gritar e correr foi formada dentro de mim, e como em um filme de terror, eu gritei só que dentro de minha mente.

-Vamos, você não pode ficar com esse monstro. Após a garota começar a dizer para eu me salvar, tentei-me abaixar e pegar ela, mas antes dela terminar de falar e eu encostar em seus pequenos braços, alguma coisa a puxava para dentro da nevoa, a força da coisa foi tão forte, que fez com que eu caísse no chão, e com gritos o chão me recebia.

Era apavorante, a sensação de que alguma coisa estava-me observando me dava a sensação de que eu estava em um sonho, ou me vendo em um filme, era extremamente agonizante.

Enquanto tudo estava na paz e tranquilidade, levemente me levantei, e com medo observava cada canto que meu olhar alcançava, e logo em seguida pegava fôlego e tentava andar em meio a nevoa, mesmo com a sensação de estar andando, estava parada. Paralisada, de medo.

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Assustada, intimidada, Carrie não sabia o que estava havendo ao seu redor, mas ainda assim ela optou por prosseguir pela neblina, correndo o risco de ser a próxima vitima. A cada passou que ela dava, parecia que algo se movia atrás de si, cada vez mais perto, cada vez mais encima de si.

Carrie virou-se imediatamente quando uma mão tocou seu ombro, dando de cara com o avô da garotinha, ele estava diferente, mas não tinha como identificar o que era, talvez fosse sua pele um tanto flácida demais ou seus olhos vermelhos... Vermelhos?

Innocent - Página 2 177
_Oh, senhorita jornalista, achei que você tinha ido para casa. O que lhe traz de volta?

Ele sorriu ao perguntar, parte de sua bochecha caiu ao fazer isso, parecendo envergonhado ele tentou disfarçar isso fingindo coçar a área exposta.

_Sabe, eu costumava ser um bom treinador quando jovem, meu pokemon era a minha melhor companhia e me fazia feliz todos os dias, mas quando minha filha morreu, eu tive que assumir a criação da filha dela e precisei abrir mão do tempo para minha pokemon... As crianças nem sempre reconhecem os sacrifícios que fazemos por elas. _ O sorriso se desfez e deu lugar á uma ira sem precedentes _ Por ela, eu abri mão do meu sonho e me dedique ao dela, até emprestei minha amada parceira para que ela pudesse chegar ao topo! Meu ultimo pedido foi que ela a libertasse depois de realizar seu objetivo, mas ela o fez? Não!

Uma onda de ar atirou a jovem contra uma das árvores a beira do caminho, fazendo a nevoa ser cortada no processo, sendo possível agora ver o que antes se ocultava em seu interior. O velho parecia tão alegre agora.

Innocent - Página 2 282
Aquela bela figura parecia uma estatua, não tirava o olhar de cima de Carrie, parecia aguardar um movimento qualquer para poder avançar sobre ela. Logo atrás da pokemon estava a garotinha, desmaiada, ensanguentada, morreria por falta de sangue se não fosse socorrida logo. Devia ajudar ou será que sua vida valeria mais? A inocência estava para ser maculada.

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Estava petrifica, a linha entre sanidade mental e loucura mexia comigo fortemente. Sentia como se estivesse em um terrível pesadelo. Por alguns momentos memorias de meus anos passados rodavam a minha cabeça, desde de meus primeiros passos ao dia que pisei em Castelia, o momento em que conheci Sarah e também o momento que sai do avião e dei meu primeiro passo em Johto. Talvez todas essas coisas estivesse me preparando para esse momento.

Enquanto minhas mãos tremias, e pensava em alguma coisa para poder fazer nesse momento, a não-inocência nesse momento parecia fazer mais sentido do que tudo que eu imaginava e previa, talvez a melhor coisa a se fazer é em alguns momentos guardar seu lado inocente, e deixar sua não inocência a solta, para todos verem.

-Olha, talvez posso te ajudar, nisso, meu amigos dizem que eu sou uma boa ouvinte. Com um leve sorriso, mascarava todo o medo que corria sobre meu corpo, esperando a respostas do "homem". Talvez eu consiga sair de lá viva.

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O senhor sorriu de maneira torta para Carrie quando ela disse aquilo e então gritou com muita raiva para ela, as veias saltavam de seu pescoço e os olhos pareciam quase sair das orbitas.

_Você quer me ouvir? Acha que alguém tão tola pode compreender o que eu sinto? É muito arrogante para uma garotinha, ou apena é inocente demais para compreender o que eu sinto? _ Ele pareceu chateado por um segundo, mas ao olhar para pokemon diante dele, voltou a ter um semblante furioso. _ Não importa! Minha querida, use seu ice punch para mostra á ela o que é a dor de perder seu próprio sonho para alguém que amava!

A ordem fora dada, mas antes mesmo disso a Gardevoir já tinha sumido de vista e reaparecido diante da garota, com o punho erguido e coberto por uma aura azulada gélida, a pokemon atacou Carrie sem qualquer emoção em seu olhar escarlate. Foi muita sorte que pokemon tivesse errado, acertado a árvore atrás da moça, quebrando e congelando o tronco. A neblina parecia ter afetado a precisão do ataque. A futura jornalista precisava pensar rápido, pois talvez a nevoa não a salvasse novamente.

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