Re: [Friend Safari Fairy] Shianny

por **Ancião** Dom Nov 02 2014, 15:54

Nidorino como uma criança irritada por ser impedida de ter sua vitória completa grunhia - ou rosnava? - quando percebeu que Swirlix estava sendo amparado por outra criaturinha rosada que parecia parte do cenário das pétalas, a não ser por suas negras orelhas.

Natalie, sem muitas opções, usa sua pokédex para saber de que espécie se tratava e como resposta tem a seguinte informação:

Cleffa

Muitas vezes, é visto quando o céu está repleto de estrelas cadentes. Por causa de sua silhueta ser no formato de estrela, pessoas acreditam que Cleffas vieram à Terra em meteoros.

Sem tempo para analisar o que fazer, o vento traz uma bela melodia com notas musicais no ar - estranho.. - que começam a circundar Natalie, Spinda e Nidorino calma, que fazia com que a treinadora sentisse uma vontade incontrolável de dormir, ao olhar para seus parceiros, percebe que Nidorino já estava no território de Morfeu e Spinda já dormia sentado. E aproveitando-se desse estado de sonolência, Cleffa corre com uma velocidade surpreendente para alguém tão pequeno e pega dois itens da bolsa da treinadora, um óculos escuros e uma pedra amarela (Black Glasses e Shiny Stone) e rindo parte correndo como um trombadinha na direção do caído Swirlix colocando os óculos e fazendo cara de malvado enquanto segua a pedra rente ao corpo.

Natalie, precisaria vencer o sono, ou ficaria sem seus itens, seus parceiros já estavam tomando chá com Morfeu.

por **Shianny** Dom Nov 02 2014, 16:13

A garota chegou a ter tempo de ouvir as informações, porém, quando as notas se iniciaram, bastaram segundos para que a visão começasse a se embaçar. Ela bambeou no lugar e, embora chegasse a desviar vagamente os orbes acinzentados aos outros dois que lhe serviam de companhia, apenas pôde encontrar ambos acolhidos aos braços de Morpheu. Sua mente até sacudiu-se um pouco ao reparar na proximidade do animal e no roubo dos itens, mas não muito pôde fazer para reagir.

Uma das mãos se apoiou na face - a garota apertou as pálpebras vagamente e as costas encontraram o tronco da cerejeira ao lado. Poderia ter pensado em muitas coisas, menos que acabaria se deparando com algo daquele tipo. Um bocejo escapou com a sutileza de uma pluma e os ombros foram relaxando...

Os dedos encontraram a - quem sabe? - última esfera que poderia lançar por um breve período de tempo. O raio esbranquiçado se espatifou no chão e a quadrúpede que carregava tão insistentemente um broto em suas costas vagarosamente tomou forma. Chegou ao olhar para os lados, e creio ser importante frisar seu susto perante o estado de seus companheiros. Aproximou-se vagamente da treinadora e empurrou seu tornozelo com a testa, mas a ruiva lentamente deslizou para o chão - balançou a cabeça enquanto tentava se manter acordada.

Foi aí que a bulbo reparou naquele brilho negro no canto do olho - e virou-se para se deparar com o possível causador de tudo aquilo.

- ...Ryo... P-Prenda... - Um bocejo novamente. Ela balançou a cabeça e tentou até mesmo puxar uma das mechas e, infelizmente, sem muuito resultado... - Prenda com... Leech Seed e... Mwn... - Esfregou o rosto. O corpo foi relaxando... - ...Sleep... Powder...

por **Ancião** Dom Nov 02 2014, 16:33

Sendo chamada para o reino dos sonhos onde Spinda e Nidorino já estavam fazendo uma visita guiada pelos servos de Morfeu, Natalie, libera seu Ivysaur como última alternativa para batalhar contra o Cleffa trombadinha, e sendo vencida pelo sono, dá ordens para o inicial do tipo planta.

A batalha seria somente dela enquanto Natalie dormisse e sentindo o peso de estar sozinha inicia o combate sem humanos para dar ordens. De seu bulbo em botão Ryo o aponta na direção do Cleffa e atira uma semente, porém o pequeno consegue desviar do ataque (Leech Seed) e parte em direção ao oponente, ostentando seu óculos escuros roubados, porém seu trote é diminuído pelos esporos soníferos de Ivysaur (Sleep Powder) e ao fim o pequeno dorme em pé, os óculos escorregam de seu rosto e caem no chão, o mesmo acontece com a pedra amarela.

Ivysaur conseguia equilibrar as coisas, mas Natalie ainda dormia, o que fazer sem ordens? Swirlix aproveitou a confusão e fugiu correndo entre as cerejeiras.

Natalie sonhava que estava novamente no Limbo e pela sua expressão de dor não era um sonho e sim um angustiante pesadelo.

Hora da Batalha

Campo: Estrada de tijolos cinzas, dos lados esquerdo e direito, cerejeiras.

[Friend Safari Fairy] Shianny - Página 3 Cleffa

Vs.

[Friend Safari Fairy] Shianny - Página 3 Ivysaur

Off:

por **Shianny** Dom Nov 02 2014, 16:46

P.O.V's Ryo

Devo admitir que me sentia perdida naquele momento inicial. Pela praticamente primeira vez - se bem me recordo -, estaria sozinha em um enfrentamento, embora, talvez, pudesse me guiar pela experiência de batalhas anteriores. Tive sorte de manter o poder sonolento e minha atenção se voltou principalmente para os itens que tombavam ao chão. Como acho impossível que um bichinho daqueles carregasse aquele tipo de coisas, simplesmente deduzi que fosse de Natalie. Oras, então justiça seja feita, hm? Aproveitei seu momento de torpor e envolvi os objetos com cipós, os elevando e largando dentro da bolsa da ruivinha que me tirou daquele laboratório e me apresentou ao mundo das batalhas.

Parei para pensar por uns segundos. Se fosse ela, o que me guiaria a fazer? Por qual motivo? Se concentraria em defesas, ataques, status...? Respirei fundo. Por via das dúvidas, ousei iniciar com aquilo que havia sido desviado anteriormente: Minhas vinhas. Se eu queria alguma mínima vantagem naquele combate, iria querer aquele monstrinho enlaçado e preso, não é verdade? Desejava limitar seus movimentos e, ignorando os cipós, não via maneira melhor de fazê-lo. (Leech Seed)

Cheguei a ver a bolinha de algodão fugindo entre as cerejeiras, porém, ela era a menor de minhas preocupações atualmente. Não sei ao certo o motivo de ter estado tão ferida, porém, creio que alguma coisa deveria ter ocorrido para incitar tal fator e não poderia me preocupar com aquilo no momento: Havia um embate a vencer e provavelmente uma preocupação severa em relação ao método que havia derrubado Zuby, Spinda e também a garota.

Bem, não sei o que ela faria, mas sei o que eu tentaria fazer. Naquele momento, poderia me aproveitar da falta de locomoção plena do animal, coisa que talvez não pudesse daqui a um minuto ou mesmo um segundo. Bati suavemente as patas no chão e suspirei - me afastei um pouquinho e comecei a correr, pegando velocidade. Precisava derrotar aquele bicho e não ousaria hesitar em fazê-lo. (Headbutt)

por **Ancião** Dom Nov 02 2014, 17:01

Ryo estava sozinha, uma Pokémon que nasceu em um laboratório para ser o primeiro companheiro de um treinador, em sua mente tentava pensar na melhor estratégia para vencer o pequeno ladrão, porém, antes recolhe os itens roubados de Natalie com seus cipos e o restitui a sua verdadeira dona.

O plano da Ivysaur foi bem executado, a semente tocou o corpo de Cleffa e raízes cresceram em volta desta a prendendo ao chão (Leech Seed) e tomando posição corre na direção do dorminhoco rosado e o atinge com uma cabeçada (Headbutt) fazendo-o cair para trás com o impacto.

O primeiro turno fora bom para Ryo, porém ao fim dele o oponente acorda, visivelmente irritado, procura seus itens roubados e logo depois tem sua energia drenada (Leech Seed) e esta vai em forma de esporos para Ryo. Ofegante, Cleffa já parecia perto de seu fim, Ryo não precisaria de muitos ataques pelo visto.

Hora da Batalha

Campo: Estrada de tijolos cinzas, dos lados esquerdo e direito, cerejeiras.

Vs.

por **Shianny** Dom Nov 02 2014, 17:10

P.O.V's Ryo

Abri um sorriso com o desenrolar do turno. Mesmo que o bichinho rosa houvesse acordado, parecia estar em seu fim. Claro, poderia parecer cruel, mas não havia possibilidades de não explodir de felicidade na situação - talvez apenas fosse sorte de ter encontrado um oponente que não era estritamente mais forte que eu ou, então, provavelmente estaria estraçalhada e as posições atuais estariam invertidas.

Bati uma das patas no chão e permiti que meus cipós se desenrolassem do broto; Movimentei os ombros por meio segundo e, então, investi com estes na direção do bichinho rosa. Afinal, ele havia se metido com meus amigos. Isso, eu não poderia perdoar de maneira alguma, não importando o motivo que iniciou tudo aquilo: Porém, suspeito eu que tenha sido apenas ocasionado por um roubo. (Vine Whip/Vine Whip)

Esperava ter sorte naquilo, também.

por **Ancião** Dom Nov 02 2014, 17:20

Ryo estava próxima de terminar a batalha com o Cleffa ladrão, parecia aliviada por não ter enfrentado um Pokémon mais poderoso, mas, por outro lado, parecia ciente que tinha muito de sorte nessa situação, afinal poderia estar em dificuldades se o oponente fosse outro.

Atingindo o pequeno com seu cipó (Vine Whip) encerrou a batalha da maneira mais rápida possível - tanto que a própria expressou surpresa ao ver Cleffa caindo ao chão após receber uma chicotada de cipó.

Uma boa vitória, mas Natalie, Spinda e Nidorino ainda dormiam firmemente, o que Ryo poderia fazer para tentar encerrar a visita deles a Morfeu? As pétalas caindo das cerejeiras começavam a se acumular no corpo dos três.

Hora da Batalha

Campo: Estrada de tijolos cinzas, dos lados esquerdo e direito, cerejeiras.

Vs.

Experiência escreveu:Ivysaur recebeu 862 de Exp subiu para o lv 18 e ganhou 3 pontos de felicidade.

por **Shianny** Dom Nov 02 2014, 17:28

P.O.V's Ryo

Estava acabado.

Respirei profundamente quando vi meu oponente tombar no chão, porém, tinha problemas maiores para resolver naquele momento. Voltei o olhar para o trio adormecido e me aproximei suavemente. Com Zuby não poderia fazer muita coisa: Poderia ter o azar de acabar envenenada com aqueles espinhos horrendos e, desculpe, não queria ter que enfrentar algo do tipo. Com Spinda, não tinha coragem.

Com Natalie a situação mudava.

Fiquei por alguns segundos encarando a face adormecida da garota, refletindo. Que diabos eu poderia fazer para auxiliá-la em tal momento? O que mais me preocupava era sua expressão, que mais parecia estar tendo um pesadelo.

Então, tal como fiz com o recém-derrotado bichinho rosa, ergui meus cipós e os estalei na face da ruiva. Ela precisava acordar alguma hora, na base da dor ou da calmaria, não?

por **Ancião** Dom Nov 02 2014, 17:47

Ryo não tentou acordar Nidorino devido a sua habilidade natural e com Spinda também não ousou tentar... por medo do estranho panda.

Com Natalie, Ryo não tinha esses poréns e após observar a face adormecida e com o lábio meio torto - mostrando que a jovem sonhava - fez o que podia: acertou-lhe com seu chicote de cipó no rosto.

Natalie estava tentando se defender de uma forte chuva, chuva? Onde estava o caminho de cerejeiras? O Swirlix? Mas não conseguia, as gotas tocavam suas mãos sobre a cabeça e a faziam sangrar, o mesmo ocorria com sua face e seu corpo seus pés descalços pareciam queimar no chão quente, dificultando seu andar na rua, rua? As gotas rasgavam sua roupa e o escarlate típico do sangue pintava suas roupas brancas, mas por que estava com aquelas roupas? E por que a chuva a cortava como vidro? a sensação do vidro perfurando sua pele era dolorosa, muito dolorosa, o sangue espirrando no chão e por seu corpo era assustador, nervosa buscando proteção, resolveu correr na direção de uma marquise seus pés queimavam e seu corpo era perfurado, sangue vermelho corria por suas pernas brancas e quando aproxima-se da marquise, vê duas luzes em alta velocidade, era um veículo e este a atinge com um impacto tão forte que seu corpo parecia despedacar-se. Era o fim.

Natalie, acordava com um agudo grito de dor, tocando seu corpo para confirmar que ele ainda estava lá intacto.

Ryo conseguiu seu objetivo.

por **Shianny** Dom Nov 02 2014, 18:03

A garota deu um salto imediato assim que sua consciência foi novamente arrastada para o mundo real - um berro veio junto, o que fez a pequena gramínea recuar passos e cair sentada com um tropeço numa pedrinha qualquer. Com a respiração descompassada e os dedos apertados no tronco da árvore, seu olhar correu pelo local e finalmente repousou no pequeno espécime rosado caído no chão.

...

Oh, claro. Havia adormecido após uma investida nojenta daquele bicho. Respirou fundo e os dedos remexeram na bolsa - encontraram os itens roubados e assim a libertaram para relaxar. A pequena gramínea balançou a cabeça e levantou novamente ao impulsionar suavemente as patas traseiras - os cipós envolveram suavemente o corpo caído de Spinda e o chacoalharam por momentos antes de servirem como apoio ( ou prisão? ) para o animal adormecido.

A ruiva? Retirou as pétalas de cima do corpo para se aproximar do pequeno Zuby - tocou uma das patas do roedor arroxeado e o sacolejou suavemente, em busca de respostas de consciência pra que, então, pudesse seguir com ambos os animais acordados.

Seria possível?

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