Em busca do equilibrio

por **Joul** Dom Mar 08 2015, 19:32

Off:

Depois de uma breve estadia na misteriosa cidade de Lavender, Joul tratou logo de abandonar o sossego da metrópole para partir, através da tortuosa rota oito, em busca de uma nova aventura até a cidade vizinha de Saffron, já que, querendo ou não, ele sabia que o clima da natureza, somado a economia que ele faria, seria a melhor opção para ele e seus pokémons. Assim, sem a menor dúvida, o nativo de Cinnabar começou sua caminhada pelo trecho de terra batida em busca do tão desejado novo destino.

Entretanto, como em todas as viagens, era nítido que as coisas não aconteceriam tão rapidamente, porque, afinal, o tempo gasto na viagem, juntamente da distância considerável entre as duas cidades, era um fator que realmente deveria ser levado em consideração. Só que, no fim, ambos já eram percebidos pelo treinador, uma vez que ele já apresentava sinais de cansaço depois de toda aquela caminhada.

Dessa forma, ciente da sua momentânea limitação, Joul começou a procurar um lugar para um breve descanso. No entanto, ele não usaria essa parada apenas para descansar, pois, para ele, alguns de seus pokémons precisam de mais um tempo em sua companhia, já que alguns, aparentemente, e não estavam completamente a vontade na companhia do rapaz. Sendo assim, com os olhos atentos, o herdeiro dos Terri manteve sua atenção voltada para a busca por um lugar tranquilo que pudesse lhe dar um tempo de descanso e uma breve oportunidade de conhecer mais sobre seus pokémons.

por **Artie** Dom Mar 08 2015, 23:55

Spoiler:

Após conhecer a famosa e misteriosa cidade de Lavander, o jovem Terri seguia um novo rumo em sua jornada, substituindo as paisagens urbanas pela rota 8.

O início de sua caminhada foi tranquilo, sem grandes interrupções ou distrações. A paisagem seguia monótona, tomada sempre pelos mesmos tons pasteis que fazem parte da cidade que esteve há pouco.

Horas se passaram e não havia sinal de quando ele chegaria na grande metrópole de Saffron. O rapaz não estranhava isso pois aquela não era a primeira rota que passava. Decidiu então fazer uma breve pausa, onde descansaria e se enturmaria com seus pokémons.

Sem demora, acabou encontrando um vasto campo gramado. Assim como o restante da rota, a vegetação possuía uma coloração desbotada. O cenário ainda ficava ainda mais mórbido após olhar o céu, que seguia nublado. Ainda assim, aquele era o local mais apropriado para Joul repousar e liberar seus pokémons.

Quais pokêmons ele chamaria? Será que gostariam daquele cenário de poucas cores?

por **Joul** Seg Mar 09 2015, 17:20

Off:

A exaustão sentida pelo jovem treinador ficava cada vez mais evidente, já que a cada novo passo dado por aquela mórbida paisagem, fator que contribuía e muito para aquela atual condição do rapaz, o cansaço parecia se intensificar e comprometer a velocidade do aspirante a mestre pokémon em sua caminhada. Contudo, antes que esta situação fizesse realmente a diferença, Joul se viu diante de um vasto campo gramado que se assemelhava a paisagem ao seu redor.

Diante deste ambiente, o nativo de Cinnabar não teve dúvida que aquele seria mesmo o seu ponto de descanso. Assim, após lançar sua mochila sobre o gramado, o herdeiro dos Terri se deitou ao lado do sua mochila e pôs-se a observar o deprimente céu nublada que reinava sobre sua cabeça naquele momento. Entretanto, Joul sabia que não seria nada vantajosa perder parte do seu tempo vago em pensamentos e memórias que não o levariam a lugar algum, pois, querendo ou não, atualmente ele tinha um problema em mãos que precisava ser resolvido o mais rápido possível.

Dessa forma, acreditando que aquela poderia ser realmente a melhor atitude, o jovem, depis de ter uma ideia um pouco arriscada, apanhou uma pokeball e uma greatball em sua mochila, e sem duvidar de sua decisão, ele lançou as esferas ao ar e viu seu Glaceon e seu Slowking se materializando diante dele. A partir daí, ficou claro o que o rapaz tentaria fazer, pois, perante a ele, estavam dois pokemons que possuíam personalidades completamente distintas, já que enquanto um seguia os idéias do treinador devotamente, o outro não suportava a companhia do nativo de Cinnabar.

Com isso, restava saber se os pokémons conseguiriam realmente se entender. No entanto, o herdeiro dos Terri, buscando apresentar as duas criaturas, já que ambas ainda não se conheciam, resolveu quebrar qualquer clima que poderia surgir, dizendo:

- Então, Glaceon, este aqui é o Slowking, um novo amigo nosso. - E deixando um sorriso tomar conta de sua faça, ele concluiu: - Espero que possamos aproveitar este tempo juntos para nos conhecermos melhor, não é mesmo Slowking?

Sendo assim, agora, era questão de tempo para que Joul soubesse como seria aquele primeiro contato entre Glaceon e Slowking, situação que poderia ser algo realmente interessante de se observar.

por **Artie** Ter Mar 10 2015, 14:47

off:

Aproveitando aquele canto para poder repousar, o treinador decidiu ser acompanhado por dois pokémons de personalidades completamente distintas: Glaceon e Slowking. Enquanto o quadrupede tinha uma grande devoção por seu dono, Slowking era mais fechado e de certa forma, passivo-agressivo. Assim que saíram de suas pokébolas, Glaceon aproximou-se de seu dono no mesmo instante, apoiando suas patas dianteiras na perna de Joul, que sentia levemente o corpo gelado da Eeveelution tipo Ice. Slowking, por sua vez, focava em observar os arredores ao invés de olhar para seu treinador ou companheiro de equipe. Parecia curioso e processava o máximo de informações possíveis a respeito daquele cenário.

Joul então apresentou seus pokémons um ao outro e ficou curioso para ver como seria a reação de ambos. Por mais que suas personalidades tivessem um contraste, ambos agiram da mesma forma: ficaram estáticos, se analisando. Glaceon foi o primeiro a tentar se aproximar, exibindo um sorriso tímido e cheirando a concha-coroa na cabeça do psíquico, que não gostou muito da aproximação, mas não reclamou.

Como Slowking permanecia estático, Glaceon desistiu de tentar se enturmar com o mesmo e voltou a se aproximar de Joul, mais uma vez apoiando suas patas geladas na perna de seu dono. Foi então que o treinador voltou seu olhar para o horizonte e percebeu um trecho completamente diferente da rota: a alguns metros de distância, um vasto gramado verde cheio de flores vermelhas davam uma certa vida para a paisagem. Como ele não havia percebido aquele local antes? Permaneceria onde estava ou seguiria adiante?

por **Joul** Ter Mar 10 2015, 21:49

Off:

Por um tempo, Joul apenas acompanhou o desenrolar daquele primeiro encontro entre dois de seus pokémons, porém, para a sorte dele, ou não, ambas as criaturas apenas se observaram e trocaram alguns contatos físicos, mas nada que fizesse com que eles se tornassem amigos ou acabassem por se odiar. Sendo assim, o nativo de Cinnabar ficou por um tempo observando seus pokémons, e depois de acariciar seu fiel Glaceon, o treinador seguiu em direção ao seu isolado Slowking, e procurando reduzir a distância entre eles, ele falou:

- Slowking, enquanto eu observava vocês, acabei me dando conta da existência daquele campo florido ali. – E depois de apontar na direção do lugar, ele continuou: - Enfim, o que você acha de acompanhar a mim e o Glaceon até lá? Sei que você não gosta de receber ordens, mas, aquele campo, parece um bom lugar para ser explorado...

Com isso, ao final de tais palavras, o herdeiro dos Terri, que já era acompanhado por seu devoto Glaceon, começou a caminhar em direção ao campo de flores vermelhas. Entretanto, ele não esperou a resposta de Slowking a seu convite, pois, para ele, deixar que o pokémon decidisse por conta própria, poderia ser a melhor forma de se aproximar de seu novo parceiro, já que, querendo ou não, o misterioso pokémon ainda não se mostrava muito convicto sobre seu novo treinador, e, isso, já havia sido percebido pelo rapaz.

Sendo assim, agora, restava ao treinador esperar mesmo para descobrir qual seria a atitude do pokémon aquático e o que poderia ser encontrado naquele curioso campo que se destacava no meio de toda aquela opaca paisagem.

por **Artie** Ter Mar 10 2015, 22:53

off:

Vendo aquele campo cheio de flores avermelhadas, o treinador decidiu que seguiria até o mesmo. De fato era uma paisagem muito mais atrativa do que aquele gramado sem cor que se encontravam no momento.

Sem saber se Slowking aceitaria ou não o convite, o nativo de Cinnabar chamou o mesmo para acompanhá-lo. Para o alívio de Terri, o psíquico aceitou na hora e calmamente seguiu seu dono. Poderia ser inteligente e poderoso, mas uma coisa era fato: Slowking se movimentava lentamente demais.

Ao chegarem no local, acaram sendo surpreendidos por uma mulher sentada na grama, observando as flores. Por estar de costas para o trio, não percebia a presença deles. De cabelos morenos compridos e portando uma vestimenta oriental de cor amarela, a mulher cantarolava uma bela melodia.

Observando a humana, os pokémons de Joul reagiram de formas diferentes. O pokémon de gelo rosnava ferozmente, enquanto Slowking sorria de forma maliciosa. Parecia que ele estava tramando algo. Qual seria a reação de Joul?

por **Joul** Ter Mar 10 2015, 23:22

Off:

Joul seguia calmamente, na companhia de Glaceon, em direção ao campo florido, porém, durante toda a caminhada até o local, o rapaz tentava de todas as formas controlar a velocidade de seus passos. Já que, de uma forma positiva, Slowking havia aceitado o convite que lhe havia sido feito, e, por isso, o treinador buscava caminhar o mais lentamente possível para evitar que a criatura se sentisse desrespeitada por suas limitações quanto a sua forma de se locomover.

Entretanto, quando enfim pisaram entre as belas flores vermelhas, o trio acabou se deparando com uma presença curiosa, uma vez que, perante a eles, uma estranha mulher estava sentada de costas observando as flores, fato este que aguçava, e muito, a curiosidade do nativo de Cinnabar. Sendo assim, não conseguindo conter aquele forte sentimento, o herdeiro dos Terri logo tratou de chamar a atenção daquela mulher de vestimentas orientais e que cantava uma canção:

- Olá! Desculpe te atrapalhar, porém, não consegui conter minha curiosidade. – E depois de coçar a cabeça, ele concluiu: - Enfim, me chamo Joul Terri e estou a caminho de Saffron, e você, quem é?

Com tal atitude, o jovem buscava descobrir quem poderia ser aquela pessoa. No entanto, não passava despercebido por ele, as atitudes distintas de seus parceiros, já que, naquela momento, cada um dos pokémons observava a mulher de uma forma diferente, situação este que tornava aquele encontro algo ainda mais misterioso. Dessa forma, agora, restava ao curioso rapaz esperar para descobrir o que aquela mulher fazia ali, e o porquê de seus pokémons agirem de formas tão particulares.

por **Artie** Qua Mar 11 2015, 21:18

off:

Joul ficava contente ao reparar que seu Slowking aceitou na maior boa vontade seguir seu caminho pelo campo de flores. Mas, ao ficar diante daquela misteriosa mulher e perceber que seus pokémons não reagiam nada bem quanto a presença da mesma, Joul começou a perceber que havia algo de errado. Sem pensar duas vezes, apresentou-se para a mulher e aguardava pacientemente por uma resposta da mesma.

Ao ouvir a voz de Joul, a mulher parou de cantar e lentamente virou-se para o mesmo. Ao ver o rosto da mulher, logo percebeu que se tratava de uma descendente de orientais. Seus olhos eram bem puxados e sua pele era bem clara. Era uma garota jovem e muito bonita e dificilmente deveria passar dos 20 anos de idade. Em suas mãos, havia um buquê de flores brancas, entrando num grande contraste com as vermelhas em sua volta.

- Me chamo Miyuki. Em breve retornarei para Lavander, meu casamento será em poucas horas. Estou apenas colhendo flores para o buquê.

A jovem permanecia com uma expressão calma, levemente desanimada. Os dois pokémons de Joul continuavam um pouco estranhos com a presença da mulher, que os ignorava e tornava a situação ainda mais estranha. Ela então suspirou, ainda mais desanimada e fez um estranho desabafo para Joul:

- Eu gostaria de ter um buquê com flores brancas e vermelhas, mas a superstição japonesas diz que essa combinação significa sangue e ataduras. Não é uma combinação legal para um casamento. Uma união para toda vida. Concorda?

Aquele questionamento era um tanto quanto estranho, mas talvez fizesse sentido. Uma noiva nervosa prestes a casar pode ser imprevisível. Mas... Isso seria motivo suficiente para ela se comportar de forma tão estranha?

por **Joul** Qua Mar 11 2015, 23:53

Off:

Joul ficou por alguns segundo imóvel, já que ele não sabia qual seria a reação da mulher diante das palavras ditas por ele. Contudo, para a tranquilidade do rapaz, a jovem a sua frente, já que nitidamente notava-se um belo ar juvenil na face da moça, mostrou-se completamente favorável a um possível dialogo com o treinador de Cinnabar, fato que de certa forma tranquilizava o aspirante a mestre pokémon.

Entretanto, a sequência de palavras ditas pela moça, somada com as diferentes atitudes de seus pokémons, fizeram com que uma estranha sensação tomasse conta de Joul, pois, casamento, sangue e Lavender, foram algumas palavras que deram um ar sombrio ao comportamento da jovem que se apresentava como Miyuki. Contudo, o nativo de Cinnabar não queria deixar que tal dúvida o impedisse de descobrir um pouco mais sobre aquela noiva. Assim, se mostrando completamente calmo, o treinador logo tratou de falar um pouco mais:

- Nossa! Parabéns pelo casamento!! E sobre o buquê, não deixe que superstições bobas atrapalhem você no seu grande dia. Aproveite cada momento, porque, como você mesmo disse, uma união é para toda vida, e, por isso, você deve ter tudo aquilo que desejar nesta data tão importante... – E buscando saber um pouco mais sobre a jovem, Joul prosseguiu: - Mas Miyuki, como você é a noiva, não seria melhor ter pedido a alguém para colher estas flores para você não? E, outra coisa, é melhor você se apressar então, já que, querendo ou não, se você demorar muito o noivo pode até fugir HAHAHAHA

Com tais palavras, o herdeiro dos Terri esperava mesmo sanar todas as duvidas quanto a presença de Miyuki naquele lugar, já que, para uma noiva, aquela rota seria o último lugar q ela deveria estar. No entanto, mesmo com todas estas questões que se espalhavam pela mente do rapaz, Joul não deixava de acompanhar os comportamentos de seus pokémons, pois, no fim, eles poderiam perceber algo que o rapaz ainda não podia perceber.

por **Artie** Qui Mar 12 2015, 00:34

off:

Aquela noiva misteriosa continuava a intrigar Terri, principalmente devido as estranhas interações entre ela e os pokémons do rapaz. Tentando entender melhor a situação, ele fez alguns comentários e questionamentos, nos quais a mulher encarou com naturalidade:

- Você está certo. Superstições são bobagens! Meu buquê será branco e vermelho! - Exclamou a jovem, não escondendo o ânimo em sua voz. Enquanto ela colia as flores, continuava a responder Joul. - Eu fiz questão de colher essas flores por conta própria porque NINGUÉM faz nada melhor para a noiva do que a própria noiva! E até onde eu sei, é charme a noiva se atrasar um pouquinho. Meu amado não vai ser louco de fugir.

Contente com a posição de Joul, a noiva não conseguia conter seu sorriso. Estava satisfeita por ter o buquê da forma como queria. Não demorou muito para terminar de colher as flores e exibi-las para o nativo de Cinnabar. De fato eram belíssimas.

- Eu sei que não devemos levar esse negócio de superstições a sério, mas... Você ajudou uma noiva a ficar feliz. Acho que isso deve trazer algum tipo de sorte para você! Muito obrigada!

Miyuki então exibiu mais um sorriso para o rapaz e começou a seguir seu caminho em direção a Lavander. Novamente de costas para Terri, ela voltou a cantarolar a mesma melodia do momento em que haviam se encontrado.

Diante daquela cena, Slowking olhou sorridente para seu treinador. Algo que o rapaz fez naquela situação deixou o psíquico contente. Já Glaceon reagiu de forma completamente diferente: rosnava, furioso. O canino então apontou para a direção que a noiva seguia e Joul sentiu um arrepio na espinha ao ver o que havia acontecido.

Conforme Miyuki andava, as pétalas das flores vermelhas caíam lentamente no chão, formando um rastro. Sangue.

por Conteúdo patrocinado

Em busca do equilibrio

Em busca do equilibrio

Re: Em busca do equilibrio

Re: Em busca do equilibrio

Re: Em busca do equilibrio

Re: Em busca do equilibrio

Re: Em busca do equilibrio

Re: Em busca do equilibrio

Re: Em busca do equilibrio

Re: Em busca do equilibrio

Re: Em busca do equilibrio

Re: Em busca do equilibrio