Re: Um diagnóstico desagradável...

por **gustavo** Dom Ago 23 2015, 16:29

Apresentações feitas, era hora de brincar, certo? A jovenzinha ia até uma "cozinha" daquela casa de brinquedo, e cozinhando enquanto cantava alguma musica chegava até nós com alguns pratos, copos e talheres. Mary sorria como eu nunca tinha visto, abertamente e quase que rindo, e isso me animava para aquela simples brincadeira, que mesmo sendo algo de criança, era saudável para nós e para nosso psicológico, afinal.

- Claro, querida... - Aquilo era uma brincadeira, certo? Enfim, ao ver a jovenzinha com as coisas, peguei um pedaço de "nada" do prato, o comi e voltei à falar, com um sorriso de satisfação pelo monte de nada que eu havia degustado - Está uma delícia, filha! Hm... - É, eu achava estranho brincar assim, mas isso animava as duas e mantinha o bem estar do local. Afinal, se tratava apenas de uma brincadeira.

Eu não sabia bem da reação do Tyrogue, mas olhei para ele com um sorriso, como que querendo mostrar que era só um cenário.

- Isso é só uma brincadeira, Tyrogue... - Cochichei para o mesmo, mas logo falei abertamente - E está ótimo, não? - O pequeno parecia realmente não entender quase nada... Bom, parece que salvamos uma infância, certo? De qualquer forma, eu me sentia receoso por não saber aonde os outros pokémon estavam, mesmo que naquele momento feliz.

por **Ancião** Dom Ago 23 2015, 22:00

A brincadeira continuava e Tyrogue começava a ficar menos preocupado com ser ou não realidade, porém ainda não conseguia fingir que comia algo que não podia ver, o pequeno trabalhava com realidade e isso era perceptível.

Após comer todas as comidas imagináveis possíveis o trio começava a se entediar, a pequena não, afinal crianças são assim. Pablo aparece no cômodo e os "salvando" da pequena cozinheira de vazios.

- Muito obrigado pela ajuda hoje, receber a visita de vocês e dos Pokémon foi muito importante para as crianças, se quiserem podem avançar em sua jornada, os pequenos irão dormir logo...

O que os jovens fariam?

por **gustavo** Dom Ago 23 2015, 22:15

Off: Sim, a "plaquinha" é um Blue Shard. Pode me bater.
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Enfim, depois de alguns minutos - Horas, talvez? - brincando com aquela pequena criança, ela parecia feliz e animada como as crianças se divertindo sempre são, mas aquilo já passava a se tornar tedioso... Felizmente, mais uma vez Pablo salva o dia.

- Bom... Eu quem agradeço! Acho que já estava sentindo falta de algo assim, hahaha... - Então, o homem me afirma que podíamos prosseguir. Eu não tinha certeza se Mary tinha alguma pressão, então por momento não afirmei nada. - Bom... Voltem, amigos. - Retornei os meus pokémon com alguma calma, e guardando suas esferas em meus bolsos, respirei um pouco e me aproximei daquela criança antes de ir embora.

- Olha, Júlia... Boa sorte! Espero que você continue feliz como você é, ok? E, a propósito... - tirei um pequeno cordão do meu bolso sem nada como adorno, e notei uma pequena plaquinha, de algum material ao qual eu não tinha certeza... De qualquer forma, amarrei ele no cordão e entreguei para a criança, colocando em seu pescoço, como que em um presente. - Olha, tome. Não esqueça da gente, ok? Voltaremos em algum tempo! "Eu só não sei qual tempo será, mas espero voltar..."

Enfim, me despedi e perguntei para Mary se ela ainda desejava ir para algum lugar. Eu não tinha certeza se ela tinha mais alguma pretensão, mas eu não tinha pressa...

por **Ancião** Dom Ago 23 2015, 22:39

Enquanto Julia rodopiava olhando o incrível presente que recebera de Timmy e mostrando para Henriqueta, sua amiga imaginária, a dupla saia da casa com todos os Pokémon recolhidos, se despedindo de Pablo que voltava a brincar com as crianças e erguendo uma, sua camisa mostra seu braço e a dupla percebe que ele também tinha uma prótese no corpo, explicando muita coisa de seu comportamento e dando esperanças a Mary, afinal ele conseguia operar com uma prótese.

- Não sei Timothy, acho que podemos avançar para uma rota, preciso me acostumar com terrenos mais acidentados.

Mary parecia bem, mais tranquila a visita a casa a ajudou bastante, o que o jovem faria?

por **gustavo** Dom Ago 23 2015, 22:55

Ao notar que Pablo também era deficiente, sorri. Me sentia feliz, vendo que ele fez de sua incapacitação uma capacidade para ajudar aqueles que passavam pela mesma situação que ele esteve no passado... Mas eu não poderia mais discutir com ele sobre isso. Ele tinha que cuidar daquelas crianças que pareciam tão especiais pra ele, e logo desapareceu ao longo daquela residência que ajudava os pequenos.

Enfim, ela queria andar por algum terreno mais acidentado, se acostumar com sua nova condição para caminhar... E eu lembrei de que, em Hoenn, as coisas estavam mais calmas, e eu tinha pessoas para encontrar lá. Não tinha certeza se encontraria elas tão cedo, mas não custava tentar... Então, resolvi fazer a proposta.

- Lembro que, na Viridian Forest, você disse que queria ir para Hoenn. O que acha de irmos agora? - Falei para a mesma calmamente, com um sorriso no rosto. Eu não tinha certeza de sua reação, mas não ligava de ficar aonde fosse... Ela estava bem, e isso era o que importava. Finalmente, a jovem Marianne estava melhor de seu trauma... E eu também.

por **Ancião** Dom Ago 23 2015, 23:02

Timothy lembra de Hoenn e como lá tudo parecia mais calmo e propoe ir para lá, Mary o olha e com um sorriso diz:

- Um novo lugar, uma nova vida, vamos para Hoenn!

E mostrando que começava a se acostumar com sua condição, começa a caminhar mais rápido, rumo ao heliporto.

Deixando para trás muita coisa, agora como as coisas andariam no novo continente? Não tem como saber, mas eles estariam mais fortes para aguentar isso.

Rota trancada, pode prosseguir.

Off: Gostei muito de narrar esse plot, MUITO. Foi bem corajoso fazer isso com a NPC, parabéns e nos vemos por ai o/

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