Desistir jamais!

Com um beep a PokeDex nomeou o então desconhecido pokemon, Chingling. Como ainda não tinha sinal de internet, o aparelho não falara nada além do nome do pokemon, não conseguiu encontrar nenhuma outra informação para acrescentar, apenas falou em voz robótica "Esté é Chingling, um pokemon psíquico" e parou. Um pouco confuso com de onde viera essa voz, o selvagem olhou para os lados, procurando uma nova pessoa, mas nada foi visto, mais transtornado que antes, decidiu andar em direção a Kamus e apontar para o aparelho vermelho, indagando-o. Sua curiosidade o impulsionava a perguntar o que era aquilo e porque uma voz era emitida dali, porém em vocabulário de guizos.

Mostrando-se um pokemon pra frente, o baby marchou até as pernas de Kamus e, após a resposta do garoto sobre a PokeDex, puxou-o pela calça verde usual, pedindo para que começassem a andar. Solrock, para criar maior compreensão, foi caminhando na direção apontada pelo selvagem, mostrando ao treinador que deveriam ir.
Tendo todos os pokemons uma forma de comunicação plausível, todos os 4 capturados (Solrock, Grownlithe, Heracross e Wartortle) já entendiam o que Chingling queria dizer. Ele sabia o caminho e deveriam o seguir, então assim fizeram.

Andaram cerca de dois quilômetros até que o pokemon puro-psíquico caiu no chão exaurido, ele achara que aguentaria uma caminhada tão longa quando essa, mas havia superestimado sua condição física, talvez tenha se esquecido do fato de que era apenas um baby. Growlithe então o puxou, carinhosamente, com a boca e o levou para suas costas, podia não ser o maior e mais forte pokemon ali, mas não se importava de seguir como montaria. Poupando as poucas energias que ainda o restava, Chingling usou seus próximos minutos para mostrar o caminho, conseguindo levá-los para fora da área escura, revelando paisagens que o próprio Solrock reconhecia como casa.
Com a quantidade de energia que gastou, o bebe caíra num sono assim que pode, deixando o papel de guia agora nas mãos de Solrock, enquanto adormecia deitado no macio pelo do canino.

Por sorte, o caminho até a cachoeira fora curto, se fosse mais longo que isso, havia o perigo de Kamus cair, assim como Chingling, em um novo sano, exaurido pelo cansaço. Kamus ainda não tinha suas memórias até dar de cara com o lago que outrora o pregou uma peça. A cachoeira, a areia cintilante, a voz e o jeito excêntrico de Felippe, o Bagon que viu de tão perto. Tudo isso voltou a sua mente a tona: finalmente estava em um lugar reconhecido. Infelizmente nem Mareep, nem Bagon e nem Felippe estavam ali, mas de lá, já sabia que só teria que subir e atravessas a ponte para sair daquela caverna, então assim fez. Felippe provavelmente tirou os pokemons dali e o levara para sua fazenda, para passar a noite.

Seu celular vibrou, seu sinal tinha voltado, e finalmente tinha descoberto as horas; por volta das seis da manhã. Subiu as dunas animado e, antes mesmo de chegar no topo da primeira montanha de areia, ouvira um barulho típico de pokemon, porém esse ele reconheceria de longe, era de Marrep, e vinha de cima, deveria continuar a subir.

Ao ouvir de novo a voz do treinador entusiasmado, a ovelha correu para baixo, na espectativa de encontrá-lo, e voilá! Os dois finalmente estavam cara a cara novamente, e logo atrás, bem mais devagar vinha Felippe, que com a voz calma disse:
- Bem vindo de volta, cavalheiro branco! - cumprimentou do seu jeito excêntrico - Vejo que carrega consigo um novo amigo - terminou a fala, apontando para o dorminhoco Chingling.

Era verdade, Kamus estava com dois novos amigos exauridos, ele mesmo estava cansado e, seus pokemons não aguentavam mais ficar por ali. Todos eles, inclusive Mareep, pediam por uma noite de descanso em algum quarto do centro pokemon, e um tempo sem mais aventurar ruins; era um fato que, aquele lugar, não dava sorte ao grupo. Curioso com o que acontecera, mas com medo de perguntar, Felippe apenas fez uma pergunta menos invasiva, se contentando com uma simples curiosidade:
- O que fará agora? - perguntou.

Felippe, vendo uma mistura de sentimentos no rosto do garoto, apenas mostrou um rosto afável e disse, sem muitas palavras:
- Se for a cidade, é melhor colocar esta criaturinha na pokebola, lembre-se que ela ainda não está capturada - aconselhou.

Realmente fora uma rota difícil para Kamus, que com muito caminhar e cansaço, julgava que o que ganhara não compensara o tempo de sofrimento. Felippe meio sem jeito apenas saiu calado, sem saber muito como interpretar o olhar da criança e, muito menos, o que dizer para acalentá-lo.


OFF: Hey Kamus, acho isso chato também, mas sendo bem sincera, eu vou me abster da culpa e dizer que não tenho nada haver com isso. Pedi para o Nerkon avaliar a rota 1290381098x e ele só me deu o resultado a 15 dias atrás (antes de 15 dias, você pode reparar que eu estava ativa e postando diariamente, inclusive cobrava ele sempre do que ele havia decidido e não tinha resposta, depois disso foi minha época com mais problemas, e eu havia avisado a staff), e foi o que ele disse "dê a ele um dos pokemons raros, mas não vou liberar o Bagon"(algo assim). De qualquer forma, você conseguiu duas capturas e esqueceu de lembrar que a rota durou mais por conta do evento. As vezes as pessoas passam meses em rotas que elas só se ferram, perdem pokemons, se machucam. As vezes acontece. Isso já aconteceu com a gigante maioria dos players, comigo e com muitos outros.
Sobre minha ausência, a todo o momento eu justifiquei ao Artie os meus problemas, você poderia ter passado a rota.
Por ultimo, sobre o Bagon, a justificativa do ADM, é que você ainda é um player iniciante; o merecimento vem por 'potencial'.
A propósito, você ainda não capturou o Chingling -Q