Normal Trial #2

Alberto não tinha mesmo muito o que fazer, mas com certeza era por causa do nível de seus pokémons. Os pokémons normais, podem ser muito poderosos, e ter ataques variados.

Kúlkan novamente voava na direção de Yungoos, e lançava outra onda sonora. E repetia o mesmo movimento em seguida. Outra vitória fácil. Chatot voava super animado, ele estava ganhando o dia. Três vitórias seguidas, e quase não levou dano.

Agora Alberto estava livre para sair da caverna, já que seu último empecilho não o incomodava mais. Todo o desafio do Trial, se resumia àquele momento, a luz do Sol era bastante forte do lado de fora. Eram somente alguns passos para chegar em seu objetivo. Kúlkan voou na frente, pois ele também estava empolgado.

Do lado de fora, assim como Ilima havia lhe dito, havia uma espécie de clareira, e no fundo, uma grande porta de pedra. A porta era toda entalhada com símbolos característicos de Alola, e de cada lado dela, havia uma alavanca. A do lado direito, simbolizando o Sol, e a do lado esquerdo a Lua. Para abrir a porta, Alberto teria que escolher uma das duas alavancas. Não havia escolha errada, era apenas uma mera casualidade.

Ao ver a escolha a sua frente, Alberto rapidamente se decidiu, Sol. E enquanto a voz que apenas ele ouvia, tentava questionar sobre sua rápida decisão, ele puxou a alavanca da direita, sem nenhuma hesitação.

Um momento de suspense, e nada aconteceu. Mas logo em seguida ouviu-se um ranger dentro das paredes de pedra, e repentinamente a porta se abriu. Do outro lado da porta, havia um altar, e um pequeno cristal, brilhava lá encima.

Seria só isso? Não. Antes que Alberto pudesse pensar em se mover até o altar, um grande pokémon caiu em sua frente, e quando eu digo grande, é grande mesmo.


Parecia que Alberto não conseguiria terminar aquilo, sem uma batalha final.

Alberto tomava um susto com a aparição do grande pokémon. Mas sabia que esse era o último desafio do Trial, e assim começa seus comandos sem cerimonias.

O pássaro levantava voo e cantava uma bela canção para fazer o grandalhão dormir. Mas o grande pokémon dava um grunhido assustador, e a canção falhava. Uma aura dourada surgia ao redor dele, e sua defesa aumentava. E assim ele corria e saltava na direção de Kúlkan, desferindo uma poderosa mordida no ar a poucos centímetros da ave, que conseguia desviar voando para o alto. Gumshoos dava outro grito, e um pequeno Yungoos vinha correndo de cima das paredes rochosas, e aterrissava ao seu lado.

Kúlkan não ficava incomodado que a batalha havia se tornado 2x1, e ainda voando, ele atacava com seu poderoso ataque sonoro, deixando o grande pokémon confuso. Mas para azar de Alberto, Gumshoos carregava uma Lum Berry, e a comia rapidamente se curando da confusão. Yungoos aproveitou esse momento, para usar seu olhar intimidador contra Kúlkan, diminuindo sua defesa. E antes que ele pudesse perceber, Gumshoos já caia por cima dele, desferindo uma poderosa mordida. Kúlkan caia no chão entre os dois oponentes, e fazia bastante esforço para se levantar, mas sem conseguir voar.

A batalha dessa vez estava bastante pesada. E Alberto havia recebido a seguinte instrução antes de começar: ”... só é permitido usar um pokémon de cada vez.”. Agora dava pra entender o que realmente era o desafio.

Alberto ficava um pouco impressionado com a força do oponente, e percebia que precisava de estratégias melhores para poder vencer, e talvez, até de sua equipe toda.

Kúlkan se mantinha firme, e apesar de não conseguir voar por causa da fraqueza, ele ainda era muito mais rápido que outros dois. Chatot usava sua velocidade a seu favor, e atacava novamente, com seu ataque sonoro, deixando Gumshoos confuso. Mas assim que o ataque de Kúlkan acertou seu oponente, ele se preparou para contra atacar, com um poderoso Revenge. Bastou um soco, para lançar o pequeno pássaro contra uma das paredes de rocha.

Gumshoos levantava sua cabeça, e dava um grito assustador, enquanto encarava Alberto com aquela cara de mal.

Alberto estava contente pelo desempenho de Chatot, e assim o retornava para descansar em sua esfera. Em seguida, ele pegava a primeira pokébola que sentia com sua mão, e a lançava. O pequeno e fofo Teddiursa, saia da esfera, e encarava os dois selvagens a sua frente. Ele voltava seu olhar para Alberto, e fazia uma cara de tédio, como se dissesse: “O que eu vou ganhar com isso?”. Mas para a sorte de Alberto, algo logo chamou a atenção do ursinho. Lá no fundo, bem atrás do grande pokémon e seu acompanhante, o brilho do Z-Crystal cintilou acima de uma pilha de frutas.

Teddiursa rapidamente mudou sua atitude, e encarou Gumshoos, fazendo uma cara de tristeza, ao mesmo tempo que lagrimas começavam a escorrer de seus pequenos olhinhos. O grandalhão acabou ficando comovido, e baixou sua guarda, assim ele acabou não atacando, mas fez uma careta assustadora, e assustando Teddiursa. Yungoos não se comovia nem um pouco, e assim usava seu olhar intimidador, para diminuir a defesa de Teddiursa.

Gumshoos balançava sua cabeça para os lados, e finalmente se recompunha da confusão. Assim ele estava preparado para acabar com o pequeno Teddiursa na sua frente, e correndo pelas paredes ao redor, ele salta na direção do ursinho, e desfere sua poderosa mordida. Teddiursa era jogado contra o chão, e tentava se levantar, mas era interceptado pelo segundo ataque. Yungoos já estava esperando por ele, e o acertava com uma forte investida em suas costas, fazendo-o rolar para o lado. Em seguida ele se levantava, e corria na direção de Gumshoos, acertando alguns tapas por todo o seu corpo, ao mesmo tempo que procurava algo para roubar.

Teddiursa se afastava rapidamente, e se colocava ao lado de seu treinador. O pequeno, estava exausto, e quase não conseguia se manter de pé. Talvez não valia muito a pena lutar por aquelas frutas...