Re: Antes acompanhado do que abandonado

por **Lix** Seg Jan 28 2019, 21:23

Golbat derrubava mais um pedaço da parede, abrindo assim um buraco com tamanho suficiente para que pudéssemos passar. O som da escavação cessava por um momento e voltava logo em seguida do mesmo jeito que antes. Blake segurava sua lanterna, já eu monitorava Serket para que ficasse alerta. Ali naquele local entretanto tínhamos um impasse, para que lado seguir? O local de onde vinha o som de escavação ou o inicio do túnel? Algo no meu subconsciente me dizia que aquilo era um aviso, deveríamos nos separar.

- Que tal eu ir para a direita e você para a esquerda? Sinto que tem algo no início desse túnel. Além disso temos dois Pokémon que se comunicam por ondas sonoras, quando precisarmos nos encontrar acho que Golbat e Gligar farão isso por nós.

Enquanto esperava uma resposta de Blake tirei outra Pokébola de meu bolso e liberei Zuko. Serket o abraçava como sempre costumava fazer, mas ao lembrar de Bruce logo ali desgrudou do Quilava, se afastando do ser.

- Luz, por favor.

O inicial de fogo atendeu o recado, acendendo suas chamas e aumentando um pouco da luminosidade do local. Esperava agora ouvir o que meu parceiro diria.

por **Artie** Ter Jan 29 2019, 02:17

Ao explorar melhor o caminho e encontrar a bifurcação, havia ficado bem claro qual era o lado onde o pokémon escavador estava. Apesar disso, Thomas havia sugerido da dupla se separar, pois sentia que talvez houvesse algo interessante no ponto de origem da escavação.

- Por mim não há problemas quanto a nos separarmos. - Blake usou um tom debochado, pois havia acabado de ver seu Golbat dar uma piscada macabra para Gligar, que correspondeu ao gesto. - Vou para a esquerda, em busca do responsável por essa toca! Se precisar, peça para Gligar mandar um sinal!

Thomas avançou acompanhado também de seu Quilava, que parecia uma fonte de luz mais fiel do que uma lanterna pifada. Isso fez Blake refletir um pouco e ele decidiu então chamar seu Slugma para fora de sua pokébola. - Olá, Slugma! Se importaria de iluminar o caminho para nós? Use seu Ember em uma intensidade baixa.

Bruce serviu de guia para McBride, usando sua audição para alertar caso houvesse algo de errado. Slugma, por sua vez, utilizava a técnica de fogo para iluminar um pouco mais o ambiente, complementando a luz da lanterna de Blake, que agora servia apenas como apoio.

por **Andros** Ter Jan 29 2019, 11:27

Depois de pensar um pouco sobre as opções que tinham, Thomas deu a ideia de se separarem. Ele tinha a impressão de que poderia ter alguma coisa interessante no caminho oposto ao que o túnel era escavado, mas também parecia uma ideia boa separar o casal formado inoportunamente naquela ocasião. Thomas já se preparava para seguir seu caminho sem a iluminação da lanterna de Blake liberando seu Quilava que acendeu suas chamas de forma bastante intensa e contínua, isso depois de ser recebido com um abraço de sua companheira de equipe. Bruce não pareceu muito feliz com aquilo e Serket logo largou Zuko que ficou sem entender a reação, mas ficou agradecido.

Blake concordou de forma debochada, já que Bruce havia acabado de demonstrar algum sentimento por Serket. Blake acabou decidindo seguir para a esquerda em direção à escavação do túnel, assim como na sugestão de Thomas que agora seguiria em direção ao inicio do túnel.

Assim, os dois se separaram.

Thomas seguia em direção contraria ao som da escavação com Zuko seguindo na frente para iluminar o caminho e Serket por último para proteção. Serket aproveitava para ficar um pouco mais pra trás enquanto se despedia de Bruce com um olhar de boba.

Blake seguia na outra direção, mas seguia o exemplo de Thomas e decidia usar Slugma para iluminar o caminho juntamente com a lanterna quebrada. Só de Slugma estar fora de sua esfera ele já trazia uma fraca iluminação avermelhada para o ambiente escuro, mas mesmo assim ele tentou aumentar sua eficiência respondendo aos comentos do treinador. As brasas não faziam tanta diferença, já que elas se apagavam rapidamente e ele teria que se esforçar bastante para manter aquilo. Slugma preferiu aumentar a intensidade de sua armadura de lava fazendo seu corpo brilhar um pouco mais intensamente causando uma iluminação media avermelhada como uma poça de lava incandescente, mas mais eficiente do que a lanterna. Bruce também ficava para trás assim como Serket e se demorava um pouco na despedida.

x-x-x

Blake andava bem devagar, mas ele estava sendo acompanhado por um de seus pokémons mais lentos. Slugma seguia na frente confortavelmente com seu corpo emitindo luz e calor pelo túnel. Bruce voltava ao normal e tentava ouvir atentamente tudo que vinha das duas direções.

A cada passo que davam, os sons ficavam mais próximos. E agora também era possível ouvir vozes em um ritmo bastante constante, parecendo uma música. - Geo, geo, dude! – A música era repetida continuamente seguindo o mesmo ritmo dos sons da escavação. Agora já dava para ter uma ideia do que estava ali.

x-x-x

Do outro lado, Thomas seguia da mesma forma, andava a uma velocidade tranquila, seguindo cautelosamente na direção do quer que estivesse à sua frente. Serket já não estava mais distraída já que Bruce estava longe, e Zuko parecia animar-se com o que poderia estar à frente.

Enquanto o grupo se afastava dos sons que ficavam para trás em direção à escuridão, algo novo surgia. Um fleche de luz surgiu e desapareceu no instante seguinte. Fora tão rápido que nem deu para ver o que era, mas como só havia um caminho para seguir não tinha duvidas de que vinha do fim do túnel à frente. O caminho fazia uma curva acentuada para a esquerda seguindo para o centro da montanha por isso o fleche não revelou muito do caminho, iluminando apenas uma das paredes salientadas.

PROGRESSOS DA ROTA - THOMAS:

PROGRESSOS DA ROTA - BLAKE:

por **Lix** Qui Jan 31 2019, 10:51

Separei-me de Blake e segui para o início do túnel. Estava bastante curioso para o que poderia encontrar ali, mas também com um pouco de receio afinal estava sozinho. Quer dizer não totalmente sozinho, Zuko e Serket seguiam comigo e caso precisasse tinha o resto do meu time nas Pokébolas, mas ainda assim esperava não encontrar nenhum Pokémon zangado do outro lado.

De repente enxerguei algo vindo do fim do túnel, um feixe de luz piscava rapidamente e sumindo em seguida. Algo espreitava no final daquilo então, o que atiçava bastante minha curiosidade, mas também me deixava nervoso.

- Zuko, quando estivermos chegando no final do túnel vá diminuindo suas chamas aos poucos. Estejam preparados para o que quer que encontremos lá.

O caminho fazia uma curva acentuada para esquerda, para dentro da montanha. Por um momento aquela exploração me lembrou bastante quando eu e Quilava fomos até as ruínas de Mountrock, que apesar de serem tranquilas eram gigantes e nos presentearam com algumas surpresas. Só esperava que as surpresas que eu fosse ter fossem tão boas quanto as que eu já havia recebido.

por **Artie** Sex Fev 01 2019, 03:06

Off:

Enquanto Slugma guiava o caminho, Blake refletia um pouco sobre o fato do pokémon de fogo ainda não ter recebido um apelido. Apesar dele ser uma peça essencial de sua jornada como criador, McBride e a lesma de lava ainda não haviam criado grandes laços.

- Slugma, todos os integrantes de minha equipe recebem um nome. Você faz parte dela e merece ter um também. Vamos pensar em conjunto e até final do dia nomearemos você, ok?

O pokémon de fogo ficou animado com o comentário, mas logo a celebração se dispersou assim que conseguiram ouvir uma cantoria. Blake conhecia aquele ruído e logo constatou: deveriam ser Geodudes.

- Bruce, Slugma, vamos nos aproximar com cuidado, ok? Apesar da cantoria, Geodudes são um pouco territoriais, não vamos querer fazer inimizade...

Enquanto continuavam seguindo caminho, Blake pensava que talvez os pokémons de pedra pudessem ser bons informantes. Por serem pokémons locais, então talvez soubessem do paradeiro de algum filhote.

por **Andros** Sex Fev 01 2019, 11:31

Off:

Depois de ver os rápidos fleches que surgiam à frente, Thomas confirmou sua suspeita de que poderia realmente haver alguma coisa no suposto inicio do túnel. Isso o deixava mais curioso, porém um pouco temeroso também. Assim ele continuou seguindo naquela direção e pedia para que Zuko diminuísse a luz ao se aproximarem do que poderia estar à frente.

O trio continuou seguindo o caminho cuidadosamente, e assim que fizeram a curva, viram que o fim do corredor estava bastante próximo. Um arco contornava a saída do túnel em direção ao que parecia ser um grande salão subterrâneo. Eles só conseguiam ver, pois uma fraca luz era emitida do solo do local deixando o ambiente um pouco eletrificado, o que era bastante estranho.

Mas não era apenas isso, uma movimentação parecia acontecer um som de coisas se arrastando e pequenos passinhos.

x-x-x

Do outro lado, Blake também continuava seu caminho enquanto conversava com Slugma. O pokémon parecia se animar um pouco mais ao ser informado que ganharia um apelido que o diferenciaria dos outros de sua espécie. Sendo assim, ele aumentava ainda mais o calor do ambiente com sua armadura de magma fervente.

O criador aproveitava para informar a seus companheiros, para tomarem cuidado ao se aproximarem dos Geodudes que eram provavelmente os autores daquela obra. Então eles ficaram mais cautelosos enquanto se aproximavam.

A cada passo que davam na direção da escuridão, o som da cantoria ficava mais alto. - Geo, geo, due! Geo, geo, dude! – Cada ”dude” que ouviam era seguido de um estrondo que pedras se quebrando, e a cantoria continuava. - Geo, geo, dude! Mimi, mimi, kyu! – E outros estrondos eram ouvidos. - Geo, geo, dude! – Cada vez mais altos os sons prosseguiam. - Geo? – Mas de repente algo mudou. Todo o som parou e diante daquela luz avermelhada emitida por Slugma no meio da luz enfraquecida da lanterna quebrada surgiu um contorno robusto com algo que parecia ser um Pikachu no topo. Não era um Geodude, era sua forma evoluída que caminhava a passos pesados na direção do trio sem dizer nada, e no topo de sua cabeça um horrível Pikachu os observava com a cabeça caída para o lado, tão para o lado que parecia que tinha caído.

PROGRESSOS DA ROTA - THOMAS:

PROGRESSOS DA ROTA - BLAKE:

por **Artie** Sáb Fev 02 2019, 01:48

Ao prosseguir pela caverna e se aproximar dos prováveis responsáveis pelas escavações, Blake e seus pokémons descobriram que a dupla responsável pelo túnel não eram exatamente Geodudes como o criador pensava. Acabou vendo as silhuetas dos monstrinhos de relance e passou a ter uma impressão melhor de que espécies eram. Para ter certeza, decidiu verificar suas pokédex, apenas para saber os nomes dos espécimes.

- Olá. - Disse Blake, um pouco sem graça, após constatar que os pokémons haviam parado com sua cantoria. - Meu nome é Blake e esses são Bruce e Slugma. Vimos que vocês estão cavando e ficamos curiosos para descobrir o que estão procurando.

O treinador ficou um pouco constrangido pois esperava uma abordagem um pouco mais agressiva dos pokémons ao invés de um silêncio absoluto. A verdade é que ver aquele Pikachu com a cabeça um pouco retorcida era também algo perturbador. O que poderia ter acontecido com aquele monstrinho?

Bruce percebia o desconforto de seu dono e decidiu intervir, comunicando com os dois monstrinhos de bolso. Blake não conseguia compreender o que o grande morcego falava, mas McBride esperava que ele estivesse explicando a situação para eles.

por **Lix** Dom Fev 03 2019, 15:57

Enfim chegava no começo do túnel, ali um grande espaço que mais parecia um salão aparecia. Era provável que a iluminação que eu vira viesse dali, mas a princípio eu não enxergava nada que pudesse ser o responsável por aquilo. A única coisa que reparei era em uma estranha luz emitida do solo do local, a princípio não achei nada peculiar, porém acabei notando que o ambiente estava de fato eletrificado.

Após algum tempo parado ali ouvi um barulho, além de passos, algo parecia ser arrastado naquele lugar. Primeiro pensei em ir até o salão, mas naquela situação uma abordagem muito direta poderia assustar o que quer que estivesse ali.

- Se escondam. Quilava, apague suas chamas e fiquem atentos a o que esteja ali.

Tentei ficar quieto e imperceptível perto do arco da porta, porém de modo que pudesse enxergar o que quer estivesse no salão. Em minha mão direita estava a Pokédex, pronta para ser usada para descobrir a natureza Ado ser que ali habitava.

por **Andros** Ter Fev 05 2019, 18:04

Off:

Enquanto os dados da Pokédex de Blake terminavam de carregar, Bruce se adiantava e conversava com a dupla de pokémons que aparecia diante deles. Slugma ficava apenas parado observando até então. Os escavadores permaneciam em silêncio enquanto ouviam o que o morcego dizia.

Blake havia esperado uma abordagem mais agressiva, por pensar que se tratavam de Geodudes escavando o túnel. Mas ele não estava tão errado, já que algumas das rochas que estavam escondidas um pouco mais na escuridão do resto do túnel pareciam se mover vagarosamente ao redor do pokémon maior com o Pikachu na cabeça.

Bip!

”- Graveler, o pokémon rocha. Este pokémon se alimenta de pedras. Aparentemente prefere comer pedras cobertas de musgo. Graveler tem natureza livre e indiferente, não se importando com o que destrói em seu caminho.”

Bip!

”- Mimikyu, o pokémon disfarce. Sua aparência real é desconhecida. As pessoas acreditam que qualquer pessoa que veja sua verdadeira forma sob o pano será acometida por uma doença misteriosa que o levará a morte.”

O aparelho nas mãos do treinador acabou emitindo um bip e algumas palavras altas demais para os pokémons selvagens que acabaram ficando um pouco agitados. As três pedras que antes pareciam se mover, eram realmente os Geodudes que se revelavam agora parecendo intrigados pelo som do aparelho. Graças a isso, a Pokédex os identificou repetindo mais uma vez o procedimento.

Bip!

”- Geodude, o pokémon rocha. Quanto mais tempo vive um Geodude, mais arredondada será sua aparência. Tem uma personalidade dura e áspera.”

- Mimi! – Dizia o pequeno pokémon confundido com um Pikachu. Uma aura fantasmagórica surgia ao redor de seu corpo e a cabeça que antes estava caída se erguia imponente. Era algo meio entre fofo e assustador quando ele repetia: - Mimi, mikyu! - E os Geodudes começaram a se acalmar.

x-x-x

Na outra extremidade do túnel, Thomas se precavia para o que quer que estivesse no salão à frente. Zuko apagava suas chamas e deixava o corredor iluminado apenas pela luz emitida pelo solo mas adiante. Serket parecia ter uma boa visão noturna e seguia se esgueirando perto do teto. Zuko e Thomas seguiam vagarosamente atrás dela, e Thomas tinha a Pokédex em sua mão.

Tudo estava indo muito bem, até que um som alto e ecoante saiu de dentro da bolsa do treinador. ”Reeeeeeeeeeep!” Os três congelaram no primeiro instante, e o som que vinha do salão à frente também parou. Thomas não tinha percebido que a pequena ovelha estava prestes a nascer, e quando Mareep saiu de seu ovo e não viu nada ele berrou de medo por estar totalmente no escuro.

Antes que o quarteto pudesse resolver o que fazer, uma cabecinha amarelada surgiu da borda da parede que formava o arco de entrada do salão. - Chu? - Disse a vozinha fofa que saia daquela pequena cabecinha amarela de orelhas pontudas.

x-x-x

” Reeeeeeeeeeep!" O som ecoava por toda a caverna. Os Geodudes que tinham acabado de se acalmar, agora voltavam a se agitar. O problema era que dessa vez não eram apenas eles, o Graveler também pareceu irritado com alguma coisa. O som vinha de onde estava Thomas e seus pokémons, o que deixava Bruce inquieto também.

O que os treinadores fariam diante disso? Thomas acabava revelando sua presença para o morador da caverna, enquanto Blake se encontrava à frente de um grupo de Geodudes irritados que socava o chão com bastante força.

Thomas:
- Egg de Mareep chocou.

PROGRESSOS DA ROTA - THOMAS:

PROGRESSOS DA ROTA - BLAKE:

por **Lix** Ter Fev 05 2019, 22:49

Comecei a me esgueirar devagar atrás da criaturinha desconhecida. Serket alçava voo e colava no teto, enquanto eu e Zuko seguíamos devagar pelo chão. A Pokédex em minha mão estava pronta para analisar quem era o monstrinho ali, porém o silencia acabara sendo interrompido por um berro saído da minha mochila.

”Reeeeeeeeeeep!” Pelo som, logo me toquei do que acontecera. Um dos ovos havia "escolhido" o momento mais inoportuno possível para chocar e talvez por medo de nascer na escuridão da mochila dera aquele guincho.

- Ei ei, acalme-se.

Tirei a mochila muito rápido e a abri, revelando o filhote de Mareep que parecia terrivelmente assustado. O tirei dali e peguei no meu colo, deixando a mochila aberta no chão. Apertei o corpo do monstrinho elétrico contra o meu, deixando claro que eu estava ali.

- Acalme-se, eu estou aqui. Zuko, luz.

Quilava acendeu novamente e Serket desceu do teto para observar o filhote, porém nesse momento acabei me ligando que havia esquecido de algo muito importante. Um... Pichu? Era um Pichu? O escuro não deixava que eu enxergasse totalmente, mas acreditava que era. O ratinho elétrico observava quem havia feito tal barulho, curioso como era o costume da sua espécie. Me abaixei um pouquinho e chamei o ratinho enquanto continuava com a ovelha no colo.

- Oi Pichu, tudo bem? Então é você que mora nessa parte da caverna certo?

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