Dracarys: A chama de um treinador dragão!

OFF:

Katakuri enfim terminava sua jornada por Oldale, muito proveitosa e com muitos acontecimentos marcantes para o jovem treinador, conhecendo um pokemon lendário que o fascinou, capturando, sem querer, um Ditto que no final veio muito a somar no seu time e por fim e o melhor de tudo, conhecendo uma simpática garota que o fez refletir e aprender bastante. No total, fora um lucro muito bom a estadia e o jovem começando sua caminhada pela Rota 102 com tudo o que passou em mente e um sorriso no rosto.

O fato de estar tão feliz o fez lembrar da coisa que mais o deixava feliz... seus pokemons e pegou suas pokebolas para liberá-los e com isto percebeu que a pokebola de sua Trapinch (Visenya) estava rodando bastante... ela era claustrofóbica e não gostava de ficar só na pokeball. Katakuri rapidamente liberava suas colegas e o Ditto, jogando as esferas vermelhas para cima, as quais liberavam seus respectivos "hóspedes" com um raio vermelho.

Uhull, pessoal! o treinador elevava os braços para cima e até arriscava uma dancinha, deixando seus pokemons sem reação a princípio. Um lugar lindo de ter se passado, essa Oldale hein? aprendemos muito e crescemos bastante também. Katakuri se aproximava primeiro de sua pokemon terrestre e lhe afagava a cabeça e aqueles grandes olhos estrela atentamente fixavam-se nos de seu treinador. Você foi incrível, Visenya, nunca pensei em ter um pokemon tão forte quanto você, é muito mais do que um pobre treinador iniciante merece hehehhe. Por isso que lhe agradeço imensamente de estar comigo e me ajudando a progredir. O treinador apontava o dedo indicador para os céus, enquanto com a outra mão abraçava sua pokemon Nosso santo padroeiro dos treinadores dragão, Rayquaza, está olhando por nós em nossa jornada, tenho certeza. A pokemon tentava algo que se parecia com um abraço também, mas com suas patas curtas, era bastante difícil, mas o treinador entendeu e lhe deu um grande beijo na testa. A pokemon parecia bem feliz com seu amigo de viagem e orientador. 


Depois de ficar um tempo com Visenya, o treinador agora se aproximava de sua amiga Kaldr, sua primeira captura e que considerava-se, aparentemente, irmã da Pokemon quase-dragão. O jovem se aproximava da pequena cachorra e colocava rosto com rosto e mexia a cabeça, nariz com nariz, em um gesto de carinho. Porém a pokemon estava estranha, parecia meio doente, o que preocupou Katakuri: O que passa, Kaldr?? Acabamos de sair de um Centro Pokemon, o que você tem?? O treinador estava ficando nervoso, e apesar de muito calor, por causa do clima e do grande cachecol que o jovem usava no pescoço, Katakuri estava gélido coma possibilidade de seu pokemon estar em maus bocados. Em Uma atitude desesperada, sacou a pokedex para ver se ela ajudava e pediu para analisar o pokemon.

A pokedex fez uma varredura e não identificou nada de errado... porém o treinador viu o que estava "errado" e se acalmou, respirando fundo e soltando bem devagar, com os olhos fechados. Em seguida deu um grande abraço em Kaldr: -- Então você quer evoluir, lindeza?? ehehehehhe. O treinador estava contente demais, sua primeira evolução!! Vamos lá, Kaldr, evolua!


a pequena hiena começava a brilhar e então crescia de tamanho, surpreendendo o treinador que logo sacara a pokedex para analisar. Kaldr estava lindo nessa nova forma! Parecia demais com a ideia do pokemon da história que originou seu nome. Katakuri estava estupefato sem mesmo ter levado o feitiço com tanta beleza, mas antes que o treinador pudesse dizer algo, a pokedex se adiantou: Mightyena. Um pokemon Hiena. Vive em bandos na natureza, atacando sua presa sempre em grupos. Se seu treinador for experiente, Mightyena sempre obedecerá suas ordens. Quando se afeiçoa a alguém, tem a mania de lamber o rosto da mesma.


WOWWOWWOWW. Você esta linda, Kaldr!!! O treinador não se controlava, reparando nas várias mudanças pelo corpo de Kaldr e observando tudo com muita alegria... parecia uma criança. Kaldr então pulava em cima dele, o derrubando, e começava a lamber seu rosto carinhosamente. Os outros pokemons também estava muito contentes pela nova amiga ter evoluído e após lamber muito seu treinador, foi brincar com as amigas, podendo inclusive agora leva-las em seu lombo e brincava de "cavalinho" com elas, para a alegria delas e deu seu treinador que ria bobamente.

Katakuri via suas pokemons brincar inocentemente e se alegrava bastante... sempre foi um garoto sozinho, vivendo basicamente com seus avós, de outra geração e que muitas vezes não entendiam o que ele estava passando ou ele acreditava que não poderia conversar com eles sobre determinados assuntos. Apesar da boa crianção avoenga, Katakuri não experienciara amizades duradouras em sua vida. Vendo como seus pokemons se davam bem, ele ficou muito contente, até caindo uma lágrima, rapidamente enxuta.

O jovem lentamente se aproximava das garotas + Ditto e pegou este último pelo que seria a cintura dele e o levantou alto. Apesar das brigas durante a fase de captura, o pokemon também estava feliz agora, afinal tinha encontrado uma "família" que o tratava bem. Dittoso, não tenho um nome para você, pois nunca vi algo tão "excêntrico" na vida hehehhe. Então vou te apelidar de acordo com sua personalidade. Você é um batalhador que não deixa se intimidar pelo inimigo... vou te chamar de Linfócito! São as células que possuem um corpo parecido com o seu e que defendem o corpo humano, assim como você faz comigo hehehhe... gostou? Não achou tosco? hehehe. Achei bem legal para você. O Ditto não parecia entender o apelido e parecia ter concordado a priori com ele, visto que vinha de seu treinador, o qual parecia querer seu bem e evolução.

Agora que tinha investido seu tempo maravilhosamente bem, o treinador chamou suas companheiras e o Linfócito para irem andando, que a rota era longa e eles tinham um Bagon para trazer para a família. Então a equipe foi caminhando pela rota.

Andando um pouco Katakuri já via a diferença, a rota 102 era muito mais verde que a 101 e Oldale. Era realmente bonito, apesar do calor incansável que pairava sobre a rota, fazendo o treinador colocar seu cachecol dentro da bag, assim como fizera na rota 101. Katakuri era oriundo de Opelucid City, uma cidade de frio, em que ele podia andar tranquilo... mas nesse calor tenso de Hoen, era difícil a vida dele, além do fato de ser bem pouco tecnológico até agora, algo que de fato não estava nada acostumado o jovem. Tirar o grande cachecol inspirado nas plumas de uma Altaria, deixava seu corpo mais à mostra... e também bastante suado. O treinador, que gostava de jaquetas, vestia a sua amada, com um grande desenho de um Salamence, seu pokemon favorito, talhada nas costas. Além disso, sua grande tatuagem do lado esquerdo do seu tronco e braço, de um Haxxorus. Por fim tinha o cinto com o símbolo no meio do emblema do tipo Dragon. Era uma verdadeiro aficionado pelo tipo.

Andando de frente para suas companheiras e de costas para a rota: -- E ai galera do barulho, que aventuras esperavam a gente hoje?? Tomara que seja uma bem legal.


Assim o grupo foi indo pela imensidão da rota verdejante.

OFF:

O início na rota nao poderia ter sido melhor, com trapinch ao seu lado e o Ditto montado na Mightyena, aproveitavam o clima ameno e afável da rota. Apesar disso, o clima de Hoen era difícil para alguém que vinha do frio se adaptar com tão pouco tempo. O que ajudava o jovem treinador era o fato de haver uma brisa maravilhosa e as sombras das árvores que logo foram ocupadas pelo grupo, menos Visenya, que parecia gostar do ambiente mais quente ao centro da rota... e seu treinador não falou nada, mas sempre de olho na pequena formiga.

A rota também era repleta de pessoas circulando, algo comum em locais de início de jornada, o treinadora parecia perceber. Como era de se esperar, as tais lugares não pareciam oferecer muito aos que por ali passavam, visto que a maioria estava com pressa... trabalhos para fazer, aventuras para ir, oportunidades que não poderiam ser desperdiçadas, quem poderia saber? Porém o treinador passava com calma pela rota, observando as belas montanhas ao fundo e cumprimentando as pessoas que estavam a admirar a beleza da localidade.

De repente, avistara um lindo lago, fazendo uma expressão de incredulidade na face: -- Meu Rayquaza!!! Olhe lá, pessoal? que lago lindo!! o grupo todo estava bem feliz ao ver o lindo lago... menos Visenya, pelo visto pokemons de terra não gostavam de água. Ao tentar se aproximar do lago para ver mais de perto, Katakuri ouvia o cry de Visenya, apontando para um bosque, que tinha um arco bem intrigante.

Entre ir com o a dupla e acompanhar Visenya, o treinador pensava, coma mão em seu queixo: - Bom pessoal, como vocês viram, eu estava ignorando os pedidos da sua irmã mais velha na cidade passada, então dessa vez vamos ouvi-la hehehhe. O bosque parece muito interessante e o lago.. bom, vai ser excelente para nos refrescarmos depois de nos aventurar pelo bosque! O que acham? fazendo um afago na Kaldr e brincando com o Ditto com seu dedo, posteriormente.

A dupla parecia concordar e logo foram para perto de Visenya, que parecia feliz em ver que o grupo estava seguindo o caminho dela... não gostava de ficar só, a principal companheira do jovem Katakuri.

O grupo então se aproximava da entrada, com um arco bem peculiar, onde Katakuri reconhecia as esculturas do Seedot e do Nuzleaf... mas a do meio lhe era desconhecida. - Olha só, pessoal, esse aqui apontando para o Nuzleaf, era o pokemon que enfrentamos da Bloom, em Oldale hehehe. Sempre bonito ele, não? Os 3 pokemons pareciam ter gostado de rememorar uma batalha tão legal quanto a que tiveram com a jovem Bloom, aprenderam bastante nas aventuras com ela! Como o treinador era de Unova, pokemons de outras regiões eram bem difíceis dele identificar... mas ele parecia ter visto um destes em algum lugar ou em alguma batalha que assistira pela Pokenet. Após um tempo admirando e observando com cuidado o arco, para tentar entender se havia alguma dica sobre o que existia no bosque, parecia não ter alcançado sucesso na empreitada e adentrou o recinto, bastante escurecido pela sombra das árvores.

Enquanto andava, observou um belíssimo totem de algum pokemon, aparentemente, mas Katakuri também não reconhecia, mas deveria ser um pokemon bem imponente e se visse um desse provavelmente tentaria capturar ou pelo menos duelar e se provar digno. O grupo de pokemons também olhava confuso para o totem, Mightyena ficava a farejar o objeto, tentando identificar algum cheiro, e o Ditto estava brincando de se transformar na Trapinch, o que parecia chocar um pouco a pokemon ainda, apesar de já terem batalhado juntos e o Ditto ter se transformado nela... ainda bem que o Linfócito não se transforma em mim, seria bem... estranho hehehe, pensava o treinador.

Bom, pessoal, aqui é bem escuro, então não vamos nos separar, todos juntos... e também não fiquem com medo, eu estou aqui com vocês e juntos não temos nada a temer, ok? Katakuri então ficava esperando alguma resposta do faro poderoso de Mightyena, ao mesmo tempo que olhava ao redor para tentar encontrar algo que o pudesse guiar pelo bosque... enquanto não achasse, o totem seria seu porte seguro, tentando não deixar ninguém ali se separar

O pokemon estava cada vez mais rápido! Mightyena nao estava mais conseguindo acompanhar a velocidade, ficando quase tonto de tentar... o que quer que fosse definitivamente não era um ser humano. Mas de quem será a voz, então??!! se questionava o treinador...

Além da velocidade sobre-humana, ele parecia cortar os galhos com suas lâminas dos braços, pois o treinador via galhos grossos caindo, ratificando a teoria de que não era um pokemon. Os 3 pokemons de Katakuri pareciam com medo, Mightyena vagarosamente ia diminuindo o som de seu rosnar e recuando de onde estava, indo para perto do treinador; Trapinch já estava atrás; Linfócito estava com a face virada para a jaqueta de Katakuri, não querendo nem ver o que iria acontecer... porém o treinador olhava para tudo aquilo com calma... o treinador já vira diversos pokemons dragões na sua vida, e bem de perto: Salamence, Haxorus, Dragonite... afinal vinha da cidade dos dragões, um mero pokemon de bosque não o assustaria.

Então finalmente aparecia. Era o pokemon que Katakuri desconhecia no arco anteriormente. Imponente, de uma beleza magistral, e bem sério. Sua força parecia já ser conhecida dos habitantes da região: os seedots, nuzleaf e taillows fugiam rapidamente do local ao ver aquele monstro, que aparecia bem na frente do treinador, ficando face-a-face com ele.

Ditto havia começado a soluçar e chorar um pouco, Mightyena, apesar do espanto e de ter se afastado, ainda estava na distância da cauda enorme do monstro; Trapinch estava coma visão afetada pela luz refratada pelas "lâminas" do ser. O treinador porém, não mexeu um músculo, nem mudou sua respiração.

Após um tempo se encarando, o treinador percebendo o aroma de ervas emanado pelo bicho, seu rosnado e mastigar constantes, Katakuri lentamente colocava o Ditto junto com o Mightyena e voltava a encarar o pokemon, direto nos olhos: -- Você é grande, bonito e imponente, um exemplo de pokemon o treinador falava tranquilamente, como se estivesse falando com alguém normal. Seria uma honra tê-lo em meu time, mas sei que não tenho forças para enfrentar alguém do seu porte... por enquanto. Todavia, você não me assusta. Já observei diversos pokemons dragões enormes bem de perto e comparado a ele, você não é muita coisa. Então é o seguinte, se quiser me matar, fique à vontade, mas deixe meus colegas em paz, eu que quis entrar aqui e não pedi permissão, já que não tinha ninguém na porta, então arco com as consequências.


O treinador então abria os braços: -- Vai lá, dê o seu melhor... um treinador de dragões não pode ter medo de nada! A morte é um risco constante para quem quer ser um mestre dos dragões, e ela não tem poder sobre mim!


O jovem parecia ter ficado louco! Conversava com o Sceptile cara a cara sem medo algum. A questão estava posta: o dragão contra o guardião do bosque!

Ao contrario do que parecia pensar o pokemon verde, pela sua atitude de furor, encarar de frente a morte significa aceitar que ambos são incompatíveis, enquanto eu viver, ela não existe e quando ela vier, eu já não serei mais. A coragem de lutar com tudo o que pode e saber reconhecer quando é inferior... não iria adiantar fugir ou correr, muito menos lutar e como disse o filósofo de cabelos verdes, um ferimento nas costas é uma vergonha para um treinador! Diante da situação só restou ao jovem pedir pela vida daqueles que eram os mais importantes no momento... quando você aceita ser um treinador de dragões, deve saber que a morte é uma companheira próxima, como uma sombra. O treinador tentará sempre correr dela, afugentando sua vontade através da habilidade e da coragem e perseverança... mas quando for a hora, deve abraçar a companheira invisível da sua jornada, afinal deu o máximo de si.