Re: Valhalla, I am coming!

por **Lix** Sáb Nov 30 2019, 19:54

A batalha acabou sendo bem fácil, em partes pela ajuda que Paula forneceu. O Quilava da garota conseguia derrotar o Kricketot facilmente mesmo com a chuva, dando espaço para Sadie lidar com o Pokémon que restara em campo. Enquanto a nossa dupla quase não sofria danos já não podia se dizer o mesmo dos Pokémon selvagens, que eram nocauteados com apenas dois golpes.

- Tá bom, esse vem pra mim!

Paula lançava uma de suas Pokébolas no inseto, deixando a chinchila ali nocauteada. Na verdade não devo ser hipócrita, pois aquele ali era um dos Pokémon que eu mais havia me interessado quando o vi nas matérias do PBC. Agora entretanto estava meio atrapalhado, em partes pois tentava descobrir qual Pokébola seria mais adequada para a captura do ser. Após catar em minha mochila acabei optando por uma Cherish Ball, ele não parecia ser de um nível alto e que requisitasse uma esfera específica, porém acreditei que aquela vermelha falava bastante sobre o momento de sua captura e dava até mesmo um ar de "especial".

A esfera era lançada e Minccino foi engolido por ela, enquanto balançava Sadie vinha até mim com um presente em suas garras. A boneca da Alice roubada estava ali, inteira e novamente em minhas mãos. Me virei para falar com as duas irmãs e observei o exato momento em que Plushie fazia mais um comentário sarcástico com Paula.

- Ah não, agora eu vou pegar essa garotinha. - Se eu não conhecesse Paula até diria que ela estava se transformando em um Pokémon do tipo fogo, pois além de ter ficado com seu rosto em um tom extremamente avermelhado, soltava tanta fumaça pelas ventas quanto um Torkoal. A sorte porém foi que eu estava atento e pude segurar minha parceira pelo capuz de sua capa de chuva, tendo que lidar com uma cara feia, porém me livrando de um possível infanticídio.

Agora com a pelúcia em mãos fui novamente em direção às irmãs. Elas já sabiam do acordo e com a boneca totalmente inteira era bem óbvio o que viria a seguir, mesmo assim perguntei enquanto usava a outra mão para catar a esfera da fada lunar.

- Então, podem?

por **Tyrant** Dom Dez 01 2019, 12:44

Ao ser encerrada a batalha, cada um da dupla pegou um tipo de pokébola e lançou contra os pokémons caídos. Thomas conseguiu pegar um dos que lhe despertava interesse, o Minccino caído que após algumas mexidas d Cherish Ball parou de resistir e se deixou ser capturado. Paula foi quem capturou o Kricketot com uma pokébola comum, também sem muita resistência. Ambos os recém-capturados foram enviados para os storages de seus respectivos treinadores.

Após aquilo, Plushie soltou mais uma de suas provocações a Paula, culpa da própria amiga de Thomas que ficou irada logo da primeira vez que foi confundida como a namorada do rapaz, dando margem para a garotinha continuar a provocando. A jovem treinadora quase voou para cima dela, teria conseguido se seu amigo não a puxasse pelo capuz de sua capa de chuva. Com todos calmos novamente, era o momento para negociarem.

-Podemos.

Dollie pegou a pokébola e a pelúcia, então liberou o pokémon fada e fez um procedimento que não pode ser explicado aqui devido a direitos autorais, ou seja, o narrador não pode falar ou as garotas tiram tudo o que ele tem. Então, voltando ao assunto realmente importante, Clefable havia aprendido o Wish.

-Acho que estamos terminados aqui, não é? - Dollie retornava a fada para Thomas agora com o serviço já feito. O treinador não tinha mais nada para ofertar a elas em troca de seus serviços, portanto era hora de elas irem embora. A pelúcia foi colocada na bolsa dela, o treinador conseguia ver outras também guardadas, mas não conseguiu identificá-las, o máximo que conseguiu notar foi uma com formato redondo e outra que parecia ser feita de pixels. -Então é isso, nós estamos indo. Até um outro dia, Thomas e Paula.

-Tchau, carinha. Tchau, namorada do carinha! - Após dizer isso, Plushie saiu correndo, fazendo com que Dollie fosse atrás dela enquanto a dava uma bronca. Logo elas sumiram da vista de ambos. Agora talvez fosse hora de continuarem sua jornada ao Mt. Pyre, mas o que eles fariam?

Dados:

por **Lix** Dom Dez 01 2019, 21:01

Off:

E então foi. As esferas eletrônicas pararam de se mexer quase que ao mesmo tempo, fazendo o "clic" que lhe era característico. Antes que eu pudesse me mover para pegá-las um brilho tomava conta delas, que eram automaticamente transportadas para o laboratório do Professor Elm em Johto. Capturas concluídas, era hora de voltar a atenção para as irmãs e a boneca.

Após um pequeno desentendimento e troca de farpas entre Paula e Plushie, a outra irmã mais velha e responsável tratou de ensinar o movimento desejado para Clefable. Ela começou retirando a fada da Pokébola e logo em seguida [CENSURADO PELO GOVERNO DE HOENN]. Admito que achei aquela maneira de ensinar um movimento... Pouco usual, mas funcionava então apenas aceitei. Dollie me entregava a Pokébola de Kimberly novamente. A pelúcia de Alice logo era guardada por Dollie em sua bolsa. Até reparei em algumas das bonecas ali, eram realmente diferentes, porém logo virei o rosto, não queria ser indelicado.

Despedidas aconteceram e quando Plushie chamou Paula mais uma vez de "namorada do carinha" ela já estava longe demais e minha parceira apenas suspirou.

- Bom, acho que é isso. Seguindo viagem?

Por último agradeci a dupla de Pokémon pela batalha rápida e retornei a Noctowl para a Pokébola, afinal não gostaria que ela perdesse muita energia. Paula fez o mesmo com seu Quilava. Após isso seguimos viagem para o Mt. Pyre, sempre atento com o que poderia aparecer pelo caminho

por **Tyrant** Dom Dez 01 2019, 22:32

Off:

Após a despedida, Thomas e Paula finalmente seguiram seu caminho que os levariam ao próximo destino. A dupla finalmente poderia focar em chegar ao Mt. Pyre e capturar novos pokémons que pudessem encontrar por lá. O treinador retornava Sadie para poder descansar um pouco, enquanto Paula fazia o mesmo com Edward. Caminharam pelo caminho de grama que fazia bastante poça de água, molhando os pés de quem passasse por lá, o resto pelo menos era protegido da chuva.

Não demorou muito para que chegassem ao antigo prédio de entrada ao Safari Zone, notavelmente descontinuado assim como Thomas se lembrava. As portas estavam trancadas e não seria possível entrar por outros acessos, pois estes também estavam bloqueados, para a sorte deles, o píer estava à frente, uma boa chance de testarem sua sorte para encontrarem algum navegador que os levassem até o monte em meio ao lago. Poucos passos em direção ao local depois...

-Ei, vocês dois! - Ouviram a voz de um homem vindo de algum lugar, mas de onde? Olharam para um lado, para o outro, para trás e para a frente só para verem um cara surgir do meio das águas. Como se tivesse dado um salto do fundo do oceano, parou em frente a eles -Desculpa de eu assustei. Deixa eu adivinhar, vocês querem ir pro Mt. Pyre?

Como ele poderia saber disso? Talvez muitas outras pessoas tivessem passado por lá falando com ele sobre seus objetivos, mas por que isso lhe importava? -Olha, se querem ir pra lá, eu posso levar vocês dois no meu barco. Não é só um barco, é um navio de guerra! - ele puxou a dupla para o final do píer e mostrou seu barco, ele estava equipado com o que pareciam ser canhões antigos voltados para as laterais e ao exterior, só que havia um pequeno problema, era uma simples canoa, será que aqueles canhões eram reais?

A chuva estava forte, então ir nadando talvez não fosse uma boa ideia, mas nada garantia que a água caindo também não enchesse a pequena canoa e a afundasse. À frente, havia um equipamento para pokémons puxarem a embarcação. Aquilo interessava a eles? Prefeririam usar seus pokémons para isso? Só eles poderiam responder.

por **Lix** Seg Dez 02 2019, 22:08

Continuamos seguindo nosso caminho em direção ao Mt. Pyre. O trajeto até lá era acompanhado por um longo trecho onde a grama batia no calcanhar, o que não me incomodava pois tinha meus pés protegidos por minhas galochas. Entretanto, a água nas poças respingava em meus joelhos quando pisava nelas e escorria para dentro de minhas botas, molhando meus pés que a essa altura já estavam encharcados.

Os rumores se confirmavam quando passamos pela sede da antiga Safari Zone, esta se encontrava fechada e com as entradas totalmente bloqueadas. Ao ver todo aquele espaço sem utilidade nenhuma admito que tive um aperto no peito, tudo aquilo podia ser utilizado como uma grande área de preservação, porém estava destruído. Será que um dia reabriria? Dificil dizer.

Deixei os pensamentos sobre aquilo para trás, pois notei que havíamos finalmente chegado no píer. Ao observar o local entretanto um ato falho que cometera voltava à tona em minha mente, como atravessaria a imensidão revolta e azul? Em um misto de idiotice e esquecimento havia trazido apenas Quagsire de aquática comigo, achava que Paula tinha Marill consigo também. Noctowl era uma voadora exemplar, entretanto seria perigoso pedir auxílio para ela em meio aquela tempestade, além disso não tinha mais a jaqueta que usei tanto quando voara com a coruja a tempos atrás.

- Você não sabe como a gente vai atravessar né? - Indagou Paula.

Antes que eu pudesse falar algo a voz de um homem ressoou em meio à chuva, até que a figura demorou algum tempo, mas apareceu. Suspeito até demais o homem surgiu e mesmo sem se apresentar ou perguntar o que viemos fazer ali já ofereceu seus serviços. Notei que Paula olhava atentamente para ele enquanto falava um pouco sobre como podia nos levar até o Mt. Pyre em seu "navio de guerra".

- Navio de... Guerra? - Perguntei meio incrédulo.

Ao observar o que seria a embarcação meu queixo alcançou a quarta camada do núcleo da Terra. Uma simples canoa, mas que era equipada com gigantescos CANHÕES. Sim, eu não estava vendo errado, eram canhões mesmo. Após 5 segundos de delay meu cérebro tentou começar a processar como aquilo funcionava, afinal um canhão naquele trequinho caso fosse utilizado viraria o barco do avesso e lançaria quem estivesse nele em direção à lua.

- Você nos dá um minutinho? Thomas, vem aqui no meu escritório - falou Paula, apenas para me levar a uns 20 metros de distância do homem. - Você tá maluco? Um louco aparece do nada e oferece carona numa canoa furada e tu realmente tá pensando nisso? Escuta aqui, se ele roubar teu rim eu que não vou cuidar de você quando tu acordar numa banheira de gelo tá?

- Tem uma ideia melhor? - Diante da minha pergunta a garota apenas ficou calada. Sabia que ela era curiosa o suficiente para também querer descobrir o que era que acontecia no Mt. Pyre e se descobrir isso envolvesse ir em um minibarco com um tio maluco, bom talvez valesse a pena. Assim, Paula respondeu minha pergunta fazendo um bico.

Voltei ao homem estranho e tentei saber um pouco mais sobre ele.

- Primeiro, qual seu nome? Segundo, caso aceitemos essa proposta vai nos cobrar alguma coisa? Afinal, por que faria isso pela gente?

por **Tyrant** Seg Dez 02 2019, 23:39

A dupla não sabia como reagir diante à aparição daquele homem totalmente misterioso e com intenções questionáveis, enquanto Thomas ficava boquiaberto ao ver aquela embarcação totalmente fraca com canhões instalados em suas laterais, como aquilo ainda não estava no fundo do oceano? Não dava para saber, Paula chamou seu amigo para conversar a cerca de vinte metros de onde estavam, então a garota sussurrava para ele sobre a possibilidade de ele acabar sem um rim em uma banheira de gelo.

Era estranho, mas não impossível, tendo em vista de como os rins estavam valendo muito no mercado negro e que eram órgãos que algumas pessoas acabariam precisando por complicações de saúde ou outros motivos. Ainda assim, ela não tinha uma ideia melhor e deixou o garoto fazer algumas perguntas relacionadas à viagem ao estranho. Com um sorriso no rosto e um jeito de falar estranho, ele respondeu.

-Ora, ora, então está interessado em mim? Quer me chamar para sair, garoto? - ele falava zoando o garoto, mas logo em seguida resolveu responder as questões dele aos poucos -Olha, garoto, eu sou só um pirata viajando por aí, você pode me chamar de... Macaco Luffy.

O capitão dirigiu-se ao seu pequeno barco e do píer deu um salto a ele, Thomas notou que a embarcação sequer se mexeu, era como se ela fosse resistente o bastante para carregar qualquer coisa ou pessoa nela. O homem virou-se para a dupla e respondeu as outras perguntas feitas por eles.

-Olha, não vou cobrar nada não, sabe porquê? É pelo motivo da sua terceira pergunta: Tô só aqui pro plot andar. Mas se quiserem ir nadando com pokémon de água dá certo também, vocês que sabem, a escolha não é minha, né?

Após ouvir o homem, qual seria a decisão deles?

por **Lix** Ter Dez 03 2019, 22:54

Eu até poderia fazer um post complexo e elaborado falando sobre o que achei do homem bizarro chamado Macaco Luffy, porém havia acabado de perder um post e não estava afim de explicar tudo novamente. Apenas tenho que dizer que ver que o barco era firme e o homem estava tentando realmente ajudar me deram sinal verde para continuar com aquilo. Liberei Quagsire e Paula liberou Marill direto na frente do navio de guerra.

- Certo, vamos.

por **Tyrant** Qua Dez 04 2019, 10:52

Depois de perder um post e ficar pistola por causa disso, o player apenas narrou que usaria da embarcação e usaria da ajuda dos dois pokémons aquáticos possíveis para que ela pudesse ser puxada ao Mt. Pyre. O capitão deu uma leve risada de pirata, então lhes disse:

-Não precisamos disso, marujos, esse barco aqui pode nos levar sozinho, não é mesmo, Merry?

Em frente ao barco, vi-se um longo pescoço azul se erguer de baixo da água. Era o pokémon Lapras, mas o que ele estava fazendo lá? Logo foi explicado que o barco estava localizado nas costas dela e fixado lá mesmo, por isso ele nem se mexeu quando Macaco Luffy pulou nele. Talvez isso servisse para que eles ficassem um pouco mais aliviados, além disso poderiam descansar seus pokémons.

-Vamos, camaradas, sigamos em frente em direção à montanha.

Então partiram por aquele pequeno lago que os separava do Mt. Pyre. Não demorou para que eles chegassem, em seu destino após uma transição de cena feita pelo narrador. Desembarcaram facilmente, não havia nada de inesperado esperando eles por lá. O simples NPC informou-os que não poderia seguir viagem.

-Bem, eu não posso seguir com vocês, tenho que ficar aqui totalmente estático esperando com que vocês retornem. Só falem comigo de novo quando quiserem voltar.

O caminho à frente os levaria ao interior da montanha, um lugar cheio de túmulos e memórias. Era hora de seguir, ou se preferissem poderiam encontrar outro caminho.

por **Lix** Qua Dez 04 2019, 22:27

O navio de guerra do homem se revelou como na verdade sendo um Lapras, o que admito foi bastante surpreendente. Conhecia aquela espécie de quando morava em Johto, porém sabia que ela era bastante rara e estava quase extinta. Sem precisar da ajuda de Quagsire recolhi ela para a Pokébola e pedi que descansasse.

Depois de uma transição de cena tão rápida quando um slide que você apresenta na faculdade chegamos no Mt. Pyre. O lugar aparentemente era como uma montanha qualquer, porém diferente das outras essa era também um cemitério. Aparentemente o único local para onde poderíamos ir era para dentro.

Observei bem em volta e me despedi do Macaco Luffy, que comentou que esperaria que eu voltasse para me levar de volta para terra firme. Em seguida observei bem os lados e encarei o topo da montanha, descobriria o que tinha lá em cima. Iria por dentro da montanha e subiria os níveis até chegar ao topo. Antes de tudo olhei para os lados a procura de algum monstrinho, porém não vi nada a princípio. Então segui para lá, sempre atento ao que eu encontraria.

por **Tyrant** Qua Dez 04 2019, 23:43

Assim que passaram pela entrada que levava ao interior do Mt. Pyre, a dupla viu-se logo em um lugar totalmente novo, covas estavam espalhadas por todos os cantos, porém não havia pessoas lá, aquela tempestade realmente afastou todo mundo que costumava ir para lá, agora todos os que foram enterrados lá não tinham mais a companhia de ninguém, talvez estivessem se sentindo solitários.

Não só isso chamava a atenção deles, a chuva deixava a entrada da caverna molhada, algumas poças de água eram formadas, mas não se estendiam muito a fundo naquele cemitério. Observando um pouco melhor, notava-se que as escadarias não estavam tão distantes e nada as bloqueavam, portanto o acesso era possível.

Não havia mais nada de especial, pelo menos não até o momento. O que a dupla faria?

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