[+14] The New World ~ Universo Alternativo / Vocaloid & Cute Girls version

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Chapter 1 - Meeting the New World...

O sol se escondia no ocidente lentamente, o barulho do motor do carro era o único som ouvido por Shinzou. Ele mesmo não entendia Kin a sua irmã sempre fora bastante animada quando eram mais novos, mas, ela parecia ter mudado de
verdade, se não fossem as suas feições e sua voz, ele não teria a reconhecido.

- Então... Como você me encontrou? – Ele perguntou olhando pela janela do carro. Eles estavam no meio da cidade onde podia ver poucas pessoas fora, alguns adultos chamando crianças para dentro de suas casas.

- SE-GRE-DO! Ou você acha que eu ia mesmo te contar? Pffff descubra sozinho criança! – Ela respondeu dando uma risada. Shinzou se assustou no inicio, mas, sorriu um pouco vendo que a irmã parecia agora mais um pouco como era antes.

- Não sou mais criança Kin... Eu já tenho 15 anos tá bom? Sei que você não gosta de admitir que já é uma velha pelancuda mas, não precisa avacalhar... – Replicou a irmã agora com um sorriso malvado no rosto. Kin mudou de expressão para uma irritada na hora e quase freiou o carro para socar o irmão, mas, quando viu já estavam chegando ao prédio.

- Chegamos... -Disse ela, assim que estacionou o carro na garagem do Prédio que parecia querer cair aos pedaços. – E velha pelancuda é tua futura esposa! Entendeu?! – Ela terminou socando o garoto no braço. – Agora vamos... – E saiu do estacionamento subindo as escadas até o seu apartamento.
Shinzou a seguiu olhando para o apartamento, era realmente simples e desarrumado, tinham roupas espalhadas no chão, e os sofás estavam com as almofadas fora de lugar. “Que legal, uma espelunca... Não que isso seja incomum da Kin...” Pensou o garoto.

- Seu quarto é a primeira porta a esquerda... – A garota gritou de um cômodo do apartamento, provavelmente seu quarto, antes de ir Shinzou viu uma televisão de aparência velha. “Nessa cidade tinha sinal de Televisão?!” Ele pensou assustado. Pelo o que sabia o único sinal ativo para eletroeletrônicos era o de rádio e era só transmitidas mensagens do governo. Chegou mais perto da televisão e viu um aparelho de DVD perto junto com vários DVDs de Animes?!
- Pensei que você não gostasse de animes... – Shinzou gritou para Kin que continuava em seu quarto.

- Aprendi a gostar... – A voz disse agora mais baixo, Shinzou se virou ao ver Kin apenas de pijamas. – Que isso? – Ele perguntou franzindo a testa. – Cara você tá muito gorda! – Nem conseguiu terminar a frase quando foi empurrado contra a parede.

- GORDA É A TUA AVÓ! – Kin gritou quase enforcando o irmão. De repente ouviram uma batida na porta. – VAI PRO
DO SEU QUARTO ANTES QUE EU TE JOGUE PELA JANELA! – Terminou quase jogando Shinzou para dentro do quarto.

Assim que a porta do quarto se fechou e Kin foi atender seja lá quem for. Olhou em volta, o quarto era realmente simples, poucos móveis e pintura branca. Abriu o guarda roupa e começou a jogar roupas dentro das gavetas, até que ouviu um grito feminino, abriu lentamente a porta para ver o que Kin estava fazendo.

- Luciana! O que eu disse sobre não me seguir?! – Uma voz séria exclamou repreendendo a tal Luciana.

- Aaah mãe! A Er e a Haru já saíram de casa a um tempão! Por que só eu tenho que ficar em casa de noite? – Uma voz infantil respondeu. Shinzou conseguiu sair do quarto e ficar observando as três mulheres conversando na porta do apartamento.

- Olha Lu... – Disse Kin. – Que tal você ficar aqui enquanto eu e a sua mãe vamos trabalhar? O Shinzou pode te fazer companhia! – Terminou para a garota mais nova.

- Você está louca?! Deixar Lu sozinha com seu irmão de 15 anos? E ainda mais se ele for igual a você! – Exclamou a mulher mais velha. Shinzou se sentiu um pouco ofendido por terem o comparado a Kin, mas, continuou a ouvir a conversa.

- Ih relaxa Chihaya! – Kin respondeu descontraidamente. – Shinzou-kun tem cara de pegador mas, no final é maior manteigão! Não pega ninguém! – Terminou. Shinzou se segurou para não pular no pescoço de Kin e ficou observando a mulher mais velha. Ela era um pouco baixa e tinha cabelos brancos e olhos castanhos, mas, um pouco puxados para oliva. Ela usava um paletó cinza por cima de uma camisa social branca, e uma saia que ia até um pouco acima dos joelhos, ainda com uma gravata combinando, suas roupas a deixavam numa aparência séria,
- Está bem... – Chihaya disse mesmo receosa. – Olhe bem, se eu souber que você saiu na rua mocinha, você vai se ver comigo! –

- Tá bom – Luciana respondeu de cara emburrada. Ela era a mais baixa ali presente. Parecia ter 13 anos tinha cabelos curtos e castanhos e olhos azuis. Era muito bonita Shinzou tinha que admitir. Usava uma camisa de mangas curtas branca e uma saia azul escura que ia até metade das coxas, além das meias longas, também usava vários acessórios bonitinhos de criança, a deixando com uma aparência meio... Infantil...

- Beleza, já que está tudo resolvido... SHINZOU PARA DE ESPIONAR E VEM AQUI RECEBER AS VISITAS! – Kin gritou, Shinzou logo se surpreendeu e foi até elas.

- Meu nome é Shinzou irmão da Kin, é um prazer conhece-las. – Ele disse, sendo educado de pouca vontade. As duas apenas ficaram olhando para ele sem responder. Uma séria e outra de cara emburrada.

- Olha Shin, cuide da Lu ai pra gente, que temos uma coisa importante para fazer no trabalho. – Kin respondeu saindo para trocar de roupa. Logo um silencio constrangedor tomara a casa. Kin chamou as garotas para entrarem. Lu o fez de bom grado sentando no sofá ignorando o estado deplorável da casa, enquanto Chihaya permanecia na frente da porta olhando para Shinzou seriamente.
Shinzou perdido em pensamentos se perguntava. “É essa a chefe da Kin? Ou só uma colega de trabalho?” ela parecia estranha e até um pouco assustadora, além de não ter muito a cara de policial.

- Vamos Chihaya? – Kin perguntou voltando do quarto, já vestida. Usava uma regata branca simples e calças justas pretas, que destacavam seus cabelos loiros curtos e olhos azuis. Também era visível a pistola no coldre preso em sua cintura. Chihaya apenas assentiu com a cabeça, logo as duas saíram do prédio e pode-se ouvir o barulho do motor do carro de Kin.

- É bem... – Shinzou disse olhando para a garota estirada no sofá. Ela se levantou sacudiu a poeira e olhou para o garoto de cima em baixo fazendo o mesmo corar um pouco. – Olha, eu não sei quem é você nem você me conhece, mas, nem ligo eu! Vamos sair para a cidade ver as pessoas! – Ela terminou empurrando o garoto para fora do apartamento.

- Feche a casa e vamos! – Shinzou rapidamente pegou as chaves da casa e a trancou. –Mas, a sua mãe não vai te matar? – Ele perguntou, na verdade nem ligava para ela só estava receoso de ter que andar por aquela cidade, sozinho e com uma garotinha.

- Não seja idiota! O máximo que ela pode fazer é brigar comigo me dando aquele sermão! Olhe, hoje é seu primeiro dia em New World e você tem que conhecer o lugar! – Exclamou animada. Logo os dois saíram do prédio e foram andando pelas ruas da cidade.

A noite aquela cidade era muito diferente. Vários adolescentes suspeitos andavam pelas ruas e alguns adultos estranhos também. Cheirava a esgoto e cigarros e também cheirava um pouco a morte. Shinzou até tentou imaginar como teria sido essa cidade antes da doença se espalhar. Talvez fosse bonita agitada e cheia de vida, não como é hoje.

- Olha vou te dar um conselho... Aqui é cheio de gente estranha e nada confiável, mas, a solução é simples! Não se meta com eles que eles não se metem com você!
– Ela disse como se fosse uma professora. Ele revirou os olhos e voltou a olhar pela cidade. Era impressão dele ou no teto de uma casa tinha um vulto negro?! Esforçou-se para ignorar, mas, ele sentia um par de olhos o encarando sem saber o porquê.

Eles continuaram andando pela cidade em silêncio até que Lu se manifestou. – Tem dinheiro? – Ele a olhou arqueando uma sobrancelha. – Ah cara! Aqui não é um campo onde o povo recebe comida três vezes por dia! Aqui a gente COMPRA sacas? C-O-M-P-R-A!-

- Sim eu entendi... Não eu não tenho dinheiro... – Ele respondeu meio que de saco pela a animação e gritos quase constantes da garota. – Sorte que eu trouxe então! Aqui tem uma barraquinha que serve comida ocidental! E eu odeio peixe então é o meu lugar! – Ela disse com um sorriso meigo. E ele a seguiu enquanto a mesma andava quase gritando sobre comida ocidental.


Em outro lado da cidade, em um dos escuros becos de lá, uma jovem moça ouvia um homem chorar e clamar desculpas esfarrapadas. A última pessoa ali presente, uma menina de idade por volta do 13 anos, chorava baixinho assustada e com as roupas rasgadas e roupas intimas expostas.

- Você não entende! Essa vagabundinha não merece sua compaixão! É só mais uma vaca nojenta que não serve para nada! – Ele gritava tremendo. A primeira garota apenas observava seriamente e depois suspirou. Não gostava nem um pouco daquele tipo de gente, mesmo assim tinha que trabalhar com eles... Seu trabalho era simplesmente eliminar quem não ouvia o aviso, mas, talvez fosse algo mais profundo. Como a sua chefe dizia tinha que limpar a cidade dos pecadores, por mais que tivesse que sujar um pouco as mãos.

- Pare de gritar... – Ela disse, o homem ficou quieto na hora obedientemente. Faria de tudo para que aquela garota não fizesse com ele o que fez com vários outros da cidade. – Não venha com essas desculpas idiotas... Eu sei de tudo o que você fez... Fazer uso assim da própria filha?! - Ela sorriu maldosamente pegando sua arma prateada. – É hora de limparmos um pouco a podridão da cidade. – E atacou. A outra menina tampou os ouvidos tentando se livrar dos gritos do homem. Lágrimas desciam ao ver o sangue escorrendo. Tinha medo, muito medo de ser a próxima vitima do carrasco de capuz.

Com o serviço terminado. Da moça mais velha o sorriso brincalhão morria tomando de volta a expressão séria, foi até a garota em passos lentos. – Bunny Girl, você é minha filha agora... – Sorriso brincalhão voltou mas, de uma maneira mais gentil.

Olhando a moça mais velha ir embora em passos lentos colocando um capuz branco que tinham manchas negras que não conseguiu reconhecer, ela sabia que a partir de agora sua vida nunca mais seria a mesma.

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Chapter 2 - The light of truth...

As duas mulheres desciam do carro e entravam num prédio a primeira vista parecendo ser abandonado, mas, seu interior apresentava todo o luxo e tecnologia que as pessoas menos poderiam imaginar. Enquanto andavam pelos corredores, Chihaya contava a Kin todos seus planos e informações que adquirira nas últimas semanas. Assim que chegaram a uma confortável sala de Chihaya, Kin sentou em uma das poltronas olhando em volta. Chihaya tinha realmente um bom gosto com decoração.

- Então... Você não está aqui para apenas me falar sobre relatórios chatos... – Kin sorriu enquanto Chihaya lhe servia um copo de bebida. – Desembuche... – Terminou Kin bebendo quase tudo em um gole.

- Temos que esperar ele chegar... Aquele idiota irresponsável sempre chega atrasado... –Chihaya respondeu sentando ao seu lado irritada. Kin apenas continuava a sorrir, admitia que esta um pouco feliz de poder vê-lo depois de algumas semanas. Pelo menos um pouco.

- Então como vão suas filhas? – Kin perguntou tentando puxar assunto. – Bem... Tudo normal... – Chihaya respondeu secamente. – Normal?! Chihaya! No dia que elas forem normais esse mundo termina de acabar! – Exclamou a mulher dando uma risada alta.


Chegaram à barraquinha, logo Lu fez os pedidos sem ao menos pedir a opinião do garoto, mas, esse nem ligava. Estava ocupado demais ouvindo os clientes ao lado que falavam que a cidade estava agitada, por causa de uma figura de capuz.

- Aqui está! – O cozinheiro disse servindo a comida. Luciana começou a comer animadamente. Shinzou ficou olhando para o prato de boa aparência.

- Experimenta logo... Tá uma delicia! – Lu exclamou. Shinzou comeu um pouco e ficou mudo, realmente estava ótimo. Ambos comeram até ficarem satisfeitos.

- Ei... Como suas irmãs são? – Shinzou perguntou assim que saíram da barraquinha andando pela cidade.

- Bem... Nós não somos irmãs de verdade é claro... Er e Haru são gêmeas e são muito tensas... E a minha outra irmã... Nem eu conheço direito... – Lu disse olhando para frente agora numa expressão séria. – Satisfeito? – Shinzou já ia dizer que não, mas...

- Sim... – Ele respondeu na mesma expressão igualmente séria. Andaram por alguns minutos em silencio até que viram uma aglomeração. Não se dava para ver muito por causa de tantas pessoas, apenas era possível ver as luzes de uma pequena ambulância. Chegaram mais perto, desviando das pessoas com dificuldade.

Shinzou ficou nervoso de repente, nunca se sabe o que poderia ter acontecido ou quem poderia ter se ferido. Olhou para a maca sendo levada para dentro da Ambulância, lá tinha um homem com marcas roxas e inchadas pelo corpo coberto por um lençol branco menos os rosto. Ele podia via manchas de sangue seco pelo rosto e manchas no lençol, também podia ver uma poça do mesmo na ruela ao lado. “É muito sangue... Uma pessoa não poderia viver após perder tanto...” Shinzou pensou e sua teoria se confirmou a ver um médico cobrir o rosto do homem com o resto do lençol.

- Ei, Lu! Nossa mãe sabe que está na rua? – Shinzou e Lu se viraram na hora para ver quem havia perguntado. Era uma garota de cabelos castanhos, alta e que usava óculos. Ele tinha uma expressão sarcástica e usava uma camisa de gola alta com um casaco xadrez por cima, saia reta indo a metade das coxas e meias 3/4. Ao seu lado tinha uma menina mais baixinha que também usava óculos, mas, seus cabelos eram curtos e pretos na mesma cor que os olhos. Sua pele era branca e tinha pequenas sardas na pele, que lhe davam uma aparência muito fofa. Essa usava um vestido branco com um casaco por cima e meia calça também branca junto a botas.

- Não! E você também não vai contar! – Lu exclamou um pouco aflita, pois, sabia que estava frita se Chihaya descobrisse.

- Aah claro... Não conto nada se você pagar em uma conta em dinheiro... Vai ser divertido contar para ela que você saiu andando com seu novo namoradinho... – Ela deu um sorriso do mal. À outra garota apenas suspirou em repreensão.

- MEU NAMORADO NADA! –Lu exclamou com as bochechas vermelhas. – Etto... Ele é o irmão da Kin que veio de um dos campos! Eu só estou mostrando a cidade para ele! – As duas garotas deram uma risadinha. Shinzou também vermelho disse sem graça: - Prazer eu sou Shinzou! -

- Você é o irmão da Kin? Pffff... Pensei que seria um garoto menos magrelo ou estranho... – A garota de cabelos castanhos disse rindo, mas, foi interrompida pela outra. – Não seja mal educada Er! – Ela falava baixo, parecia bastante tímida. – Prazer Shinzou-san, meu nome é Kokoro e essa é a Er... É um prazer conhece-lo! – Disse meigamente. Shinzou não pode evitar acha-la uma gracinha.

- Então? Cadê a Haru? Ela sempre está com você... – Luciana disse a Er. A mesma começava a falar sobre a tal Haru estar no meio de um trabalho para mãe, mas, Shinzou não ligava... Ele apenas se mantinha atento a rua escura que parecia ter alguém lá. Uma menina ele achava. Aproximou-se mais da multidão tentando ver melhor. Sim, era uma menina mesmo com a escuridão do beco podia ver. Aproximou-se mais um pouco, mas, a multidão o impedia. Até que conseguiu ter uma visão melhor. Não se dava para ver o rosto, mas, podia ver que suas roupas estavam rasgadas e estava de joelhos parecendo estar chorando escondida dos policiais que davam mais atenção a poça de sangue. Ele queria ir perguntar a ela o que tinha acontecido... Até mesmo consola-la, ele estava andando ignorando as pessoas que empurrava para o lado, bem, até que alguém “esbarrou” nele, ou melhor... O empurrou para o lado o que o fez quase cair.

Pode parecer estranho, Shinzou poderia não acreditar no inicio, mas, ele jurava ter ouvido na hora que tal pessoa esbarrava nele dizer: “Não se meta com quem não deve...”.

- Desgra... – Ele ia gritar, mas, foi impedido por uma mão na sua boca. Olhou para o lado e viu Er, que o olhava seriamente.

- Está louco? Mal chega na cidade e quer ver um taco de baseball enfiado em lugares nada agradáveis? – Ela dizia com um tom de voz irritado. Lu e Kokoro apenas observavam um pouco chocadas. “O que diabos ela fazia ali?” era a pergunta que não calava entre as duas. Shinzou irritado se virou para ver quem o havia empurrado. Essa pessoa já estava um pouco longe. Era difícil dizer o gênero, só sabia que era uma pessoa baixinha, provavelmente mulher que usava uma bermuda camuflada, botas e um casaco com um capuz com orelhas de Panda costurados... “Que estranha...” Ele pensou.

- É Shin-kun... – Luciana disse colocando a mão no ombro do garoto. – Mal chegou a New World e conheceu a famosa Panda Hero... – Ela sorriu maldosamente.

- E ...? – Ele disse olhando para a figura que saia andando atraindo olhares de algumas pessoas. –Sinto que daqui só piora para você... – Shinzou arqueou uma sobrancelha sem entender, mas, resolveu ignorar... Estava ocupado demais se perguntando o porquê do Taco de Baseball que a Panda Hero carregava tinha marcas de sangue seco...


- SACO! QUE DEMORA! A GENTE JÁ TÁ AQUI A QUANTO TEMPO?? 3 HORAS? – Kin exclamava irritada bebendo mais um gole de bebida. A garrafa já estava na metade o que assustava Chihaya um pouco.

- Recomponha-se! Logo ele vai estar aqui e eu vou anunciar uma coisa importante... – Chihaya respondeu seriamente... Tinha como ficar melhor? Primeiro era forçada a perder a noite com Kin e agora ainda por cima estava bêbada!

- Estavam falando de mim? – Uma voz masculina disse. As duas viraram para o homem de cabelos arroxeados. Usava roupas casuais e tinha um sorriso gentil no rosto. Era bonito elas admitiam, mas, tinha uma personalidade um tanto quanto idiota em suas opiniões.

- BLAYZER! SEU IDIOTA! POR QUE DEMOROU TANTO? QUER NOS MATAR DE TÉDIO?!!! – Kin exclamou irritada querendo esganar o homem. Ele apenas riu bem humorado. – Tive que resolver umas coisas importantes... – Sentou e se serviu de um gole da bebida. – Bom Chihaya, o que desejas de tão importante para nos chamar a essa hora... – A mulher de cabelos brancos apenas o olhou seriamente e levantou-se do sofá ficando de frente para os dois.

- Bom, parece que uma pessoa descobriu sobre nós... – Ela disse num suspiro, era visível sua insatisfação. Blayzer e Kin não podiam esconder o olhar surpreso, a força de inteligência sempre foi bastante sutil, logo suas mentes começavam a fantasiar com o homem ou mulher que conseguira tamanha façanha. Chiha os ignorou e pegou uma ficha de uma mesinha.

- Bom, pedi que Haru desse uma olhada na ficha dela nos arquivos do governo... –

- Então é mulher né? - Blayzer interrompeu rindo. – As vezes eu acho que vocês tem um certo preconceito por só ter um ou outro homem por aqui... –

- Calado! Não é hora para brincadeiras! – Chihaya o repreendeu. – Na ficha dela não contem nada de relevante... Aqui só diz que era uma médica famosa por seus estudos neurológicos, uma boa faculdade, doutorado... Prestigio... Uma pessoa inteligente, mas, não entendo como nos descobriu. – A mulher terminou. Blayzer ouviu tudo com atenção, de alguma a descrição da mulher lhe parecia um pouco familiar. Kin apenas ouviu entediada, mesmo um pouco surpresa, e finalmente lançou a pergunta:

- E qual seria o nome dela? –

- Elric... Holie Elric... – Chihaya lhe disse rapidamente, na hora os olhos de Blayzer arregalaram, tossiu a bebida que estava bebendo e quase engasgou. Kin não se segurou e começou a rir tentando ajudar o homem que tentava respirar.

- Ué? Então é mais uma de suas muitas namoradas? – Ela disse entre risadas. Por algum motivo Blayzer não riu, o que fez Kin acreditar mais ainda.
- Acho que é melhor eu ir... – Ele dissede uma maneira fechada e saiu. Chihaya e Kin apenas olharam perplexas para o homem.

- Nossa... Que coisa só por causa de uma fêmea... – Kin disse dando uma risadinha em seguida. – Bom, Chiha vamos esquecer essas coisas! Vamos para minha casa encher a cara e rir um pouco para esquecer os problemas! – Ela exclamou levantando do sofá e se espreguiçando. – Não se esqueça que a sua filha está com meu irmãozinho ~ - Terminou.

- Certo vamos lá... - Chihaya disse um pouco desanimada seguindo Kin que já saia do local.


A figura feminina olhava da janela de um pequeno escritório, estava tudo indo como planejava... Aquilo talvez fosse a sua última esperança. Sentia seu coração arder na ânsia, medo e expectativa. Será essa a oportunidade de descobrir a verdade?

Ou seria a oportunidade de encontra-lo.

- Sei que ainda existe uma pequena luz, mesmo que pequena que revelará tudo... Passado, e o presente também... A luz que abrirá portas para um futuro cheio de verdade... E eu encontrarei essa luz por você... Edward... – Ela sussurrou para si mesma, enquanto tirava do bolso uma velha foto dobrada com as bordas queimadas. Uma foto comum de um casal, mas, onde se destaca palavras escritas por caneta preta.

“Para minha amada esposa que possamos viver juntos por muito mais tempo.
De Edward.”


A caminhada não durou muito mais depois do incidente com Panda Hero. Lu, Haru, Shinzou e Kokoro conversaram um pouco, até que Er recebeu uma ligação sobre a mãe dizer que chegaria mais tarde, pois, ficaria na casa de Kin. Para arrancar a informação da mesma tiveram que paga-la! Ao saber disso Luciana puxou Shinzou pelo braço e saiu correndo.

- Droga! Droga! Se ela chegar antes estamos ferrados! - Ela exclamou enquanto corria.

- Correção! – Shinzou disse irritado. Não gostava de correr nem um pouco, ainda mais sendo puxado. – Você está ferrada! –

- Calado seu idiota! – Ela gritou com ele. Correram mais alguns metros, não iriam demorar a chegar e Luciana sorriu como se estivesse ganhando uma corrida, bom pelo menos até atravessarem a rua e um carro quase os atropelar.

- Olha por ande anda! – Luciana e Shinzou gritaram quase ao mesmo tempo. Até que perplexos notaram o carro que parou com as janelas, outrora fechadas, se abrindo lentamente.

- Isso não aconteceria se não estivessem fora de casa não é? – Kin disse com um sorriso malvado no rosto, no banco do carona Chihaya observava numa expressão de repreensão. Luciana já sabia que em casa estaria ferrada. – Entrem no carro... – A albina disse rapidamente e os dois não tardaram a obedecer.

Ao chegarem ao apartamento de Kin, o ambiente se tornou mais descontraído. Kin e Chihaya beberam e comeram e os quatro conversaram sobre o colégio que Shinzou e Luciana começariam a estudar. Ambas já tinham tudo preparado, até o uniforme já estava comprado! Depois que Luciana e Chihaya foram embora, Shinzou começou a arrumar tudo precariamente, já que Kin jazia dormindo de tão bêbada! Amanhã ela teria uma ressaca de matar...

Depois disso e pronto para dormir o garoto deitou na cama de seu quarto e ficou olhando para Lua que brilhava lindamente. Fazia anos que ele não se sentia tão.. Em casa... E isso o fazia feliz... Tentou dormir, mas, sua mente não parava de pensar na figura de capa e no taco...

Além da sensação de um par de olhos o encarando que o irritava demais...

OFF¹: SHISHUS >.> Foi um custo terminar o cap! Mas, tá ai o3o No próximo cap as coisas ficarão mais animadênhas! \o\ E o Shinzou vai ter que enfrentar muitas trollagens! Fuck Yeah!

OFF²: Luciana... E seu Ciano cegante :Panda!:

OFF³: Quero ver quem percebeu que a Kin é uma policial que dirige bêbada antes de ler isso aqui xD