Em busca de poder

Jornada em Busca de Poder

Já passavam das três horas da tarde, a visita ao professor Elm havia sido rápida e cheia de surpresas, com seus altos e baixos e sentimentos conflitantes, mas pelo menos havia sido divertido e rendido boas gargalhadas mais tarde graças aos dois garotos irritantes.
A tarde continuava com o mesmo clima fresco, nada de sol escaldante e tão pouco de sinais de chuva, já que as nuvens se encontravam bem espaçadas.
Saindo para a primeira rota em direção a minha primeira aventura como coordenadora pokémon a rota 29 parecia bem "inspiradora"? Quem sabe.

- Bom! Esse será nosso primeiro desafio Cind! - O nome, fofinho e bem feminino acabou saindo sem querer junto ao entusiasmo do primeiro pokémon.

- Cyndaquil! - Gritou a pequena pokémon de fogo ao sair de sua pokébola pela primeira vez desde que eu havia me tornado sua "treinadora".

- Olá! O meu nome é Luthien e sou sua nova treinadora. - Aquilo soava estranho, mais ainda porque Cyndaquil nunca havia tido um treinador antes de mim.

- Eu sou uma coordenadora pokémon e está é a rota 29, onde vamos encontrar nosso primeiro desafio juntas.

- Cyndaquil! - A pokémon parecia bem atenta as minhas palavras, o que era bom, seria pior se ela fosse desatenta. De desatentos já bastava eu, espero.

- Nosso objetivo aqui é ganha um pouco mais de experiência e encontrar novos companheiros para nossa aventura. - Esfreguei a mão no queixo pensativa e depois de algum tempo continuei aquele assunto engraçado.

- Eu não sei se pokémons entendem de nomes, afinal cyndaquil é o nome de todos os pokémons da sua especie, um nome cientifico entende?! Eu gosto de Cind... - A pokémon fez uma pequena careta em discordância. - Não?! Bom então deixa ver...

Eu queria escolher um nome que se tornasse um simbolo, não que eu gostasse muito de super-heróis, nem que pretendesse me tornar uma vingadora ou algo do tipo, mas algo que se tornasse com o tempo bem marcante, quem sabe até nas apresentações futuras?

- Eu gosto de Cind, mas você não gosta desse nome. - Pensei por fim chegando a uma conclusão que pareceu-me encantadora. - Então que tal... Cinderela? É uma princesa de contos de fada para crianças...

- Cyndaquil! - Emitiu de forma mais alegre e espontânea.

- Gostou! - Perguntei quase dando pulinhos de alegria. - Que bom que gostou, dessa forma todos ficamos felizes. Mas eu acho que seria melhor seguirmos com nossa viagem agora... Ou ficaremos presas a noite nessa rota.

- Cyndaquil!

E assim seguimos nossa aventura por Johto através da rota 29.

Off: Serei seu narrador, espero que se divirta ^^
Off²: Apelido adicionado

---

---

---

Mais uma Coordenadora que cruzava pela rota vinte e nove (29) a rota dos iniciantes do belo e majestosos continente de Jotho. A jovem acabara de recebeer seu primeiro Pokémon no laboratório do conhecido pesquisador da região, Professor Elm.

O clima na rota estava agradável para uma tarde. O Sol brilhava imponente na rota. O Céus estava carregado de nuvens que de tempos em tempos cobriam o grande astro de cor amarelada, para ganhar um pouco da atenção dos que passassem já que essa tinham formados belíssimos e perfeitos. A estrada de terra se estendia até onde os olhos não podiam mais ver. Arvores ao lado da estrada, essas eram grandes e balançavam com a leve e quase imperceptível brisa que pairava no local.

A Coordenadora e sua Pokémon logo fazem as devidas apresentações e colocam seus objetivos para o local. Mostrando já ser uma pessoa que não agia sem planejar algo antes, uma ótima característica para uma novata que esta a começar sua jornada. Após alguns segundos ou minutos de discussão sobre um nome para Cyndaquil, o inicial de fogo da região e também a companheira da Coordenador, fora decidido que o nome seria Cinderela, uma verdadeira princesa dos contos de fadas.

A dupla então segue caminho pela rota vinte e nove. Que parecia estar na calmaria da tarde. Muitos Pokémon deviam estar a dormir ou não reparavam na presença da jovem na rota. Pelo menos isso fora pelos primeiros minutos. Logo um som vindo um pouco mais da frente chama a atenção da dupla, parecia com o som de galhos se quebrando. O que seria? O que a Coordenadora faria?

---

---

---

Caminhando com Cinderela durante algum tempo pela rota vinte e nove, tudo parecia até que muito tranquilo: não havíamos visto nenhum pokémon selvagem, tão pouco desafiantes. De certo modo aquilo era bom pois pudemos conversar mais um pouco sobre coisas insignificantes, a fim de conhecer melhor minha parceira.

O clima estava bem equilibrado, as nuvens por vezes escondiam o amarelado sol que brilhava lindamente irradiando poder. Caminhamos pelo que pareceram horas, mas defini ser o nervosismo natural de iniciantes. Foi então que ouvimos toda aquela confusão pouco mais a frente. Parecia o som de galhos se partindo e por um instante fiquei paralisada.

Poderia ser perigoso, um monstro, uma maquina, uma...aventura?!? Aquilo estava ficando ridículo, ter medo de qualquer coisa que surja pelo caminho de uma jornada pokémon sem nem ao menos averiguar o que acontecia de verdade. Não era para isso que nós estávamos ali? Ficar mais fortes? Bom tínhamos de começar por algum lugar.

- Cinderela! - Chamei baixinho minha parceira. - Vamos averiguar, bem devagar e tentando fazer o minimo de barulho possível.
- Cyndaquil! - Respondeu corajosa a pokémon de fogo e assim seguimos o mais calmamente possível para o local de onde vinham o barulho.

---

[off]Olá! Orpheu, obrigada por ser meu narrador e espero que se divirta também ^^.

Spoiler:

A confusão que se seguia diante de nossos olhos era no minimo arte para meus olhos: uma luta pela sobrevivência entre dois pokémons selvagens era sempre muito interessante para um coordenador, pois nos revelava muito sobre a verdadeira natureza das batalhas sem máscaras ou treinamentos.
Quando mais uma vez o barulho veio a assustar foi que eu voltei para a realidade em que estávamos. Precisava tomar uma decisão entre sair dali ou fazer alguma coisa. Tinha de admitir que os dois pokémons a minha frente pareciam especies perfeitas para minha equipe de campeões, mas tinha de admitir que aquele pássaro tinha um talento raro para causar confusão.
Era notável que ao ajudar um dos pokémons o outro fugiria então era melhor optar pelos meus objetivos antes que a oportunidade fugisse como dois pássaros voando.

- Cinderela! - Chamei baixinho a pokémon de fogo ao meu lado. - Eu sei que pode parecer cruel, mas nós vamos ajudar aquele rattata e capturar aquele pidgey para nossa equipe. Enquanto eles estão distraídos pode ser o momento perfeito para um ataque, então vamos fazer isso rápido e poderosamente.
- Cyndaquil! - Foi sua resposta mesmo sem entender o plano.
- Certo! O plano é o seguinte. - Comecei dando ordens a pequena pokémon ao meu lado. - Aproveite que não notaram você e corra o mais rápido que puder em direção aquela ave, use o Tackle para empurra-la contra a árvore e tentar causar mais dano ainda. Depois termine com o Leer para reduzir a defesa dele.
- Cyndaquil! - Emitiu com um pouco mais de convicção agora que sabia melhor do plano de ataque.
Eu esperava que o plano enfraquecesse ao pokémon voador e com o golpe surpresa também resultasse em uma boa quantidade de dano, mas não tinha certeza se isso iria causar uma boa vantagem.

Spoiler:

- Isso! - Eu estava vibrando com a excussão perfeita dos nossos planos, mas acabei denunciando minha posição graças aquele grito, não que eu imaginasse outra forma de continuar aquela batalha.

- Certo! Cinderela agora vamos continuar assim. - Tentava motivar a minha pequena companheira a continuar com aquela mesma determinação, mas não pude deixar de perceber a movimentação "conflitante" de sua oponente. Ela ainda tentava proteger sua fruta, talvez pensasse que eu estava ali para toma-la.

- Ei! - Aquilo fora realmente cruel e eu estava indignada com aquele tipo de pensamento. - Eu não vou tomar a sua fruta! Eu só quero uma batalha com você e se não começar a fazer alguma coisa logo, não será uma batalha justa não é?

Certo aquele tipo de resposta emocional poderia ser um problema, eu queria uma batalha de verdade, poderia ter aproveitado da situação no primeiro movimento para ganhar a devida atenção e assegurar que pidgey não fugiria com minha presença, mas eu realmente esperava que ela começasse a lutar logo, ou não seria uma batalha justa.

- Cinderela use o tackle contra pidgey novamente. - Comecei novos comandos para minha pokémon, teria uma conversa com ela mais tarde sobre aquele tipo de reação, se a batalha não fosse total, poderíamos ter grandes problemas no futuro em uma batalha de verdade. - Depois use o leer novamente e reduza a defesa dela mais uma vez.

Spoiler:

A batalha havia começado de modo estranho, um aventureiro mais experiente com certeza aproveitaria a oportunidade da distração de seu oponente para atacar e atacar, mas eu queria uma batalha de verdade, não um massacre.

Por sorte parece que minhas palavras haviam gerado algum efeito, pois pidgey parecia mostrar suas garras a fim de proteger seu território. Parecia que havíamos entrado naquele tipo de programa de televisão sobre a vida selvagem dos pokémons. Esse pensamento só se intensificou com o ataque "terrestre" do pokémon alado, havia tanta energia e intensidade que eu nem mesmo havia percebido o que estava para acontecer.

- Essa não! - Gritei com o choque dos dois golpes, aquilo poderia representar um grande problema, mas o pior ainda estava por vir, com o ataque seguinte. Jogar terra nos olhos do oponente poderia ser um golpe muito baixo, mas eu havia pedido tudo daquela ave durante a batalha e não poderia esperar menos que tudo.

- Cinderela aguente firme! - Gritei para a minha pokémon que parecia estar tendo uma pequena reviravolta em sua primeira batalha. - O leer não deu certo, então vamos focar em ataques diretos e tomar cuidado com esse golpe de areia.

- Use o tackle duas vezes, mantenha alerta redobrada procure pular caso ela venha a tentar usar o sand-attack outra vez e tente empurra-la contra as árvores. Use as moitas como proteção caso ela venha a tentar um ataque aéreo.

Eu tentava analisar todo o espaço do campo de batalha para conseguir melhores resultados, naturalmente eu havia percebido o pequeno buraco que ocultava a fruta da ave. Eu queria aquela pokémon na equipe, devolver a fruta a ela após a captura talvez pudesse render bons pontos de confiança, mas eu tinha coisas mais importantes a resolver naquele exato momento.