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O Caos Faz parte de mim #01

O menino olhava bem para a "menina" na sua frente e respondia:

- Me chamo Alex e tenho um Caterpie!
Como irá me ajudar?
Vamos batalhar?

Ele então liberava seu inseto rapidamente, assumindo que ambos batalhariam para o aprendizado.

Progressos da rota do Hinata Suzume:

O Caos Faz parte de mim #01

Hinata elaborava um plano, entrava num mercado e via uma pilha de caixas de papelão vazias que os clientes usavam para colocarem suas compras. Pegava uma e saía dali, antes que alguém percebesse que não era um cliente e o mandasse devolver. Usando uma caneta que sempre carregava em sua mochila, o jovem escreveu uma mensagem para atrair Joey.

Aguardou ali, parado, em pé, naquela praça, por alguns bons minutos. Até que um jovem aproximou-se e disse:

- Hum... Então você pode me ajudar à fortalecer meu pokémon? E como faria isso? E quanto cobra por isso?

Questionou com seu cenho fechado.

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O Caos Faz parte de mim #01

Hinata saía do Centro Pokémon, Growlithe e Joy o observavam se arrumar e sair. Joy lhe desejou boa sorte, logo após pedir para que fosse cuidadoso.

Já na rua, o jovem caminhava procurando Joey. Ou melhor, procurando alguém "batalhando e judiando de pokémons". Caminhava observando tudo ao seu redor.

Até chegar numa pracinha, aonde haviam algumas pessoas. E dentre estas, alguns eram treinadores com seus pokémons. Como localizaria seu alvo? Se é que este estaria mesmo por ali... Como ter certeza?

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O Caos Faz parte de mim #01

Joy ouvia a pergunta de Hinata, que estava ávido para ir atrás do misterioso treinador do Growlithe. E respondia:

- Eu não sei. Sei apenas que ele chegou na cidade 3 dias atrás, quando trouxe Growlithe muito ferido para eu tratá-lo. Quando terminei o tratamento e tentei adverti-lo que Growlithe havia se esforça além do necessário na batalha e por isso estava num estado tão crítico, ele apenas riu e disse que o pokémon era muito fraco, então o castigou e depois demorou para trazê-lo. Eu fiquei furiosa. Dei um sermão que não adiantou nada, apenas o fez descontar ainda mais sua raiva em Growlithe. Quase parti para cima dele, mas fiquei com medo de isso trazer ainda mais problemas pro Growlithe.
A única coisa que sei, é que pelos comentários de outros treinadores, ele tem ficado aos arredores do cemitério, treinando lá. Ao menos era o que fazia quando tinha o Growlithe.
Agora, não sei onde possa estar.
Mas começaria à procurá-lo por lá.

Hinata tinha escondido um sorriso maldoso ao pensar no que fazer contra o cruel Growlithe. Agora tinha um endereço para procurá-lo. O que faria exatamente?

Growlithe ainda descansava na maca.

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O Caos Faz parte de mim #01

- Eu adoraria se você prometer cuidar muito bem dele. Mas infelizmente ele ainda deve estar com a pokébola dele. Enquanto ela não for destruída, ninguém conseguirá capturá-lo.

Explicava Joy. O que Hinata faria?

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Off:

O Caos Faz parte de mim #01

- O QUÊ?!?!

Joy dava um berro, assustada. Parecia se surpreender completamente. E logo continuou com um tom de voz ainda surpreso, mas num volume mais normal:

- Como assim? Claro que aquele canalha merecia se ferrar... Mas eu o vi aqui não faz muito tempo. Será que ele o abandonou no cemitério ou tentou enterrá-lo? Que horror!!!

Ela obviamente conhecia o tal treinador do Growlithe, assim como obviamente, o próprio canino. Ela começava à fazer um curativo na perna do Growlithe.

- Pelo visto ele foi atacado aqui na perna e ficou muito fraco para poder comer e se hidratar.
Chansey, aplique o soro!

O curativo era complexo. Primeiro ela raspava o pelo na altura da coxa, Growlithe chiava e até ameaçava atacá-la, mas estava fraco demais para tal. Então ela limpava a ferida que já estava cheia de pus e depois aplicava uma injeção, que ela dizia ser anestesia local. Por fim, começava à costurar os pontos. 5 pontos. Era um corte grande e profundo, que deixaria cicatriz.

Enquanto ela fez tudo isso, Chansey pegou o soro, trouxe e colocou em uma veia da pata direita dianteira do canino, deixando fluir vagarosamente. E depois, ajudou a enfermeira pegando tudo que ela pedia. Coisas como papéis, antibactericida, sutura e etc.

Hinata assistiu à tudo de camarote e aos poucos Joy ia contando que aquele pokémon era o inicial de um rapaz chamado Joey, mas este vivia falando que Growlithe era fraco e que queria um pokémon mais forte. Pois tinha o sonho de capturar um Dratini. Mas Growlithe seria péssimo para tal feito. E vivia agredindo seu pokémon quando ele era derrotado e as vezes nem o levava para ela tratá-lo rapidamente. Demorava horas, para "ensiná-lo à não perder mais". Ela dizia ter dado várias broncas no rapaz, mas nunca teve meios de impedir. Até a polícia e os Rangers estavam com as mãos atadas, até que ele colocasse a vida do canino em risco. E ela bradava que ele estava colocando a vida do cão em risco. Mas diziam que tinha que ser algo mais direto e emergente. Tipo, tentar matá-la. E que torturas eram cruéis, mas não eram previstas em lei e portanto, nada poderiam fazer... Ela acabou xingando as autoridades várias vezes durante o tratamento do cãozinho e ao acabar, ela disse:

- Terminei! Agora ele só precisa de repouso.
...
Como eu queria que aquele canalha tomasse uma lição!

Ela estava muito irritada! O que o jovem faria?

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O Caos Faz parte de mim #01

Ao notar o ferimento, decidiu levar o canino até o CP local, no colo. O canino era pesadinho, mas não tanto quanto imaginava. Ele parecia desnutrido e portanto, menos pesado. O suficiente para que o jovem carregasse-o.

Pegou o cãozinho no colo e esse deu um chorinho e se debateu um pouco, tentando descer, sem machucar o garoto, mas estava muito fraco e não conseguia se soltar e nem aguentava se mexer por muito tempo. Portanto, desistiu. Mas não parou de olhar para aonde estava antes do garoto pegá-lo no colo e nem de chorar, por todo o caminho.

Ao entrar no CP, o rapaz foi até a Joy, que assustou-se ao ver o flamejante e chamou a Chansey para ajudá-la urgentemente. Era uma emergência! Pegou o filhote no colo e o colocou numa maca, correndo para dentro, apenas dizendo para o rapaz:

- Venha comigo! Preciso de informações!
Onde o encontrou e como ele estava?

Ela e Chansey corriam porta adentro, com o cão na maca, atravessando o corredor até uma sala de internação, aonde haviam alguns pokémons em máquinas e Chanseys cuidando destes. Esperava que Hinata as seguisse. O que esta faria?

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O Caos Faz parte de mim #01

O canino se encolheu um pouco com medo, quando o jovem se aproximou. Mas logo farejou à comida e começou à devorá-la desesperadamente. Após alguns instantes, bebeu toda a água das mãos do jovem e continuou lambendo-as procurando mais água. O rapaz repetiu e pôs água mais 2 vezes em suas mãos, e o canino bebeu praticamente tudo.

Ainda continuava deitado, mas deu um latidinho agradecido e feliz, enquanto abanava o rabinho e olhava o jovem. O qual o "examinou" amadoramente, e notou um arranhou na perna esquerda traseira.

Progressos da rota do Hinata Suzume:

O Caos Faz parte de mim #01

O canino olhava para o menino com um olhar "pidão", de cortar até muitos dos corações mais gelados. O jovem deixou seu fantasma cuidando do canino e correu em busca de alimento.

Não tinha nada por perto, até avistar uma senhorinha abrindo uma tenda. Lá ele comprou (apenas interpretativamente - nenhum dinheiro descontado), um pouco de ração pokémon, água e ainda por cima, ganhou alguns poucos biscoitos pokémon, como brinde...

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O Caos Faz parte de mim #01

Hinata continuava caminhando pelas ruas da cidade, com Gastly ao seu lado. Planejava ir para a Rota 10, em busca de um Dratini. Não seria uma tarefa fácil encontrar um pseudo lendário extremamente raro em sua primeira "aventura". E ainda por cima, capturá-lo tendo apenas UM pokémon não treinado.

Talvez estivesse sonhando um pouco alto demais. Talvez, não. Pois talvez, conseguisse. Quem sabe? O destino ainda não estava escrito! Contudo, algo chamou a sua atenção naquelas ruas vazias. Um vulto deitado no chão. Um cão de rua, bem magro. Parecia dormir, mas acordou quando o menino foi chegando perto em sua caminhada. Não em direção ao cão, propriamente dito, mas conforme o caminho do rapaz foi se aproximando de cruzar pelo canino.

O cão o olhou com um olhar triste e faminto, tentou levantar-se, mas logo caiu deitado novamente. Estava bem fraco. O que Hinata faria?

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Imagem meramente ilustrativa.

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