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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Devo admitir que é raro um plano meu dar completamente certo. Quer dizer, eu não sou uma pessoa de planos ruins, mas dar completamente certo já é algo complicado... Normalmente, quando dá, envolve Freya, por isso não irei admitir surpresa. Freya sempre é mais resolutiva que eu. Toda vez que lhe chamo para resolver um problema, é porque ela é o pokémon certo para resolver ele, e isso me orgulha.

Olhei-a lidando com Karinna com certo carinho, enquanto num outro polo Natalie lidava com Liza com um belo ponta-pé-inicial, se é que me entende.

- Começaram com o pé direito - Dei um risinho de alívio cômico. É algo que eu faço, mas também é algo que eu só faço quando eu acho que as coisas vão dar certo.

Por ter uma pontada de esperança, botei a mão no ombro de Natalie logo após o ato. Eu não tava "passando pano", na verdade, achei uma solução bem impulsiva e burra da parte da garota, mas aquilo poderia a "tranquilizar". Eu era o suficiente para tal? Não, mas ver Freya e Karinna sendo responsivas já me dava uma certa esperança:
- Ela ta voltando - Indiquei, tentando distraí-la enquanto Liza a empurrava para longe. Eu não queria que a líder de ginásio tomasse outro soco - Pelo que ela me contou, ela não é do tipo que morre fácil...

Claro que Natalie sabia disso, mas nessas horas a gente esquece, né?! Então é bom reforçar. No mais, caminhei até as duas malucas (no caso, as duas maluquinhas, que eram Karinna e Liza, as maluconas ficaram pra trás) e as observei por um tempo. Karinna, meio desnorteada, acordou primeiro, enquanto a gym leader se manteve no chão. Mordi um dos lábios, olhei para Miss B, depois para Tato e ouvi os passos próximos:
- É meio zuado a gente deixar ela lutar nessas condições? - Perguntei em voz alta. Apesar de todos ali presente ouvirem a pergunta, ela era direcionada especificamente a Karinna.

EGG Pincurchim: 32
DAY CARE: 23
#Greninja #Pupitar #Togekiss
por Victoria
em Sáb Nov 12 2022, 16:11
 
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Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Rubro-negro. Essa poderia ser uma referência futebolista qualquer, mas o preto e o vermelho tendem a se complementar em muitas histórias... aqui, não seria diferente.

Sabe, eu nunca vi ninguém que eu me apeguei morrendo. Eu pensei (e penso) que um ou outro estivesse morto, mas nunca vi. Sair do impiedoso e maciço escuro não me trazia o conforto algum, apenas a dor de uma visão rubra. O grito de Liza não foi mais confortável, abrindo meus ouvidos e guiando meu pescoço rígido até as moças do lado...

... e me fazendo ver Karinna, deitada ao chão, colapsando.

Eu não sou médica mas sei tratar uns buracos de bala e, pra mim, ela já morreu. Quer dizer, ou este colapso passa ou vamos precisar renascer ela. A esfera de Eelektross estava por perto, "choque" a gente iria ter.

O problema é que a moçoila revirou a íris de um dos olhos, deixando claro que ainda havia vida naquele corpo alucinado. Ali, minha respiração pausou. Eu certamente demorei muito mais agir do que deveria, mas num ato bastante desorganizado, soltei a esfera de Vaporeon.
- Wish - Ordenei, apontando para Karinna. Eu não fazia ideia se aquilo ia funcionar, eu nunca tentei usar um golpe de cura em mim mesma, mas acreditei que mal não ia fazer. Logo em seguida, virei meu rosto pra Liza e supliquei - CONSERTA ISSO - Afinal, ela parecia ser a única com poder para tal. Depois, num ato desesperado, encarei minha Jellicent.

Sei que, apesar de ter o formato de um, ela não é um Drifblim. Não era como se ela guiasse almas para o céu (ou inferno) por conta própria, muito menos tivesse controle sobre isso, mas eu sei que minha Jellicent pode fazer algo, porque ela conhece muito bem a morte.

Com um ar indiferente, Freya caminhou até Karinna e colocou um de seus tentáculos sob sua cabeça, assobiou uma canção de ninar que não reconheci. Depois disso, rogou uma prece passageira e tentou entrar.

Freya já soube Dream Eater em seus primórdios, se tivesse boa memória, talvez conseguisse participar do que estava acontecendo ali. Foi num sonho que ela tentou comer minha alma, foi num sonho que ela também optou por me libertar.

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#Greninja #Pupitar #Togekiss
por Victoria
em Qua Nov 09 2022, 12:09
 
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Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Rubro-negro. Essa poderia ser uma referência futebolista qualquer, mas o preto e o vermelho tendem a se complementar em muitas histórias... aqui, não seria diferente.

Sabe, eu nunca vi ninguém que eu me apeguei morrendo. Eu pensei (e penso) que um ou outro estivesse morto, mas nunca vi. Sair do impiedoso e maciço escuro não me trazia o conforto algum, apenas a dor de uma visão rubra. O grito de Liza não foi mais confortável, abrindo meus ouvidos e guiando meu pescoço rígido até as moças do lado...

... e me fazendo ver Karinna, deitada ao chão, colapsando.

Eu não sou médica mas sei tratar uns buracos de bala e, pra mim, ela já morreu. Quer dizer, ou este colapso passa ou vamos precisar renascer ela. A esfera de Eelektross estava por perto, "choque" a gente iria ter.

O problema é que a moçoila revirou a íris de um dos olhos, deixando claro que ainda havia vida naquele corpo alucinado. Ali, minha respiração pausou. Eu certamente demorei muito mais agir do que deveria, mas num ato bastante desorganizado, soltei a esfera de Vaporeon.
- Wish - Ordenei, apontando para Karinna. Eu não fazia ideia se aquilo ia funcionar, eu nunca tentei usar um golpe de cura em mim mesma, mas acreditei que mal não ia fazer. Logo em seguida, virei meu rosto pra Liza e supliquei - CONSERTA ISSO - Afinal, ela parecia ser a única com poder para tal. Depois, num ato desesperado, encarei minha Jellicent.

Sei que, apesar de ter o formato de um, ela não é um Drifblim. Não era como se ela guiasse almas para o céu (ou inferno) por conta própria, muito menos tivesse controle sobre isso, mas eu sei que minha Jellicent pode fazer algo, porque ela conhece muito bem a morte.

Com um ar indiferente, Freya caminhou até Karinna e colocou um de seus tentáculos sob sua cabeça, assobiou uma canção de ninar que não reconheci. Depois disso, rogou uma prece passageira e tentou entrar.

Freya já soube Dream Eater em seus primórdios, se tivesse boa memória, talvez conseguisse participar do que estava acontecendo ali. Foi num sonho que ela tentou comer minha alma, foi num sonho que ela também optou por me libertar.

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#Greninja #Pupitar #Togekiss
por Victoria
em Seg Nov 07 2022, 12:25
 
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Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


- Cara, sinceramente? Eu acho que a Natalie é do tipo difícil de morrer... - Dei uma devaneada, respondendo Karinna com o dedo na boca - Tipo inseto que você pisa, pisa e cont... - Um KABOOM interrompeu minha fala. Olhei rapidamente para a batalha e vi uma aranha ser MACERADA por um Slaking. Por um instante, meu coração parou, meus olhos arregalaram e eu parei de respirar. Por um instante, jurei que veria um líquido verde semelhante ao do massagado Cacturne. Por um instante eu... eu fiz mal juizo de Sleipinir - ... tipo a Sleipinir. Amassa, amassa mas continua ali.

Um riso de nervoso tomou meus lábios e eu comecei a me aproximar do campo de batalha. Freya também não estava bem; o Super Luck havia sido super mesmo. Por sorte, tiraram aquele absol NOJENTO da batalha rápido o suficiente. Araquanid, com seu Leech Life, já recuperava um aspecto menos quebradiço, me tranquilizando um pouco.

Apliquei uma Super Potion na pokémon e segui com os comandos:
- Ok, derrubem aquele traste agora - Apontei pro folgado do Slaking - Duplo Scald, Freya. Slep, você descansa um pouco enquanto eu aplico essa potion, depois usa Liquidation.

Não é POSSÍVEL que com Water Bubble e Power Split num Liquidation eu não consiga finalizar esse DEMÔNIO com uma pokémon como Jellicent do lado. Quando foi que eu decidi batalhar justamente contra o Slaking mesmo? Arg, que burra que eu fui. Karinna com uma MEGA EVOLUÇÃO E UM DRAGONITE QUE EXPLODE ÁRVORES e eu achando que minha aranhazinha dava conta...

... quer dizer, deu né? Vou parar de reclamar.

Dei dois passos para longe do "campo de batalha" e dei dois tapinhas no ombro de Karinna:
- Se a gente não destruiu tudo quebrando as paredes, vamo destruir tudo nesse Earthquake, em? - Dei um risinho - Mas me fala, porque tu tem tanto medo da Miss B assim? Ela pode até ser cruel... mas sei lá, eu realmente acho que é mais provável a Natalie acabar com ela do que o contrário... ela parece meio pombo.

EGG Pincurchim: 22
DAY CARE: 18
#Greninja #Pupitar #Togekiss
por Victoria
em Qui Out 27 2022, 19:04
 
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Pra uma pessoa bocuda, eu até escuto bem. A conversa seguia com algumas pontuações minha e d'ela, com pequenos 'nossa' e expressões boquiabertas de minha parte. No fim, um comentário inocente saíra da minha boca, junto de um suspiro um pouco besta:
- Engraçado isso, né menina? - Meu tom de voz tava um tico mais aliviado e eu sentia ter liberdade para me aproximar de Karinna - Se fosse qualquer outra "família" que tivesse nos acolhido, provavelmente seríamos outras pessoas... - Claro que eu não falei em voz alta a "não-nomeada" organização anti-Rockets de Tohjo, mas todo mundo sabia que eu estava falando dos Rangers - É até cômico. Você tem seu namorado, eu tenho meu irmão... ai que a gente vê que o amor é muito pouco sobre verdade, né?! É só desejo mesmo, isso de sinceridade é superestimado. Eu vejo meu irmão sendo um... "segurança" e fico pensando que são algumas escolhas que nos mudam completamente...

Meu ombro estava bem próximo do da Karinna nesse momento. Grande parte da culpa é do corredor estreito e dos pokémons gorduchos, preciso admitir, mas outra parte era um certo senso-ético de que pessoas chorosas precisam de um ombro "amigo". Claro, eu não sou amiga de Karinna, acabei de conhecê-la, mas acho que posso ser uma substituta medíocre de Natalie por um instante, né?!

Fora numa dessas que ela levantou o humor e falou sobre cerveja. Ela já vinha me indagando sobre quando os sons dos tiros interromperam tudo.

O cômico é que nós conseguimos ser mais barulhentas que os benditos tiros. Foi um plano ridículo esse meu, né?! Sair quebrando paredes pode ser prático e rápido, mas é barulhento e... perigoso? E se esse prédio desabar? Só que na hora do desespero eu nem pensei nisso, só fui entrando e correndo, seguindo o fluxo. Como esperado, achei o que procurei, ou seja, CONFUSÃO.

Isso é meio freudiano, né? A gente age no impulso com um objetivo, persegue ele, quebra todas as barreiras até ele (metafóricas ou não) e pow, consegue o que quer. Ai quando vê, essa coisa que você "queria" ou não é tão boa assim ou é um grande pedaço de merda. Talvez um peixe pobre.

Ou ainda... um bocado de mafiosos apontando pokébolas ou armas pra você.

Parando pra pensar isso não é tão freudiano assim, é só uma guria desesperada para salvar sua amiga e criando estratégias de merda. Ou melhor: duas gurias desesperadas. Foi numa dessas que liberei meus dois coringas mais uma vez: dessa vez sem grito, "apenas" um coração saindo pela boca e uma respiração ofegante.
- Ta, ta. Freya, me ajuda, usa Trick Room dnv - Revirei os olhos e fui andando para o canto, cercando aos poucos Slaking e Absol - depois usa Scald no Absol.

Araquanid, que acabou de sair da esfera, se equilibrou em suas agulhas e encarou o cenário levemente escuro. Caminhou para o lado procurando um interruptor e esperou calmamente minhas ordens:
- Sleip... use Power Split no Slaking e Leech Life no Absol.

Era um pouco chato o fato de ambas estarem com Power Item mais uma vez, mas isso não parecia ser um empecilho tão grande para aquela luta.

EGG Pincurchim: 20
DAY CARE: 17
#Greninja #Pupitar #Togekiss
por Victoria
em Ter Out 25 2022, 13:25
 
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Aquela sensação estranha de que você está tentando ser natural de forma completamente artificial. Eu sei que grande parte das boas amizades começam exatamente assim, mas a espontaneidade fez um bocadinho de falta nessa relação e eu vou explicar porque.

Inicialmente, eu até quis pedir que Karinna não fizesse aquilo que ela fez com o maluco, mas não senti liberdade ou abertura para impedí-la, então acabei sendo cumplice por tabela. O que me impediu não foi só ESTAR EM UMA MISSÃO ROCKET, mas também não ter mexido o angu com Karinna ainda.

Pra ser sincera, era apenas uma suposição de que o mataria, não tinha tanta certeza que seria concretizado, e nem que seria tão feio assim.

E novamente: a espontaneidade faltou. Eu não to acostumada com isso:
- Cê ta certa - Disse, engolindo a seco e limpando gotículas de sangue da minha bochecha - é bem difícil me acostumar...
Junto das gotículas, duas ou três lágrimas escaparam por conveniência, mas mantive todas as outras dentro de mim. Aqui eu preciso ser sincera e admitir que este tipo de morte me impacta muito mais do que algo "lento-e-limpo", ainda que CLARAMENTE Karinna não deixou ninguém sofrer. Eu sei que esse é um fim OK, se formos por em escala os possíveis fins desse homem, mas todo esse sangue me dava um embrulho no estômago e uma dor no peito.

Não cheguei a vomitar, felizmente, mas eu passaria mal por mais alguns instantes. Desviei o olhar e comecei a ver o mundo-lá-fora, ou seja, o lado por detrás de nós, aquele que não estava limitado por paredes de armazéns ou portas eletrônicas.

Meu desviar de olho provavelmente obrigou Karinna a marchar até aquela direção para conversar comigo e ai... bem, ai eu estranhei. Sei que é muito difícil olhar nos olhos de alguém que tem vergonha de si, mas depois de um tempo eu permiti. Havia certa curiosidade no que aquela garota ia falar, mas eu também PRECISAVA ficar alheia ao que acabou de acontecer.
- É tão fácil me ler assim? - Questionei, um pouco decepcionada. A forma como Karinna falava que eu estava num lugar que não me pertencia me lembrava muito Sabrina - Mas não precisa bater nele, você deve saber quem é... é o Nicholas - Meus olhos se abaixaram no mesmo instante e eu finalmente fugi dos enormes orbes azulados - ... e do meu ex, de uma líder de ginásio... e de um robô, um Elite... - Comecei a levantar os dedos - É, parando pra pensar um pouco, acho que a culpa é minha mesmo, um gancho na cara cairia bem.

Afinal de contas, se tudo ao meu redor corroborou pra que eu parasse aqui, o problema obviamente estava nas minhas escolhas.

Percebendo o quão obscura minha aura ficou, Freya colou atrás de mim. Nesse meio tempo, Araquanid focava em limpar a si e a Ivy, livrando-a do resquício de sangue que restou com um jato de água contido. Eu, ainda meio baqueada, me inclinei para trás e toquei os tentáculos de Jellicent, sentindo o frígido toque da pokémon me abraçar.

As vezes, quando eu tava mal, eu e Freya fazíamos isso. Ela finge que vai me consumir e eu finjo que quero ser levada. No fim, saiu do processo mais leve, como se ela tivesse tirado de mim ao menos um bocadinho da minha tristeza e guardado pra ela.

No fim, ela era uma excelente e fiel pokémon.

Isso não durou mais que três segundos e eu logo me reergui. Não queria ficar falando muito de mim mesma e, se tem uma coisa que eu aprendi com o Nicholas, é que tem coisa que é igual merda: quanto mais mexe mais fede.
- Seu plano foi bom mas.... acho que sair voando em Dragonites já chamou atenção demais por hoje, não? - Indaguei. A verdade é que o meu plano já havia sido narrado pelo narrador então não era como se houvesse como aceitar esta deixa - Talvez lá dentro? Eu to sem pokémon voador, seria bem útil.

E demos a volta. Numa dessa, achamos uma porta. Retornei todos os meus pokémons e questionei:
- Mas me conta o seu... o meu foi basicamente Nicholas. Ele me botou dentro de uma mansão Rocket e um robô me disse que eu sabia demais. Era entrar nisso ou ser assassinada por ele - Suspirei, deixando os ombros caírem - Depois acabei descobrindo que meu namorado é um Rocket assassino, que há alguém nessa organização querendo que eu morra e que eu já estava mergulhada até a cabeça nessa merda e não fazia ideia... - Dei uma revirada de olhos enquanto seguia o corredor - E o conselho que me deram pra sair disso é basicamente "entre mais até que não haja nenhum superior e você se retira". Ou arranje algum superior que banque minha segurança após a retirada.

Numa dessas linhas de prosa, gritos foram ouvidos de um outro lado da parede. Qual? Não tenho certeza, mas houve um desespero IMINENTE que fez meu coração pular. Toquei a esfera de Freya e liberei-a próximo da parede:
- ACHE ELAS - Ordenei, pedindo que Jellicent atravessasse cômodos atrás das duas moçoilas, como o belíssimo Danny Phantom. No mais, olhei pra Karinna e tinha QUASE certeza de que ela tinha as mesmas intenções que eu - Isso é tiro. Se a gente correr, pode pegar esses arrombados por trás.

Veja bem, se a portinha ficava no lugar X e as portas elétricas no lugar Y, levando em consideração que não estávamos em um labirinto, se eu seguisse os corredores em direção a Y eu chegaria em algum lugar, não é?! Era isso ou... ou sei lá, Karinna saia abrindo as paredes que Freya indicasse pra abrir. Eu faria isso, mas só to com pokémonzinho de braços fracos. Ia demorar muito derrubar tudo no jato de água, o socão era uma estratégia muito melhor.

EGG Pincurchim: 18
DAY CARE: 16
#Greninja #Pupitar #Togekiss
por Victoria
em Sex Out 21 2022, 15:20
 
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Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Não me parece muito inteligente da minha parte dizer isso em voz alta, mas devo registrar aqui que a concordância de Miss B me pegou desprevenida. Eu já havia entendido aquele diálogo, é claro, mas eu realmente não esperava me separar de Natalie tão rápido assim.

Veja bem, não é como se eu precisasse de Natalie, mas eu assumo minha completa ignorância e burrice nos temas Rockets, tê-la por perto significa ter alguém pra me... proteger? É ridículo pensar assim; eu nunca me senti segura com (quase) ninguém, mas agora... depois de tanto... é como se eu precisasse de alguém para me proteger das merdas que eu mesma caguei.

Alguém pra me proteger de mim mesma? Talvez.

O segundo motivo de meu desagrado era ainda mais podre. Eu sentia que havia ficado no time mais fraco.

Desculpe por isso, Karinna, mas é verdade. Claro que não demonstrarei pra ti esse desamparo, mas eu sentia que eu e você não dávamos metade de Natalie e Miss B. Muito disso era muito mais sobre mim do que sobre você, mas eu seria completamente mentirosa se eu não dissesse que diz respeito a ti também.

Eram duas líderes juntas em um grupo só, deixando duas pau-mandadas pra trás.

Talvez por isso, ao ter o toque de Natalie ao meu corpo, minha respiração encurtou. Meu coração acelerado dilatou minha artéria do pescoço e o pulso poderia ser facilmente sentido pelo queixo da garota (eu não gosto tanto assim de queixos), enquanto ela sussurrava em meu ouvido. Eu estava nervosa. Eu estava MUITO nervosa.

Por conta disso, a respondi com um 'uhum' mecânico. Eu devia estar vermelha como um camarão (cozido, é claro).

Só horas depois eu entenderia que sua frase foi sobre Karinna, e não sobre o ovo que acabei de pegar. Por hora, me contentei em tentar fazer ALGUMA COISA. Infelizmente, só consegui quando Natalie deu as costas e eu vi a necessidade de agir. Deixá-la sozinha cuidando dessa missão parecia tão estúpido quanto fugir de Zigzagoons em um campo de Littleroot.

E por isso eu tomei minha primeira decisão: retornar Freya antes que ela coma alguém e pedir um pequeno favor para Sleipnir:
- Ei, Araqua, tu senta suas patinhas naquele sujeitinho ali e faz ele falar? - Meu tom era amistoso. Eu sabia que com a retirada de Staryu, não haveria mais peso impedindo-o de fugir, mas ele não faria tal coisa. Um sorriso um bocado forçado tomou minha face de minha pokémon não tardou a obedecer, marchando em direção ao cabra-macho - Mas não machuca AINDA, viu? Só pra ele sentir suas cosquinhas com essas garras que parecem agulhas...

Eu precisava intervir? Sim, mas não agora. Deixei-o lá com Araquanid por um tempo, marchei em direção a Karinna e tentei me mostrar útil, apesar de me sentir um bocado de esterco espalhado sobre uma mesa de vidro: ou seja, sirvo nem pra plantar nada.
- Tem que ter uma outra entrada nessa budega - Tem? Não tem não. Mas veja bem, se essa é a entrada com portas elétricas, há de se entender que é uma espécie de garagem e é bem chamativa. Se é estabelecimento comercial, criminoso (e disfarçado) ou não, há de se ter uma portinha para ~outros tipos de entrada~ se é que me entende - Quer da a volta por fora e ver o que a gente acha?

Esperei a resposta de Karinna para tomar uma decisão. Enquanto ela discutia (ou não) sobre nossas possibilidades, dei uma olhadela para o malandro ao chão com Araquanid e dei um grito:
- Ei maluco, vai responder não?

EGG Pincurchim: 16
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[/quote]
por Victoria
em Qui Out 20 2022, 17:26
 
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Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Eu preciso admitir que estava "ocupada demais" para ver o que Freya estava aprontando por trás de mim. Sim, literalmente POR TRÁS. Isso porque eu havia avançado em direção a Araquanid e, após curá-la um pouco, eu já estava bem próxima do vilão-de-filme-da-Marvel.

Por isso, narrarei MAIS OU MENOS o que ocorreu, já que sou uma narradora em primeira pessoa e me contento com completar minhas explicações (normalmente equivocadas) com o que ACHO QUE OCORREU, não me comprometendo completamente com a verdade.

O fato é que num súbito momento eu me virei e vi Freya com os tentáculos amaranhados dentro de um caixão, agarrando para si um homem que estava caído moribundo pela beirada do sarcófago. Flagrei-a bem com a boca na botija: quando já havia abraçado metade do corpo do infeliz e carregado esta mesma metade para fora, consumindo o resquício de alma que tinha ali.

Ela não se deu o trabalho de tirá-lo todo o caixão; provavelmente para não ser tão difícil retorná-lo depois. Quando a vi, fiz um "tsk" alto e ela virou imediatamente os olhos para mim.

Ainda com os olhões bem fixos em mim, levou um braço humano até sua boca e chupou-o sem nenhuma vergonha ou pudor. A cena seria muito semelhante a uma pessoa que está sugando macarrões longos e, ao ser chamada, olha para cima mas não deixa de o fazer. A diferença? Bem, não era macarrões.

Eu cogitei deixar o que estava fazendo para chamar-lhe a atenção, mas aceitei que aquilo foi um presente de péssima-fé de Cofagrigus e eu podia passar um pano para isso ao invés de criar um mal-estar com Natalie, que claramente era muito mais ameaçadora do que imaginei outrora. Ela sabia que não podia arranjar sua própria caça e isso teria que ser suficiente para mim. No mais, voltemos a atividade que estava fazendo.

Importa-se dizer que essa atividade consistia em interrogar o sujeito com ao menos duas perguntas que eu tinha curiosidade de saber:
- Tem mais ou menos quantos de vocês lá dentro? - Perguntei primeiramente, apontando para o galpão e para a porta de onde vieram - E... só pra saber, o mais forte dali é quanto mais forte? No nível... sei lá... do ginásio daqui?

Minha segunda pergunta era um bocado pertinente, porque ela me faria decidir se eu poderia ou não ter recursos suficiente para lidar com essa besteira. É importante lembrar que eu vim pra cá com um pokémon recém conquistado (Staryu) e um ovo, o que fazia com que eu me sentisse uma burra por tomar essa decisão.

Inclusive, meus caros, foi justamente o barulho de um ovo eclodindo bem ao meu lado que me fez virar o rosto rapidamente e ver aquela pouca vergonha que narrei mais cedo. Depois de passar um belíssimo pano para Jellicent, continuei seguindo a origem do barulho com os olhos e encontrei Natalie empurrando um filhote para dentro da bolsa.

Em qualquer circunstâncias normais, eu a reprovaria internamente por trazer um ovo a esta situação. Como eu estava na mesmíssima situação, apenas suspirei aliviada e decidi caminhar até ela na maior descrição possível, mas não sem antes terminar meu interrogatório:
- Você viu aquilo, né? - Perguntei, apontando para o jantar de Freya - Pois é, meu querido. Prometo que se me ajudar não termina assim... mas agora, me diz, a polícia já sabe de alguma coisa?

Esta era a pergunta "final", após ela, eu me afastava paulatinamente e ia até Natalie, lhe dando um cutucãozinho antes dela falar aquele bocado de coisas pra Miss B.
- Ei, acho que é melhor ela não ver isso - Murmurei - Pior que eu to com o mesmo problema...

por Victoria
em Ter Out 18 2022, 22:33
 
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


OFF: 1 Potion em Araquanid.

Antes de mais nada, foi Karinna que chamou minha atenção numa conversa bastante inesperada. Eu nunca ia imaginar que uma Staryu fosse chamar a atenção de alguém desse ambiente, por dois motivos principais: é um pokémon jovem (fraco) e muito comum. Não tendo nenhum tipo de imponência e sendo facilmente achado nos litorais de Tohjo, um Staryu - na minha cabeça - não é nada demais.

E foi ai que eu percebi que Karinna realmente era diferente de muitos que conheci. Ou não, né?! Mas ao menos, a primeira vista, ela parecia muito mais apreço às espécies com que tinha história, se importando muito menos com selvagens raros e coloridos. Eu gosto disso... eu realmente gosto disso.

Quer dizer, eu to certa? Talvez não. Não sei nada sobre Karinna, muito menos se há um tipo ou outro de sua preferência, mas eu achei isso surpreendente.
- Oh, você tem uma? - Perguntei, retoricamente. Eu também não sou muito boa de prosa não - Essa aqui eu acabei de pegar, mas ela parece que já tem talento pra coisa, né? - Dei uma risadinha e apontei na direção do homem caído ao chão.

A conversa poderia continuar se dependesse de mim, mas Karinna pareceu travar ao ouvir Miss B. Eu, por outro lado, apenas lhe dei um ouvido, enquanto tirava este tempo para olhar ao lado e me certificar de que Natalie também está bem e sal-

... QUE PORRA É ESSA?

Esse é um dos eventos que você só vai saber explicar o que você sentiu depois de alguns dias após o "trauma". Digo trauma porque... assim... eu devo admitir que um calafrio me tomou por completo quando me deparei com algumas cenas. Cenas estas que foram centralizadas numa surpresa pouco amistosa: o sorriso maligno de Natalie ao ser confrontada com uma arma.

É pra ser normal SORRIR quando alguém aponta um troço desses para você? Bleh, um arrepio me tomou todo o corpo e eu precisei sacudir meus membros para deixar aquele medo-de-armas-de-fogo pingar para longe dos meus sentimentos.

Só que o medo da Natalie continuou um pouco ali. Há algum sentido em temê-la? Não sei, mas também não to aqui pra racionalizar medo algum.

Um segundo "susto" foi me deparar com o fato de que eu fui a ÚNICA que fez um esforço mínimo para não matar ninguém. A FUCKING ÚNICA. Natalie e Karinna não esconderam NEM UM POUCO a vontade delas de assassinar seus adversários e Miss B. só não o fez porque... bem, não sei o porquê. Ela até começou uma agressão a um, terminou em outro, mas depois decidiu poupar a vida e nos aconselhou a fazer o mesmo.

Eu? Eu engoli a seco e confirmei com a cabeça seu pedido. Provavelmente surtaria se ela me pedisse o contrário, mas já que ela me aconselhou a DEIXÁ-LOS VIVOS, eu não precisava fazer NADA. NADA. Sabe o que isso significa? Eu não precisava gastar uma molécula de ATP a mais para matá-los, então vamos economizar a fadiga, né?!

Quer dizer, eu não quero matá-los, em hipótese NENHUMA. Mas para além disso, acho que fazer tarefas-demais é algo completamente desnecessário. Por isso, olhei para Natalie e seus pokémons, que estavam em desacordo com o conselho, e estremeci mais uma vez.

Nada contra ter uma opinião contrária a minha, mas ainda não estava acostumada a ver pessoas extremamente machucadas e achar isso Ok. Por favor, dêem meu tempo...

Eu poderia dizer aqui que fiquei abalada por bastante tempo, mas isso não aconteceu. Não aconteceu por um motivo bem cômico, na verdade... não aconteceu por causa de Freya. A fantasminha, ao ver todos os seus colegas-de-time matando seus inimigos ou agredindo-os, quis MUITO fazer o mesmo. Tipo MUITO, MUITO, MUITO. Freya fala comigo? Não, mas eu SEI quando ela quer algo, porque ela me olha com aqueles orbes enormes e inertes, morde seus beições e fica ali, me encarando para todo o sempre, até ser extremamente incomodo e desconfortável.

E o pior, ela faz isso emitindo um som de vento, que parece um assobio. Seus tentáculos se dobram e aproveitam a passagem de ar para liberar esse apito, que é até sutil e doce. É realmente um assobio ritmico que torna difícil não olhar para ela.

Eu ficaria revoltadíssima com a petulância da garota se não achasse aquilo cômico NAQUELA situação. Era um contrafluxo da minha fantasma: ver-se interessada pela morte ao seu redor sem poder agir. Era cômico, porque era como se a violência gratuita do ambiente funcionasse como um marketing para a garota, que começava a aplicar uma tática de inconveniência para me conquistar na insistência.

Só que dessa vez, Freya me pegou num turbilhão de emoções e eu acabei soltando uma risada inesperada... até pra mim! Eu provavelmente ri por ser uma cena muito atípica; uma pausa no CAOS ESTRATOSFÉRICO em que eu escuto meu pokémon me encarar de forma inerte, como se estivesse morta por dentro (e está), com uma trilha sonora bastante macabra.

Essa pausa me tirou um riso necessário, me reestabelecendo um pouco naquele ambiente caótico e sangrento. Respirei fundo, balancei a cabeça em um caguete estranho e bati o pé:
- Freya, não... - Deixei claro, andando em direção ao maluco que derrubei - E não é só porque ele pode ser útil, é porque você não deve fazer isso.

Sim, a maluca aqui ta tentando botar juízo moral em uma fantasma descontrolada. Vai dar certo? Não, mas idaí? Ela me obedece e já é o suficiente. Eu ainda tinha um pouco dessas neuras de não aceitar que meus pokémons sejam "maus", apesar de não haver pokémon mau ou bom; eles só refletem alguns instintos de modo que a gente acha certo ou não.

Querendo ou não Jellicent é uma pokémon que come almas, eu sei que é estranho chamá-la de má apenas por fazer o que sua natureza lhe ordena. Ainda assim, ela não o faria; não na minha frente, não com meu acordo. Se quisesse, poderia se contentar com a alma daqueles que acabaram de ir, mas não tiraria de algo que ainda respirava...

Além disso, eu queria perguntar umas três coisinhas para ele, então preferia que ele gostasse um tico de mim, né?! Seria útil criar essa afinidade.

A esta altura, eu já tinha caminhado um bom bocado em direção a ele, já tendo alcançado minha Araquanid em campo. Retirei uma poção da bolsa e removi o lacre com os dentes. Eu iria me abaixar para cuidar dela, mas não sem antes perguntar:
- Ei, você ta bem? - Era estranho perguntar isso para o inimigo, mas havia um propósito para tal - Quer dizer, está bem o suficiente para me tirar algumas dúvidas?

Apesar de conversar com o homem, meus olhos não o fitavam. Deixei que Staryu fizesse o papel de impedí-lo de andar enquanto eu começava a tratar as queimaduras de Slepinir

por Victoria
em Ter Out 18 2022, 20:29
 
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Quando há uma reação tão estridente e histérica (como a minha), é normal que as coisas logo em seguida se tornem um mar de risadas e gargalhadas em sinal de autodepreciação. Em qualquer condição normal, eu teria rido do meu próprio grito e ficaria alguns bons minutos tentando recuperar o fôlego entre soluços e outros, mas...

... não era uma condição normal. Meu grito não foi "overreaction", muito menos um exagero. Karinna e Natalie pareciam ter o reiterado e Miss B não mostrou nenhum tipo de reprovação.

O que isso significava? Não posso lhes dizer ao certo, mas o afago de Natalie, o aceno de Karinna e o silênio de B pareciam ser de "concordância". Por isso, e apenas por isso, não houve riso ou calma após o grito, afinal de contas, se meu desespero foi concordado, há um motivo para se desesperar.

Por isso respirei fundo e tentei focar na batalha a frente. Era difícil? Sem dúvidas, mas certos pokémons funcionam no "automático" quando estão em campo. Salvo raras exceções, eu consigo ordenar-lhes os mesmos golpes em todas as batalhas, nas mesmas ordens e quase sempre surtirá ótimos efeitos.

Os melhores? Talvez não, mas certamente bons efeitos.

Esse piloto-automático foi o que me deu tempo para me acalmar. Preciso admitir que perceber que o tiro viera do nosso lado da guerra era um pequeno alívio, afinal de contas, eu (ainda) não estava na mira de ninguém. Mais uma vez peguei fôlego e ordenei em tom bem mais calmo:
- Continua com Scalds e Liquidations....- Disse, indicando o fim de frase, mas logo retomando a voz para finalizá-la - Duplos.

E fora enquanto eu dava comandos automáticos que meus dedos chegaram a um dos lábios. Meus olhos se prendiam no rapaz fujão que acabei de enfrentar, eu pensava com meus miolos: é prudente deixá-lo ir ou não?! Apesar de termos outras dezenas de homens que possam nos dar informação, talvez aquele ali fugiu por algum motivo, né?! Talvez, só talvez, ele tenha um "quê" de especial...

... mas se vou pegá-lo, como?! Meu pensamento rapidamente folheou meu catálogo de pokémons e me deparei com um bocado de monstrinhos que não estou acostumada a usar. Como? Como diabos o paro sem botar esta batalha em risco? Meus olhos continuavam cruzando o campo e, numa ideia um pouco estúpida, peguei a esfera da minha recém-recebida Staryu.

Apertei o botão central da esfera e a liberei em minhas mãos. As pontas sólidas da estrela do mar se apoiaram no chão, enquanto sua área superior (se não fosse simetria radial eu poderia chamar de cabeça, mas não é assim que as coisas funcionam) apoiou-se exatamente onde eu queria: na minha mão.

Apertei forte este braço, ergui-a um pouco do chão (na altura que minha força conseguiu) e joguei-a como uma bola de boliche, em direção ao homem que tentava fugir:
- Rapid Spin... - Ordenei, apontando ao sequestrador de crianças, logo após soltá-la ao chão. Era com pouco cômico como o movimento de subida do meu dedo indicador fora quase automático. Assim que larguei o peso-pesado de Staryu, meu braço "ricocheteou" para cima e meus dedos apontaram na direção do sequestrador de crianças.

Staryu era nova, ainda não havia chegado no peso máximo de sua espécie, mas ainda assim era um esforço considerável.

De relance, ouvi Natalie comemorando a vitória "fácil" e fiz um "tsk tsk tsk" involuntário com a boca. Não me leve mal, querida Natalie. Você é linda, forte e incrível, mas se tem algo que eu aprendi nesta vida é que não se deve cantar vitória antes da hora... ainda mais num começo tão... caótico. Ainda assim, dei-lhe um sorriso sincero, afinal de contas, estava orgulhosa que nenhuma de nós havia perdido um pokémon sequer neste confronto.

por Victoria
em Sex Out 14 2022, 00:38
 
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