Pokémon Mythology RPG
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Início ?!

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E a aventura se inicia...


~11:50AM~

Após ter saído do laboratório do Professor Elm, a curiosidade para saber qual era meu Pokemon me preenchia cada vez mais, até o momento eu não tinha a mínima ideia de como era ele, um Caterpie, ou talvez até um Weedle, todos eles eran ótimos Pokemons e eram meus preferidos também. Após alguns minutos de caminhada, finalmente chego em uma pequena praça pública com um tronco de madeira, o objeto estava deitado em meio as folhagens e servia basicamente como assento para quem quer que fosse que viesse a pequena praça para descansar, eu também não era diferente, a caminhada de Azalea até aqui em New Bark fora cansativa, minhas pernas doíam e pareciam estar inchadas, eu não aguentava mais ficar em pé, vagarosamente me aproximo do tronco de árvore e me sento, uma sensação imediata de alívio vinha até mim como uma brisa refrescante.
Ainda sentado, apanho de meu bolso a Pokebola do Pokemon misterioso que recebi há pouco, analiso-a por alguns segundos, o objeto cabia na palma de minha mão, era tão pequena e linda, quase me perdi em meus pensamentos imaginando em como foi feita, mas rapidamente desperto-me de meus devaneios e volto ao meu objetivo principal.


- Bem, está na hora... - Pressiono o botão no centro da Pokebola, ela amplia imediatamente voltando ao seu tamanho original. - Eu escolho você!

A Pokebola se abria e liberava o Pokemon armazenado, uma criatura pequena e com pelos brancos até metade do corpo, não precisei nem retirar minha Pokedex para saber de qual Pokemon se tratava, os vários livretos e artigos com informações bastantes construtivas sobre Pokemons insetos que eu lia e que ainda continuava a ler para aprender mais sobre estes magníficos seres automaticamente me voltaram a mente, um sorriso estridente e o brilho dos olhos deixavam bastante claros meus sentimentos, era algo inexplicável.

- Um Larvesta.. - Digo apanhando o pokemon rapidamente do chão e o abraçando, acaricio-o com minha cabeça suavemente, o Pokemon não demonstrava reação alguma as tais demonstrações de afeto. - Nunca podia esperar pro algo assim, incrível.

Levanto-me do tronco onde eu estava sentado e coloco Larvesta em cima de minha cabeça, o Pokemon fazia cócegas enquanto tentava se ajustar à minha cabeça, balanço a cabeça de um lado para o outro verificando se Larvesta estava realmente fixo, confirmando minhas dúvidas, coloco-me a andar novamente pelas ruas de New Bark.

- Vamos procurar algo para fazermos pequenina.

▲▼


Off, Personalidade do Larvesta :


Última edição por Honda Yukiatsu em Seg 30 maio 2016 - 18:56, editado 1 vez(es)

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Off: Olá, serei sua narradora nessa rota, espero que possamos nos divertir ^^
Off²: Personalidade adicionada.






Caminhando pelas ruas da cidade de New Bark, estava o mais novo treinador a ter conseguido seu Pokémon inicial. Curiosamente, este havia aberto mão dos três iniciais característicos daquela região, Totodile, Cyndaquil e Chikorita, para seguir seu caminho especializando-se em apenas um tipo de Pokémon: os famosos insetos. Com a Pokébola de seu inicial em mãos, Honda perguntava-se qual magnífico inseto poderia estar repousando dentro da esfera, citando mentalmente algumas espécies que adoraria ter em sua equipe.

Ao se deparar com uma praça, o garoto sentou-se em um dos bancos que estavam distribuídos aleatoriamente por ali, seus pensamentos novamente rondando ao redor de seu ainda misterioso inicial. Por um momento se distraiu com a esfera bicolor que cabia perfeitamente na palma de sua mão, porém logo despertou de seus devaneios e voltou ao seu principal objetivo. Depois do que lhe pareceram séculos, era enfim o momento de conhecer seu primeiro Pokémon.

A Pokébola se abre, liberando o ser que até então estava nela contido.  Este era, sem dúvidas, muito diferente do que o monotrainer esperava, sendo levemente semelhante a uma lagarta, porém este tinha um conjunto de pelos englobando a maior parte da cabeça e a parte superior do corpo, enquanto a inferior era marrom. Possuía cinco curiosos chifres alaranjados ao redor da cabeça, o que lhe dava uma aparência um tanto quanto peculiar. Honda imediatamente identificava o Pokémon como um Larvesta, ou melhor, uma Larvesta, já que ela na verdade era uma fêmea.

Encantado com sua nova companheira, Honda a abraça carinhosamente, porém esta não demonstra nenhuma reação. Talvez fosse tímida, ou quem sabe possuísse uma personalidade fria e indiferente. Para a alegria de seu dono, a primeira opção era a correta. Juntos, treinador e Pokémon começaram então a caminhar pelas ruas de New Bark, que graças ao horário estavam bem movimentadas. Várias pessoas caminhavam de um lado para o outro, algumas preferiam seguir pela sombra de prédios e casas para se protegerem do sol quente, enquanto outras pareciam apressadas demais para se preocuparem com os efeitos que os raios ultravioletas poderiam causar.

Apesar de ser normalmente retratada como uma cidade pequena com características de vilarejo, New Bark Town mostrava ser muito diferente do que a maioria das pessoas pensava. Apesar de ser uma cidade consideravelmente pequena, ela era um centro extremamente urbano e desenvolvido, com vários prédios e construções enfileirados pelas ruas. Honda procurava pela cidade algo que lhe chamasse a atenção, enquanto Larvesta havia desistido de acompanhar seu dono a pé e agora se encontrava deitada preguiçosamente na cabeça do menino. Após alguns minutos de caminhada, o treinador chegou novamente a uma praça, esta sendo muito parecida com a ultima... Não, Honda logo percebeu que aquela praça não era apenas semelhante, se tratava do mesmo local. Para a infelicidade da dupla, eles estiveram andando em círculos durante todo aquele tempo. A Pokémon inseto não pareceu dar muita importância ao fato, afinal tinha passado o tempo todo na cabeça de seu mestre e provavelmente estava cansada, mas o fato foi desanimador para o humano.

A dupla havia perdido dez minutos apenas para voltar ao ponto de partida, e com o meio-dia chegando ambos começavam a sentir fome. Talvez fosse melhor fazer uma pausa por ali e lanchar alguma coisa. Isto é, se o Monotrainer possuísse alimento consigo, pois não havia nenhuma lanchonete por ali.

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E a aventura se inicia...


~11:50AM~

A- Oown... Mas que droga, como pode isso ter acontecido ?! - Yukiatsu perguntava a si mesmo, o fato de ter ficado andando em círculos por todo esse tempo era bastante desanimador, mas era compreensível, afinal, rodar pela cidade sem um mapa ou alguém que conhecesse o local era grande estupidez. - O que faremos agora Larvesta ? - O Pokemon por outro lado nem se incomodava com o fato, a cabeça de seu treinador parecia ser o mais confortável lugar do mundo, até que então um ruído baixo mais ainda sim perceptível vem aos ouvidos de Yukiatsu, um ronco bem longo da barriga de Larvesta. - Já está com fome mal anda... - A frase fora interrompida por outro ruído do estômago de Larvesta e desta vez o de Yukiatsu também tinha a mesma reação. - Droga, vamos procurar alguma coisa para comer.

Treinador e Pokemon seguiam pelas ruas de New Bark mais uma vez à procura de algo para comer, afinal, Yukiatsu havia devorado todo o lanche que tinha trago consigo de sua casa antes mesmo de chegar ao laboratório. Caminharam e caminharam até que chegaram à um ponto onde que procurar comida parecia ser a tarefa mais difícil do mundo, não encontravam ninguém disposto a alimenta-los nem uma lanchonete sequer pelas redondezas, tudo parecia conspirar contra os dois, sem ter mais o que fazer, Yukiatsu se senta no chão junto de Larvesta que desta vez permanecia em seu colo.

- O que faremos pequenina ?! - Yukiatsu fechava os olhos enquanto pensava em algo, foi quando então um aroma doce e bastante convidativo inundava suas narinas. - Mas que cheiro... está sentindo Larvesta? - O Pokemon emitia um grunhido estranho, parecia ter sentido o mesmo cheiro. - Vamos, talvez conseguimos achar comida.

Seguindo o rastro de onde vinha o cheiro, ambos se deparam com uma pequena casa em uma esquina pouco movimentada, sobre a janela da tal casa estava o tesouro tão almejado pelos dois, uma cesta com deliciosos pãezinhos doces, completamente só, apenas esperando por alguém que fosse ali pegar. Larvesta se agitava no colo de seu treinador querendo alcançar logo aqueles pãezinhos, Yukiatsu a segurava firmemente e seguia em direção da janela com cautela.

▲▼

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A dupla composta por humano e inseto ficava cada vez mais desanimada, mesmo após circular por metade de New Bark não encontraram nenhuma lanchonete, e nem mesmo uma única pessoa disposta a lhes dar algum alimento. Enfim desistindo, o Monotrainer simplesmente se senta no chão enquanto questionava à sua Pokémon sobre o que fazer em uma situação como aquela. A Larvesta apenas balança a cabeça negativamente, também estava com fome e parecia inconformada por não ter nada para saciá-la.

Naquele momento, um doce aroma chama a atenção de Honda, despertando no mesmo a vontade de saber qual era a sua fonte. Seguindo aquele cheiro convidativo, o garoto e sua inicial não tardaram a chegar à uma pequena casa, localizada em uma esquina pouco movimentada. Se aproximando mais alguns passos da humilde residência, Yukiatsu conseguiu ver uma cesta repleta de pãezinhos doces aparentemente deliciosos, que imediatamente despertaram no jovem a vontade de provar alguns. Larvesta se agitou nos braços do menino, provavelmente compartilhava do mesmo desejo de seu mestre.

O Monotrainer se aproximou da janela, que conectava o mundo exterior com a sala da casa, e para seu alívio viu que ninguém se encontrava no cômodo naquele momento. Pegar a cesta não foi tarefa difícil, e logo Yukiatsu a tinha em suas mãos. Larvesta se agitava cada vez mais, parecia ansiosa para provar um pãozinho. No entanto, antes mesmo que qualquer um dos dois pudessem se apossar de um único pão, rosnados furiosos surpreenderam o menino, que ao se virar para trás acabou se deparando com a última coisa que queria ver naquele momento. Um rapaz, cerca de dois anos mais velho do que ele, o encarava de modo desaprovador, com os braços cruzados. Ao seu lado, havia um cão listrado que no momento rosnava furiosamente para Honda.

Hey, garoto, eu não sei quem você é, mas preciso deixar claro que não gosto de ladrões... E meu Growlithe também não. – Disse para Yukiatsu, seu tom demonstrava uma raiva contida a muito custo. Para comprovar as palavras de seu mestre, Growlithe começou a rosnar ainda mais alto. – Se for bonzinho e devolver essa cesta para o lugar onde achou, eu posso até pensar em fingir que não vi o que você estava prestes a fazer, mas se não o fizer... Bem, digamos que você não é o único aqui que está com fome, e meu Growlithe tem um apetite especial por ladrõezinhos como você.

A situação de Yukiatsu não era boa, o misterioso rapaz continuava o encarando com uma expressão séria que deixava bem claro que ele não estava ali para brincadeiras, enquanto Growlithe parecia ansiar para que seu mestre permitisse que ele atacasse o Monotrainer. Infelizmente para o garoto, essa permissão logo viria se ele não reagisse rápido.

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☾ Pães *-* ☽
Fome me define no momento, mas tudo o que eu fiz foi pelo Larvesta, juro!
Início ?! Scared-emoticon




Eu estava em uma situação desvantajosa, o olhar sério dele me atravessava igual metal quente em manteiga, e aquele Growlithe rosnando me dava medo. Puxa vida, eu estava tão perto de finalmente devorar esses pãezinhos. Maldita hora para esse rapaz chegar, e quem seria ele? Pelo tom de voz e esse Growlithe, talvez um dos policiais de New Bark, mas isso não importava no momento. O que eu faria agora?! Ele deve estar achando que sou um ladrãozinho barato. Poderia tentar correr, mas com fome não vou muito mais longe que aquele Growlithe poderia ir, seria melhor contar a verdade para ele?! Talvez ele entenda, mas não acho que esteja disposto a me ajudar, como sempre.

Ainda em silêncio e envergonhado por todo esse transtorno, caminho cabisbaixo até a janela e coloco a cesta de volta em seu lugar. Larvesta fica irrequieta em meus braços e tenta agitadamente ir em direção da cesta de pãezinhos, limito-me a apenas ajeitá-la em meu colo para explicar o mal entendido para o rapaz.


— Foi mal, não costumo fazer isso. Mas é que eu e minha Larvesta estamos com muita fome, eu nem tanto, consigo aguentar mais algumas horas sem comer, mas não posso deixá-la com fome. — Só isso não vai convencer ele, idiota. — Mas juro que iria pagar depois que acabasse ou daria um jeito de retribuir o dono dela. Mas não me entenda mal, por favor!.


O que eu estou fazendo, um roubo é um roubo, não importa quais os motivos. Mas pelo menos agora eu pude esclarecer as coisas.

Larvesta não para de se mexer em meu colo por causa dos pãezinhos, e essa situação só está me deixando mais incomodado e desesperado a cada segundo que se passa, acho que é melhor eu dar o fora daqui.


— Posso ir agora? Vou procurar por alguma outra loja ou tentar conversar com o dono dessa casa para ver se eles me arranjam algo pra comer.







Só lembrando que não aprovo o roubo! Início ?! Pacman




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Off: Olá, serei seu narrador por essa breve aventura, já que como esta é uma rota que nem mais deveria existir, não deve demorar tanto para ser completa, estando aqui para completar a plot de uma forma concisa e rápida para então te levar diretamente a Hoenn. ^^


O rapaz ouvia tudo o que Honda tinha para lhe dizer. Em sua face, havia um certo ar de superioridade que com poucas palavras fez Honda ter que explicar toda a história para ele, mesmo que não o conhecesse, talvez por encará-lo como algum tipo de possível autoridade, um policial, talvez. Seus braços permaneciam cruzados sobre seus peitos magros. Apesar de ser evidente a diferença de idade entre os rapazes, e também do segundo ser mais alto que Honda no mínimo uns 7 centímetros, seu corpo não era lá tão grande coisa.

Honda retornava os pãezinhos a seu devido lugar, de onde ele havia retirado. Larvesta revirava-se pela cabeça de seu treinador, emitindo pequenos grunhidos de negação, como se ele não acreditasse no que o rapaz estivesse fazendo. Era difícil para a pequenina ter algo tão bom, de um cheiro maravilhoso, em frente a seus olhos e então vê-lo afastar-se sem poder sequer provar. Mas, Honda não se preocupava tanto com isso, na verdade, preferia procurar outra fonte de alimento do que arranjar uma grande confusão como a que parecia estar prestes a entrar.

- Se já pode ir? - Ouviu-se a voz do rapaz ao mesmo tempo que Growlithe rosnara, e continuava a rosnar para treinador e pokémon. - Já deveria estar longe daqui!

Poucos instantes depois de virar-se para então seguir seu caminho, Honda, no entanto, teve uma surpresa. Um grito. Um grito de mulher. Ao virar-se, mais uma vez, viu o corpo do rapaz e seu Growlithe correndo em meio às pessoas, trombando nelas e então desaparecendo em um beco qualquer, e ao virar-se, mesmo a distância, treinador e pokémon puderam ver que ele carregava em suas mãos uma cesta, a cesta que Honda colocara sobre a janela. O objeto que estava prestes a roubar acabara de ser roubado por outro ladrão, havia sido feito de idiota. Larvesta, por sua vez, contorcia-se tanto diante da situação que chegava a rolar pela cabeça do rapaz, quase caindo da mesma, chegando ao ponto de tocar a orelha de Honda para então voltar a escalar sua cabeça e chegar ao topo, ainda emitindo finos grunhidos de desconforto.

No entanto... A mulher que emitira o grito continuava com a cabeça para fora da janela, e assim como Honda e Larvesta também vira o ladrãozinho fugir com seus pães. Ela aparentava ter seus 40/50 anos, de rosto, e corpo, muito largos. Era gorda, para falar logo de uma vez. Mas, era uma gorda no estilo fofinha, com seu avental xadrez vermelho e branco pendurado em seu pescoço. Em sua face, havia uma expressão de assombro, e isso ficou claro quando ela virou sua face na direção de Honda.

- Esses ladrõezinhos... - Emitiu a mulher, em sua voz um tom de angustia. - Essa cesta era para a viagem... - Continuou ela, até que ela abaixou seu olhar, desanimada. - Agora não tenho lugar para deixar minhas cestas de pães esfriarem para então recheá-las com doce. - Honda podia ver, que a mulher tinha em suas mãos uma outra cesta, cujos pães em seu interior fumegavam. Qual seria então a conduta do rapaz diante desta nova situação? Larvesta mais uma vez esticava seu corpinho na direção dos pães, como se desejasse alcança-los, mas logo via que era muito pequena, mas ainda assim não parava de repetir o gesto, talvez para aproximar ao máximo o seu corpo para poder sentir o cheiro que eles emanavam.

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Local: New Bark
Região: Johto
With: Nobody
Humor: Fome define
Pães *-*
Eu estava realmente bastante estressado pelo ocorrido, como pude deixar ser enganado por uma pessoa qualquer. Mas aquilo não era meu único problema, a única razão da moça fofinha estar prejudicada era talvez por minha culpa, se eu não tivesse amarelado na hora que fui pego roubando, definitivamente isso não estaria acontecendo, ou estaria.

- Agora não tenho lugar para deixar minhas cestas de pães esfriarem para então recheá-las com doce. – Dizia ela, a culpa me possuiu como um demônio quando olhei praquela mulher, seu olhar baixo e desanimado, pobre senhora. Aproximei-me um pouco para pedir desculpa, mas logo um aroma delicioso tomou conta de minhas narinas e automaticamente meu olhar glutão seguiu o curso do cheiro até que finalmente encontrei o tesouro. Aquele só podia ser mentira, ela realmente tinha mais pãezinhos com ela, o dia estava ficando melhor.
Larvesta não estava mais aguentando, ela se remexia bruscamente em meus braços em direção à cesta da moça, e aquilo estava me deixando com muita vergonha, mas eu entendia o lado dela coitada. Mesmo a cesta sendo pequena ela ainda queria alcançá-la, o cheiro parecia agradá-la, parecia até eu quando mais novo, um verdadeiro glutão.

- Hey moça, sabe, é que às vezes nós... – Fui surpreendido por um tipo de espirro seguido de algumas labaredas pela minha cabeça, a ponta de alguns fios ainda estavam em chamas, mas nada demais. Larvesta ficava mais impaciente a cada minuto, melhor ir direto ao ponto. – Será que a senhora podia nos ajudar? Eu e minha Larvesta estamos começando nossa jornada não faz nem um dia, na verdade, não se faz nem algumas horas. Estávamos procurando um lugar para comer algo, mas não consegui encontrar nenhum até que cheguei aqui na sua loja, e meio que foi culpa minha aquele cara ter roubado sua cesta. – Não tinha certeza de que isso daria certo, mas valia a pena arriscar, não queria fazer Larvesta andar por ai com mais fome.

- Então, teria como a senhora me dar alguns desses pãezinhos? Se for o caso só para minha Larvesta, eu posso me virar depois, mas ela realmente precisa. E se você quiser posso até ajudar-lhe a fazer mais depois ou arranjar mais cestas para deixá-los esfriar. Mas só peço essa pequena ajudinha.

Estava feito, agora era esperar pelo pior, ou melhor, claro que estava esperando pelo melhor, mas não podemos descartar possibilidades quando se trata de comida de graça. Tiro Larvesta de meus cabelos e a ajeito entre os braços firmemente, não queria que ela fizesse alguma loucura.


Última edição por Honda Yukiatsu em Qua 13 Jul 2016 - 10:40, editado 1 vez(es)

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O rapaz mais uma vez tinha que explicar sua situação, e também a de Larvesta, que continuava a revirar-se na cabeça do rapaz, cujas pontas de alguns fios de seu cabelo agora estavam levemente chamuscadas. Mas, diferente do rapaz, que a pouco vira carregar a cesta que tanto almejara, a mulher o deu um olhar solidário, levantou seu dedo indicador, como se estivesse se lembrando de algo, e pôs-se a correr para o interior da casa-padaria. Não demorou muito para que ela desaparecesse do campo de vista do rapaz e logo este ouvisse um som de ranger metálico. Era o som da dobradiça da porta de entrada da construção se abrindo, e então, ela botou sua cabeça para fora, e com um sorriso em sua face ela disse.

- Entre, querido. Entre. - Sua mão fazia um gesto convidativo, e logo o rapaz entrara na construção, seguindo-a. Assim que entrou, deparou-se com a sala de estar da senhora. Era tudo muito simples ali, mas também aconchegante, os móveis eram antigos mas pareciam novos se não fossem alguns pequenos arranhões. Em uma poltrona bordô diante da televisão, estava um homem, de cabelo ralo e castanho, a calvisse infelizmente o havia alcançado. Ele logo se levantou de sua poltrona quando viu o rapaz entrar em sua casa, desviou seu olhar rapidamente para o rapaz, liberando um sorriso meio constrangido, e então voltou-o a sua mulher, como se lhe perguntasse o que estava acontecendo ali.

- Não se preocupe, querido. É apenas um treinador e seu pokémon faminto, vieram nos pedir ajuda. - Então, se virou para Honda e voltou a falar. - Sente-se querido. - Apontou uma outra poltrona livre. Ao olhar a poltrona livre Honda pôde ver um rapazinho de 7 anos brincando ao chão. - Vou trazer alguns pãezinhos para vocês. - E assim, ela desapareceu ao atravessar uma porta.

O marido da mulher agora parecia mais tranquilo, esboçara um sorriso em sua face e voltava a se sentar. - Então... Está iniciando sua aventura, não é? Vejo a pequenina em sua cabeça, ela é realmente engraçada. É uma pena que tenha que começar em um momento tão crítico... - Ao final, sua cabeça inclinava-se levemente para o aparelho de televisão, onde uma repórter falava sobre vários acidentes que ocorreram recentemente em toda a Kanto e Johto. Ela informara que várias pessoas haviam perdido suas casas, seus empreendimentos, graças as fortes tempestades que devastavam as regiões. Ao final, reforçava uma informação, que Hoenn estava se tornando o alvo de muitos que desejavam se salvar de tudo aquilo, muitos já haviam ido para lá, e muitos ainda continuavam a ir. Ao final da notícia, ela então chamava a previsão do tempo, que curiosamente em boa parte do continente seria de chuva.

Neste momento, entretanto, a mulher finalmente chegou à sala. Ela carregava consigo duas cestas. Uma era de pãezinhos mais simples, que ainda fumegavam, a outra, haviam pãezinhos recheados com doce. - Minha esposa é uma ótima cozinheira, experimente, vamos. - Disse o homem enfim. A mulher corria ao seu lado, sentando-se ao braço da poltrona.

- Não diga besteiras, George. Eles nem são tão bons assim. - Sua face corava intensamente, entretanto. A par das notícias de Johto, o rapaz via agora cestas de pães em sua frente. Larvesta parecia mais agitada que nunca, afinal, ela tinha certeza, agora poderia matar sua fome, finalmente. Entretanto, quais seriam as próximas atitude do rapaz?




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Local: New Bark
Região: Johto
With: Dois velhos
Humor: Saciado, muito!
Pães *-*
Segui-a para dentro da pequena casa e logo na entrada percebo que já estava na sala de estar. Incrível como essas pessoas de idade gostam de coisas antigas, todos os móveis eram bem velhos, mas muito bem cuidados, eu não conseguiria manter eles assim por muito tempo, provavelmente já teria jogado fora, mas vai entender essa gente. Em uma das poltronas de frente pra TV, havia um senhor sentado passando por alguns canais, acho que ele se assustou comigo entrando ou só não estava habituado a receber visitas, porque da maneira que ele se levantou, tão rápido para um velho. Limitou-se a me dar um sorriso torto e logo se virou para a esposa com uma expressão de tipo "o que é que está acontecendo?", meio engraçado, eu queria rir, mas acho que seria falta de educação de minha parte, me limitei apenas a dar um sorrisinho baixo.

Ela lhe deu uma explicação rápida e me apontou uma das poltronas vazias, no pé dela havia uma criaturinha, vulgo criança, devia estar entre seus seis ou sete anos e brincava sozinho. Enquanto ela saia dali me aproximo da poltrona, mas tive uma ideia melhor, então me assento no chão, era um chão de madeira tão lindo que dava vontade até de deitar, pego um dos brinquedinhos e começo a brincar com ele um pouco.

O senhor agora parecia estar mais tranquilo com a minha presença, pude ver de relance que ele sorria ao olhar para mim e a criaturinha brincando, mas parece que a velhice não lhe caia muito bem, esparramou-se de uma só vez na poltrona, ajeitando o corpo em uma posição que ao menos para ele, parecia confortável. Como todo bom anfitrião ele tentou iniciar uma conversa, tão cortês, que fofo.

— Então... Está iniciando sua aventura, não é? Vejo a pequenina em sua cabeça, ela é realmente muito engraçada. — Larvesta reagirá àquilo de uma maneira dócil, pela primeira vez a vi querer sair de meu cabelo, coloquei-a no chão ao meu lado e ela logo foi para a poltrona vazia, folgada, parecia até que era dona da casa. O senhorzinho estava rindo da situação, mas logo sua face se retorcia numa expressão de pena. — É uma pena que tenha começado em um momento tão crítico...

Parecia que ele ia falar mais algo a mais, mas foi interrompido por um boletim urgente na TV, uma repórter bem bonita estava na tela, poderia assistir aos jornais todos os dias apenas para vê-la, seria demais. Mas desta vez a notícia era realmente importante, ela estava em meio a uma chuva com ventos fortes, dizia que as regiões Kanto e Johto estavam sendo assoladas por tempestades fortes, várias pessoas haviam perdido suas casas, empreendimentos e muitos outros por conta disso, além dos inúmeros acidentes. Aquilo não era bom, a qualquer hora essas tempestades podiam chegar aqui em New Bark, e não quero estar aqui na hora. Então ouvi que era para Hoenn que o pessoal estava indo para se salvar daquilo tudo, não me agradava à ideia de ter que seguir minha jornada longe de Johto, mas fazer o que.

Após a mulher dar a previsão do tempo, o homem desligava a TV, nesse exato momento a moça fofa dos pãezinhos aparecia ali como um anjo da guarda, aquelas cestas de pãezinhos que ela trazia deixavam-na tão bonita, podia jurar que vi uma auréola sobre a cabeça dela. Os Deuses me enviaram ela, com certeza.

— Minha esposa é uma ótima cozinheira, experimente, vamos...

A mulher deixava as cestas em uma mesa no centro da sala, nessa hora o menino com que eu brincava largou os brinquedos e foi correndo pegar os pães, maldito, mal pude ver seus movimentos, aposto que era um ninja disfarçado, quem sabe. Enquanto o casal conversava, fui me levantar para pegar alguns, senti algo pulando em minha cabeça, Larvesta, nesse momento o peso dela fez com que meu rosto fosse direto de encontro com o chão. O pior é que ela nem sequer olhou para trás, foi em direção dos bolinhos como se essa fosse ser a última refeição da vida dela, e poderia ser se não fôssemos embora dali logo. Levanto-me e me junto aos dois na refeição. O casal ainda estava junto na poltrona.

— O que acham de irem para Hoenn comigo? Não me sentiria bem se eu fosse pra lá e deixasse vocês aqui, depois de terem me ajudado tanto. — A verdade era que eu só não queria ter que seguir uma viagem tão longa sem ninguém, além de que eu realmente estava preocupado com eles e a criança. — E uma viagem é bem mais divertida com alguns amigos.

Larvesta ouvia tudo atenta, mesmo comendo, ela prestava bastante atenção em tudo ao seu redor, curiosa. Pego ela no colo, a boca cheia de comida e os pelos recheados de farelo e açúcar, e trazia consigo ainda mais dois pãezinhos inteiros que ela nem começara a comer.  

— Esfomeada, ninguém merece toda essa lambança. — Esfrego os pelos algumas vezes para me livrar da sujeira. Então voltei à questão que estava ali no ar. — Então, o que me dizem?

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A mulher e seu marido ouviam atentamente tudo o que Honda tinha para lhes falar, de vês em quando trocavam olhares um tanto nervosos um ao outro. Larvesta, entretanto, apesar de ter sua boca cheia de pãezinhos que devorava sem parar, tentava focar sua audição na voz do rapaz. Ele parecia se preocupar com aquela família, com a criança que brincava ao chão, e sabia que a situação de Johto não era tão positiva, pelo contrário, corriam grande perigo por ali, então lhes fez uma oferta... Irem junto com ele para Hoenn, onde muitos já haviam ido, e agora desfrutavam de toda a segurança que a região pudesse lhes ofertar. O garotinho desviava então olhares entre Honda, e então sua mãe e seu pai, sentia a tensão nos olhares dos pais e soubera no exato momento o que aquilo significava.

O garoto então se levantou, o brinquedo de Tyranitar a corda ainda em suas mãos. Correu até sua mãe, e encostou suas duas mãos nas pernas da mãe, a pata do Tyranitar enfincando um pouco forte demais em sua perna fofinha, algo que ela simplesmente ignorara, até o garotinho enfim pronunciar-se. - Não, mamãe! - Sua voz parecia chorosa, e sua face enchia-se de lágrimas. - Eu quero ficar.

A mãe abaixou seu olhar para a criança e emitiu um sorriso nervoso, levou sua mão até a cabeça da criança que agora buscava refúgio entre as suas pernas e começou a afaná-lo, espatifando seus fios de cabelo curtos e castanhos. Então virou sua face ao marido, que virou um pouco sua cabeça, um olhar um tanto estranho em sua face, mas não fizera objeção alguma. O problema não estava tanto no homem, estava na mulher. Mas, sem a troca de palavras entre os dois Honda não conseguia decifrar tão bem o que acontecia ali. Apenas sabia que o garoto não sentia-se bem com aquilo. Então, ouviu-se mais uma vez a voz do garotinho. - Eu não quero!

- Fale você com ele, querido... - Ouviu-se então a voz da mulher gorda, um tom de voz triste embora decidido em sua voz, referindo-se a seu marido. - Por favor, filho... Me deixe falar com o rapaz por um momento, mamãe já volta. - Com sua mão, tentou guiar o rapaz até seu pai, mas ele parecia relutante, de forma que demorou um bocado para conseguir afastá-lo. Ela levantou-se e então caminhou até perto de Honda, esforçou-se para emitir um sorriso e então voltou a dizer. - Pode vir até a cozinha querido? - Desta vez, referia-se a Honda.

Uma vez que ambos estivessem na cozinha, longe dos ouvidos do garoto e seu pai, ela começaria então seu discurso. - Adoraríamos ir para Hoenn... Fugir de tudo isso... Destas chuvas. Sabemos que aqui as coisas não estão bem... Mas, tem meu pai... Ele já está de idade, de cama. Não há possibilidade alguma de transportá-lo até Hoenn. Não podemos deixá-lo aqui tampouco...

- Eu não posso abandonar meu pai. Meu marido nunca me deixaria. Mas, Fred... Meu filho... Ele não pode ficar aqui, não com todas estas enchentes... Sabe-se lá Deus quando elas nos alcançarão. Não é bom para uma criança ficar em um lugar assim. Não é bom para ninguém. - Ela então interrompia sua frase para emitir um pesado suspiro. - Mas você... - Seu sorriso se fortalecia um pouco, mas logo fraquejava. - Você vai para Hoenn... Tenho uma irmã lá, sabe... Em Rustboro... E tenho que lhe pedir... Tenho que lhe pedir para que o leve consigo. Que o leve até minha irmã. Ela cuidará dele a partir daí. Por favor... Prometa que o levará até Hoenn. - Sua face vermelha e repolhuda enchia-se de lágrimas então. Limpava as lágrimas com seu avental e então apressadamente corria até uma das portas da pia de sua cozinha. Dali, retirara do fundo, como se estivesse escondido, uma esfera. - Tenho um Tropius... Ele o levaria em segurança até em Hoenn e então voltaria até mim. Não terá custo com nada. Apenas peço para que leve meu filho...

Da cozinha, era possível ouvir os berros do garotinho, na sala, mesmo que a porta estivesse fechada. Qual seria entretanto a resposta do rapaz?

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