Pokémon Mythology RPG
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Início ?!

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Local: New Bark
Região: Johto
With: Dois velhos e o filho.
Humor: Like a Hero, and Father!
Pães e Filhos! *-*
Aquela situação, naquele momento, me deixou muito triste. Mesmo da cozinha eu ainda podia ouvir o choro do pobre garotinho implorando para ficar com seus pais. Mas realmente não havia como eles deixarem o que poderia ser talvez, o único filho deles. Afinal, quem gostaria de ver o próprio filho, tão jovem, com todo o futuro à frente, morrer desse jeito. Já eles estavam nas últimas mesmo, aquela velha frase de filhos que enterram pais ou pais enterram filhos, algo assim. Mas ainda era desanimador sabia que tudo tenha que acontecer dessa maneira e de uma forma tão repentina, eu queria que de algum modo todos eles viessem comigo, mas como não era possível, pelo menos esse último favor eu poderia fazer para esse casal que me acolheu em sua casa e ajudou-me sem nem mesmo me conhecer.

Pego a pokébola da mão da moça, estava meio empoeirada e com a parte branca meio encardida, aquilo devia estar ali há gerações. Guardo-a no bolso e volto a encarar a mulher, suas bochechas salientes ainda estavam vermelhas e os rastros de lágrimas eram facilmente percebíveis. Naquele momento senti uma pontada de tristeza por ela, não acho que ninguém gostaria de ter que se separar de seu filho. Tinha um maldito nó na minha garganta, eu queria chorar, mas não acho que precisássemos de mais choro. Dei uma risada e passei o peito da mão sobre os olhos para tirar as lágrimas que começavam a preenchê-los, malditos ciscos.

- Não se preocupe, eu cuidarei bem dele, prometo que irei cuidar bem do seu filho. – Nesse momento Larvesta entrava na cozinha e vinha até o meio de minhas pernas, ela parecia eufórica. Levanto-a com ambos os braços e coloco sobre minha cabeça, algumas migalhas de pão caiam em meu rosto e roupas. Incrível como ela tinha a capacidade de se sujar. – E a Larvesta também, não é mesmo? – Ela apenas se limitou a dar um grunhido, parecia exausta depois de terminar sua refeição. – Esfomeada!

A senhora deu algumas risadas da situação, os olhos dela agora tinham um brilho diferente, pude notar de imediato que ela estava feliz agora. Senti-me feliz em ter ajudado. Lanço-lhe um olhar e um aceno rápido de cabeça indicando que estava pronto para prosseguir com o planejado. Ela então se dirigiu à sala a passos largos e silenciosos.

Chegando lá encontramos o homem abraçado ao seu filho, não sei o que ele disse à criança, mas o quer que tenha sido, conseguiu acalmar o jovenzinho. Ao perceber nossa entrada no recinto, o menino me olha de uma maneira que, sério, acho que consegui ver pela primeira vez, a verdadeira tristeza. Desvio o olhar para o pai que me olhava com um olhar decidido, como se tivesse confiando a mim um tesouro, e realmente aquele rapaz era para eles, seu tesouro mais precioso. Quebro o gelo da situação com um sorriso e pego a pokébola de meu bolso e brinco com ela lançando-a ao alto algumas vezes.

- E então, você já voou alguma vez na sua vida?! Gostaria de tentar? – Jogo a pokébola ao alto mais uma vez e dessa vez Larvesta salta de minha cabeça para pegar o objeto ainda no alto. O peso dela fazia com que minha cabeça e quase que o corpo todo fosse empurrado pra frente, mas consigo me equilibrar antes de bater a cara no chão novamente. Com a pokébola em sua posse, ela dirigia-se até o garoto e deixava o objeto jogado a sua frente. Saquei! – Se quiser você pode até dirigir, não tem idade ainda, mas nesse caso abro uma exceção. – Claro que aquilo não era verdade, até porque não se dirige pokémons, mas era só pra ver se ele animava um pouco, não queria que a viagem toda fosse só tristeza e melancolia para o pobrezinho. Volto meu olhar à mãe dele, quase me esquecendo de um pequeno detalhe. – A senhora por acaso tem um lanchinho pra viagem? – Coloquei as mãos no cabelo e dei um sorriso envergonhado. Nesse mesmo momento Larvesta veio correndo pro meu lado novamente e ficou girando à minha volta, mais eufórica que nunca.

- Esfomeada!!!

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Havia aceito... O rapaz havia então aceito o que a doce, gentil e gorda mulher teve que lhe pedir. Ela o ajudaria a chegar até Hoenn, com a "mãozinha" de um pokémon que lhe pertencia a tempos, reservado para situações como estas. Mas, também haveria um peso para o garoto... Teria que levar o filho da senhora até Hoenn, em segurança. Teria que levá-lo até sua tia, no caso, irmã de sua mãe, onde então seria tratado da forma que merecia, em segurança. Ao ouvir a resposta do rapaz, entretanto, a mulher então disparou a chorar, mas desta vez, havia um alívio em seu choro, seu coração. Um peso parecia sair de sua consciência. Se ela tinha receio de deixar seu filho sair, isso é claro. Toda verdadeira mãe teme deixar seus filhos. Mas, ela sabia também que era para uma causa melhor. Sabe-se lá o que poderia acontecer a uma criança caso aquelas tempestades continuavam. Podiam perder sua casa. Podiam ter que morar em abrigos ou coisas assim... Mas, não era o que ela esperava para seu filho, para ele, esperava apenas o melhor. Demorou alguns minutos para então ela se recompor e atravessar a porta da cozinha que dava para a sala, onde deparou-se com o garotinho, próximo às pernas do pai.

O rapazinho tinha seus olhos e face vermelhos. No momento, não se importava com a frase de Honda, sobre pilotar ou não. Era uma criança, mas, sabia o que aquilo poderia significar. Mesmo que seu pai tivesse com ele conversado, tranquilizado-o, que quando tudo aquilo acabasse, ele poderia voltar, ele ainda temia deixar seus pais. Não que não gostasse de Honda. Gostara de quando ele se sentara ao chão para brincar, mas, fazer uma viagem para tão longe com ele, alguém que acabara de conhecer, parecia demais. Aconchegou sua face próxima à perna do pai, que com um pequeno gesto levantou a face do rapaz e disse-lhe. - Lembre-se do que eu disse. - Um fino sorriso surgia na face do pai, que lentamente se levantava e caminhava até a porta que dava a saída da casa.

A mulher, ao ver seu marido se levantar, mais uma vez desatou a chorar, mas desta vez, voltou à cozinha, de onde retirou mais uma cesta de pãezinhos recheados. Não estavam mais tão quentinhos como os de antes, mas ainda assim eram maravilhosos e o odor que eles liberavam era... Incrível. Alias... O recheio era um pouco diferente dos que comeram antes. - Aqui estão... São os favoritos de Fred. - Terminou ela, empurrando a cesta para Honda, o rosto cheio de lágrimas que ela insistia em limpar com seu avental. O garoto e seu pai a este ponto já estavam na calçada diante à casa.

Uma vez que todos estivessem do lado de fora, o pai enfim diria, olhando para a rua da cidade. - Libere-o, rapaz. Libere Tropius. - A mãe, a este momento, abraçava seu filho, tão forte que quase o machucara. - Não dê problema ao rapaz, Fred. - Sussurrou a mãe aos ouvidos do garoto, que depois de alguns momentos de despedida com sua mãe - Já havia se despedido do pai na sala. - caminhou até Honda, ficando ao lado deste enquanto esperava que ele liberasse o pokémon que o levaria até Hoenn e então retornaria. - Então... Ainda posso pilotar? - Os olhos do garotinho então voltavam-se aos olhos de Honda. Afinal de tudo, ainda era uma criança, inocente e pura.

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Local: New Bark
Região: Johto
With: Dois velhos e o filho.
Humor: Like a Hero, and Father!
I Believe I Can Fly! *-*
Chegando do lado de fora da pequena casa, enrolo a cesta de pãezinhos em um pano para eles não saírem voando durante a viagem, afinal, eles eram preciosos demais. O garoto estava junto do pai que pedira para liberar o tal Tropius. Com a pokébola já em mãos, aperto um botão no centro dela fazendo co quem seu tamanho aumentasse no mínimo umas duas vezes que antes. Incrível esse mecanismo. Jogo-a ao ar e então finalmente ela se abre depois de tanto tempo que parecia estar guardada. Uma luz branca azulada, estranha e sem forma, saia da Pokébola e partia em direção ao solo, e então aos poucos tomava a forma do Pokémon armazenado ali dentro. Era grande e robusto, inicialmente encolhido como se estivesse dormindo, mas logo ficava em posição normal, revelando seu pescoço longo e forte. Tinha quatro folhas de árvore, enormes e bem verdes, que mais pareciam asas. Fui subindo o olhar até chegar à parte decepcionante, ele tinha uma coisa estranha no pescoço, parecia algum tipo de fruta estranha, mas definitivamente parecia estranho.

Enquanto eles se despediam, peguei logo minha Pokédex da bolsa e travei a mira naquele Pokémon estranho. Uma analisada básica da pokédex e os dados já estavam prontos. Muito útil isso, eu devia usar mais vezes.

Spoiler :


Então são mesmo frutas, quem sabe eu possa... Não, não, melhor não. Era um Pokémon lindo de fato, mas não fazia muito o meu tipo, mas seria bem útil naquele momento. Enquanto eu estava viajando na maionese vi que o garoto chegava ao meu lado, parece que a sessão de despedidas tinha chegado ao fim, o que significava que era hora da viagem.

- Então... Ainda posso pilotar? – Olhei para ele e percebi que nossos olhares se cruzaram. Parece que ele realmente tinha gostado da ideia de pilotar um Tropius, e quem não iria gostar? Sério! Era um Pokémon enorme e muito foda pra se montar.

Claro que pode, mas vai ter que pilotar com cuidado, afinal, Larvesta não pode cair, senão eu te jogo também. – Dei um sorriso malicioso, mas acalmei-o com uma passa de mãos no cabelo. – Brincadeirinha!

- Então, vamos lá. – Agarro-o pela cintura e coloco-o em cima de Tropius bem próximo ao pescoço. – Segure firme nesse pescoço, estou logo atrás de você, se segura ai amigona. – Digo a Larvesta que se agarrara ao meu cabelo firme enquanto eu montava em Tropius. – Uia, parece que alguém tem medo de cair!

Olho para os pais do garoto, o rosto da mãe ainda estava avermelhado e um pouco mais inchado que o normal por causa do choro, já o pai tinha a expressão serena e tranquila. Mas ambos tinham um brilho intrigante no olhar, no fundo sabiam que agora seu filho estava em boas mãos, pelo menos eu me considero boas mãos. Aproximei-me do garoto em cima do Tropius e encaixo minhas pernas em ambos os lados do corpo dele para evitar qualquer acidente.

- Então, podem ficar despreocupados, irei cuidar muito bem dele, sério, eu e Larvesta vamos ser ótimos irmãos para ele.

- Larvesta? – Indagava o garoto, uma expressão de desgosto no rosto, será que já estava de enjoado sem nem ter voado ainda?! – Temos que dar um nome. – Ah, era o nome.

- Sinta-se livre. – O que não fazer por uma criança, mas um nome parecia ser boa ideia.

- Corona, vai ser esse! – Ele dizia com muita animação aquele nome, pelo que eu me lembre, isso é alguma coisa relacionada ao sol, mas onde ele aprendeu isso? Ou foi apenas um chute? Quem sabe. De qualquer forma

- Vamos indo então... Yip! Yip! – Sinto que já vi isso em algum canto.

Dei algumas palmadas em Tropius sinalizando que já estava pronto para partir, ele pareceu não gostar muito da ideia, pois me lançou um olhar desaprovador. Mas logo começou a agitar as longas folhas e então finalmente, estávamos tirando o pé do chão. Confesso, senti um pouco de medo quando aquela coisa gigantesca começou a se afastar do chão, mas não podia demonstrar medo, afinal agora eu era o irmão mais velho, e o garoto parecia estar maravilhado com a situação atual.

- Espero vocês lá! – Disse ele, gritando aos pais. Nesse momento já devíamos estar a uns seis ou oito metros do chão.

- Tudo bem! – Gritou a mãe eufórica. – Vamos apostar quem chega primeiro, tudo bem?!

- É... – Continuou o pai, com as mãos em concha em frente à boca. Eles realmente acham que isso vai deixar o som mais alto?! – E dessa vez, quem perder vai ter que dar um belo banho no Tropius!

- Então sinto em informar que vocês vão perder! – Gritei em reposta para ambos, toda aquela coisa familiar realmente havia me animado, eu estava em êxtase, quase esqueci que Johto estava em perigo. – Mas tratem de chegar logo em seguida, não sei se vão sobrar muitos bolinhos se vocês se atrasarem.

- Adeus! – Foi o último grito do garoto, os pais já estavam muito lá embaixo, pareciam agora duas formiguinhas. Ele parecia alegre, mas no fundo eu sabia o quão difícil podia estar sendo para ele, eu que o diga.

- Então vamos lá!

Tropius então acelerava um pouco mais, rumo à Hoenn, meu próximo destino e o lugar de novas jornadas.

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Off: Só um aviso pra sua próxima rota... Você pode narrar seu personagem, e também agora, o garoto. Mas, evite narrar terceiros, como fez no caso da mãe. Isso é o dever do narrador. Kkkkk Mas, como é o ultimo post, não irei encucar com isso. Você deve limitar-se as ações de seu personagem, pokes e npcs, sempre no "tentar". Tipo... Eu então dizia tal coisa na intenção de que outra coisa acontecesse, e então cabe ao narrador dizer se sua tentativa seria válida ou não. Kkkk


Montados no grande e belo pokémon que era Tropius, Honda e o garotinho despediram-se da família que havia ajudado a gulosa Larvesta e seu treinador. Havia um ar dramático no ar. Lágrimas mistas de dúvida, alívio e angustia escorriam pela face da mulher... Da mãe do garoto, que agora acenava para ela, e também para seu pai até que eles então desaparecessem do seu campo de visão, se tornando meras formigas em meio à cidade, que mesmo não sendo tão grande, àquele momento parecia gigantesca. Sabe-se lá qual seria o próximo encontro que o garotinho teria com sua família. Poderia durar dias... Semanas... Meses... Anos...

Em boa parte do caminho, o rapaz permaneceu um tanto quieto, apesar de sentir-se um pouco animado com toda a paisagem que tinha em frente a seus olhos. Cruzaram o mar, onde puderam ver diversas espécies de pokémons que por ali habitavam segui-los por algum momento. Tropius era grande o suficiente para que os garotos acomodassem a cesta de pãezinhos em suas costas e então fizessem um lanchinho em meio ao trajeto. Tropius notara o que acontecia em suas costas, então reduziu sua velocidade e focou em estabilizar seu voo. Quando deram conta, nova terra estava à vista. Era Hoenn. Uma região muito diferente de Johto.

Tropius deu uma volta na primeira cidade que encontrou. e então pousou em uma espécie de praça. Dali, Honda entendeu, sua carona havia se esgotado, e estaria agora por si só, tendo que cuidar do garoto e levá-lo até Rustboro em segurança. Estava enfim em Hoenn. Mais precisamente Littleroot. Que tipo de aventuras aguardariam o trio agora em Hoenn?

TÓPICO TRANCADO! PROSSIGA!

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