Pokémon Mythology RPG
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Cap.6/15@ Criaturas da Noite

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Dezessete horas e quarenta minutos!


Antes de seguir viagem rumo à Cerulean, Vincent e Victoria curtiam pela última vez a cidade de Pewter. O monotreinador estava feliz por dois motivos: o primeiro é por rever os parceiros que estavam guardados no storage, como o seu Beedrill que há muito não via, e o segundo pela vitória sobre o líder de Ginásio Brock no dia anterior. Já era praticamente noite quando a dupla voltava de mais um dos pontos turísticos da cidade e se dirigia a uma de suas avenidas mais badaladas durante a noite (informação que Victoria conseguiu com o morador Jonas há dois dias, durante o torneio que Vincent e Bulbasaur participaram. Também fora ela quem insistiu para que o monotreinador a acompanhasse até lá, pois segundo a própria, não se pode dizer que  passou por uma cidade sem que se conheça a sua vida noturna).

Cortavam caminho através de alguns becos escuros, ensinados por uma moradora, para chegar a uma casa noturna quando a imagem de um homem cambaleando no final da via os chamou atenção.

– Deve ser algum bêbado. – Concluiu Victoria, sem dar muita atenção.

Vincent olhou para os lados, preocupado. E se fosse um assalto ou coisa do tipo? Sua saudosa mãe sempre o alertava sobre os perigos de uma cidade grande. O beco era estreito e não havia muita coisa se não alguns containers de lixo, pôsteres e cartazes velhos na parede e alguns Meowths de rua que correram quando notaram a presença deles. O odor não é dos mais agradáveis, o de urina, seja humana ou de pokémons, especificamente se sobressai aos lixos ali jogados.

– Vamos, criatura, deixe de ser cabreiro. – Continuou Victoria, puxando-o pelo braço.

O homem parou de caminhar e encostou-se à parede, derrapando até que se sentasse completamente naquele chão imundo. Quando o casal se aproximou do mesmo, eis uma surpresa... Ao lançar um olhar para o sujeito, Victoria parou de caminhar e puxou Vincent, fazendo-o parar também: ela conhece o homem!

– Fernand... Frederick Wellps? – Indagou, após se esforçar para lembrar o nome do sujeito.

O rapaz levantou a cabeça e, ao ver a mulher e o loiro, estampou um sorriso singelo na face.

– Wells. – Corrigiu. – Vic...Victoria não é? – Perguntou. Esforçando-se para se levantar.

– Isso. Exagerou na bebida, hein macho? Você todo intelectual lá no torneio, achei que fosse certinho. – Brincou, sorrindo.

Enquanto Victoria conversava com Fred, Vincent notou um corte na blusa do rapaz e um rasgo em sua pele, com um aspecto de roxidão. Logo se deu conta de que o tóxico que estava nas veias do rapaz não era álcool. Pelo nome e características, o loiro percebeu de quem se tratava: o tal pesquisador que a morena mencionou ter ajudado o seu Shieldon quando ele nasceu.

– Não Victoria, olhe. – Interrompeu Vincent, apontando.

– Arceus do Céu! – Exclamou Victoria, tocando no ferimento do rapaz. – O que foi isso?

– Uma criatura... eu não vi muito bem, estava saindo do museu de Pewter... eu disse a você que estava fazendo umas pesquisas lá não é? – Disse a Victoria, quase que divagando. Sua testa continha uma grande quantidade de suor. – Aliás, como está o pequeno Shieldon? É você quem tava participando do concurso naquele dia, não é? – Perguntou, ao analisar melhor Vincent.

– Sim, sim. Vincent Moonrose, da cidade de Pallet, muito prazer. – Apresentou-se Vincent estendendo a mão e tendo ela apertada. – Obrigado por ter ajudado o Shieldon naquele dia.

– Sim, prossiga. – Interrompeu Victoria.

– Estava voltando para o ponto de ônibus quando ouvi um barulho em um desses becos... Um barulho... Parecia o som de Rattatas ou Meowths, não lembro bem, mas... quando cheguei perto, vi uma sombra negra movendo-se rapidamente através de uma bica e, de repente, senti uma pancada nas costas.

– Mas isso é...

– Sim, parece obra de um pokémon venenoso. – Constatou Vincent.

– No começo eu estava bem, mas depois uns 15 minutos após o incidente comecei a sentir algumas dores... Bem dizer agora, que vocês me encontraram... – Prosseguiu.

– Estamos perdendo tempo aqui, há um hospital a poucos quarteirões daqui, podemos ir até lá. – Interrompeu Victoria, pondo o braço do homem por volta do seu pescoço.

Vincent começou a segui-los, quando Victoria o deteve.

– Não Vincent. Continue indo para onde a gente ia. Eu o levo. – Disse.

– Mas...

– Se há alguma criatura desses por aqui, talvez você possa encontra-lo, não? Os venenosos não são sua especialidade? Eu cuido do resto. – Respondeu, seca. – Coragem e cuidado!

Vincent parou, vendo-os seguindo pelo caminho que eles acabaram de sair.

– Se descobrir algo, vá até o Hospital. Estarei te esperando lá. – Gritou, sumindo da vista do monotreinador.

“E agora José?” Perguntou-se Vincent, coçando a cabeça. O ferimento causado em Frederick poderia ter sido causado por qualquer coisa, mas o estado que ele estava era, sem duvidas, o de alguém envenenado. Mas que pokémon poderia ter feito isso? É raro que algum pokémon selvagem ataque um humano sem que se sinta ameaçado ou invadido...

Cheio de dúvidas, o rapaz continuou caminhando na direção que Fred veio, quem sabe assim não teria a sorte – ou azar – de encontrar com quem lhe deixara naquele estado.
♦ The White Swan ♦ @ CG


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Diante daquela cena completamente inesperada, os pensamentos de Vincent ainda estavam um pouco embaralhados sobre a forma como deveria proceder. Corajoso, o rapaz continuava a caminhar por dentro dos becos sombrios de Pewter em busca daquele pokémon misterioso que havia ferido Frederick.

Ainda não havia anoitecido, mas as sombras que os prédios e casas ao redor projetavam passavam a impressão de que a noite havia tomado conta. Isso, aliado ao cheiro de podridão de latas de lixos jogadas e espalhadas e a umidade do local transformavam tudo aquilo num perfeito cenário de filme de terror, fazendo com que Vincent sentisse calafrios constantemente.

Após alguns minutos caminhando, o jovem enfim escuta um barulho. Ao se aproximar da fonte do som, percebeu que se tratava de um simples que Rattata que esbarrou em uma lata de lixo e logo fugiu, deixando o loiro mais uma vez solitário naquilo que mais parecia um labirinto.

Um pouco frustrado por não ter sucesso em sua busca, o jovem então continua sua busca e encontra uma tampa de bueiro aberta. Teria a criatura se refugiado ali? O treinador teria coragem de entrar no esgoto de Pewter?

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“Seria uma Beedrill? Não, apesar de serem territorialistas, esses pokémons não vivem em cidades... Então foi um Golbat? Não... Aquilo não era um ferimento causado por suas presas” Enquanto caminhava por entre aqueles becos, o rapaz se distraia tentando adivinhar que espécie de pokémon poderia ter ferido Frederick. “Poderia muito bem ter sido um Croagunk... mas eles não são encontrados nessa região”. A verdade é que mantinha sua cabeça ocupada para não se desesperar por conta do lugar em que se enfiara.

Só quando o barulho do encontro de um Rattata com uma lata de lixo o trouxe de volta a si, o monotreinador conseguiu se dar conta de uma coisa: estava perdido. Apesar de estar ali há alguns dias, não conhecia muito a cidade e o pouco que tinha conhecimento estava relacionado aos pontos que fazem parte do trajeto de qualquer treinador de pokémon: o centro, o ginásio, etc. Nada daquele submundo. Resta-lhe continuar seguindo em frente, ao menos até encontrar alguém.

Após mais alguns minutos de caminhada, começou a se frustrar. Não achou ninguém nem nenhum pokémon suspeito. “Talvez o melhor seja voltar e seguir até o hospital...” Pensava quando se deparou com a tampa de um bueiro aberto. Surpreso, o rapaz tentou olhar para o seu interior, mas pouco viu, provavelmente devido à profundidade que o bueiro estava.  O que não viu, porém, sentiu através do olfato.

Fora tomado por estranhas sensações: receio por estar se enfiando em áreas que podem ser perigosas, um estranho déjà vu relacionado a tampas de bueiros* e adrenalina pois sempre quis conhecer um cenário daqueles, que só via em filmes e que não existia em uma cidade rural como Pallet.  Ali, sem dúvidas, é o lugar ideal para um pokémon perdido por essas ruas se refugiar.

Após uns minutos de relutância, chegou a sua conclusão: desceria e veria com seus próprios olhos o que havia naquele bueiro. E assim o fez, procurando a escada que o levaria para baixo.



Spoiler :

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Após respirar fundo e criar a coragem necessária, o monotreinador logo procurou as escadas que o levariam para o subterrâneo de Pewter. Conforme o loiro descia, um aroma desagradável penetrava por suas narinas, o que já era de se esperar, afinal, estava entrando num esgoto.

Para a surpresa do treinador, ao entrar lá, deparou-se com uma estrutura complexa até demais para um simples esgoto. Os dois extremos da estrutura possuíam bases firmes de concreto e alguns metros abaixo, ao centro,havia um fluxo contínuo de água, formando um rio de dejetos. De longe, o rapaz percebia que haviam algumas pontes que ligavam os extremos do esgoto, o que poderia facilitar a locomoção, já que não seria necessário passar pela água caso necessitasse mudar para a base oposta.
Foto do esgoto :


Ao olhar com mais atenção para o local, Vincent acabou percebendo algumas marcas no chão, próximas do local onde o rapaz estava. Ao se aproximar, percebeu que eram manchas compostas por líquido viscoso de cor vermelha escura. Seria sangue? De qualquer forma, era possível perceber que aquelas marcas eram recentes devido a consistência do líquido e pelo fato de formarem um rastro.

De quem seria aquele sangue? Seria seguro seguir aquele rastro? E se fosse uma armadilha? Aparentemente o rapaz estava diante de mais uma experiência no qual não gostaria de lembrar.

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Vincent estava, literalmente, no submundo da cidade. Olhando em volta, o cenário lembrava realmente aqueles que ele só viu nos filmes ou séries que assistira. A diferença é que o cinema e a televisão não são capazes de reproduzir o odor... A situação era um tanto macabra demais e o rapaz se assustava com qualquer ruído que lhe parecesse estranho. Estar ali, sozinho, talvez não seja a decisão mais inteligente que tenha tomado, entretanto, como costumam dizer, a sujeira já está feita.

– San...gue? – Murmurou ao olhar de perto um liquido viscoso que encontrou.

Mas de quem será? Do pokémon ou o que quer tenha atacado Frederic ou de uma nova vítima?  Muitas dúvidas atormentavam a cabeça do jovem que já não sabia o que fazer. Um flash do episódio que aconteceu logo após a mansão de Cinnabar passou por sua mente, do lugar em que esteve para capturar o Bulbasaur, mas logo as lembranças fugiram e, por mais que tentasse se recordar, pouco conseguia. Sentiu um frio no estomago, uma vontade de voltar para o centro pokémon, mas relutou e resolveu continuar. Porém, não sozinho.

– Stunky, saia. – Disse, lançando sua pokéball.

O marsupial ergueu a cauda enquanto seus pelos se eriçavam, como se estivesse atento a alguma coisa. O cheiro ou o lugar não o assustava, embora preferisse lagos mais limpo. Ao olhar para trás e ver seu treinador, o pokémon relaxou mais um pouco.

– Hey, Stunky. Chamei-lhe para me fazer companhia. – Confessou, dando alguns passos em direção do rastro de sangue. – Acha uma boa ideia seguir por aqui?

O pokémon não se pronunciou, apenas caminhou lentamente até o seu treinador.

– Bem, o negócio é ver o que ta rolando né? Talvez você esteja tão curioso quanto eu... – Concluiu. O mais sensato a se fazer seria sair dali, mas o rapaz já estava curioso o suficiente para continuar o caminho. Além do mais, a presença do pokémon o deixava com uma sensação maior de proteção.



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Sentindo-se um pouco inseguro naquele local digno de filme de terror, Vincent decidiu convocar seu Stunky para lhe acompanhar por aqueles esgotos. Curioso ao ver aquelas manchas que deixavam um rastro, o loiro seguiu o caminho acompanhado por seu pequeno gambá, que o seguia um pouco indiferente com tudo aquilo.

Por um bom tempo, o único som que a dupla escutava eram aqueles causados por eles mesmos e pelo ambiente: o som de seus passos, da água do esgoto correndo e de gotas caindo no chão. Alguns minutos se passaram desde que iniciaram sua caminhada e os rastros de sangue estavam ficando cada vez menores, o que em algum momento poderia dificultar as buscas do jovem.

Logo aquela situação tensa, porém um pouco entediante mudou. Assim que a dupla avistou o final de um corredor e o início de uma bifurcação em forma de T, conseguiram observar uma quantidade grande de pokémons correndo para o caminho do lado direito. Não conseguiam muito bem identificar quais eram as espécies daquelas criaturas, porém conseguiam ver que algumas corriam sob duas patas e outros sob quatro, além de notar que os bípedes possuíam grandes garras.

Teriam aquelas criaturas algum envolvimento ao ataque para cima de Frederick?

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Pewter, cidade do GYM de Pedra.

 Klaus caminhava calmamente com suas mãos nos bolsos, enquanto a tarde começava a ceder lugar para a noite, ainda ruminando os últimos acontecimentos na Floresta de Viridian e na Rota 02 e surpreso pelo presente que recebera.

- Uma Leaf Stone... - tocava na pedra após desembrulha-la de um pano e olhava para o céu, agradecendo o presente, e, após um tempo observando as casas, resolve sair da solidão, atirando suas pokébolas para o alto.

 Ao perceber as seis luzes transformando-se em monstrinhos, ele pensa em como foi relativamente rápido montar uma equipe completa e como uma mãe coruja observa seus parceiros. Caim vem na direção do aspirante a criador, feliz, mas não pediu para ficar em seu colo, permaneceu ao seu lado, quieto. Timeu mal saía da esfera e já parecia se aninhar para dormir falou com os outros com um aceno de cabeça. Agrias, teve que ser segurada por Klaus - afinal ela é um peixe - e tendo a pele escamosa foi uma missão meio chata de se fazer. Pikachu faz um aceno de mão para Caim e permanece quieto. Aurora parecia preocupada em saber onde estava, levitando pelo perímetro e Scyther - o último capturado - olhava indiferente para Klaus, este acha necessária uma apresentação formal:

- Então, Scyther... Agora estamos em calmaria portanto, eu queria te agradecer pela ajuda na floresta e te perguntar se gosta do apelido que pensei para você, Zoe, curte?

 O inseto faz sinal negativo com a cabeça.

- Slash? - Klaus fala coçando a cabeça e pensando que era um nome clichê

 O louva-a-deus continua na negativa.

- Ares? 

 Finalmente um sim! Com Pikachu foi mais fácil, ele curtiu o nome Tito de primeira.

- Equipe, estes são Ares e Tito, novos integrantes da equipe. 

 Com o fim das apresentações, Klaus retorna Tito, Agrias, Ares e Timeu a suas esferas alvirrubras, ficando somente com Caim e Aurora ao seu lado. A fantasma observava as pessoas ao redor, parecia animada com a vida noturna da cidade - ou queria assustar alguém. O Oddish, por sua vez caminhava sem muita felicidade, afinal, o dia estava indo embora.

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Vincent e seu stunky assistiram as silhuetas correrem de um canto a outro meio que sem ação. O pokémon venenoso até se assustou com a turbulência repentina, erguendo suas patas traseiras e cauda sobre as patas dianteiras, quase que liberando o típico odor desagradável de sua espécie, que competiria a com os outros daquele ambiente; entretanto, deteve-se ao perceber que eles não foram notados, considerando melhor, então, evitar a fadiga.

Só depois que as sombras passaram que Vincent foi se dar conta que poderia ter usado a pokédex. Agora seria tarde, a matilha, ou o que quer que tenha sido aquilo, passou em jato pelo corredor a sua direita e, devido a escuridão, ele não pode ver nada a não ser algumas garras grandes. De uma coisa, entretanto, tem certeza: trata-se de duas espécies.

– Stunky, vamos dar uma olhada, ok? Mas seja silencioso. – Pediu, caminhando em passos lentos até o caminho em que os pokémon seguiram.

O pokémon até tenta ser silencioso, mas causa bem mais barulho que o treinador ao caminhar. Vincent não se importou, continuou caminhando de forma cautelosa rumo ao duto da direita.

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Klaus Perriraz

Após desbravar duas rotas consecutivas e enfim chegar na cidade de Pewter, Klaus estava claramente exausto. A tarde já estava chegando ao fim e a noite já começava a tomar conta dos céus, com a iluminação da rua começando a acender gradualmente. Sentido-se um pouco solitário e diante de um breve momento de paz, o treinador decidiu que iria liberar seus parceiros de suas cápsulas antes de adentrar a cidade.

Aos poucos os pokémons despertaram e começaram a interagir entre si - exceto a pobre Agrias, que estava um pouco angustiada por ficar fora da água. Aquela oportunidade foi a ideal para o treinador introduzir os novos membros de sua equipe aos demais e aos poucos ele enchia-se de orgulho ao ver sua equipe tomando forma e se fortalecendo. Além de seu time, era claro o quanto o rapaz havia amadurecido desde que havia iniciado sua jornada em Pallet.

Após uma boa interação com seu time, o rapaz finalmente decidiu tomar o caminho em direção a cidade, acompanhado apenas por Aurora e Caim. Seguiam calmamente em direção à cidade de Pewter acompanhados apenas pelo silêncio. Porém, assim que adentraram a grandiosa cidade, logo perceberam que Pewter era uma cidade muito maior que Pallet e Viridian. Várias vitrines luminosas dominavam as ruas e muitas pessoas circulavam por elas.

Logo Klaus e sua dupla de pokémons acabou passando por dois homens conversando e o que eles diziam lhes chamou a atenção:


- Acabei de saber de um rapaz que foi encaminhado para o hospital! Além de um corte profundo, ele estava intoxicado!

- Sério mesmo? Fiquei sabendo de mais de dez ocorrências essa semana! Esses pokémons estão fora de controle!

- Ouvi dizer que a prefeitura está tentando controlar a situação, mas eles são mais numerosos do que o esperado...

Pelo visto um problema grandioso estava ocorrendo na cidade de Pewter. Seria seguro ficar andando à toa pela cidade ou seria melhor se refugiar em algum lugar seguro, como um Centro Pokémon?
~ x ~

Vincent Moonrose

Após ficar sem ação ao observar a movimentação dos variados pokémons no subterrâneo, o rapaz se arrependeu de não ter utilizado sua pokédex para identificar os espécimes. Porém, sua curiosidade falava mais alto ao sentir que estava se aproximando do provável culpado do ataque de Frederick.

Evitando fazer alarde, o rapaz caminhava em direção ao duto no qual aquela manada havia passado. Stunky continuava acompanhando o rapaz um pouco indiferente em relação ao ocorrido, talvez por não ter presenciado o momento em que o loiro encontrou o especialista em fósseis. Logo eles chegaram até a bifurcação e ao realizarem a curva, perceberam que os espécimes, apesar de distantes, não estavam simplesmente correndo. Eles perseguiam dois pokémons rastejantes, que estavam em clara desvantagem.

Os dutos seguiam numa grande linha reta, o que indicava que os pokémons não iriam desaparecer da vista do rapaz tão cedo. Por um lado aquilo era bom, já que assim ele saberia como se aproximar deles sem dificuldades. Porém, isso apenas ampliava as chances do mesmo ser percebido. Talvez se checasse a pokédex naquele momento, poderia ter uma noção maior dos espécimes para assim determinar o tamanho do risco que estava envolvido.

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 As luzes da cidade invadiram os olhos do trio Caim, Aurora e Klaus como o fim de um túnel e junto da iluminação, uma quantidade considerável de pessoas falando e caminhando sob as luzes artificiais da agitada cidade, o jovem sentia-se mais seguro ali, diante da barulheira. Continua caminhando por Pewter, percebendo que a cidade era bem maior do que ele se lembrava.

- Muitas luzes e vitrines, vamos olhar algumas ver se tem algo interessante... - segue com os dois monstrinhos observando vitrines aqui a acolá.

 Em seu momento turista, uma dupla de indivíduos passa por Klaus comentando um certo incidente na cidade, e o associando a um Pokémon, pelo que pode entender alguma espécie estava atacando humanos e curioso para saber do que se trata, mesmo depois de dias ruins, tenta falar com os rapazes:

- Olá! Eu acabei ouvindo a conversa de vocês sem querer, cheguei agora na cidade e fiquei curioso com o que está acontecendo, poderiam me explicar? Pelo que pude entender, tem humanos sendo atacados por Pokémon, é isso? Sabem dizer qual a espécie e o motivo deles estarem atacando? Se não foi pedir muito...

 Seu olhar era curioso.


Última edição por Perriraz em Sáb Set 27 2014, 20:40, editado 1 vez(es)

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