Centro Pokémon - Fortree

Era uma vez uma cidade tão tão distante, suas casas de madeira eram a atração da cidade! Mal podiamos ver moradores no chão; todos vivam em árvores. Eram casa muito engraçadas, com tetos e com tudo. Infelizmente eu não estava com vontade de ir ao banheiro, mas tinha pinico se quisesse.

Enfim, eu fui para o Centro Pokemon. O motivo? Bem, encontrar Drake e FINALMENTE terminar nossa troca. Aqui eu deixo anotado que acabei de sair de uma gravação de filme, com Anabeth. Anabeth é minha Doppelganger em resumo então vocês não imaginam o quão estranho foi entrar no Centro Pokémon, esperar um garoto de 17 anos de cabelos negros e ao invés disso encontrar uma outra menina igual a mim. Eu começo a achar que eu não existo de verdade; talvez eu seja clonada.

Eu não sou muito de ver série, mas provavelmente Orphan Black explicaria isso melhor que eu. Se a outra garota era atriz, eu sou treinadora... essa menina será que é o que?! Será que ela é uma Hacker? Uma pedreira? Uma estudante de Medicina? Uma corredora de Fórmula 1? Arg, não sei, só sei que ela tinha um macaco fofíssimo que vinha em minha direção.

Eu infelizmente não soube reagir. Eu sei que não é culpa dela; mas eu ainda estava 'tiltada' por causa de Anabeth. Sério, ACABOU DE ACONTECER. E TA ACONTECENDO DENOVO! Sabe quando você começa a olhar pra uma coisa que nunca tinha visto e ela começa a virar comum? Então, é meio que isso. Eu nem conheço ninguém de cabelos rosas além da minha mãe; será que essa versão da Winnie é realmente minha gêmea perdida?

Ah, sai dessa garota, minha mãe NUNCA ABANDONARIA UMA CRIANÇA. Inclusive ela tem 3 filhos. Três é um bom número para quem gosta de crianças. A menos que alguém tenha roubado a garota da maternidade, isso não seria viável de acreditar.

Bem, ainda em choque, o Passimian tentava muito se conectar. Olhei para baixo, fitei seu coco bastante boquiaberta e expressei uma onomatopeia um tanto quanto esquisita. Na verdade não sei escrever ela, seria algo como ID1289EIJ, um chiado mesmo, daqueles que rádio sem sintonia faz. Pois é, talvez isso tenha assustado o pokémon, não sei, mas certamente me assustou.

Dei um pulo na cadeira e olhei reto para a moça parecida comigo:
- Ei ei, é seu macaco? Muito simpático... eu nunca nem vi esse pokémon. Eu sacaria a PokeDex para identificar, mas estou sem bateria nela depois de uma missão - Aqui eu lembrei de algo que havia esquecido a muito tempo. Desde que Toxel comeu minha PokeDex eu ainda não a consertei. Estou a um mês sem PokeDex. Que tipo de treinadora ou seu? - Como é o nome dele? - Perguntei, um tanto quanto curiosa, agora pegando o coco em mãos e dando uma leve batucada sem ritmo, principalmente porque meu talento musical é algo muito próximo de -20 - E o seu... claro. Como é seu nome? Eu sou Winnie.

- Não sei se porque eu chamei a atenção dele antes, mas tenho certeza que ele se arrependeu - Ao falar isso, levei uma das mãos na boca e tentei abafar uma risada que não deveria sair - Ta aqui seu coco, meu bem.

Eu cogitei não devolver, mas eu não sei o quanto Karen é 'mãe' de seus pokémons. Existem PokeMães que não aceitam ver o PokeFilho aguado, fazem muita briga por isso e mimam ao máximo seus pequenos. Ta certo que Arthur não era lá muito pequeno, mas dava para ver um ar meio 'bobo' nele que dava a entender que ele não era dos mais velhos e experientes pokemons.

- Você é especialista em Fight? Meu deus que perfeito - Eu SABIA que minha segunda clone seria algo beeem diferentão. Sempre é assim - Então o Arthur é Lutador? Que dahora, ele parece ser Aloliano, né?! Essa coisa de fruta tropical na cabeça, nas mãos, batuques, danças... isso é a cara de Alola. Você já foi para lá?! Eu fui uma vez em Seafolk e me apaixonei pelas ilhotas...

Que? Quanto tempo eu não falo sobre Alola, né?! Nem parece que fui mais. Quanto tempo faz isso? Nem sei dizer... foi pouco depois da inundação, então acredito que esteja próximo dos dois anos. Bem, aqui eu preciso quebrar parede botar meu modo boa-samaritana online. Entenda bem; ela parecia ser bastante novata, até no nervosismo em falar comigo. Eu não deveria falar demais, mas eu gosto de ajudar pessoas novas no ramo. Quando EU ERA NOVA, ninguém me ajudou. Acabei traumatizada numa batalha onde meu Bayleef virou picolé.

Eu não gosto que pessoas novatas passem pelo mesmo:
- Tu é nova né?! Você parece bem determinada, se importa se eu te ajudar? - É sempre bom perguntar; tem gente que se sente incomodada em aceitar presentes - Eu tenho um ovo sobrando de torchic. Ele não é bem um lutador, mas ele vira... não que a minha tenha virado, ela não gosta muito de batlahas e treinamentos, então ando tendo certa dificuldade... na verdade, eu acho que você dará uma treinadora de Torchics melhor que eu.

OFF: Trocar contatos, passar Torchic para Food e deixar meus TMs a disposição.

Viva... a vida é uma festa? Não tenho certeza se a temática era triste, mas certamente aquilo era uma festa. Passimian parecia o inicial de Karen e isso tornava tudo mais interessante: é raro um inicial que não seja um tanto quanto ciumento. Aquele lutador... ele certamente... era diferente. E aquela garota também. Agora de mais perto eu podia respirar aliviada: Karen era bastante diferente de mim em vários traços e ela não era um clone meu.

O nariz, a boca, o rosto mais fino. Os peitos bem maiores também... ela certamente não se parecia tanto comigo assim. A menos que ela seja uma versão minha com plástica e mais bem cuidada! Ai sim poderíamos começar a criar teorias da conspiração.
- Ah que bom que não se importa de ficar com ele! Não precisa me dar nada em troca não, só quero um beijinho do seu Passimian - Apontei para o pokémon e depois apontei para minha bochecha. Eu tinha CERTEZA que ele iria me lamber ao pedir isso, mas era um risco que queria correr - É um presente! Eu já tenho um desse, não tem porquê eu ficar com outro... sabe? Eu tava até chocando hoje mais cedo, mas nem tem muito porquê...

É, não tem mesmo. Levantei da cadeira (que já tinha minha marca no assento) e fui até o PC, chamando Karen para ir comigo. Ao chegar lá eu retirava o Egg de Torchic e lhe entregava com um tanto de velocidade:
- Eu tenho que esperar mais um amigo então vou ficar por aqui, se quiser dar uma treinadinha nos meus TMs, fica a vontade, ta?! Eu vou ta por aqui - E dei a ela meu porta CDs.