Re: Capítulo 2 ♦ Uma Noite em Cherrygrove

por **Kazehaya** Ter Jan 13 2015, 15:21

O heterocromático não teve muito o que fazer, com dificuldades subiu a árvore. Mesmo com uma coxa machucada com a flechada que levou antes, Gyusuki não se deixou abater, tinha força o suficiente para subir aquele obstáculo e Yamask o ajudou vez ou outra indicando os melhores galhos para o heterocromático se apoiar.

A árvore era grande, contudo Strider não demorou muito para escala-la, e quando o fez ficou impressionado com o que viu. A velha estava presa no meio da teia, de cabeça pra baixo, estava desmaiada e com muitos machucados no corpo, era claro que ele era sortuda por estar viva.

Por um tempo aquilo pareceu inabitado, porém o heterocromático logo era surpreendido por um aranha vermelha que aparecia bem na sua frente, logo ela começava a lançar sua teia no garoto. Se Gyusuki não agisse rapidamente, teria o mesmo destino da velhinha...

por Lessa Sex Jan 16 2015, 16:09

A dor na minha perna havia surgido repentinamente, como um lembrete de que esta ainda estava ferida, porém já era tarde para desistir. A minha força de vontade e o auxílio do pequeno fantasma, que estava determinado a recuperar a sua máscara, possibilitavam a minha difícil escalada.

Eu enfim havia conseguido alcançar o topo da árvore. O silêncio parecia governar o local, e tal quietude me deixava um pouco tenso. Foi então que consegui avistar a velha. E assim que vi o seu estado, fiquei em choque. Apesar de estar inexpressivo por fora, eu estava assustado. A velha parecia estar em um estado grave, já que estava repleta de machucados em seu corpo.

Por mais que eu tentasse, o meu corpo recusava-se a se mover. Eu estava correto. Algum Pokémon habitava essa árvore, e poderia estar perto. E para a minha infelicidade, eu estava certo mais uma vez. Uma espécie de aranha vermelha havia surgido bem na minha frente. Ela parecia prestes a atacar, e em um movimento instintivo, pulei na direção de outro galho que parecia firme, no objetivo de tentar desviar do golpe do aracnídeo.

Eu apenas torcia para que o galho não quebrasse. Torcia para que a aranha avermelhada não me atingisse. Torcia para que saísse vivo daquele lugar. Já era a segunda vez que corria perigo de vida, e eu estava apavorado internamente. Apesar de continuar focado na aranha, eu parecia não conseguir me concentrar.

Respirei fundo para recuperar a coragem e a calma. Eu não podia deixar com que o medo me consumisse. Eu não iria.

por **Kazehaya** Sex Jan 16 2015, 22:02

O heterocromático desviou por pouco do ataque da aranha, alguns cortes foram inevitáveis para o recém explorador de um labirinto, alias, mais cortes, afinal, os cortes provenientes do labirinto ainda cicatrizavam. O Ariados por sua vez não deixava o garoto descansar, ele pulava com uma incrível velocidade e força pousando diretamente no galho onde o garoto se encontrava.

Yamask tentava acertar o inseto, contudo o mesmo lançava sua teia e o prendia a árvore do mesmo modo que a velha. Do mesmo modo, a aranha lançou seu líquido pegajoso e poderoso para prender Gyusuki, contudo do modo que o heterocromático caiu era possível alcançar suas pokébolas. A aranha cada vez chegava mais perto do garoto mostrando suas presas. Yamask também havia atravessado a teia e se preparava para atacar o Ariados, estava apenas aguardando as palavras de Strider ao qual ele havia adquirido confiança e respeito. Mas quais seriam elas?

por Lessa Sáb Jan 17 2015, 19:02

Na minha tentativa quase falha de ter tentado escapar do golpe da aranha, os meus antigos ferimentos que havia recebido enquanto tentava sair do labirinto adquiriam nova companhia. Os cortes não eram profundos, então ignorar a dor era algo completamente possível. No curto tempo onde eu pensava, o aracnídeo já havia aproximado-se numa agilidade incrível.

Assim que notei, o pequeno fantasma tentava atacar Ariados, porém o ataque óbvio acabou fazendo com que a aranha prendesse Yamask. A criatura avermelhada fazia o mesmo comigo, contudo as pokébolas estavam ao meu alcance.

Aproveitando o momento, peguei duas esferas bi-colores, sendo estas as de Ichiro e Katsuo. Liberei os monstrinhos, tentando ter cuidado para que mirasse em algum galho firme. No mesmo tempo em que invocava os Pokémons tipo fogo, Yamask havia se libertado e parecia pronto para atacar a qualquer momento, porém não o fazia. Foi então que percebi que ele esperava por uma ordem.

— Ok. Ichiro e Katsuo, utilizem um duplo Ember contra a aranha! Yamask, use um Night Shade seguido por um Astonish! — Enquanto comandava os meus Pokémon e Yamask, tentava fazer o possível para que conseguisse me soltar das teias.

por **Kazehaya** Dom Jan 18 2015, 00:17

O heterocromático começava a se planejar contra a aranha suicida, ela parecia não querer nada mais do garoto, apenas que ele a deixasse em paz, todavia aquela situação era ainda mais complicada, visto que o alimento da aranha era justamente a velhinha.

Houndour e Quilava apareciam já botando moral, ambos lançavam suas faíscas incandescentes que queimavam a pele da aranha ao menor contato. A aranha não deixou por menos e usando sua sombra atacou Quilava que sofreu sérios danos pelo golpe poderoso. Yamask também atacava usando sua sombra que se combinava a da aracnídea e a deixava com calafrios.

A dupla de fogo mais uma vez utilizava um golpe de fogo para acabar de vez com a aranha, porém a Ariados desviava do golpe sofrendo apenas parte do dano, em seguida ela usava seu fio de seda para prender Houndour. Yamask encerrava o turno se tacando de surpresa e acertando a aranha.

Gyusuki tinha que correr contra o tempo, a velhinha parecia que iria desfalecer a qualquer momento... Quais seriam os próximos comandos?

Hora da Batalha
Campo: Batalha em cima de uma grande árvore, galhos resistentes e pouco espaço para ser usado pelos Pokémons.

Capítulo 2 ♦ Uma Noite em Cherrygrove - Página 9 228

Capítulo 2 ♦ Uma Noite em Cherrygrove - Página 9 Quilava

Capítulo 2 ♦ Uma Noite em Cherrygrove - Página 9 Yamask

Vs.

Capítulo 2 ♦ Uma Noite em Cherrygrove - Página 9 Ariados

por Lessa Dom Jan 18 2015, 01:12

Parecia que o aracnídeo seria nocauteado a qualquer momento, porém a sua agilidade junto de sua habilidade com os fios de seda prolongavam a luta. A batalha, no entanto, não poderia durar muito, pois parecia que a velha morreria em qualquer instante. Um tanto tenso com a situação, tentei limpar o suor de minha testa. Suspirei.

— Katsuo, tente livrar-se dos fios de seda com um Ember! Em seguida, utilize Ember novamente, porém desta vez em seu inimigo! Ichiro, Utilize um Quick Attack, e aproveite sua aproximação para utilizar um outro Ember! Yamask, dois Astonishes! — A minhas únicas preocupações agora eram o fato da velocidade do aracnídeo, e também das atuais condições da idosa.

por **Kazehaya** Seg Jan 19 2015, 11:28

Gyusuki teria de ser rápido caso quisesse aquela velha viva, ela parecia estar cansada e suas expressões eram de dor e sofrimento, ela poderia não resistir...

Enquanto isso, Quilava lançava suas labaredas contra a aranha, que sentia sua pele ser queimada ao menor toque de faíscas. Houndour também usava Ember, porém era para se livrar dos fios de seda que lhe incomodavam e lhe tirava toda a atenção no combate. A aranha por sua vez chegava perto do cão de fogo e lhe dava uma mordida, nocauteando-o.

Yamask chegava perto da aracnídea e lhe dava um susto dos grandes, Astonish fazia seu efeito. Por fim, com mais um Ember de Quilava, a aranha caia sem forças para continuar e deixava uma brecha para o garoto salvar a velha.

Hora da Batalha
Campo: Batalha em cima de uma grande árvore, galhos resistentes e pouco espaço para ser usado pelos Pokémons.

Vs.

por Lessa Sex Jan 23 2015, 15:12

A batalha havia finalmente acabado. Um pouco aliviado com a vitória de meus Pokémons, retornei os monstrinhos azulados para suas Pokébolas com um pequeno sorriso no rosto. Em seguida, retirei outra esfera bicolor, arremessando-a na direção do aracnídeo. Sem esperar o resultado da captura, deixei a Pokébola que remexia-se e fui o mais rápido que podia na direção da velhinha que estava pendurada e repleta de teia.

Com uma ideia improvisada, tentei segurar e puxar a velha, ainda sem retirar a seda que a envolvia. Procurei remover vários fios de teia, sempre checando para ver se a quantidade era resistente o suficiente para carregar o peso da senhora. O objetivo era criar uma alça com os fios.

Assim que eu terminasse, colocaria a idosa sobre as costas, utilizando a alça para não precisar carregá-la com as mãos. Iria então até a esfera, e caso a captura fosse um sucesso, a colocaria no bolso novamente e desceria da árvore o mais rápido que pudesse. Enfim correria até o Centro Pokémon enquanto gritava por ajuda.

por **Kazehaya** Sex Jan 23 2015, 20:28

Off escreveu: Capturada bem sucedida, exp no próximo post XD

O garoto sorriu com a vitória de seus Pokémon, mesmo que Yamask não fosse oficial já fazia parte como um membro extra da equipe. Strider pegou sua pokébola e jogou contra a Ariados, o jovem não esperou qual seria o resultado de sua captura e foi em direção a velhinha.

Chegando no galho, o heterocromático soltou a velha de forma a teia da Ariados não se rompesse em um ponto, logo depois Gyusuki pegou a velha e a amarrou em suas costas em forma de alça. Devido a leveza da mulher, fora fácil para Strider descer cuidadosamente pela árvore chegando ao chão, lá, Gyusuki confirmou sua captura que fora bem sucedida.

Após um salvamento bem feito, o jovem correu até o Centro Pokémon que não estava tão longe e dentro da construção falou com a enfermeira Joy lhe explicando a situação. Foi necessário algumas horas para que a velhinha se recuperasse, curasse as feridas e tomasse soro. A velha estava no quarto se recuperando e gostaria de falar com Strider, mas o garoto aceitaria?

por Lessa Ter Jan 27 2015, 12:06

Me senti extremamente aliviado, já que parecia que a senhora iria ficar bem. Esperava por notícias ainda no Centro Pokémon, coisa que demorou algumas horas. Fitava a Pokébola que continha Ariados, agora localizada na minha mão esquerda, lembrando-me que a captura havia dado certo. Recebi então o aviso de que a idosa gostaria de falar comigo. Apenas assenti com a cabeça, indo em direção ao quarto de onde ela repousava.

— Você está bem? — Pergunto, encarando-a com certa preocupação no rosto.

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