Pokémon Mythology RPG
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"Nenhum cidadão tem o direito de ser um amador em matéria de treinamento físico." - Sócrates

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Nenhum cidadão tem o direito de ser amador...

Me segurei firmemente na bengala quando vi Curie ficando fora de combate, e retornei a mesma, fitei Alexander, meu olhar triste, sem esperança, tinha falhado para com os meus Pokémons, não merecia ter eles, tinha perdido, eu não podia aceitar isso. Suspirei, pegando a pokébola de Alexander e retornando o mesmo, finalizando a batalha, então soltei a bengala, deixando-a cair de qualquer jeito no chão, ergui a cabeça e fitei o cavaleiro. -Saia daqui!-Rosnei entre dentes, meus dedos fechados em um punho, estava disposto a partir pra cima do cavalheiro, minha coragem neste momento estava extrema, ele havia quebrado minha dignidade, e ativado meu orgulho, não podia deixar aquilo do jeito que estava, tinha que por um fim. Aos poucos eu fui andando na direção do cavaleiro até que pulei em cima deste, meus olhos fechados, meus punhos fechados prontos para bater nele como se não houvesse amanhã.


... em matéria de treinamento físico.

Agradeço a Lari ❥ por esse template.

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 Albert, diante da vindoura derrota de toda sua equipe, retornou Alexander, que como um imperador, foi o último a manter-se de pé no combate e partiu na direção do cavaleiro, por alguns instantes nem parecia ter uma prótese em seus membros inferiores.

 Quando encostou na armadura do cavaleiro, sentiu como se veneno dominasse seu corpo e a cada tentativa de ataque sua força ia embora e por fim, caiu visivelmente envenenado.

 Seus olhos fitaram o cavaleiro pela última vez e este segurando parte do dinheiro do mono-treinador partiu em disparada com seu Rapidash.

 Albert sentia o veneno invadir seu corpo e a sensação de incomodo fazia o jovem se contorcer no chão, sua garganta parecia começar a fechar e o ar de seus pulmões entrava com dificuldade não tinha sido uma boa ideia lutar contra uma lenda viva e as consequências estavam sendo pagas ali.

 O que fazer? 



Experiência escreveu:
9889 de EXP divididos pelos Pokémon da batalha = 1978
Tauros: 1978 // Lv: 16 // Aprendeu: Pursuit // + 6 felicidade
Herdier: 1978 // Lv: 19 // Aprendeu: Nada =/  // + 3 felicidade
Rattata: 1978 // Lv: 15 // Aprendeu: Pursuit // + 9 felicidade
Pidgey: 1978 // Lv: 13 // Aprendeu: Quick Attack // +9 felicidade
Teddiursa: 1978 // Lv: 18 // Aprendeu: Nada =/  // +3 felicidade

- Pk$ 400 roubados por Dullahan por cada Pokémon derrotado.



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Nenhum cidadão tem o direito de ser amador...

Todas as minhas forças se esvairam quando eu tentei atacar o cavaleiro, este que roubou meu dinheiro, por que não adiantava apenas derrotar meus Pokémons. Quando este se foi não hesitei em cair, com pouquissímas forças, sentia minha vida se esvaindo, enquanto me contorcia de dor no chão eu deixei cair todas as minhas pokébolas, fazendo todos meus Pokémons serem liberados. Olhei no olho de cada um enquanto sentia a falta de ar nos meus pulmões, não conseguia falar, apenas olhar a todos com uma grande tristeza. Havia sentido aquela sensação no dia do trágico acidente que me fez ficar sem uma perna, e estava sentindo agora de novo, envenenado por um cavaleiro misterioso. Estiquei meus braços, querendo pegar em todos, meus olhos enchendo de lágrimas., estas que caíram logo em seguida sem pestanejar. Estava indo embora, estava partindo, iria deixar meus Pokémons, mas eles estariam em um bom canto, em um criadouro de Pokémons Normais, mas não era isso que eu queria. Eu queria viver, continuar minha jornada, alcançar meus objetivos, realizar meus sonhos, queria provar ao mundo que um deficiente físico poderia muito bem ser um bom treinador, que monotreinadores Normais são tão poderosos quanto qualquer outro, ainda tinha meus pais, a quem eu devo a vida, eles perderiam o único filho daquele jeito, envenenado por um fantasma que ninguém sabe o nome, não queria deixá-los daquele jeito, sem uma despedido, sem dizer um "Eu te amo".



Adoro post dramáticos, agora sinta pena <3
Gif feito por mim, diga-se de passagem... pra dar um ar mais melancólico e triste ao post heuehueheuheuehuehueh

... em matéria de treinamento físico.

Agradeço a Lari ❥ por esse template.

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 Albert via sua vida passando diante de seus olhos enquanto o veneno consumia seu corpo, fechava sua glote e esvaia sua capacidade de raciocínio, seria esse o morrer? Será que o jovem que sobreviveu a um horrível acidente iria perecer ali, diante de seus parceiros? Entre tijolos quebrados e a vergonha da dizimação de sua equipe diante de um estranho ser?

 E tudo virou escuridão e a última coisa que Albert ouviu foi o choro de seus parceiros e seu corpo podia sentir a tentativa deles de reanima-lo, patas, garras e chifres iam de encontro ao corpo moribundo do jovem.

 Seria o fim? 

 O jovem sentiu seus olhos queimarem quando abriram-se na claridade - mas como se tinha morrido? - uma dor emergia de sua garganta e a sensação de um corpo estranho era sentida, um tubo de traqueostomia agora o ajudava a respirar, as orbes confusas do mono treinador viam o branco nas paredes e algumas máquinas que pareciam pulmões artificiais. Estava vivo? Mas como? Tentou falar, mas não conseguiu... Percebu que seu corpo estava adormecido, mas não sentiu a prótese tocando sua pele, será que a perdera? 

 Diante das dúvidas a porta branca começa a se abrir e um homem também de branco surge, mal fala com o jovem, parecia mais preocupado em checar os instrumentos e antes de fechar a porta, avisa a alguém do lado de fora:

- Ele acordou...

 Quando seus olhos observam a porte, percebe um rosto e uma tiara de orelhas de Meowth conhecidas, era Ariana que chorou ao ver que Albert estava acordado e devagar se aproximava da cama.

 O que Albert faria?

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Nenhum cidadão tem o direito de ser amador...

Pouco antes de tudo escurecer de vez eu pude sentir as tentativas falhas dos meus Pokémons de me reanimar, depois disso não lembrava mais de nada. O que era aquilo? Aquela sensação estranha na garganta, meus olhos abriram lentamente, se acostumando aos poucos com a luz do ambiente e com as paredes brancas, meus olhos se mexeram para baixo, vendo um tubo de traqueostomia emergir do meu pescoço, olhei desesperado para os lados, sem mexer muito a cabeça, poderia acabar estragando tudo, não sentia minha prótese, onde será que ela estava? Onde será que eu estava? Ouvi a porta se abrindo e meus olhos se seguiram para onde o barulho vinha, no memso momento vi um homem vestido de branco entrar e analisar as máquinas e sair em seguida sem me dar nenhuma satisfação, mas quem entrou depois com certeza poderia me explicar o que havia acontecido, pois no momento que vi Ariana meus lábios se mexeram em um sorriso, tentei falar enquanto ela se aproximava, mas só o fato de forçar a voz fez uma dor gigantesca aparecer na gargante, no local onde estava a traqueostomia, havia me esquecido que não podia e nem conseguia falar com aquele aparelho. Vendo que eu não iria tão cedo conseguir falar, estiquei meu braço na direção da garota, meus olhos tentavam passar um pedido de informação, queria saber tudo que havia acontecido depois que tudo apagou para mim.

... em matéria de treinamento físico.

Agradeço a Lari ❥ por esse template.

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 Ariana percebeu o movimento de Albert e como se lesse sua mente - ou os sinais de seu corpo - começou a falar:
- Depois que aquele monstro fugiu e tudo ficou quieto, João foi até o lado de fora e te viu machucado, por sorte ele sabe um pouco de medicina, adora ler sobre cuidados médicos com humanos e usando uma caneta, abriu um buraco no seu pescoço - a garota não conseguiu esconder o nervosismo ao falar e rememorar a cena - E logo depois chamou uma ambulância e viemos para cá... Você dormiu por dois dias direto, os médicos não sabiam se você acordaria....

 A menina pega uma cadeira e senta-se ao lado do mono treinador, é possível perceber que sua testa estava com pontos e nos seus braços tinha escoriações, ela volta a falar:

- João ficou lá com os Pokémon do criadouro e os seus, sabe foi difícil convence-los a ficar lá, eles gostam muito de você, conter Adolf e Alexander foi complicado, mas no fim eles entenderam que era o melhor e, afinal, eles não podem ficar aqui no hospital. Eu estava me sentindo culpada, ai pedi para um amigo melhorar sua prótese, e nesses dois dias ele faz as medições e já deve chegar, ai fica a seu critério escolher a nova ou permanecer com a antiga.

 Como que sincronizado com Ariana a porta bateu e dela surgiu um jovem com duas próteses em seus braços, falou rapidamente com Ariana e foi-se.

- Estão aqui Albert, qual você prefere? Não destruí a antiga pois acredito que tem valor sentimental para você...

 Sem poder falar, Albert poderia escolher qual prótese queria com as mãos, qual seria a eleita, a antiga ou a nova que melhoraria sua locomoção?

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Nenhum cidadão tem o direito de ser amador...

Escutei atentamente o que Ariana tinha a me dizer, ao mesmo tempo que eu analisava os pontos e escoriações que ela tinha ganho, e agradecendo mentalmente ao irmão dela por ter salvo minha vida, mas ai ela falou da minha prótese, na mesma hora passei a prestar mais atenção no que ela falava que antes, e quando terminou de falar um jovem entrou na sala com minha prótese antiga e uma nova, e Ariana me fez escolher entre uma delas. A antiga tinha um valor sentimental, tinha ela, há anos, e a nova me traria melhor locomoção, era difícil escolher, mas eu já estava com uma ideia na cabeça, levantei minha mão e com dois dedos apontei para as duas próteses, sinalizando que queria as duas, não queria saber como iria carregar a outra, só sabia que eu iria querer elas, ambas seriam importantes para mim, além do mais, eu não queria me desfazer da minha prótese antiga e nem muito menos da minha bengala, esta última é a que da o meu charme que eu tanto prezo.

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 Diante da escolha entre a antiga prótese com enorme valor sentimental e a nova que lhe renderia uma locomoção mais rápida, Albert optou pelas duas fazendo a jovem Ariana dar um sorriso e o médico confuso.

- Vai ficar com as duas então... É possível? - a jovem pergunta ao homem que as segura e após este confirmar com a cabeça - Então você poderia recolocar a prótese antiga nele?

 O homem aproxima-se de Albert e recoloca sua prótese, sem muita educação ou carinho, mas eficiente. 

- A sua situação é a seguinte - finalmente o homem falara - Você vai receber alta em dois, três dias, esse seu ferimento vai fechar e você vai poder voltar a falar, a segunda prótese é sua, faça o que quiser com ela, mas eu preciso te mostrar como colocá-la, mas não agora, você ainda tem uns dias aqui - o homem vira para Ariana e diz - e você tem um criadouro para cuidar, volte para lá, João pode até saber fazer uma traqueostomia, mas não é um expert em criação...

 A menina com tiara de orelhas de Meowth se despede de Albert com um sorriso e prometendo cuidar bem de seus Pokémon.

 E os dias passam... Como o vento e Ariana chega no quarto do monotreinador para buscá-lo:

- Vamos, eu arrumo as coisas....

 A jovem caminhava em silêncio ao lado do jovem que ainda estava com curativos no pescoço e com a prótese antiga, a nova foi acondicionada em uma pequena maleta. Quando chegaram a casa dela, o muro estava começando a ser consertado e quando a criadora abriu a porta, berrou:

- Surpresa!!!!!!!!!!!!!!

 A equipe de Albert estava toda ali no quintal, aguardando seu treinador. Uma boa recepção por sinal.





Off: The dogs days are over o/

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Nenhum cidadão tem o direito de ser amador...

Escutava tudo sem nem poder falar, e quando o homem mencionou que eu ficaria mais dias ali só fiz revirar meus olhos, aquilo estava atrasando minha jornada, tinha que partir o quanto mais cedo, tinha Pokémons no Day Care pra pegar, e ginásios para batalhar. O jeito foi ficar os dias restantes no hospital, com tédio e com a maior vontade de falar e andar. Quando o dia de ir embora finalmente chegou, eu estava bem mais animado que quando tinha acordado, Ariana fez o bom agrado de ir me pegar e me ajudar a ir para seu Criadouro, onde me encontraria com meus Pokémons, fui o caminho todo em silêncio, queria poupar minha voz, e com minha boa e velha bengala e prótese. Quando chegamos no Criadouro, uma surpresa, lá estavam todos os meus Pokémons, me aguardando, e pela primeira vez em dias, um sorriso bastante alegre abriu-se nos meus lábios, caminhei até eles, fiz um gesto pra todos subirem em Alexander, e abracei-os ao mesmo tempo, estava com saudades de todos. Olhei ao redor e fitei João e Ariana. -Devo minha vida a vocês!-Falei, finalmente, para eles, mancando coma  bengala na direção dos dois e abraçando-os. -Espero não ter feito muitos estragos, como estão os outros Pokémons?-Perguntei dando tapas leves no ombro de João e sorrindo à toa. -Acho que devo ir, tenho muito caminho pra seguir, ainda tenho que voltar para Pewter e lutar contra o ginásio de lá, agora me digam, o que aconteceu durante minha ausência? Os fantasmas pararam de vir? Meus Pokémons obedeceram bem? Quero os mínimos detalhes!-Depois de tantos dias sem falar, é claro que, agora que eu conseguia, iria falar pelos cotovelos.

... em matéria de treinamento físico.

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 Com o feliz reencontro com seus Pokémon, Albert finalmente pode falar após dias de um silêncio angustiante e no meio da felicidade com seus parceiros, resolve agradecer a Ariana e a João por salvarem sua vida e, aproveitando o ensejo, pergunta sobre a situação do lugar:

- Os outros estão bem, por sorte... Mas as pessoas ainda estão assustadas depois que "aquilo" nos atacou...

 A dupla não consegue esconder sua preocupação com isso, mas Ariana tenta disfarçar em um sorriso e responde as outras perguntas do monotreinador:

- Nesses dias nos concentramos em consertar o muro e aproveitamos para mexer na pintura da casa, dar um ar mais novo a ela, seu Nelson estranhamente se mudou...

- Graças a Arceus!

- João, que isso!

- Aquele homem era perigoso Ariana, só você não percebia isso, talvez por acreditar nas pessoas...

- Ele nunca me fez nada de mal, por que eu duvidaria dele?

- Ariana, os fantasmas apareceram depois que ele se mudou? Não! Ligue os pontos, mana!

 Enquanto Ariana parava para pensar, João continuava as explicações:

- Seus Pokémon são muito bem cuidados, não deram trabalho, mas estavam obviamente com saudades de você, Alexander me ajudou muito na reconstrução da parede, Adolf preferiu ficar pintando junto com Ariana, Stálin brincou muito com os Pokémon do criadouro, Currie era mais quieta, mas ficou ligada nos filhotes será uma boa mãe quando chegar a hora dela, Dumont fugiu e depois quando fomos procurar, ele estava no hospital te procurando, após Ariana o levar escondido em uma bolsa, ficou mais calmo.

 João pegava um pedaço de sanduíche e oferecia a Albert, parece que a dupla - graças ao rapaz- estava começando a se virar bem e sem a presença de Nelson, o trabalho poderia finalmente engrenar.

 O que Albert faria agora?

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