Pokémon Mythology RPG
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[Chapter I] Slateport City - Hometown Glory

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Depois que Corsola foi rapidamente absorvida pela luz da esfera bicolor, uma vez que Noah se dava conta do quanto seria complicado subir aquela escada marinheiro com a pokémon coral em seus braços, o novato treinador logo se lançou rumo ao convés da embarcação pesqueira. Afinal, mesmo com a duvida de quem seria o dono daquela voz, o jovem, como todo o bom aventureiro, não conseguia segurar a curiosidade sentida a respeito de quem estaria solicitando a sua presença.

Entretanto, quando enfim chegou ao convés do barco, Noah ficou por alguns segundos sem saber bem o porquê de estar ali, já que em alguns pontos da embarcação, notavam-se alguns indivíduos trabalhando, homens que claramente não se importavam com a presença do nativo de Slateport, e, isso, querendo ou não, certamente incomodava o herdeiro dos Agron. Só que antes que o aspirante a mestre pokémon pudesse tomar qualquer atitude, ele acabou sendo novamente surpreendido por um homem com traços da idade, roupas que se assemelhavam as vestimentas dos pescadores vistos no porto da cidade, cabelos esbranquiçados e um semblante que logo falou:

- Você estava querendo se tornar um pescado meu garoto? HAHAHAHA Tome cuidado ao nadar perto deste paredão de pedra. Devido ao grande número de cardumes que usam este ponto para descansar, ele acaba se tornando um dos melhores lugares para a pesca com rede. E, no fim, este tipo de material pode vir a se prender em seus pés, o que poderá lhe render um indesejável afogamento. Mas, enfim, me chamo Afonso. Já você, quem é?

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Noah era literalmente um peixe fora da água ali. Estava usando apenas trajes de banho e com uma vara de pescar em punho. Enquanto todos ao seu redor estavam trabalhando duro, tanto no lançamento de redes quanto no recolhimento destas e na separação dos peixes pescados.

Uma voz grossa semelhante àquela ouvida pelo garoto quebrou seu devaneio. Ele realmente concordava com as palavras do tal Afonso: mesmo sem um ótimo nadador, o garoto não poderia escapar de um afogamento caso a rede o prendesse. Agron não havia medido as consequências quando seguiu Horsea até o paredão e acabou por travar uma batalha contra a Staryu ali. Ao pensar na Horsea, o jovem apertou os lábios se perguntando como poderia reencontrar aquela fujona.

- Noah. - Dizia em um tom sereno em resposta ao pescador de cabelos alvos. - Noah Agron. Você deve conhecer minha família, seu Afonso. - O treinador fazia uma breve pausa. - Bem, muito obrigado por me resgatar! Estou começando a minha jornada como treinador e acho que estou tão eufórico que acabei não percebendo onde eu estava me metendo. - Riu sem graça.


Off :

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obrigado koi!

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-Olha! Um herdeiro dos Agron. Sim, eu conheço sua família. Já comercializei alguns frutos do mar para o restaurante da pousada de vocês. – Enquanto se aproximava do garoto, ele prosseguiu: - E agora que você falou, noto uma semelhança entre você e seu pai. Mas, enfim, que interessante não! Um dos filhos do casal Agron em minha embarcação. Realmente é um prazer te conhecer Noah!

Diferente de sua primeira impressão, Noah agora parecia muito mais a vontade na presença do, aparentemente, capitão daquele navio pesqueiro, fato que poderia se justificar pela familiaridade do homem com seus pais. Contudo, antes mesmo que ele pudesse demonstrar tal sentimento, um dos marujos do navio, com uma voz que ecoou por todo o barco, acabou por chamar a atenção de Afonso e do resto da tripulação, o que incluía também Noah:

- Capitão! Venha aqui por favor! Tenho uma coisa inesperada para lhe mostrar.

Diante da atitude do membro da tripulação, parte do corpo de marinheiros, juntamente de Afonso, que era seguido por um curioso treinador pokémon, seguiram ao encontro do lugar de onde a voz provinha. E quando lá chegaram, para a surpresa de todos, inclusive de um jovem que certamente não esperava por aquilo, foi observado, na rede recém-retirada das águas, um pequeno cavalo marinho que, na presença daquelas pessoas, se contorcia o máximo possível na busca por se livrar das redes que agora o envolviam.

Noah claramente não esperava por aquela aparição ali. Entretanto, antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Afonso, com um estranho sorriso em sua face, logo se pronunciou:

- Olha que maravilha de pescado!

Com esta atitude, ficava claro para Noah que Afonso parecia muito contente com a pescaria. Por isso, agora, restava saber como o jovem herdeiro dos Agron se portaria naquele momento, afinal, o pokémon que ele tanto queria, acabara de ser pescado por um grupo de pessoas que ele ainda não tinha ideia de suas reais intensões.

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Quando o senhor notou a semelhança de Noah com seu pai, o garoto corou e ficou um tanto sem graça. Timidamente ele agradeceu a recepção e logo passou para um estado de confortabilidade, afinal, Afonso estava sendo muito gentil com ele.

Ao ver o cavalo marinho entre as redes de pesca Noah se espantou e sua expressão boquiaberta foi típica. Algo lhe dizia que aquela criatura azulada era a mesma que ele havia perseguido anteriormente. Um turbilhão de pensamentos invadia a mente de Noah afinal ele não sabia se o capitão tinha intenções em capturar o Pokémon ou comercializá-lo. Ou pior, talvez os pescadores apreciassem carne de cavalo marinho!

- Seu Afonso... - Proferiu quebrando o seu raciocínio bagunçado. - Acho que essa é a mesmo Horsea que me trouxe até esse paredão quando eu estava tentando capturá-la. - Ela acabou fugindo de mim, mas veio parar na rede de vocês! - O jovem ria sem graça.

Com as redes que envolviam seu corpo, a criatura Water-Type não parecia nem um pouco confortável. Foi quanto Agron se aproximou dela a fim de afagá-la enquanto ouvia o que os tripulantes tinham a dizer.

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- Interessante muito interessante isso! Então quer dizer que este Horsea estava fugindo de você até cair na nossa rede de pesca. – E depois de analisar o pequeno pokémon, que parecia muito a vontade com as caricias do garoto em sua pequena cabeça, Afonso, que mudara completamente sua fisionomia, retomou seu discurso: - Pois bem, sei que deve ser decepcionante para você, contudo este pokémon agora é nosso. Mas como sou uma pessoa muito boa, além de admirar inegavelmente seus pais, quero lhe fazer uma proposta. –Indicando para um dos marinheiros retirar a rede com a Horsea, o capitão rapidamente se colocou a caminhar enquanto dizia: - Por favor Noah, me acompanhe até o dique da embarcação .

Por alguns instantes, o herdeiro dos Agron ficou ligeiramente sem saber o que fazer, afinal, aquilo parecia algo completamente novo para ele. Entretanto, ao se dar conta de que todos que haviam corrido até aquele lugar trataram logo de acompanhar Afonso, o treinador, sem pensar duas vezes, logo seguiu o homem para o lugar desajado por ele. Assim, no momento em que todo o grupo se viu no deque principal do navio pesqueiro, o homem, que curiosamente se posicionou do lado contrário ao novato aventureiro, começou a falar novamente:

- Tem uma coisa muito semelhante entre nós. Eu também sou apaixonado pelos pokémons. O problema é que eu nunca tive a oportunidade de me aventurar como mestre pokémon. Por isso, se você se interessar, gostaria de apostar este Horsea...– Pokemon que Afonso direcionava seu dedo indicador direito, já que ele, agora, se encontrava nas mãos de um dos marujos envolto pelo fragmento da rede que anteriormente o havia capturado. - ... Juntamente de mais PK$400,00 em uma batalha um contra um. Eu amo disputas entre pokémon, e ter a chance de apostar alguma coisa, torna a situação ainda mais divertida. Por isso, se você estiver disposto, seria realmente um prazer uma luta contra você. E aí, o que me diz?

Ao final daquelas palavras, pode-se ouvir os murmúrios de animação por parte da tripulação. Só que, ainda, restava saber se Noah se interessaria mesmo pela aposta feita por Afonso, afinal, querendo ou não, algumas coisas valiosas estavam em jogo.

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As carícias de Noah ao Pokémon marinho foram interrompidas quando Afonso pediu que o garoto o seguisse. Inicialmente, a ideia passada era de que a Horsea não poderia mais ser sua, entretanto, quando Afonso referiu-se a seus pais e usou a palavra "bondade", Noah sorriu mesmo sem entender muito bem o que ele queria dizer.

Quando se viu diante de uma área maior do deck da embarcação e foi desafiado para uma batalha, o garoto engoliu seco. Afonso também era um treinador Pokémon, mas que diferentemente de Agron não teve a chance de viajar pelo continente para traçar sua própria história. De qualquer forma, agora o desafio se instalava e as apostas eram significantes: Horsea mais 400$ em dinheiro. Por estar colocando tanto em jogo, o herdeiro dos Agron cria que Afonso fosse bem preparado e portanto não seria uma batalha nada fácil.

- Com certeza será muito divertido batalhar com você! Eu aceito as apostas, essa Horsea vai ser minha, Afonso! - Proferia Noah com entusiasmo. O garoto não tinha muitas opções, a recém capturada Staryu estava desmaiada, Corsola tinha mais experiência, mas tinha poucas opções de ataque... - Conto com você, Quinn! Mostre à ele o que construímos ao longo dos anos!

A esfera bicolor era lançada, revelando a pequena ave de Noah que estava com sua saúde completamente restaurada e fervendo de ansiedade por uma boa luta. Agora restava saber quem seria o adversário de Quinn.

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Todas as palavras proferidas por Noah, juntamente da ação dele de logo convocar sua fiel Quinn para auxiliá-lo, pareceram despertar uma admirável alegria no capitão da embarcação pesqueira, afinal, como um garoto em sua primeira batalha pokémon, Afonso, sorridentemente, se colocou em posição de combate e logo sacou uma esfera bicolor do bolso de sua calça. Por alguns segundos, o envelhecido senhor analisou Quinn a procura de qualquer sinal que indicasse um possível ponto fraco na pokémon, e quando pareceu encontrar algo que fosse realmente vantajoso pra ele, o experiente individuo, sem pensar duas vezes, arremessou a esfera aos céus, enquanto gritava:

- Machop! Eu conto com você nessa!

[Chapter I] Slateport City - Hometown Glory - Página 12 Machop

O humanoide, de uma forma curiosa, já que, durante os primeiros instantes em que esteve em campo, pareceu dar um show a parte no estilo dos mais fortes fisiculturistas, logo percebeu do que se tratava colocando-se em posição de ataque. Assim, Afonso, que sorria cada vez mais, logo tratou de dizer suas ultimas palavras a Noah antes da disputa começar:

- Espero que sua Torchic seja realmente forte. Porque, meu Machop, não medirá esforços para derrotar sua pokémon.

Enfim, agora, era questão de tempo para que a disputa entre eles começasse. Contudo, será que Noah estaria preparado para o que Afonso preparara para ele?

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Considerando os tipos dos Pokémons em campo, Torchic nem Machop teriam vantagem. Contudo, Machop era uma criatura bastante forte e Noah não tinha noção do quão experiente aquela criatura seria. De qualquer forma, se ele perdesse dinheiro ou pior, perdesse ainda a Horsea, seria devastador... Porém, ele iria lutar de igual para igual, confiando que Quinn daria seu melhor como sempre.

- Nós também daremos nosso melhor, Afonso! Quinn, comece com Sand-Attack a fim de desorientá-lo e diminuir a sua precisão. Depois dispare seu melhor Ember! - Ordenava apontando para o lutador.

Quando a ave lançasse areia nos olhos da criatura Fighting-Type, Noah esperava obter alguma vantagem para o início da disputa. E as chances de queimar o adversário deixavam Agron esperançoso, afinal, um atacante físico queimado se tornava duplamente prejudicado.

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- Machop! Vamos começar potencializando suas chances de um golpe crítico, use seu Focus Energy. Em seguida, avance sobre esta Torchic com seu Low Sweep. Vamos mostrar para eles do que realmente somos capazes.

O semblante apresentado tanto por Noah quanto por Afonso demonstrava o quanto a dupla de treinadores estava mesmo disposta a sair daquela batalha como vencedor. E, isso, no fim, acabava transparecendo para os respectivos representantes de cada um deles naquele desafio.

Assim, buscando cumprir com o desejado por Noah, Quinn, que superou Machop no quesito velocidade, raspou uma de suas patas no chão da embarcação, lançando uma lufada de poeira nos olhos do pokémon humanoide, o Sand Attack. Por sua vez, Machop, mesmo com a incomoda situação que a areia causava, conseguiu se concentrar por alguns minutos em busca de suas minuciosas habilidades,  o Focus Energy, pois, dessa forma, no decorrer do confronto, o parceiro do capitão do navio pesqueiro poderia obter sucesso em seus futuros ataques críticos.

Entretanto, enquanto o lutador finalizava seu momento de meditação, Quinn, aproveitando-se da condição, lançou uma chuva de brasas, provocadas por seu Ember, sobre Machop. Golpe que acertou em vários pontos do corpo da criatura rendendo-lhe os primeiros ferimentos físicos.  Só que, no fim, isso veio provocou uma revolta tremenda no pokémon lutador, fato que fez com que a criatura partisse com tudo para cima do adversário em busca de daná-lo com seu Low Sweep.

Os ventos do destino pareciam soprar a favor do nativo de Slateport, já que, para a surpresa de todos, e provavelmente descontentamento de Afonso, Machop, que demonstrava uma considerável dificuldade para olhar para sua oponente, graças a areia em seus olhos, acabou errando a sua primeira técnica ofensiva. O que acabou dando vantagem a Noah e sua parceira naqueles primeiros momentos do confronto.

Com isso, aquela etapa chegava ao fim. Mas, para Afonso, as coisas, que estavam um pouco complicadas, precisavam ser resolvidas o mais rápido possível. Por isso, sem pensar muito, o comandante logo gritou a seu parceiro:

- Machop, livre-se desta areia! Depois direto para um Leer seguido de um certeiro Low Kick. No entanto não deixe de atacar, mostre a eles do que você realmente é capaz!




Machop:
+ 2 Critical  Hit / - 1 Accuracy
Trait:
Guts
lv16Machop


38/49
[Chapter I] Slateport City - Hometown Glory - Página 12 Machop
[Chapter I] Slateport City - Hometown Glory - Página 12 Torchic
lv12Torchic


33/33
Trait:
Blaze
Torchic:
Normal

Campo: O dique de uma embarcação pesqueira no mar ao sul da cidade de Slateport. Água em todo o arredor do navio e um vívido sol brilhando alto no céu naquele momento.

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Aquele Focus Energy representava um grande perigo para a Torchic de Noah, quaisquer danos críticos poderiam conduzir em poucos golpes à sua derrota.

- Growl! Grite o mais alto que conseguir, Torchic! - Combater Leer com Growl deixaria as coisas equiparadas novamente, exceto pelo fato de Machop estar com as chances de causar danos críticos aumentadas. - Em seguida, repita o Ember.

Agron cruzava os dedos para que a diminuição da precisão de Machop somado ao grunhido que poderia fazer seu oponente ficar desorientado, permitisse que o Fighting-Type erasse o golpe novamente.

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