Pokémon Mythology RPG
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C2 - No, Nao. No.

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Oldade Town, 8:23AM.

Tatsuo saía do Centro Pokémon por volta das oito horas da manhã. Havia chegado cedo na cidade por conta de sua longa noite sem sono. Em busca da clareira perfeita para acampar, Tatsuo havia sido atacado por Poochyenas e como se já não fosse suficiente também havia sido arremessado de uma ribanceira, caindo num ninho de borboletas assassinas, que botaram os caninos pra correr. Com sorte e também por pura ironia, a única coisa de seu acampamento que sobrevivera havia sido sua câmera, talvez a sua confidente mais fiel de sua jornada.

As ruas da cidade de Oldade não eram tão diferentes da de Littleroot. Littleroot possuía um clima mais rural, mas a tranquilidade ainda era a mesma. Era como estar em casa, só que num lugar com uns prédios maiores e sem vacas pastando por aí. Sentindo a nostalgia, Tatsuo resolve começar o dia gravando o cenário, dando início para o vídeo diário.

Ainda sem mochila e com as roupas do corpo rasgadas, Tatsuo tentava não levantar suspeitas. Vai que alguém acha que ele roubou a câmera, certo? Com cautela, procurava um local afastado, como uma pracinha vazia ou algo do gênero. Após achar, se sentava no banco e começava a gravar as criancinhas brincando.

Bom dia irmãzinha. Ia deixar pra gravar no fim do dia, mas como prometi, cheguei em Oldade. Estou com minha perna tipo, extremamente dolorida. Os tais dos Centros Pokémon só cuidam de Pokémons nessa cidade, depois vou procurar um hospital ou algo assim. Minha prioridade agora é achar alguma pousada ou algo do tipo. Estou tipo, cara, muito cansado. Preciso dormir e recuperar minhas forças. – Ele dizia, filmando o cenário. – E depois disso ainda tenho que dar um jeito nos Pokémons que cuidei pra curar... Não sei se fico com eles, se devolvo eles pro lar natural... Ah, cara, é muito pra um cara cansado. Vou desligar aqui. Vou passar uns dias na cidade, tiro umas fotos loucas e depois vejo o que faço. Bom falar com você. Valeu, e... Corta.

Ele logo finalizava a gravação, abaixando a câmera e olhando para o horizonte, pensando no que fazer. Como havia dito indiretamente para sua irmã, a prioridade naquele momento era achar um ponto na cidade para repousar. Só que a pergunta é: naquele estado, vestido com roupas trituradas e com nada além de alguns itens e uma câmera, seria Tatsuo capaz de ser aceito em algum local?





OFF: Bom, antes de tudo, desejo uma boa rota. Enfim, gostaria de explicar mais ou menos o que eu desejo pra rota. Inicialmente, gostaria de introduzir meu NPC na rota, mas gostaria que, se possível, você o narrasse. Em segundo lugar, gostaria de amadurecer mais o Tatsuo. Sei lá, adicionando uma trama menos "que Pokémon fofinho" e mais "que sangueira do diabo", algo assim. E, em terceiro, gostaria que a introdução fosse o que eu pedi mesmo, procurando uma pousada e tal, mas claro, seguindo suas instruções, haha. Enfim, uma boa rota e desculpe-me por qualquer coisa. ^^

OFF2: O NPC é basicamente um Rocket que evita pessoas, mas quando fala com elas não chega a ser um estúpido arrogante ou algo assim. Conforme a ficha dele, ele é um Rocket responsável por entrega de pacotes, sejam de Pokémon, dinheiro ou whatever.

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O jovem após sair de uma conturbada rota cento e um, havia caminhado de lá até a pacata cidade de Oldale em busca de algum abrigo que pudesse acomoda-lo de fato, pois necessitava recuperar suas energias, sofrera constantes dores no corpo, mas em compensação adquirirá dois novos companheiros consigo, uma pequena bolota e um guaxinim, o mesmo pensava no que fazer com os mesmos,  não sabia tudo direito, pensava até mesmo solta-los no mundo. O rapaz que até o momento gravava um vídeo em sua câmera para a sua pequena irmã, nem percebera, mas logo abaixo de si poderia avistar várias pegadas em várias formas, eram diversas as cores e estas seguiam em linha reta. O que o treinador faria, seguiria aquela trilha ou focaria em encontrar a tal posada?
Adendos escreveu:
>> Seguir a trilha de pegadas;
>> Ignorar a mesma e seguir em frente;


OFF: Hey Muff, está preparado para sofrer isso? Boa sorte e pense bem no que fará, às vezes tudo pode estar conectado, ou não. Lembre-se disso, padawan. -3-

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Tatsuo permanecia parado, olhando o cenário ao redor. Sentia um clima de nostalgia, lembrando da despedida de seus pais e de seu amigo Malcolm, responsável pela jornada perigosa na rota cento e um. Angustiado sobre o que fazer, Tatsuo começava a se perguntar se deveria procurar a pousada antes de tudo. Era quase certo que ele seria expulso antes mesmo de entrar no local no estado em que ele estava.

Pensativo, começava olhar ao redor, percebendo uma trilha de pegadas coloridas no chão. Eram várias pegadas, com várias cores, formas e posições, que seguiam em linha reta para um local desconhecido. Tatsuo analisava a trilha, pensando no que devia fazer. Chegava a caminhar um pouco, mas logo recuava, pensando para si mesmo que era o errado a se fazer.

A curiosidade matou o tio Ashura. Melhor procurar a pousada.

E, mesmo sabendo que a sorte não estaria ao seu lado, começava a caminhar rumo ao centro, esperando encontrar uma pousada.


OFF: Hey Calyce. Boa rota. qq

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O jovem Tatsuo nem ligava para a trilha de pegadas coloridas a sua frente, achava que aquilo não havia nada demais, mas estava enganado. Tinha tudo a haver sim, era até que misterioso, mas o rapaz não pensava direito e resolvera ignorar a trilha sem pestanejar. Em seguida tentou seguir para a direção oposta, mas não conseguiu olhar para onde andava, desbarrando-se em uma moça que segurava uma lata de tinta nas mãos, o líquido derramou-se sobre a vestimenta do pobre Tatsuo, a guria tentou falar algo, mas estava envergonhada pelo que tinha feito. - Me desculpe, estava com pressa para chegar a minha casa, mas me esbarrei em você. O senhor Sheppard ficará zangado comigo se eu não voltar com os baldes de tinta, preciso leva-los depressa. - dizia a garota que tentou arranjar uma desculpa para Tatsuo, a mentira iria pegar ou ele seria esperto o suficiente para desconfiar de tudo? Restava saber o que ele faria para se livrar daquela situação, suas roupas estavam jorradas de tinta rosada.
Adendos escreveu:
Girl :

Tatsuo poderá fazer tais escolhas:
>> Pensar em algo para ajudar a moça;
>> Pedir desculpas e resolver não ajuda-la;
>> Não pedir desculpas e sair dali;


OFF: Pense bem rapaz, está tudo conectado. Basta saber decifra-lo.

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Tatsuo olhava para suas vestimentas antes de olhar para a garota. Agora, além de rasgadas, suas roupas estavam pintadas – e suas roupas também. Suspirava, passando a mão pelo corpo e tentando tirar o excesso. O resultado era que, além de roupas e pele, Tatsuo também estava com as mãos pintadas. E foi olhando pra suas mãos que ele percebeu que alguém havia jogado a tinta – ou havia esbarrado nele. Lerdo do caralho.

Ele logo olhava para sua frente. Percebia então que havia uma moça de cabelos grisalhos muito bonita, um pouco envergonhada por conta do acontecimento. Sorriu para ela, estendendo a mão para ajudá-la a levantar.

Você está bem? – Perguntava. – Me desculpe, devia ter olhado por onde andava. – Ele fazia uma pausa, olhando para suas roupas. – Bom, parece que estou com sorte. Essa roupas estão bem acabadas mesmo. – Ele sorria, piscando o olho esquerdo. – Meu nome é Tatsuo, estou de passagem na cidade. Você sabe me dizer aonde posso encontrar uma pousada ou algo assim?

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O rapaz falava tudo embolado, estava a frente de uma beldade de beleza estonteante. A menina riu um pouco, Tatsuo tentava não melecar toda a sua roupa com o restante da tinta, ao mesmo tempo em que aceitava ajudar a moça para o que ela precisava. - Muito obrigada, Tatsuo. Bem me chamo Nao, Nao Tomori, muito prazer. Você está com sorte, pois eu justamente estou hospedada em uma com a minha família, mas estamos passando por reformas. No momento o senhor Sheppard necessita de tintas para finalizar a pintura da nova pousada. Os Smeargle dele estão trabalhando arduamente para manter tudo pronto até a inauguração. Bem me restam apenas duas latas de tinta para levar, se você me ajudar a leva-las eu irei leva-lo até ela. - dissera a jovem das orbes azuladas com um sorriso de satisfação em seu semblante. Em seguida, Nao encaminhou para os fundos do centro pokémon. O que o jovem iria fazer agora, iria seguir a mesma ou deixaria de lado para tentar encontrar a pousada por si só?
Adendos escreveu:

>> Aceitar a proposta de Nao;
>> Não aceitar a proposta, pois acha que ela está tramando algo;


OFF:

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Prazer em conhecê-la, Nao.

Tatsuo olhava para as tintas e suspirava. Encarava a garota, pensando no que iria fazer. No fim das contas, ele acabava pegando as latas, olhando seriamente para a menina e dizendo:

Espero que não esteja me fazendo de bobo. Odeio que me façam de bobo. – Ele terminava, ainda sério. – Mas lhe ajudo sim.

E logo estava seguindo a menina.

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Tatsuo aceitava a proposta da jovem, porém desconfiado de suas verdadeiras intenções para com ele, o que de fato parecia ser misterioso. O que uma jovem de boa índole e hospedeira da pousada estaria fazendo de fato para com as latas? Tatsuo porém resolvia ignorar essa desavença e logo pegava um dos baldes, caminhando em seguida ao lado de Nao. - Então Tatsuo, me fale sobre você... O que te levou a sair em jornada e porque você estava com uma câmera em mãos? Estava voltando para buscar mais baldes quando lhe vi mexendo em uma. Não que eu seja curiosa, mas estou sem assunto, sabe? - dizia um pouco assustada, o que levaria a tomar tal reação? O que ela escondia de tão misterioso? Tatsuo seria esperto o suficiente para descobrir aquilo?
Adendos escreveu:

>> Contar tudo a ela, mesmo sabendo do que se possa ocorrer;
>> Não falar nada, tentando mudar de assunto em seguida;


OFF:

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Mesmo exausto, Tatsuo continuava a caminhada ao lado da garota. Ouvia atentamente cada palavra da garota. Após o término da pergunta, Tatsuo mantinha-se em silêncio. Pensava em uma maneira de responder a pergunta. E então, inusitadamente, ele soltava as latas de tinta no chão, retirando a câmera da sua mochila improvisada – um saco de pano. Ele logo ligava, se aproximando da garota.

Eu venho de Littleroot. Este aqui é meu pai e minha irmã colhendo ovos. Ah, e essa foto! Como eu amo essa foto! Esta é minha mãe fazendo um bolo de fubá. Eu amo bolo de fubá! – Tatsuo sorria, perdendo-se em pensamentos por um momento. – Éramos felizes, mas não era a vida que queria. Todos os dias eles me pressionavam a virar um médico ou policial, mas nunca gostei de me envolver com a sociedade, ser um herói. Sempre preferi ser um desconhecido admirador da arte.

Ele desligava a câmera e colocava no saco. Posicionava-o novamente em seus ombros e logo pegava as tintas, voltando a caminhar.

Decidi que, assim que me formasse, iria sair em jornada pra conhecer os mais belos pontos turísticos do mundo. Os lugares com as mais belas obras feitas pelo homem. – Ele logo suspirava, se lembrando de ter seu álbum de fotos destruído pelos malditos Poochyenas. – E você, Nao? O que faz da vida?

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Nao ouvia atentamente sobre o que Tatsuo dizia sobre a sua família, ele tinha pessoas em quem confiar e amar. Mas, não era isso que a dela lhe proporcionava, apenas brigas e mais brigas... Em seguida Nao enjugou suas lágrimas que derramava. - Eu tenho uma história conturbada com a minha família. Eu tinha um namorado, ele se chamava Yuu. Meus pais não gostavam muito dele, achavam que ele não era o bastante para mim, que eu estava sendo iludida por ele, mas eu não os escutei. Certa vez, encontrei Yuu mexendo nas coisas de meus pais, ele estava roubando o dinheiro que eles haviam juntado para viajar para Kalos... Meu pai descobriu e sua reação fora inesperada, ele matou Yuu com um tiro certeiro em seu coração. Sinto tanta a falta dele, mesmo ele sendo quem é... - disse a jovem chorando nos ombros do rapaz, em seguida se recompôs e pode avistar uma pequena movimentação logo a frente, estavam quase chegando. Como Tatsuo iria reagir àquela afirmação de Nao?
Adendos escreveu:
...


OFF: Preste atenção neste post, ele contém várias pistas sobre o que vai acontecer no futuro, apenas seja esperto. :]

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