Pokémon Mythology RPG
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A Surpresa de Delibird

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Oitavas de Final, Luta G da Copa Hoenn, Arena: Inversão Extrema. Adversária: Winnie Freda. Foi assim que acabou a participação do jovem de Viridian City, Sckarshantallas Akuma na competição. Ou talvez, ainda antes, na noite anterior, quando Kamen Rocket atacou e matou uma fã que tornou-se amiga do garotinho, Kula e uma mulher que havia sido contratada por ele para emboscar o pequeno treinador, Vice. Sckar não conseguiu salvar a primeira e a segunda sacrificou-se por ele. Eram experiências muitos pesadas, que até mesmo os mais velhos dificilmente vivenciavam. O que dizer então de um garotinho de 10 anos de idade? O que ele estava passando? Sentindo? Pensando?

Não conseguiu concentrar-se na batalha, mas também sabe que mesmo se tivesse dado seu melhor, provavelmente teria perdido do mesmo jeito. Mas o que o afligia não era a derrota numa competição oficial. E sim, a derrota numa batalha de vida ou morte. Uma derrota que custou 2 vidas. Ao sair da arena após ser confortado pela garota que o vencera, ele foi ao Centro Pokémon e curou-os. Depois pesquisou na internet sobre os velórios das duas moças, olhou no relógio e pensou:


À essa hora elas já foram enterradas... Acho que irei ver o que encontro lá...

Era ateu, nunca acreditou em nada religioso, mas sentia certa obrigação em comparecer aos velórios delas. Só que não na frente de seus familiares e amigos. Portanto já havia planejado bem antes em ir apenas após o término dos rituais fúnebres. Assim, não deveria incomodar ninguém.

Com o endereço do cemitério da cidade em mãos e a rota que havia pego no mesmo site de busca em que pegara o endereço do local, ele dirigiu-se ao local gótico e mórbido. Ao chegar foi primeiro no túmulo de Vice, ou melhor, na sala onde havia sido cremada. Sua família já havia levado as cinzas e não havia mais ninguém ali. Ficou sentado por alguns minutos lá, talvez por uma ou duas horas. Jamais saberia responder. Passou todo o tempo revendo tudo que lhe acontecera naqueles dois últimos dias, principalmente o que aconteceu no dia anterior, quando Kamen atacou.

Após tanto tempo sentado num dos bancos, um zelador aproximou-se e perguntou:


- Garoto, você está esperando alguém ou se despedindo?

Era um senhor de idade, baixo, magro e careca, mas com uma enorme barba branca e olhos azuis. Sckar suspirou e disse:

- Não sei se posso dizer que esteja me despedindo... acho que estou mais é refletindo.

- Um garoto na sua idade usando tal palavra? Não sei o que me surpreende mais, o seu vocabulário ou sua atitude.

Dizia o senhor com um sorriso forçado e melancólico, como se quisesse contagiar o garotinho, que apenas olhava fixamente para a fornalha e nem olhava para o zelador.

- Você é o aquele garoto da Copa Pokémon que tá tendo, não?

- Talvez... mas não mais. Acabei de ser eliminado.

O zelador sentava-se ao lado do garoto, apoiando suas mãos na vassoura que estava usando para varrer o chão.

- Como era seu nome mesmo...? Scá... xantálah?

Sem ânimo para bater papo ou responder com maior educação, Sckar apenas respondia:

- Pode me chamar de "Sckar". Apenas "Sckar", já está bom.

- "Sckar", heim? Muito prazer, sou o zelador daqui. Me chamo Uro.

- Prazer Uro.

- Muito prazer, Sckar.

Então um silêncio tomou a sala de rituais fúnebres por alguns instantes, até que Uro voltou à puxar papo:

- Sckar... você não quer me dizer o porque está aqui sozinho?

Aquele senhor era direto, após um pouco de conversação e alguns instantes de silêncio, acabou perguntando algo que poderia ser muito pessoal. E de certo modo, era.

- Eu já disse, Sr. Uro. Estou apenas refletindo...
Agora se me dá licença... Preciso ir em outro lugar.


Incomodado com o atrevimento do estranho, o garoto tentou ser educado e evasivo, mesmo que sem muito sucesso. Então levantava-se e saia daquela sala. Lembrava que Kula havia sido enterrada na ala Unown R, então começou à caminhar para lá enquanto sussurrou para si mesmo, sem perceber que "pensava alto".

- Se você era minha inimiga... Por que escolheu morrer para me salvar? Ghrrr... *snif*...

Após rosnar, deixou uma lágrima cair e por fim, fungou com seu nariz entupido de tanto chorar. Após alguns minutos de caminhada, chegou ao túmulo de Kula, o qual encarou em silêncio por alguns minutos, apenas pensado:

Disse que era minha fã... acho que viramos amigos rapidamente... E veja só! Eu não só atrai a atenção de um psicopata para você, como não pude salvá-la. Que grande imprestável que eu sou. Também não consegui vencer Winnie Freda... ok, ela é demais. Mas eu acho que eu te devia uma vitória, para poder homenageá-la... Ou será que tô sendo egoísta? Afinal, você não teria nenhuma serventia para uma vitória minha, né? Afinal você morreu. Eu vencer e dedicar tal vitória à você, seria apenas uma desculpa egoísta para dizer à mim mesmo e aos outros que sua morte não teria me afetado em nada. Se quero fazer algo para VOCÊ... REALMENTE para VOCÊ!
...
Então DEVO capturar Kamen Rocket!
Ele nunca mais fará isso com mais ninguém!


Então abriu a boca, hesitou, não saiu nenhum som. Fechou-a novamente, fechou os punhos e seu corpo começou à tremer. Voltou à chorar mais uma vez, caiu de joelhos e desabou em lágrimas como um bebê faminto, mas socando o chão como alguém desesperado.

Sem Sckar saber, o zelador Uro, estava assistindo à cena de longe, e ouviu o garotinho gritar:


-  *BUUUUUUUUUUUUUUUAAAAHHHHHHH* POR QUÊ? POR QUÊ EU SOU INÚTIL E NÃO CONSIGO SALVAR NINGUÉM? NEM MESMO QUEM CONTA COMIGO E ME ADMIRA? *BUUUUUUUUUUAAAAAAAAAAAHHHHH* POR QUÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ? *SNIF* EU NÃO QUERO VER MAIS NINGUÉM SOFRER... NÃO QUERO QUE MAIS NINGUÉM MORRAAAAAAAAAAAAA!!! *BUUUUUUUUUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH!!!* EU TE ODEIO KAMEN ROCKEEEEEEET!!!!

O zelador suspirou, sentia que choraria, mas ele segurava, deu as costas para a cena tocante e caminhou até uma sala privada, a sala do zelador. Onde pegou uma pokébola alvirrubra e caminhou de volta até onde estava o garotinho chorando sob um túmulo.

Uro liberou o pokémon, era um pássaro alaranjado, com cabeça branca e que carregava um saco nas costas. A liberação do pokémon chamou a atenção do garoto que olhou para trás e tentando se controlar para parar de chorar e limpar o rosto de suas lágrimas e catarro com seus pulsos (com as mangas arriadas para cima), ele pegou a pokédex em seu bolso interno da jaqueta e apontou para o pássaro e ao mostrar a foto e um texto escrito embaixo desta, uma voz mecânica feminina, ditou o texto que estava abaixo da fotografia:


Delibird #225 escreveu:
A Surpresa de Delibird - Página 2 225Delibird_Dream

Delibird leva seu alimento empacotado em sua cauda. Uma vez um famoso explorador conseguiu atingir o pico da montanha mais alta do mundo, graças a um destes Pokémon compartilhando sua comida.


Uro aparece de trás de um mausoléu, dizendo:

- Este é meu Delibird. Dizem que ele pode te trazer felicidade caso você mereça. Crianças boazinhas acreditam que ganham presentes trazidos pelo Delibird do Papai Noel. huhuhu...

Ele forçava uma pequena risada e logo voltava à falar:

- Sinto muito, Sckar. Mas eu ouvi o que disse na frente deste túmulo. Sinto muito mesmo...

O garoto ficava meio confuso por não saber o quanto Uro havia ouvido e meio envergonhado por ter sido "flagrado". Mas antes que pudesse responder qualquer coisa, o senhor volta à falar com o garotinho corado:

- Dizem que Dilibirds viajam o mundo trocando presentes. Esses presentes são colhidos de vários treinadores e depois ele volta à dar vários desses presentes de forma aleatória para aqueles que doaram presentes. É como uma "Corrente do Bem". Mas o mais importante não são os presente, mas sim a "boa sorte" que dizem que isso traz. Dizem que aqueles que doam bons presentes ao Delibird, recebem mais boa sorte ainda.
...
Hum... bem, quer tentar?


O garotinho finalmente levanta-se, parando de ficar de joelhos na terra do cemitério. Olha bem para o Delibird e diz:

- Obrigado senhor Uro. Eu não acredito em "superstições de boa sorte", mas...
Acredito em "Correntes do Bem". Eu não tenho feito nada de bom para ninguém. Tudo que tentei fazer de significativo... foi por água abaixo...


- "Significativo"? Nossa, tá aí uma palavra que não ouço todos os dias... e é a primeira vez que ouço na boca de alguém tão jovem.

Mas Sckar nem liga para o elogio ao seu vocabulário. Afinal tinha coisas mais importantes para se preocupar. Então apenas sorri enquanto pega sua mochila, abre-a e dali tira 3 itens. 1 Thunder Stone, 1 Aspear Berry e 1 Fight Gem. Então esticando as mãos para que o pássaro pegasse os três itens, diz:

- Duas pessoas morreram ontem, por minha causa... Esses itens tem sido meio inúteis para mim à muito tempo. E duvido que serão úteis dentre em breve... espero que possam ajudar pessoas boas e que precisem desses itens mais do que eu... Se isso ocorrer... me sentirei feliz e esta doação terá valido à pena, mesmo que eu não ganhe nada!

Pela primeira vez o garotinho sorria, ainda com os olhos vermelho e inchados de tanto chorar. Delibird pegava os itens e alçava voo e o garoto esticava a cabeça para o alto e via-o partir. Depois olhava para baixo novamente, dizendo:

- Muito obrigado, senhor U...

Mas o Senhor Uro não estava mais ali e nem ali por perto. Sckar deu de ombros e caminhou até a saída, mas antes parou na administração e foi falar com a recepcionista - que assim que o viu, teve um surto de "fã":

- UAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!!! Se não é aquele garotinho fofo com nome difícil da Copa Hoenn. Que demais vê-lo pessoalmente. Me dá um autógrafo?

Ela era jovem e muito bonita. Devia ter uns 20 anos e vestia uma camisa preta com um singelo decote que valorizava seu busto, seu cabelo cumprido e de cor esmeralda, combinava com a cor de seus olhos. Sua pele era escura como se estivesse bronzeada, mas era perceptível que aquela era sua tonalidade natural. Ele ficou um pouco tímido por ter sido reconhecido e irritado por ter sido chamado de "garotinho fofo com nome difícil..." Mas tentou não transparecer. Então apenas forçou um sorriso e pegou o papel e a caneta que a moça lhe oferecia para que ele autografasse e enquanto ele fazia isso, um homem apareceu e disse:

- Hey, Carla. Pare de amolar os clientes. Isso aqui não é uma loja de shopping. Se ele está aqui, ele deve estar sofrendo.

Carla pedia desculpas e o homem aproximava-se, perguntando:

- Posso te ajudar, garoto?

Sckar olhava para o homem que vestia roupa social e fumava um cigarro que ao menos para ele, parecia mais cumprido que o de costume. Mas não tinha certeza, afinal ele não fumava e não convivia com nenhum fumante. Então ao entregar o papel com o autógrafo para Carla, ele dirige sua pergunta ao homem:

- Bem, eu estive conversando com um homem que trabalha aqui... Eu estava muito depressivo, mas acho que ele conseguiu me reanimar. Então eu só gostaria de agradecê-lo. Só que eu acho que ele já voltou para o trabalho e eu não pude agradecê-lo. Então, por favor, só digam que Sckar o agradece e graças à ajuda dele, eu acho que reencontrei meu caminho nesse momento tão difícil.

- Ok, eu digo sim. Mas quem foi o funcionário que te reconfortou?

- Ah é, eu já ia me esquecendo de dizer o nome dele. É o zelador, o Sr. Uro.

- Acho que tem algo errado... não há nenhum funcionário com o o nome "Uro", aqui. Nem mesmo temos um zelador...

Sckar ficava branco, confuso e antes que dissesse qualquer coisa, Carla dizia:

- Você tava chorando deste o começo da luta, há algumas horas atrás... É normal as pessoas terem alucinações ou até mesmo adormecerem e sonharem enquanto estão sentadas se despedindo de seus entes queridos. Muitos nem percebem que sonharam.

Pronto, estava explicado. Com aquele estresse e cansaço todo, ele havia sonhado. E isso seria provado assim que olhasse sua mochila e visse seus itens ali. Mas ao abri-la, não pôde encontrar nenhum dos três itens. Então o que haveria acontecido?

- Olha, eu dei três itens para o Delibird daquele senhor. Ele era baixo, magro, careca e com uma enorme barba.

- Não conheço ninguém assim. Nem vi andando por aqui... E você Alan?

- Também não. Sinto informá-lo. Mas acho que foi roubado.

- Oh não... era só o que me faltava... melhor eu ir embora então.

- Não quer fazer o boletim de ocorrência? Posso chamar a Oficial Jenny aqui...

- Não precisa... não perdi nada que fosse fazer falta... espero que ao menos seja mais útil para ele do que para mim e que ele não use para fazer maldades à outras pessoas ou pokémons... Eu preciso descansar e seguir em frente, não posso perder tempo com algo tão trivial. Isso me servirá como experiência para não confiar em mais ninguém MESMO!
Muito obrigado, Carla... Alan. Adeus.


Acenava com a mão direita enquanto virava-se e ia embora, voltando para o Centro Pokémon. Mas mesmo acreditando que havia sido roubado, não sentia-se com o peso ou medo de ter sido vítima, mas sim com uma leveza impressionante em seu coração, pelas palavras que trocara com seu provável ladrão. Então o garoto voltava à sorrir... estava novamente na trilha em busca da felicidade.

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Rankings Temp 4 :


A Surpresa de Delibird - Página 2 DdNi2Dl
Convidado, Clique Aqui :


NÃO NARRO INFOS DE POKÉDEX, APENAS CORRIJO SE VC NARRAR ALGO ERRADO. E nem espero que meus narradores narrem as infos da pokédex.

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Off :


Chovera durante toda a noite na cidade de LaRousse, fazendo com que o treinador de Slateport estendesse suas horas de sono um pouco mais do que o previsto por preguiça de se levantar. Após rolar incontáveis vezes na cama do quarto do Centro Pokemon, o rapaz de olhos castanhos finalmente tomou coragem e se dirigiu até a janela, observando que o tempo já estava abrindo. O cheiro da terra e grama molhadas invadiam suas narinas, era delicioso!

- Hora de reagir, não? - Dizia voltando-se para sua Combusken que estava cochilando sentada em uma poltrona, cansada de esperar por seu treinador. - Quinn! - Chamou. - Acorde, mocinha.

A Pokémon lutadora despertou assustada e logo saltou da poltrona, se colocando ereta e fazendo uma expressão um tanto sem graça. O rapaz se aproximou e a abraçou, lhe desejando um bom dia.

- Já deve estar na hora do almoço... - Comentou enquanto terminava de vestir sua calça e pegava a chave do quarto para se dirigir até o refeitório com sua Pokémon inicial.

Lá, Noah e Quinn não puderam resistir a toda fartura que o Centro Pokémon da metrópole oferecia para os treinadores naquela refeição. Assim, após se empanturrarem eles decidiram caminhar um pouco para que, segundo Agron, "a comida descesse". Combusken ria de seu treinador, mas o seguia quase que cegamente.

Depois de caminharem algum tempo pelo centro comercial daquela localidade, namorando vitrines e apreciando paisagens, a dupla se viu em uma bela e bem cuidada praça por onde eles ainda não haviam passado. O tempo estava apenas parcialmente nublado e o sol não estava muito quente apesar do horário, logo a temperatura agradável atraía muitas pessoas para um passeio naquele ponto da cidade tecnológica.

Foi então que o rapaz notou um garotinho de cerca de oito anos brincando perto de um dos bancos da praça, ele tinha o cabelo negro e encaracolado. Foram necessários apenas alguns minutos para que o moreno de Slateport se aproximasse o suficiente para reconhecer aquele rapazinho, isso graças ao Pokémon com o qual o garoto brincava: um Grimer! Isso mesmo, aquele garotinho era o mesmo que Noah ajudara alguns dias atrás, após a evolução de sua Eevee para Umbreon. O garoto o observara e se mostrara bastante tímido e sozinho, mas acabou pedindo a ajuda de Noah para que ele capturasse um Pokémon para ele. Naquela noite, os dois saíram à procura de uma criatura e o Grimer fora a captura realizada pelo herdeiro dos Agron para o seu amiguinho solitário que não revelara seu nome.

- Ei, você! Lembra de mim? - Disse se aproximando do garoto. Ele esperava que sim, afinal, apenas alguns dias se passaram e Noah também estava acompanhado de sua inicial naquela noite. Além disso, a forma de como ele conseguiu seu primeiro Pokémon é algo especial,s não? E Noah estava diretamente envolvido nisso.

- Sim... Lembro. - Com um olhar assustado o jovem cessou a sua brincadeira com seu monstrinho venenoso por alguns segundos e encarou Noah em silêncio. Parecia ainda muito tímido, como naquela noite e estava certamente surpreso por esbarrar novamente com o treinador de Quinn. Após dizer que lembrava, manteve seu silêncio e abaixou o olhar.

- Queria que aquele dia a gente tivesse tido mais oportunidades de conversarmos melhor. Fiquei preocupado com você! Mas quando me dei conta você tinha desaparecido... - Sorria sem graça, ele realmente estava interessado em saber mais daquele jovenzinho. - Por acaso você não tem família? Você mora na rua?

Agron supunha e ia direto ao ponto, sem rodeios. Ele estava certo. Por um instante o garoto suspendia o olhar para o rosto de Noah, voltando a encarar a grama da praça em seguida, mantendo sua mudez. Aquilo parecia ser entendido com um "sim" por Noah que se agachava e estendia os braços para o garoto, como se pedisse um abraço. Se pudesse, certamente o rapaz cuidaria daquele pobre garotinho. Quão difícil não era viver uma vida como a dele?

Timidamente e lentamente o menino deixou-se ser abraçado por Agron, que o apertava firmemente, tentando fazê-lo se sentir seguro. O Grimer, que parecia ser um Pokémon alegre e já estava desenvolvendo um sentimento de companheirismo para com seu treinador de oito anos sorria ao ver a cena, estava também emocionado. E de uma forma brincalhona se aproximou de Noah e do menino e e tentou englobá-los com seu corpo amorfo e venenoso, fazendo cócegas no menino em seguida. Noah se levantou novamente e gostou de ver o garoto rir pela primeira vez, o Poison-Type parecia gostar mais ainda de ver o seu mais novo amigo gargalhar.

De repente, enquanto Noah admirava a cena sua atenção fora captada por Quinn, que puxava a sua calça tentando mostrar uma criatura estranha à sua esquerda que estava se aproximando enquanto os observava. Parecia ser um pássaro, estranho diga-se de passagem, também nunca visto pelo treinador da Combusken. Utilizando sua Pokédex ele buscou identificar a espécie:

A Surpresa de Delibird - Página 2 Delibird
#225 - Delibird
A Surpresa de Delibird - Página 2 IceA Surpresa de Delibird - Página 2 Flying
Delibird, o Pokémon entregador. Ele carrega comida enrolada em sua cauda, que se assemelha a um saco. Ele tem o hábito de compartilhar comida com pessoas perdidas nas montanhas.


- Um Delibird? - Sussurrou. Devia ser um Pokémon raro. - Ei, amiguinho, venha aqui! - Noah tentava captar a sua atenção e chamá-lo para perto deles. Entretanto, o voador já tinha suas intenções de se aproximar do menino anônimo.

Quando o Ice-Type o fez, ele e o garoto trocaram olhares, se encarando por alguns longos segundos. O olhar do jovem de cabelos enrolados estava trêmulo quando Delibird abriu seu saco branco e retirou alguns itens, pareciam coisas de treinador e entregou para o rapaz e para seu parceiro. Além disso, a ave caridosa também entregou comida para o Pokémon venenoso e para seu treinador. Ele realmente gostava de dividir e ajudar aqueles que passavam necessidade. O herdeiro dos Agron assistia à cena atônito, sem palavras, estava visivelmente emocionado com a atitude nobre daquele Pokémon. Por isso, ele se abaixava novamente, próximo da dupla de Pokémons e do garoto, retirando alguns coisas de sua mochila e entregando para Quinn.

- Delibird... É esse seu nome, né? Que atitude nobre! - Exclamava acariciando as penas rubras da criatura, seus olhos estavam marejados. O garotinho de rua e seu Grimer já comiam alguns dos quitutes entregues a eles. - Espero que nunca pare de ajudar aqueles que precisam e gostaria de alguma forma te ajudar com isso. Sei que você consegue sentir quem precisa, então aqui está!

Com a ajuda de Quinn, Agron entregou alguns itens que poderiam ser de ajuda para treinadores iniciantes como o seu amigo de cabelos negros. Além de alimentos que poderiam ser estocados e transportados para que Delibird compartilhasse com pessoas famintas que cruzassem seu caminho. Infelizmente Noah não tinha muito a oferecer, mas ele queria minimamente ajudar aquele Flying-Type em seu trabalho voluntário. De qualquer forma, seu apoio, admiração e torcida estariam com toda certeza voltados para Delibird em sua jornada.

O pássaro pareceu gostar da oferta do treinador e após guardar os presentes, se despediu de Grimer, Combusken e dos dois meninos com meios abraços e alçou um voo desengonçado e apressado. Era um Pokémon definitivamente especial e querendo ou não com um quê engraçado. Que sorte encontrar com aquela criatura naquela tarde! Noah esperava cruzar com ele novamente... O rapaz voltou seu olhar para baixo quando Delibird sumiu no horizonte e nesse isntante ele não encontrou o anônimo garotinho de rua ou seu Pokémon. Quinn que também estava observando o pássaro voar se mostrou tão surpresa quanto o rapaz de olhos castanhos quando notou o sumiço.

- Desaparecendo de mim pela segunda vez, hein? - Pensava alto. - Espero que fique bem, rapaz. - Finalizava seu pensamento trocando olhares com Combusken enquanto seu tom de voz se tornava mais baixo.

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A Surpresa de Delibird - Página 2 FuT9MRk
obrigado koi!

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Em conto para Delibird


Minha querida Johto... A terra chora em prantos! A flora está temerosa. A fauna desolada. A gente... coitada. Pobre da minha gente. O que Johto fez para Kyogre castiga-la com o maior do caos? Teria sido culpa de seu vizinho, Kanto? Teria sido culpa da própria gente? Ou o lendário, ao despertar, se enfureceu com pouco e decidiu o castigo?

Agora eu também choro. Choro por ser incapaz de ajudar. Choro por estar longe de quem amo. Choro por não ter terra para onde voltar.
Voava pelos céus de Hoenn deixando com que minhas lágrimas fossem confundidas com chuvas. Tropius, minha montaria e amiga, sentia meus pêsames, mas me permitia chorar em paz. Extravasar meus sentimentos.

Foi durante a passagem pelo sul de Fortree que a viagem ficou turbulenta. Em verdade, Tropius tinha topado em algo. Foi quase inacreditável, pois estávamos tão alto que não tinha como ser árvores ou prédios, apenas... Pokémon. Eis então que enxuguei as lágrimas e pude ver um ser caindo em alto velocidade indo de encontro do chão.

— Tropius, mergulhe! – e logo me via numa espiral descendo ao encontro da morte.

Não me perdoaria se aquele carinha morresse por uma falha minha. Tropius não conseguiria ir tão rápido. Eu teria que retardar a queda, então saltei como se mergulhasse fundo. A sensação de liberdade e adrenalina me fazia esquecer tudo. O sentimento de heroísmo me alimentava e me fazia grande. Por mais que eu não quisesse, eu gostava de ajudar. Me sentir útil! Sendo assim, fiquei a poucas palmas de distância do monstrinho e o abracei, virando de costas. Onde estava Tropius? Em segundos ela também me abraçava, impedindo nossa queda desastrosa. Bem, ao menos eu não tinha morrido, pois senti o impacto. Fomos arrastados por cerca de dez metros, tirando pequenas plantas e terra do caminho. A dinossauro gramínea me envolveu com as asas e membros e eu com braços e pernas um Delibird. Quando tudo se acalmou Tropius me soltou e foi ajeitar as asas, aproveitando para lanchar. O Voador estava desacordado e eu um pouco ralado. Mesmo assim fiz um esforço e levantei indo cuidar dos ferimentos do viajante. Minha parceira ajudava indo pegar medicamentos naturais que se encontravam pela região. Eu tinha aprendido um pouco sobre primeiros socorros com minha mãe, que era criadora. Talvez quando ele acordasse já estivesse recuperado. Tropius disse não precisar de ajuda e me deixou de momento. Me afastei um pouco. Não era todo ser que assimilava humanos com estar desacordado com boa coisa. E eu estava certo. Ele, em sobressalto, me olhou com pavor e então procurou algo. A bolsa! Ele olhou-me novamente e então foi checar os pertences. Sua reação não foi a das melhores. Ficou estático por uns segundos depois me encarou com desconfiança. Preferia o primeiro estágio. Só então ele olhou para o desastre bem ao nosso lado e deve ter ligado os seus ferimentos com os meus arranhões com algo altruísta. Então seu desespero se tornou tristeza e ele veio a chorar. Eu o encarava como se fosse um programa de TV. Era uma criaturinha bem sentimental, mas acho que não estava em condições de julgar. Por fim fui ao seu encontro e perguntei o que tinha acontecido. Ele apontou para a bolsa branca, alguns presentes amostra e fez um sinal de negação apontando para a mata aleatória.

— Você perdeu alguns presentes quando caia? - ele assentiu ainda triste.

De certa forma me sentia culpado. Eu deveria estar guiando Tropius. Os céus não eram somente meus e na escola de voo deixaram isso bem claro. Atenção constante! Suspirei e olhei para cima. Depois de um segundos revirava a mochila e sentava no chão de frente para o Gelado. Três itens. Eram o número de presentes que precisava.

— Aqui. Pegue! De coração. Eu encontrei dois destes então não me importo em dividir - lhe entregava primeiro uma das baterias que encontrei na mansão a uns dias atrás - Esta é uma esfera de captura diferente. Se chama Esfera da Amizade! É símbolo se companheirismo e um dos elos mais fortes que treinador e Pokémon podem ter. Ela representa a coisa mais importante na minha equipe. Cuida bem dela! - entreguei a esfera verde com muito decorro e por fim o último item - E este CD contém a técnica Round. Ganhei ela numa das torres mais famosas da minha cidade natal. Carrego um sentimento muito especial, sabe? Mas tenho certeza que alguém fará melhor uso dela do que eu. Só te faço um pedido: use seu melhor embrulho!

Com um sorriso terminava de falar e via brilhar os olhos daquele Pokémon. Pensava que talvez meu Delibird estivesse com vontade de sair voando por aí distribuindo presentes. Me senti um pouco triste e um pouco melhor em ter ajudado. Se tivesse acontecido isto com um Pokémon meu eu adoraria que tivessem feito o mesmo.

Tropius já aparecia me dando a deixa para ir e antes que eu pudesse montar, o Pokémon natalino fez mágica. Em segundos ele envolvia cada um dos objetos com papeis dourados e fitas brilhantes e os jogava dentro de sua trouxinha, que também parecia ser mágica, pois volume nenhum tinha. Eu, abobado bem como me encontrava, vi o Pokémon, já melhor da batida e queda, levantar voo dizendo um adeus agradecido. Estendi a mão devagar e retribuí o aceno. Sorri mais uma vez. Eu tinha acabado de ser generoso com um estranho. De bom grado e coração aberto tinha me doado, mesmo que pouco. A giganta me despertou de um transe com seu chamado. Não avistava mais o Delibird. Ele tinha sumido por entre as nuvens como um sonho. Era nossa vez de fazer o mesmo.

...
Off: TM 48 Round; Friend Ball x1; Cell Battery x1.


by @


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Info importantes:
Ace Trainer III - Bônus de 15% de Experiência para qualquer tipo de Pokémon.
Skill Rocket (aprendizado prático) - Bônus de 10% de Experiência recebida como
recompensa e obtidas em batalha (apenas em missões Rocket)

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Itens: Moon Stone, Luminous Moss x01, Psychic Gem


Enquanto caminhava por Aztlán a procura de um lugar apropriado para que ele e seus pokémons pudessem treinar um pouco antes da próxima batalha da Copa Hoenn, Joul, que tinha suas atenções fixas na via por onde ele percorria, acabou sendo surpreendido por um som que ele certamente não esperava escutar naquele momento. Assim, depois de olhar a seu redor a procura de algum sinal do que poderia ter causado aquilo, e também para confirmar se mais alguém havia escutado o estranho barulho, o treinador de Cinnabar, que se encontrava próximo a uma espécie de beco, se deu conta que, o estreito espaço entre duas construções de altura considerável, parecia estar sendo habitado por algo ou alguma coisa que certamente não pertencia àquele lugar.Dessa forma, dotado de toda a sua coragem, que para muitos poderia até ser uma incontrolável curiosidade, Joul caminhou com passos firmes pelo interior do escuro espaço.

A escuridão do espaço não era lá tão incomodo, uma vez que, graças aos poucos raios do sol que conseguiam superar as enormes barreiras de tijolas das construções, o treinador conseguia ver perfeitamente o que existia por todo o espaço. E para a surpresa dele, depois de um novo e inesperado barulho, uma estranha criatura surgiu cambaleante do interior de uma caçamba de lixo, fato que seria até engraçado se não fosse preocupante. Contudo, para a alegria do nativo de Cinnabar, antes mesmo que ele pudesse se movimentar em prol de ajudar o ser, a criatura já coçava a cabeça, e através de um sorriso envergonhado, demonstrava que as coisas pareciam estar resolvidas.

Por alguns segundos Joul apenas observou o estranho ser, até que, ao se dar conta, o treinador apanhou a pokédex do interior de sua mochila, e após apontá-la na direção do ser, o treinador descobriu que aquele era o tão famoso Delibird, pokémon oriundo da região de Johto que tinha uma fama muito especial. Só que, enquanto lia as informações demonstradas pelo aparelho de identificação, o aspirante a mestre pokémon acabou sendo surpreendido pelo ser que, em questão de segundos, já se encontrava a apenas alguns centímetros dele puxando a barra de sua berbuda.

Então, ao fixar seus olhos no estranho comportamento, o rapaz foi novamente pego de surpresa, já que, ao se deparar com os olhos de Joul nele, o pokémon abriu o saco que trazia consigo como se quisesse mostrar algo ao jovem. A partir daí, depois de uma breve analise, o Terri se deu conta que, curiosamente, a criatura parecia estar recolhendo algumas curiosas doações, fato que poderia ser considerado uma situação muito estranha para muitos.

Com isso, com um sorriso na face, Joul, que nitidamente pensava porquê não, apanhou três itens do interior de sua mochila, e sem pensar se aquilo era uma coisa idiota de se fazer, afinal ele não tinha ideia de qual era a razão para o pokémon pedir coisas como aquela, depositou suas contribuições na espécie de saco que o pássaro carrega. Assim, enquanto sorria diante da estranha forma de agradecimento do pokémon, o Terri acariciou a cabeça do pássaro, e acreditando ter feito algo bom, colocou-se a caminhar novamente em busca do local desejado, pois, querendo ou não, ele não poderia perder mais tempo naquela inusitada situação.

Enfim, depois de alguns passos, Joul, olhando novamente para trás, avistou o sorridente pássaro alçando novamente seu voo enquanto olhava agradecidamente para o jovem. E, isso, no fim, indicava que o aspirante a mestre pokémon teria feito sim uma coisa boa.

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Era apenas mais um dia na cidade de LaRousse e eu caminhavam tranquilamente pelas ruas e observava com atenção os detalhes de cada prédio e as suas formas.
Depois de caminha por um tempo pelas ruas, acabo chegado em uma praça bem verde e cheios de flores e árvores e que tinha um belo chafariz no centro dado uma beleza única no local e me sento debaixo de uma árvore para relaxa um pouco.
De repente começo a escuta um barulho bem estranho, no inicio eu né liguei muito, mas aquele som não paravam e aumentavam cada vez mais, até o ponto de eu me vira e ver um pássaro bem estranho e que tinha em sua costa um saco bem grande.

- Que bicho é você?

Falavam eu com uma expressão bem duvidosa sobre aquele ser e ao mesmo tempo demostrando alguns pontos de curiosidades em o por que ele está carregando aquele grande saco.
Então pego minha pokédex e aponto para aquele pokémon.

Pokédex escreveu:


Delibird

A Surpresa de Delibird - Página 2 250px-225Delibird

Delibird é um Pokémon pinguim-like vermelha com uma cauda oca branco. Seu rosto e no peito estão cobertos de penas brancas com dois, cristas de três pontas acima seus olhos. Manchas negras cercam seus olhos circulares, e tem um bico de cor amarela clara e pés. Há um único ponto branco no seu estômago. Seus pés têm dois dígitos cada.
Delibird transporta alimentos empacotados em sua cauda. Ele normalmente armazenado dá comida para seus filhotes, mas tem sido conhecida a compartilhar sua comida com os seres humanos presos em montanhas geladas. Delibird do movimento da assinatura, Present, permite que ele carregue itens especiais em sua cauda que possam causar danos ou curar o seu adversário. Delibird tende a viver em regiões montanhosas, fazendo seus ninhos sobre penhascos afiados; uma área notável do mundo é em torno de Mt. Everest.


- Nossa você faz isso tudo? Não acredito que esse pequeno pokémon é capaz de realizar trás proezas.

Assim que termino de fala, o pequeno pássaro olha para mim como se quiser-se algo.

- O que foi pequenino?

Logo aquele pokémon apontou em três direções, onde uma se dirigia a uma árvore logo a frente, outra que dava em um prédio e a última que dava para um ninho de algum pokémon e foi então que notei que havia algo de anormal naquele ninho.

- Espera ai tem alguma coisa estranha ali..., aquilo é um presente...

O Delibird balança a cabeça confirmando e foi ai que percebo que ele estava tentado recupera aqueles presentes que tinha perdido.

- Espera ai amiguinho pois vou ajuda você.

Pego na minha cintura duas pokébola e as lanços e logo meus parceiros aparece.
Navi surgem em sua bela forma para batalha com as lâminas cruzadas e quando percebe que não era nada de mais ele volta para sua posição normal e encosta em uma das árvores e já o Blue assim que sair da pokébola voa o mais rápido para admirar as flores do local.

- Pessoal preciso da ajuda de vocês para recupera os presentes que nosso amigo aqui perdeu.

Navi balança a cabeça e já blue parecia hipnotizado pelas flores.

- Muito bem Navi corte os galhos dessa árvore e cuidado para não acerta o presente.

Navi balança a cabeça e assim que chega na árvore começa a deferi centenas de golpes de forma bem rápida que acabou fazendo a árvore sumi quase literalmente dali e ele só parou quando em um dos golpes fez o presente cai e assim dado a oportunidade do nosso amigo pega antes de toca no chão.

- Muito bem Navi, mas vai com calma, agora vá até aquele prédio e ver se encontra algum presente.

Mal termino de fala e meu inseto vai a toda a velocidade e acaba passado pelas flores deixado um rasto e destruindo a beleza daquele jardim.
Blue começa a chora por causa daquilo e me colocavam em uma situação bem difícil.
Antes de eu fala, Navi já chegavam com o presente e trazia ele mordendo a fita que havia no embrulho e entrega para o Delibird.
Naquele momento estavam com medo de manda meu parceiro pega o último presente já que se encontravam em um ninho.

- Muito obrigando Navi e agora pode descaça e Blue sei que está triste, mas pode pega o presente que está naquele ninho e ajuda o nosso amigo.

Blue se aproxima do ninho e depois volta bem rápido e abre minha mochila e dela tira algumas rações e volta.
Aquilo me chamava a atenção e me colocavam para pensa e quando percebo ele descia o presente usado sua habilidade psíquica e entrega para o Delibird.

- Bem amigão acho que isso é tudo e cuidado para não perde novamente, pois acredito que alguém especial esteja esperando por ele e também gostaria de lhe entrega isso, pois pode ajuda alguém em algum lugar.


Então entregavam o  TM39 - Rock Tomb, um Antidote e uma pokébola.
Aquilo abria um sorriso no Delibird e logo pega e guarda no saco e então parte para o seu destino.

- Pessoal hoje o que fizemos não precisa ninguém saber, pois só assim podemos ver o valor dos atos que acabamos de realizar.


Então retorno meus parceiros e parto para o meu destino.

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off :


Uma noite antes da partida para Lilycove…


Aztlan, um pequeno Reino dentro de Hoenn que sedia neste momento a grande e aclamada Copa Hoenn, local onde poderosos treinadores de todos os continentes se encontram em embates em busca de apenas um objetivo: O PRIMEIRO LUGAR!!!

É de se convir que devido a todo este grande acontecimento esta mesma Copa seja o motivo de nosso foco nesta narrativa, mas estão enganados, nossa narrativa se inicia em um pequeno quarto, este alugado, do Centro Pokémon da cidade. Quarto este pequeno, com apenas duas camas e duas cômodas, um minúsculo banheiro privativo e uma pequena janela que dá visão para as ruas da aclamada cidade, a pintura branca do quarto remete aos hospitais, que prevalecem a limpeza e eficiência dos mesmos, pode-se dizer que as únicas coisas realmente alegres que se encontram ali são as duas meninas abaixo das cobertas das camas estampadas com pokebolas.

Mas o foco ainda não se refere ao quarto ou mesmo as duas meninas ali, mas apenas em uma delas, a que se movimentava de um lado para o outro inquieta nesta noite estranhamente fria: Úrsula Dentinho!

A jovem de cabelos cacheados e armados forçava os olhos amendoados e cor de âmbar em uma tentativa de dormir, porém a mente da mesma se encontrava um turbilhão de emoções e pensamentos ainda sobre os acontecimentos recentes, seus dentes acoealhados morderam então o lábio como uma demonstraçao leve da decepção de não dormir e de súbito o corpo esguio da menina se colocou sentado na cama. A vitória por W.O. em o que seria sua luta final na Copa não saia de sua mente, não sabia ainda se era realmente justo ter recebido os prêmios dela, mas não existia ali nada que ela pudesse fazer e regras eram regras e ela precisava aceitar, em uma bufada então levantou-se da cama.

Ao tocar os pés no chão frio buscou o quanto antes suas sapatilhas, não esquecendo também de colocar a meia. Era estranho, há poucos meses este frio mal seria sentido pela mesma, seu corpo estava adaptado ao gelo do asfalto e a friagem contraindo seus ossos e ressecando sua pele, sua vida realmente mudara. Só de lembrar disto abriu um sorriso levemente triste, mas grato, virou sua cabeça para a outra cama e viu que Alicia, sua companheira de cabelos azuis ainda dormia e resolveu não fazer barulho, não atrapalharia seu sono profundo e assim se encaminhou para a janela enquanto colocava seu casaco.

Através do vidro a garota pôde ver uma das consequências do grande frio da noite, uma enorme neblina pairava sobre a cidade e por tempos a pequena ficou ali a observando enquanto seus pensamentos pipocavam, aos poucos com o tédio começou então a baforar no vidro e fazer pequenos desenhos com a ponta grossa do dedo indicador direito até que algo lhe chamou a atenção e começou observar os mesmos como distração.

No céu voavam dois vultos avermelhados que eram dificeis de notar por conta da densa neblina do local, um deles que tinha menos da metade do tamanho do outro foi jogado pelo vento no chão, rolando e ficando lá parado, o outro mais do que depressa descia e começava a balançar o menor. Visto que o pequenico não mostrava menção de se mover o coração de Úrsula parou, uma enorme preocupação pairou sobre a jovem negra e em um impulso a mesma saiu do quarto correndo em direção deles.

Somente quando saiu do Centro Pokémon foi possível realmente notar o vento e o frio que estava, era muito maior do que parecia dentro do quarto, mas mesmo assim ela não se intimidou e correu até os vultos, com a neblina pareceu mais difícil ainda os encontrar, mas logo ela viu ao longe um tentando balançar o outro em desespero, este quando notou a aproximação da jovem negra saltou em frente do pequenino em uma clara menção de protegê-lo. Era uma ave vermelha de pouco menos de 1 metro que carregava um tipo de saco branco, em sua face existia uma grande quantidade de penugens brancas ta qual o saco que se dividiam em dois “chifres” formados por elas, a mesma penugem caia até o peito da ave dando assim a impressão de uma longa barba branca, seus olhos delineados de negros e expressivos transpassavam uma impressão de medo e de proteção, ele não saíria dali de modo algum.

_ Ei pequeno, fica tranquilo… eu não quero machucar nenhum de vocês… prometo! Só quero ajudar! Eu vi de longe quando seu amiguinho caiu… fiquei preocupada e ai vim ver o que aconteceu, eu juro!!!

Úrsula estampava em sua voz toda a preocupação e aflição que estava, seus olhos se encontraram com o da ave maior e por um instante se fitaram ambos em sinal de agonia, foi um momento difícil, a maior claramente avaliava o quanto ele poderia confiar na jovem, mas logo, provavelmente por falta de opções, abriu caminho para Úrsula que correu na direção do menor. Nele tinham várias escoriações e arranhados, parecia que não havia sido só o vento que o havia derrubado, mas muito provável que o cansaço deste voo noturno e por visivelmente ele ser praticamente um neném, assim a jovem com doçura recolheu o mesmo do chão e o posicionou em seu colo:

_ Fique calmo pequenino - disse enquanto ele soltava um leve piado - eu tenho algo aqui que vai te ajudar!

A jovem dizia enquanto tirava uma de suas poções e começava a apertar liberando o quase milagroso spray sobre o jovenzinho que aos poucos parecia responder ao “tratamento”. Poucos minutos depois enquanto era supervisionado esperançosamente por Dentinho e a Ave Misteriosa grande a pequena acordou que correu desesperada e envergonhada se esconder atrás da maior. A outra visivelmente feliz saltou em um abraço na Pequena Úrsula, que retribuiu graciosamente e com felicidade o afeto.

_ Fique tranquilo meninão! Eu tinha prometido que queria ajudar! Fico muito feliz que ele está bem! Mas… o que vocês faziam voando neste vendaval todo?

A pergunta logo foi respondida, quando nas pressas o grandalhão apontou para o pequenino que retirou de seu saco um bilhete entregando nas mãos de Úrsula que logo foi aberto e lido:

Bilhete :


Os olhos de Úrsula rapidamente se enxeram de lágrimas com aquilo, uma corrente de alegria e esperança e ela poderia ajudar! Sua mente logo se voltou para quando morava nas ruas e via a felicidade das pessoas em suas casas, compartilhando presentes e como ela sonhava em ter pelo menos uma porção daquilo! Se isto existisse em sua época ela provavelmente teria tido motivos maiores para prosseguir e não apenas a simples sobrevivência, mas sim saber que ainda existia amor ao próximo!

_ Eu… eu… eu entendi… vocês esta… estavam… buscando pre… presentes pra doações… que… que… que lindo!!!

E nisto ela mesma caiu em um choro compulsivo, um misto de memórias, tristeza, felicidade e nisto abraçou a ave pequena que havia lhe entregue o bilhete, sua mente trabalhava meio conturbada, mas uma coisa ela tinha certeza, nem todo mundo nas ruas teria a mesma sorte que ela, de conseguir se tornar uma treinadora e aos poucos ir arrumando sua vida, nisto após alguns minutos de choradeira e amparo das aves ela finalmente parou de chorar e sorriu para as aves enquanto limpava seus olhos:

_ Então, vocês são Delibirds é isto? - disse a garota enquanto apontava sua pokedex que logo apitou confirmando a noticia.

A Surpresa de Delibird - Página 2 Delibird__s_present_by_nepryne

Delibird: Ice/Flying - Ele transporta alimentos empacotados em sua cauda. Houve um famoso explorador que conseguiu escalar Mt. Everest graças a um Delibird compartilhando sua comida.

Deste modo ela finalmente viu um modo de compensar também ela achar que não merecia o prêmio que recebeu na Copa, ela poderia doá-lo, assim alguém que realmente merecia e precisava dele o ganharia, viu ali a chance de compensar o seu rival ausente, que poderia estar enfrentando algum tipo de problema e não apareceu na luta, poderia ser justa! Retirou assim o Rare Candy e o daria para Delibirds… mas isto… isto era pouco… ela queria que mais alguém tivesse a chance de ser um treinador Pokémon e assim retirou uma Pokeball, por conta dela, mais alguém conseguiria sair e ter seu próprio Pokémon! E por último ela retirou um Green Shard, Alicia disse que se encontrasse vários daqueles poderiam ser trocados por coisas valiosas, mas ela não havia especificado que tipo de coisa era aquela… de qualquer modo isto poderia dar algum tipo de vontade em quem recebesse, procurar as outras peças e assim ter algum tipo de objetivo em sua vida! Deste modo ela esticou assim os prêmios para as aves:

_ É lógico que vou ajudar nisto, podem contar comigo! Quero que fiquem com estes itens, quero que entreguem a quem realmente mereça! Conto com vocês!!!

Nisto o grande Delibird quardou com carinho os presente doados na sacola e abraçou a jovem que havia ajudado seu aprendiz, o pequenino ainda timido e com medo de ser agarrado novamente em um abraço apenas fez uma reverência e ambos saltaram novamente voando na fria noite de neblina.

Úrsula voltou para a cama em paz e dormiu, talvez aquilo tudo tivesse sido só um sonho, pois quando acordou não conseguia realmente distinguir se era realidade ou não, sua única felicidade era ver que pelo menos os itens realmente haviam sumido e sentir que sua consciência parecia mais leve e os pensamentos que a afligiam haviam desaparecido de sua mente!

PS: Se for necessário pode gastar uma Potion de meu BOX ^^

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Off :





Natal é uma época diferente, o clima é ameno, não se vê caras tristes e a neve caindo la fora transmite emoções inexplicáveis, uma alegria contagiante. Para um recém casal aquela época do ano era especial, a primeira de muitas... Daisuke havia se declarado a pouco, estavam em seu segundo encontro desde o dia em que todas as verdades foram ditas.

De mãos dadas o jovem casal andava por todo canto em busca de um lugar calmo, contudo isso não estava sendo fácil de se achar, todo lugar estava cheio, os shoppings da grande cidade de Aztlán estavam todos lotadas, as praças estavam no mesmo estado com um único diferencial de que pareciam bem mais animadas, contudo uma em especial era bem diferente das outras, o espirito natalino estava ardendo em chamas naquele local, obviamente era la que o casal se dirigiu.

Como parecia, o casal observou algo diferente ocorrendo com algumas pessoas, especificamente com algumas crianças que pareciam felizes por estarem recebendo alguns presentes de uma estranha criatura, viu itens raros sendo distribuídos e alguns doces sendo entregues também. Especificamente Daisuke se interessou pela pequena criatura, fazendo algo que não era acostumado, portanto apontou sua Pokedex para o bicho entendendo um pouco mais sobre ele:


Delibird
Delibird


A Surpresa de Delibird - Página 2 225

Seus ninhos são construídos em altos penhascos. Ele carrega alimentos dentro de sua cauda, o qual dá para seus filhotes e compartilha com pessoas que estejam perdidas em montanhas.



Provavelmente aquele Pokémon estava fazendo o papel do papai Noel de Aztlán, era confortante ver que ainda haviam pessoas que pensavam nas crianças, principalmente aquelas que não possuíam tanta condição financeira, estava tudo claro para os jovens treinadores. Com o natal, além das festas, toda a comilança e alegria outra coisa deveria se destacar, a caridade!

- Dai, aquele Pokémon é muito fofo não é? E olha o que ele faz, é tão bonito pensar que ainda existem esse tipo de coisa... - A duquesa comentava, era difícil ver esse tipo de coisa em sua terra natal.

- Sim, nós também podemos contribuir não é? Temos que lembrar mais que essa época não é apenas para se divertir e aproveitar as promoções, mas sim para praticarmos a caridade... É esse o espírito do natal, não? - Dizia o garoto, notando como aquilo deixava a duquesa feliz, ela também pensava o mesmo.

Com isso, a dupla se aproximou do Pokémon e se abaixou, notando como o flying estava com medo deles, sorriram e o acalmaram:

- Hey, pequeno! - Disseram juntos. - Estamos aqui para colaborar com você e toda essa corrente do bem!

E dizendo isso o garoto retirou de sua mochila dois TM, um de coloração vermelha e outra marrom, além, é claro, de uma gema amarela, com um sorriso que a tempos não dava Tachikawa entregou ao Pokémon que aceitou os presentes de bom grado e então saiu para distribuir para as crianças mais pobres, a dupla o seguiu vendo como aquele Pokémon era bom, vendo o sorriso no rosto das crianças que recebiam os presentes.

Depois de um tempo vendo tudo aquilo a dupla seguiu de volta ao centro Pokémon, com toda certeza iriam ser  pessoas melhores de agora em diante. Claro, se Daisuke se lembrasse daquele dia...

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Off :


Hayato andava pelas ruas de Fortree City, sem rumo ele esperava descansar um pouco pois tinha feito uma longa viagem de Aztlan a Fortree. O clima estava com geralmente se esperava, uma boa noite para se relaxar, o vento batia nas árvores da cidade, que fazia com que caísse algumas folhas. Poucas nuvens rodavam pelos céus, e a lua estava cheia, com um intenso brilho que iluminava a cidade. Mas enfim, poucas pessoas estavam andando por lá, e Hayato era uma delas, que estava acompanhado de seu amigo Milo, seu Vulpix. Para eles a noite estava perfeita, e como era uma data de comemoração muitas pessoas e seus pokémons comemoravam o feriado, até um Delibird que Hayato estava observando entrou no clima do natal. Ele estava pegando alguns presentes para entregar para outras pessoas, e como não estava muito longe o pokemon ia até Hayato lhe pedi alguns presentes. Esticando sua mão e apontando para seu enorme saco que carregava com sigo Delibird lhe pedia presentes, e como o garoto já estava entendo sua intenção resolve colaborar com alguns presentes.

-Você quer alguns presentes Delibird?- Diz o garoto sorrindo e fuçando sua mochila. O Delibird fazia gestos movendo a cabeça para cima e para baixo, estava dizendo que sim então Hayato retira de sua mochila dois itens.-Aqui, uma Berry e um TM.-Diz estendendo a mão para dar lhe os itens.
Após isso o Delibird se despede e sai pedindo para outras pessoas, e Hayato estava feliz e iria continuar a vagar pela cidade.

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Apesar do rollback, o sorteio não foi afetado, uma vez que possuíamos um backup da lista de itens premiados a todos os membros. Peço paciência, pois assim como dito antes, os itens serão entregues em rota pelos narradores.

Segue a lista de todos os itens doados que foram sorteados e também dos prêmios extra:
Spoiler :

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