Com a conclusão de mais uma aquisição, o que aproximava Joul cada vez mais do sonho que crescia dentro dele, e depois de escutar as explicações da senhora sobre o que ela realmente fazia naquele lugar, fato que acabou deixando o aspirante a mestre pokémon um pouco encabulado, uma vez que ele não esperava que no fim a amedrontada mulher fosse uma criadora aposentada, o rapaz concluiu o quanto proveitoso foi todo aquele momento. Afinal, além de capturar mais um exemplar do tipo fogo, encontrar uma pessoa agradecida e que, por vontade própria, curasse seus pokémons, era realmente algo animador de se viver depois de tanta aflição.
Então, ao final de alguns bons minutos de conversa, o Terri, que também havia tirado aquele tempo como uma oportunidade para tranquilizar seu corpo e sua mente, resolveu que aquela era a melhor hora para deixar a cabana e se embrenhar pela mata da rota 119. Querendo ou não, independentemente do que viesse a lhe acontecer, o treinador necessitava solucionar aquela questão, já que pokémons selvagens agindo daquela forma, não era algo nada normal de se encontrar.
Deste modo, já colocando-se de pé, Joul, com um sincero sorriso no rosto, deixou claro suas reais intenções:
- Estou realmente agradecido por toda a sua ajuda. No entanto, não consigo ficar parado por muito tempo com toda esta estranha situação se desenrolando lá fora. Por isso, se me der licença, vou voltar para a rota e procurar resposta. Não posso deixar que isso continue a acontecer. - E depois de alguns passos, Joul, percebendo o quão desatento ele era para este tipo de situação, com um sorriso visivelmente envergonhado, falou a senhora com uma das mãos já na maçaneta: - A proposito, depois de toda a sua ajuda, o minimo que devo é saber seu nome. O meu é Joul Terri, prazer! - Conclui o garoto enquanto usava a outra mão para coçar a cabeça, atitude comum para alguém encabulado.