Desejo de mudança: Personalidade e Biografia.
Motivo da mudança: Aprofundá-las de forma concisa sem que a ideia do texto seja ridiculamente alterada, de forma a tornar o personagem mais "humano", retirando contradições que possam estar causando gaps interpretativos e eventualmente possam causar plot holes. Além de contextualizar com os rumos do RPG (o desastre do continente Indigo.)
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Motivo da mudança: Aprofundá-las de forma concisa sem que a ideia do texto seja ridiculamente alterada, de forma a tornar o personagem mais "humano", retirando contradições que possam estar causando gaps interpretativos e eventualmente possam causar plot holes. Além de contextualizar com os rumos do RPG (o desastre do continente Indigo.)
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Personalidade escreveu:Vincent é um rapaz tranquilo. Sim, esta é a melhor descrição para o rapaz: nem muito extrovertido, nem muito introvertido, mas tranquilo. Não é esquentado ou ansioso; mas não chega a ser frio ou tímido. É um rapaz comum: sorridente, piadista, carismático, mas na dele. Sofre de tédio corriqueiro e preguiça aguda; mas, quando o rapaz se vê motivado com algo, dá seu 110% naquilo. O rapaz, ainda que bem rico, é desapegado quanto a bens materiais.
Contudo, esta é uma visão bem superficial de Vincent. Quem o conhece a tempo, sabe que se trata de um rapaz extremamente calculista em tudo que se empenha, além inteligentíssimo em diversas áreas de conhecimento. Indo mais afundo, o rapaz pode aparentar ser todo largado, mas se preocupa intensamente com o bem-estar daqueles à sua volta, e se envolve muito fácil com os outros; embora evite que seu lado emocional interfira nas suas decisões.
Biografia: escreveu:A tradicional família Charbonneau é renomada e conhecida não por sua riqueza e influência política apenas, mas também por ser especialista em pokémons de fogo desde a sua fundação. Original de Acquacorde Town, em Kalos, ela se expandiu à diversas cidades por todas as regiões, tais quais Slateport Town, em Hoenn, Goldenrod City, em Johto, Jubilife City em Sinnoh, Castelia City em Unova e, por fim, Fuchsia City, em Kanto, onde Vincent nasceu e cresceu.
Sempre bem estudioso e obediente, o rapaz teve uma infância normal com seus pais bem presentes. Sua criação foi na base cultural e tradicional de uma família nobre de Kalos, por isso sempre foi visto como alguém excêntrico na sua escolinha em Fuchsia, talvez a cidade mais tradicional de Kanto. Mas o choque cultural não o abalou, pelo contrário, Vincent se fez conhecido por toda a cidade graças à seu carisma e inteligência, tendo, por fim, não a casa, mas a cidade como um lar.
Filho único e primeiro neto na linha de sucessão da chefia da família, Vincent nunca esboçou vontade de herdar qualquer responsabilidade a este ponto. Durante anos recebeu o treinamento de seu pai, tornando-se um exímio treinador utilizando o Flareon de seu pai. Porém, até seus 17 anos nunca tinha se aventurado fora de Kanto, ou melhor, fora dos arredores da cidade.
Ao completar 17 anos, seu pai resolveu despachá-lo para Hoenn: como parte final do treinamento da família, o menino tinha de ao menos se aventurar. A mãe de Vincent se opôs inicialmente, mas como o rapaz aparentou até ficar meio animado com a ideia, sem ficar resistente à mesma, acabou por aceitar. Então, após algumas arrumações, Vincent pegou a primeira balsa para a rota mais próxima de Petalburg City, cidade onde encontraria um velho amigo da família, Professor Birch.
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Personalidade escreveu:Superficialmente, Vincent é um rapaz tranquilo. Na dele, sorridente e com certo carisma. Não é ansioso ou tímido. Educado e simpático com todos na medida do possível,mas não se engane: Vincent é esperto. Ele não confia cegamente nas pessoas, embora as vezes tente crer em suas bondades. E, por as vezes, entenda: quando ele puder se beneficiar. Não que ele seja inteiramente movido por seus interesses, Vincent é alguém até que gentil. Mas não é incomum que ele ponha seus interesses acima dos alheios.
Contudo, ele não chega a ser antissocial ou um babaca por inteiro. Ele tem sim certa dificuldade para confiar nos outros e pode ser até difícil conquistar a sua amizade, mas quando se torna amigo de alguém mesmo, ele pode ser um bom aliado e um ótimo amigo. Nota-se também que essa dificuldade não se repete com pokémons. Vincent sente um carinho incondicional pelos bichinhos, tendo em vista a sua convivência com os pokémons de seus pais e dos servos e companheiros da família, sendo naturalmente verdadeiro com aqueles que toma como companheiros.
Outra característica marcante nele é seu "medo" de escuro. Ele não tem necessariamente uma fobia ou um medo a ponto de fazê-lo gritar ou entrar em pânico, na verdade, é mais que uma paranoia. Ele se sente observado demais, cercado, quase que em um claustro metafísico que o faz se sentir abandonado pelo resto do mundo. Uma viagem, sim, isso graças à vez que o menino se perdeu de seu pai no Rock Tunnel durante um de seus treinos.
Por falar em claustro, seus "anos de cárcere" rendeu-lhe um forte tédio corriqueiro que o obriga a inovar e aproveitar cada instante, tornando-o uma pessoa relativamente ativa, que sempre está em busca de se aprimorar. Aliás, isto é um tanto quanto positivo em Vincent, visto que proporciona no ruivo um engajamento elevado quanto aquilo que se compromete a fazer. Um exemplo notório disso é seu desempenho em batalhas, mesmo sendo um "iniciante": Vincent possui um controle e estabilidade imensos quando batalha, sabendo se impor como treinador. E tudo isso transformou-lhe em uma pessoa ambiciosa. Ao longo dos anos, seu ego começou a inflar, sendo este seu maior ponto fraco: o orgulho dele e da sua família. Essa talvez seja uma das poucas formas de tirar Vincent de sua zona de conforto e fazê-lo irritado. Claro, não é tão fácil assim, mas é o caminho mais fácil.
Por fim, Vincent não é uma pessoa ruim. Talvez sequelada graças à sua criação um tanto quanto excepcional, que trouxe-lhe bons e maus frutos. Ele é apenas mais um adolescente conflitante, moralmente contraditório, buscando respostas para perguntas nunca feitas e com necessidade amadurecimento. Querendo tocar sua vida livre e sem determinismos, tendo como guia apenas a sorte e sua própria determinação.
Biografia escreveu:Para se entender o contexto da vida de Vincent, é necessário entender a sua família no geral. Trata-se da tradicional família Charbonneau, uma família de nobres originária de Kalos. Tradicional na região, sempre teve forte influência política e econômica por ali, até que aos poucos foi se espalhando por outras regiões. Contudo, não é só por isso que sua família é conhecida: são treinadores de pokémons de fogo por excelência por gerações, sendo reconhecidíssimos no ramo, embora haja exceções e dissidentes na família. Sem muito rigor quanto aqueles que não se encontram na linhagem principal, sua descentralização recente desde o penúltimo líder da família, avô de Vincent, acabou enfraquecendo um pouco o poder nominal que eles possuíam, embora o peso continue o mesmo.
E Vincent não teve a sorte de poder usufruir muito da liberdade que seus tios e primos puderam. Filho único do primogênito de seu avô, é o primeiro na linha de sucessão direta da chefia da família, e isso significa ser o gestor dos negócios de toda Charbonneau, além de conselheiro e articulador. E, claro, um exímio treinador. É bem aí que o garoto sofre: desde que seu pai assumiu o "trono", ele passou por diversos treinos e estudos, tendo sua liberdade severamente reduzida, sendo esta resumida aos momentos com os amigos na escola ou quando tinha a chance de sair com eles e seus momentos nem tão solitários, acompanhado do Flareon de seu pai, um pokémon quase que do próprio Vincent visto que ele era o pokémon utilizado pelo mesmo em seus treinos.
Mas acontece que ele nunca havia tido problemas com sua falta de liberdade, afinal, ele até então não havia a tido. Isto é, até os seus 10 anos. Durante uma viagem de família para Slateport City, em Hoenn, o pequeno herdeiro teve seu primeiro gosto de liberdade. Enquanto brincava com Flareon e seus primos mais novos, Vincent se perdeu. Sim, simples desse jeito: na grande cidade litorânea, Vincent era apenas mais um. Não conhecia nada nem ninguém por ali, tampouco saberia se guiar. Ele não saberia prosseguir por nomes ou endereços, e não era bobo o suficiente para confiar em qualquer um. E foi durante a sua pequena saga pessoal em busca do caminho de volta é que o menino notou: ele não queria voltar agora. Não queria ser encontrado, ou qualquer coisa assim no momento. Era ele e apenas ele; e por mais que fosse perigosa a ideia, ele resolveu se aventurar pela cidade, mesmo não conhecendo nada. Ele só não contava que uma menina, aparentemente de sua idade, iria se dispor a ajudá-lo. Mas ela também não contava com a lábia do menino de 10 anos, que conseguiu convencê-la a se perder junto dele. E assim os dois brincaram por um dia inteiro na rota acima de Slateport, interagindo com pokémons mais dóceis e menos problemáticos. Vincent nunca tinha se sentido tão livre.
E ele queria mais.
Seu jeito obediente mudou repentinamente nos anos subsequentes, embora não tenha sido uma mudança tão drástica. Mas seu desejo por independência se tornou tamanho que muitas vezes ele negligenciou treinos e estudos para sair e se divertir, no desejo de ser como qualquer outro. Se desprender da família, da tradição, ele queria ser visto como Vincent, a pessoa, e não Vincent, o herdeiro. Tudo bem, ele poderia sim herdar a chefia, mas ainda não via motivo no rigor especificamente do seu treino! Assim, aos poucos, ele ia saindo do eixo.
Quando a tragédia de Indigo aconteceu, ele estava em um local seguro com alguns amigos. Mas as perdas foram muitas; seus pais não morreram embora agora houvesse a chance de seu pai se tornar cadeirante, a infraestrutura dos negócios que sua mãe cuidava foi parcialmente destruída, e alguns dos pokémons de seu pai ficaram desaparecidos. De uma hora para outra, Vincent viu seu porto seguro quase que desmoronar. Sua família, sua tradição, tudo aquilo em que ele havia se consolidado, e mais tarde negado. Vincent agora estava em um dilema lógico-emocional do qual toda sua racionalidade não conseguiu resolver por si só. O forte e amargo gosto do arrependimento por ter negado tudo aquilo que seus pais construíram para ele bateu com força, mas, ao mesmo tempo, ele se sentia aliviado porque agora poderia seguir seu rumo.
Vincent agora era um hipócrita.
Talvez como desculpa para mandá-lo para um local seguro, o pai do rapaz mandou-o para Hoenn, dizendo que ali ele iria completar seu treinamento por lá ao sair na sua própria jornada, enquanto ele e a mãe de Vincent iriam para a casa de parentes em Sinnoh. Seria a liberdade que ele sempre quis, agora até patrocinada por seu pai, mas o rapaz conseguiria agora desfrutar de tudo aquilo? Bem, isso talvez o assombrará para aquém de sua chegada em Petalburg, cidade a qual desembarcará para iniciar sua jornada...
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